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sábado, 7 de junho de 2014

Encontrado novo trecho do Caminho Inca que chega até Machu Picchu

 Um novo trecho do caminho inca foi descoberto (Foto: afp)(Foto: AFP)
Um grupo de pesquisadores peruanos descobriu em Cuzco (sudeste) um novo trecho do ancestral Caminho Inca, que permitirá uma nova perspectiva da cidadela sagrada de Machu Picchu, informaram autoridades do Ministério da Cultura do Peru.

Na nova rota, de 1,5 km de extensão, a 2.700 metros de altitude, se destaca um túnel de cinco metros de comprimento, em cujo interior se aprecia um teto rachado selado com pedras lavradas, explicou a Direção Desconcentrada da Cultura, ligada ao ministério.

A descoberta se encontra na região de Wayraqtambo ou Tambo de los Vientos, que se situa na zona alta de Machu Picchu.

"Ainda não se pode apreciar a totalidade do caminho, que está coberto em grande parte por vegetação. Os trabalhadores no local buscam agora retirar as ervas daninhas e as pedras que dificultam a entrada", disse à imprensa Fernando Astete, chefe dos arqueólogos de Machu Picchu.

O especialista afirmou que, devido à sua localização, a nova via dá uma nova perspectiva da cidadela, além de permitir observar no túnel os métodos de engenharia dos incas.

"Este caminho deve ser restaurado e valorizado por seu valor patrimonial", considerou.

O Caminho Inca (Qhapaq Ñan, em idioma indígena) é uma rede viária de 40.000 quilômetros que unia Peru, Chile, Colômbia, Equador, Argentina e Bolívia, que acabou de ser construída durante o império inca e cuja maior parte está no Peru.

Vários governos da região solicitaram de forma conjunta à ONU que declare o Caminho do Inca como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Segundo historiadores, o Caminho do Inca tinha, a cada 7 km, um pukara (posto fortificado) que exercia controle do movimento dos transeuntes. A cada 21 km, tinha um tambo (pousada) para que o Inca e seu séquito descansassem e se abastecessem de água e comida.

Fonte: Revista Galileu

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Novo álbum dos Titãs - "Nheengatu"

 

Por Rogério Rocha

Os Titãs disponibilizaram o áudio de todas as faixas de "Nheengatu", o mais recente álbum da banda, no YouTube. O disco, décimo quarto da carreira do grupo, é o primeiro lançado por eles desde o ano de 2009.

"Nheengatu" é marcado por uma sonoridade nitidamente mais pesada do que a presente nos últimos álbuns do agora quarteto, com destaque para as letras, mais ácidas, duras e realistas, explorando temáticas pouco habituais em letras de bandas de rock brasileiras.

A produção do CD ficou por conta de Rafael Ramos, que já trabalhou com Pitty, Raimundos e Cachorro Grande. 

Trazendo 14 faixas, dez delas com menos de 3 minutos, o disco, na primeira audição, soa (e é!) instigante, com uma sensação de estranhamento, de urgência, uma experiência sonora que beira o surreal, o antropofágico, o absurdo, a catarse de um pesadelo cujos conteúdos foram retirados diretamente do cotidiano das nossas cidades, da violenta tensão vivenciada todos os dias em nossa sociedade. 

Decididamente o novo trabalho dos Titãs não é de fácil consumo (não é mesmo!). Não serve para ouvidos não iniciados. Não é pra tocar nas rádios ou para apresentações em quadros de programas televisivos. Nem deverá figurar na lista das 'melhores músicas dos últimos tempos da última semana'. 

Ainda assim (e talvez por isso mesmo), com sua alta dosagem de primitivismo, experimentalismo, de competência e amadurecimento musical, marca lugar de destaque no cenário descartável de nossa pobre música atual. Uma obra impactante (pra dizer o mínimo) e recheada de referências (umas explícitas, outras subjacentes, nas entrelinhas).

Ouça "Nheengatu" no vídeo abaixo. O álbum já pode ser comprado em suas versões física e virtual. Clique neste link e ouça o álbum na íntegra.


sábado, 22 de setembro de 2012

ERIC CLAPTON: DISCO NOVO E SHOWS PELO REINO UNIDO EM 2013

Guitarrista Eric Clapton: cinco décadas na estrada
 

O ano que vem terá um sabor especial para Eric Clapton. O lendário guitarrista completa cinco décadas de estrada, e não deve deixar a ocasião passar em branco. No mínimo, o público pode esperar turnê e material inédito para o início de 2013.

Uma nota postada no site oficial do músico diz que ele tem passado os últimos meses compondo e preparando o novo álbum. Além disso, confirmou uma série de shows pelo Reino Unido, onde tudo começou, em 1963.

A banda que acompanhará Eric Clapton terá Doyle Bramhall II (guitarra), Steve Jordan (bateria), Chris Stainton (piano, teclado), Willie Weeks (baixo), Paul Carrack (órgão, teclado), Greg Leisz (pedal steel) e Michelle John e Sharon White (backing vocals).

O álbum de estúdio mais recente do guitarrista foi 'Clapton' (2010), com o qual veio ao Brasil no ano passado.

Fonte: Revista Guitar Player - ed. 197 - set. 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

VAMOS REINVENTAR SÃO LUÍS!



Por Rogério Henrique Castro Rocha



Tenho uma ideia! Proponho reinventar São Luís!

Reinventemos, a partir desta data, a ilha em que vivemos!

Vamos todos refundá-la! Seu renascimento deverá, contudo, seguir determinados princípios, pautar-se por certos critérios!

Comecemos por riscar das páginas dos livros os falsos herois, os líderes de fachada, os usurpadores. Deixemos a eles apenas a memória daquilo que devamos saber para, assim, termos em mente o que não mais deverá ser repetido.

Tiremos do diário recluso do esquecimento as histórias e estórias dos perseguidos, dos banidos, dos mortos, dos massacrados. Ergamos monumentos àqueles que, solidária e solitariamente, contribuíram para a construção de nossa história.

Redesenhemos o nosso espaço, traçando novos caminhos, novas rotas, outras vias, mais simples e singulares, para que saibamos de fato de onde partimos e onde queremos chegar.

Vamos, todos, reconstruir os corroídos monumentos, levantar dos destroços as nossas velhas casas, tingir de novas cores as imagens de desgastados retratos. Tenhamos coragem, gana e garra, para destruir alguns inúteis ornamentos, trazer abaixo os palacetes fantasmagóricos, que nos contam coisas que não queremos mais ouvir. Somente assim, sem medo, sem peias, teremos a chance de moldar o novo.

Enriqueçamos, com multicultural felicidade, o nosso código genético, forjando os neoludovicenses, somando os sangues e as peles, recompondo fenótipos, para forjarmos o povo de amanhã.

Celebremos com aqueles que, vindos de todos os cantos do país, de vários recantos do mundo, escolheram morar nessas plagas, começar uma nova vida, empreender projetos de crescimento pessoal e social.

Tenhamos claro, de hoje em diante, que não é preciso apenas, como alguém já disse, “amar a cidade”. É necessário, é urgente, inadiável, agir pela cidade, intervir pela cidade, fazer acontecer aquilo que queremos que seja a cidade.

Convoco, portanto, a todos os irmãos e irmãs desta ilha, aos que a ela estão inexoravelmente ligados, a refundá-la. A recontar seus mitos originários, interpretando-os sob uma nova perspectiva. Para que, então, sucumba, de uma vez por todas, a serpente imaginária. E para que a ilha sobreviva. Para que a ilha permaneça. Para que a ilha enfim seja o doce lugar do nosso futuro.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lenovo lança novos tablets com Android 4, com preço a partir de US$ 299

A Lenovo lançou nesta quinta (30) durante evento que antecede a feira alemã de eletrônicos IFA, seus novos tablets com sistema operacional Android, que já estão à venda nos EUA por US$ 299 (o modelo A2109, com tela de nove polegadas) e US$ 399 (S2110, com dez polegadas).
A fabricante chinesa também anunciou um tablet de sete polegadas, o A2107, que será lançado até o final do ano.

O iPad custa a partir de US$ 499 nos EUA.

Contatada, a assessoria da Lenovo disse não ter data estipulada para a chegada dos produtos ao Brasil.

O S2110, que havia sido anunciado em janeiro, pode ser associado a um teclado vendido separadamente para se tornar uma espécie de híbrido entre notebook e tablet, assim como o Dell XPS 10 e o Asus Transformer.

Sua tela tem resolução de 1.280x800 pixels e seu processador é um Qualcomm de núcleo duplo e 1,5 GHz de clock. Há opção de 16 Gbytes ou de 32 Gbytes de memória interna.


Nove polegadas

Outro modelo já à venda, o A2109 tem a mesma resolução do seu irmão maior, mas numa tela de nove polegadas.

Seu processador é um Nvidia Tegra 3 com núcleo quádruplo, enquanto sua memória interna é de 16 Gbytes --que pode ser expandida com cartão microSD de até 32 Gbytes.

A empresa divulgou um vídeo sobre o dispositivo.


Novidade

O A2107, anunciado pela empresa hoje, deve concorrer com o Google Nexus 7 e com o Amazon Kindle Fire. Será lançado "mais tarde neste ano", segundo a empresa, e terá tela de sete polegadas com resolução de 1.280x720 pixels.

Haverá duas versões do tablet: uma só com conectividade Wi-Fi e outra com Wi-Fi e 3G.



domingo, 5 de agosto de 2012

Confirmado: novo filme dos X-Men se chamará "Dias de um Futuro Esquecido"


Dias de um Futuro Esquecido
Os rumores vinham desde junho, mas agora está confirmado. De acordo com o produtor Bryan Singer, a continuação de X-Men - Primeira Classe realmente se chamará X-Men - Dias de um Futuro Esquecido.
A revelação foi feita durante uma entrevista ao site IGN. "O nome é Dias de um Futuro Esquecido. A história lidará com aspectos da saga dos quadrinhos, mas também com algumas coisas novas. Será um filme bastante ambicioso", disse.
Singer, que dirigiu X-Men - O Filme e X-Men 2, acha que o universo dos mutantes é tão amplo quanto o restante doUniverso Marvel e existe um interesse em expandir os personagens e fazer conexões entre os vários filmes.
A direção, mais uma vez, será de Matthew Vaughn e o elenco do longa-metragem anterior voltará para a nova produção.
O roteiro ainda está sendo escrito e não foram revelados detalhes da trama. Entretanto, é possível que apresente algumas mudanças significativas em relação aos quadrinhos, já que a franquia cinematográfica atual apresenta personagens bem diferentes.
As filmagens estão programadas para começar em janeiro de 2013. O lançamento nos cinemas acontecerá no dia 18 de julho de 2014.
Dias de um Futuro Esquecido foi publicado na década de 1980, com roteiros de Chris Claremont e arte de John Byrne, e se tornou uma das histórias mais cultuadas dos personagens. Na trama, num futuro em que todos os mutantes são chacinados ou mantidos em campos de concentração pelas mãos dos robôs Sentinelas, não parece haver esperança frente a uma iminente guerra nuclear. Cabe aos remanescentes dos X-Men voltar ao passado para tentar modificar o horror em que o presente se transformou.
Saiba mais sobre o enredo da saga "Dias de um Futuro Esquecido", clicando aqui.

domingo, 24 de junho de 2012

Lugo vai à manifestação de rua e diz que saiu para evitar novo massacre



Pablo Porciuncula/AFP
Após participar de manifestação, Lugo concedeu entrevista coletiva em estúdio de TV local
 


 

O ex-presidente deposto Fernando Lugo surpreendeu as centenas de manifestantes que protestavam na rua Alberdi, centro de Assunção, em ato organizado pela “TV Pública”, e apareceu no local por volta de 0h10 deste domingo (24).

O ex-bispo fez um discurso no qual voltou a criticar seus algozes e afirmou que aceitou a destituição para evitar um novo massacre, como o ocorrido em março de 1999, quando sete jovens foram mortos por atiradores de elite durante protesto em frente ao Congresso.

Lugo disse que tinha informações de que um grupo preparava algo semelhante ao ocorrido em 1999, episódio que ficou conhecido como “Março Paraguaio”. “Aceitei o veredicto injusto daquele Parlamento pela paz e pela não violência”, afirmou.

O impeachment de Lugo foi aprovado no Senado na última sexta-feira (22). O julgamento político teve início após a Câmara dos Deputados ter aprovado a abertura de impeachment contra ele na quinta-feira (21), acusando-o de "mau desempenho" de suas funções. Cinco deputados atuaram como promotores e, em apenas meia hora, definiram os cinco motivos para destituir o presidente [veja tabela abaixo]. O motivo mais recente, e estopim para a abertura do processo de impeachment, foi o conflito agrário sangrento em Curuguaty, que resultou em 17 mortos na última semana.

O ex-bispo descartou a possibilidade de voltar à Presidência.“Não acredito que o Congresso possa rever sua decisão”, disse. Lugo, no entanto, lembrou que Brasil, Argentina e Uruguai estão retirando seus embaixadores do Paraguai e afirmou que em 21 de abril de 2013, data das próximas eleições, “o processo democrático continuará com força”.

O mandatário destituído disparou contra os parlamentares, a quem os responsabilizou pela miséria e o “retorno a uma ditadura que o povo não quer”. “A ditadura não é só militar, mas também pode ser parlamentar, do dinheiro, do narcotráfico, da violência. Não queremos isso”, afirmou.

Por fim, o ex-presidente convocou os paraguaios a protestarem pacificamente contra o governo de Federico Franco. “A pátria nos chama a um protesto pacífico. Eu, como cidadão paraguaio, me somo aqui, na rua, na praça, no campo, na cidade. Não se trata de Lugo; eles destituíram a democracia, a participação. Não respeitaram a vontade popular”, disse.

Veja as cinco acusações que levaram ao pedido de impeachment

Mau uso de quartéis militares A primeira acusação é o ato político ocorrido, com a autorização do Lugo, no Comando de Engenharia das Forças Armadas em 2009. Grupos políticos da esquerda se reuniram no local, usaram bandeiras e cantaram hinos ideológicos. Segundo o deputado José López Chávez, no ato, as Forças Armadas foram humilhadas, além de terem sido hasteadas outras bandeiras, num desrespeito a um símbolo nacional.
Confronto em Curuguaty Num dos piores incidentes sobre a disputa de terras no Paraguai, Lugo mandou 150 soldados do Exército para desocupar uma propriedade rural numa área de fronteira com o Brasil. No confronto com agricultores, ocorrido na última sexta-feira (15), ao menos 17 pessoas morreram. Das vítimas, sete eram policiais.
Ñacunday Outro ponto está relacionado às invasões de terras na região de Ñacunday, distrito localizado no departamento (equivalente a Estado) do Alto Paraná, a 95 quilômetros da fronteira do Brasil com o Paraguai. O deputado Jorge Avalos Marín acusa Lugo de gerar instabilidade entre os camponeses na área ao incentivar os próprios “carperos”, como são chamados os que acampam sob lonas pretas, as ditas “carpas”, encarregados da demarcação de terras. Os sem-terra estão há mais de dez anos na região e, desde então, vivem em conflito com os brasiguaios, brasileiros que se mudaram para o país vizinho para plantar e trabalhar entre as décadas de 60 e 70. Nos últimos meses, o embate tomou contornos críticos.
Insegurança Os parlamentares acusaram ainda o presidente Lugo de não ter sido eficaz na redução da insegurança que assola o país, embora o Congresso Nacional tivesse aprovado mais recursos financeiros. Além disso, eles criticam os gastos com a procura por foragidos do grupo criminoso EPP (Exército do Povo Paraguaio). Segundo o deputado, nunca na história o EPP (Ejercito del Pueblo Paraguayo), o braço armado do Partido de Izquierda Patria Libre, fez tantas vítimas entre integrantes da Polícia Nacional. Apesar disso, a conduta do presidente teria permanecido inalterada, o que teria dado mais poder ao grupo.
Assinatura do Protocolo de Ushuaia II A assinatura do polêmico documento Protocolo de Usuaia II é visto como um atentado contra a soberania da República. Segundo a acusação dos parlamentares, o presidente não foi transparente sobre a assinatura desse documento já que até a presente data não havia encaminhado uma cópia do Congresso. A oposição a Lugo afirma que a assinatura do protocolo poderia resultar no corte do fornecimento de energia ao Paraguai, além de atentar contra a população e ter um claro perfil autoritário. Eles alegam ainda que Lugo tentou incluir medidas para fechar as fronteiras.
 
Fonte: Notícias Uol Internacional

domingo, 3 de junho de 2012

Dilma quer acabar com aluguel de horário na TV


Projeto fecha brechas da lei que fizeram surgir 'mercado paralelo' no setor
Governo sinaliza para o avanço da TV interativa e abre espaço para emissoras cobrarem pela conexão à internet
JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
O governo federal prepara um pacote de medidas para fechar brechas da legislação de rádio e TV que permitiram o surgimento de um "mercado paralelo" ligado às concessões no país.
Folha teve acesso à última versão da minuta do decreto, que foi batizado pelo setor de "novo marco regulatório da radiodifusão".
Uma das mudanças de maior impacto é a proibição expressa do aluguel de canais e de horários da programação de rádio e TV.
A lei atual não proíbe a prática de forma explícita, o que permitiu o aumento de programas religiosos e exclusivamente comerciais, principais clientes desses horários.
No fim de 2011, a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, por exemplo, alugava duas horas e cinco minutos semanais na Bandeirantes.
Na Rede TV!, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, comprava cerca de dez horas e meia semanais. A rede de farmácias Ultrafarma ocupava quatro horas e meia com propagandas.
Na TV Gazeta, o Polishop detinha dez horas semanais para anunciar seus produtos.
Os dados são do mais recente levantamento do Intervozes, organização que monitora a programação no país. Segundo a entidade, poucas são as emissoras que não entraram nesse negócio. Globo e SBT estão entre elas.
A Record é um caso isolado porque seu fundador, Edir Macedo, também é o responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Segundo o Intervozes, a Record diz não ceder seu espaço a terceiros, mas não explica se paga pelos programas religiosos veiculados, uma forma de se enquadrar à legislação. Na TV Gazeta, são 26 horas semanais destinadas aos cultos da igreja.
INVERSÃO
O Ministério das Comunicações não quis comentar as mudanças e informou que o "novo marco" ainda será colocado em consulta pública.
Caso o decreto seja sancionado como está, obrigará as emissoras a comprar os programas produzidos por terceiros -ao invés de receber pelo aluguel, como hoje.
Consultadas, as principais redes não se pronunciaram.
Apesar dos avanços, o governo não define os mecanismos que serão criados para fiscalizar a prática de eventuais irregularidades.
CONTRAPARTIDA
Ao acabar com o "mercado paralelo", o governo cortará uma importante fonte de receita, mas, em troca, permitirá que as emissoras prestem serviços de dados -atividade restrita às empresas de telecomunicações.
Hoje, as emissoras só podem fazer caixa com a venda de espaço publicitário -que pode ocupar, no máximo, 25% da programação.
Ao permitir a comercialização do serviço de dados, o governo sinaliza para a expansão da TV digital no país e do sistema de interatividade que conecta a TV à internet.
Esse serviço permitirá ao telespectador comprar produtos anunciados durante a programação clicando diretamente na TV. É essa conexão que poderá ser cobrada.


Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Por que o novo iPad é tão grande?



(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ele pode até ser revolucionário, mas não é pequeno: apesar da tela ter as mesmas 9,7 polegadas do iPad 2, o novo iPad pesa até 662 gramas e conta com uma espessura de 0,94 milímetros – contra 0,88 cm do modelo anterior. Mas qual o motivo dessa “engorda” no aparelho, que chega ao Brasil nesta sexta-feira (11)?
Inicialmente, todas as suspeitas recaem (com razão) na bateria, que é maior e 70% mais potente que a fonte de energia da geração passada. Só que a Apple não colocaria uma peça gigante sem motivos, não é mesmo? Dessa vez, a culpa está na pressa.
De acordo com informações obtidas pelo Cnet, o Retina Display não deveria estar presente no novo iPad, mas sim uma tecnologia chamada IGZO, desenvolvida pela Sharp. O problema é que ela não ficou pronta até a época prevista, obrigando a empresa a recorrer a um “plano B” e repetir a mesma tela na terceira geração de tablets (e aumentar o tamanho da bateria).
O tal formato IGZO possui transistores menores e permite a entrada de mais luz no aparelho, diminuindo assim a quantidade de LEDs na iluminação (e de energia gasta para fazer o aparelho funcionar). Para um próximo iPad, portanto, as apostas recaem sobre essa tecnologia – e, ao que tudo indica, em um tablet mais fino.
Fonte: Cnet/Tecmundo

domingo, 6 de maio de 2012

François Hollande, do Partido Socialista, é o novo presidente da França


François Hollande, do Partido Socialista, é o novo presidente da França, segundo a primeira divulgação das pesquisas de boca de urna. O candidato da esquerda obteve 51,9% dos votos válidos e comandará o país nos próximos cinco anos.  Candidato da direita, Nicolas Sarkozy obteve 48,1% dos votos. 
A vitória de Hollande marca o retorno da esquerda à presidência da França, 17 anos após o fim do segundo mandato do ex-presidente socialista François Mitterrand, em 1995. Mitterrand - a principal inspiração do agora presidente eleito - foi sucedido pelo conservador Jacques Chirac (1995-2007), e depois por Nicolas Sarkozy (2007-2012), ambos do partido de direita União por um Movimento Democrático.
O presidente Nicolas Sarkozy já admitiu a derrota e fez um discurso para os seus eleitores em Paris. A expectativa é a de que Hollande faça um pronunciamento nos próximos minutos.  
A eleição caracterizou definitivamente que a situação da França é grave. Há um ditado francês que diz que, no primeiro turno, os franceses votam com o coração e, no segundo, votam com o bolso. Desta vez, a França colocou a mão no bolso e viu que estava vazio. Era hora de colocar um socialista no poder. 
Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O profissional que o mercado quer


Débora Rubin
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Esqueça tudo o que você aprendeu sobre o mercado de trabalho. Estabilidade, benefícios, vestir a camisa da empresa, jornadas intermináveis, hierarquia, promoção, ser chefe. Ainda que tais conceitos estejam arraigados na cabeça do brasileiro – quem nunca ouviu dos pais que ser bem-sucedido era seguir tal cartilha? –, eles fazem parte de um pacote com cheiro de naftalina. O novo profissional, autônomo, colaborativo, versátil, empreendedor, conhecedor de suas próprias vontades e ultraconectado é o que o mercado começa a demandar. O modelo tradicional de trabalho que foi sonho de consumo de todo jovem egresso da faculdade nas últimas duas décadas está ficando para trás. É a maior transformação desde que a Revolução Industrial, no século XVIII, mandou centenas de pessoas para as linhas de produção, segundo a pesquisadora inglesa Lynda Gratton, professora da London Business School e autora do livro “The Shift: The Future is Already Here” (“A mudança: o futuro já começou”, em tradução livre).

Nas novas gerações esse fenômeno é mais evidente. Hoje, poucos recém-formados se veem fiéis a uma única empresa por toda a vida. Em grande parte das universidades de elite do país, os alunos sequer cogitam servir a um empregador. “Quando perguntamos onde eles querem trabalhar, a resposta é: na minha empresa”, conta Adriana Gomes, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Entre os brasileiros que seguem o modelo tradicional, a média de tempo em um emprego é de cinco anos, uma das menores do mundo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – os americanos trocam mais, a cada quatro anos. O ritmo dinâmico inclui mudanças de função, de empregador, e até de carreira.
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O cenário atual contribui. “Estamos migrando de um padrão previsível para um modelo no qual impera a instabilidade”, diz Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quem apostar na estrutura antiga vai sair perdendo, segundo a professora Tânia Casado, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Isso significa, inclusive, rever o significado de profissão. “O que passa a valer é o conceito de carreira sem fronteiras, ou seja, a sequência de experiências pessoais de trabalho que você vai desenvolver ao longo da sua vida”, define Tânia, uma das maiores especialistas em gestão de pessoas do País. Dentro desse novo ideal, vale somar cada vivência, inclusive serviços não remunerados, como os voluntários, e os feitos por puro prazer, como escrever um blog.
O conceito não é novo. Surgiu em 1993 da mente futurista de Michael Arthur, professor de estratégia e negócios da Universidade Suffolk, nos Estados Unidos. Só agora, quase 20 anos depois, é que a teoria começa a virar realidade. De acordo com sua tese, a carreira sem fronteiras é aquela que se apoia no tripé “por quê, como e com quem”. “É preciso se perguntar o que você quer da sua vida e por quê; estudar para obter a técnica necessária e, por fim, estabelecer relações nas quais exista uma troca de conhecimentos”, explica Tânia, estudiosa da tese de Michael. Ou seja, você pode até passar anos no mesmo lugar, como fizeram seu pai e avô, desde que tenha a mente flexível do profissional sem fronteiras e busque autoconhecimento, atualização constante e intercâmbio de experiências.
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O novo profissional também tem que ter jogo de cintura para os novos arranjos trabalhistas. “A tendência é ter mais flexibilidade na remuneração, no tempo de duração da atividade, no conteúdo e no fuso e local de trabalho”, destaca Werner Eichhorst, diretor do Instituto de Estudos sobre o Trabalho de Bonn (IZA, sigla em alemão), na Alemanha. O home-office, prática de trabalhar em casa que começa a ganhar terreno, será a realidade de milhões de brasileiros nos próximos dez anos, sobretudo nas grandes cidades sufocadas pelo trânsito.
A revolução trabalhista está na pauta do dia por diversas razões. Em seu livro, Lynda Gratton apresenta o resultado de um estudo feito com 21 companhias globais e mais de 200 executivos na London Business School. Do extenso debate, ela elegeu as cinco forças que estão moldando o trabalho e, claro, seus profissionais. Em primeiro lugar, está a tecnologia. Como na Revolução Industrial, quando as máquinas aceleraram a produtividade, hoje a vida em rede e os recursos de ponta eliminam uma série de empregos e modificam outros tantos. No cenário brasileiro, há de se considerar a herança deixada pelas amargas décadas de 1980 e 1990, nas quais o desemprego e a terceirização explodiram – segundo Pochmann, o número de trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria subiu de 11,7% para 58,2% somente entre 1985 e 1990. Nos últimos anos, o desemprego vem diminuindo e a formalização aumentou. Esse crescimento, porém, se deve mais pela geração de novos postos de trabalho com carteira assinada do que pela regularização do trabalho informal. Hoje, 45% dos brasileiros ativos não são registrados, de acordo com o Ipea. 

Outras três forças citadas por Lynda Gratton são globalização, mudanças demográficas e preocupações ambientais. A primeira traz com ela a entrada de novos países no grande jogo econômico global – como o próprio Brasil. A segunda diz respeito à quantidade de gente no mundo – seremos nove bilhões em 2050 –, e à maior expectativa de vida. E a terceira tem a ver com as mudanças necessárias na forma de produzir e consumir para reduzir os impactos no meio ambiente. Por fim, a autora destaca a quinta força: as tendências de comportamento humano. Mais gente viverá só, as famílias serão menores e as relações afetivas serão foco de maior atenção. Trabalhar em casa ou próximo da moradia, mais que uma questão sustentável, será uma opção pelo bem-estar, algo que o brasileiro já valoriza. Em uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), no começo do ano, a meta profissional mais desejada em 2012 pelos entrevistados é “melhorar a qualidade de vida”, acima até da opção “ganhar mais”. “O workaholic está saindo de moda”, afirma a professora Adriana Gomes, da ESPM. “Aos poucos, as pessoas foram percebendo que a produtividade delas caía a médio e longo prazos.”
Não é só o profissional que deve estar preparado para tamanha virada. As empresas, sobretudo as grandes corporações que se expandiram ao longo dos últimos 20 anos, também precisam arejar suas convicções. Uma das principais mudanças é dar mais autonomia para que o funcionário crie, produza e evolua sem ficar estafado. Tânia Casado, da USP, coordena um grupo de estudo que tem se debruçado sobre um tema fresquinho, curioso e fundamental para o mundo corporativo: o “opt-out”. Trata-se da prática, ainda pouco conhecida e aplicada, na qual as pessoas podem continuar sua trajetória dentro de uma empresa sem ter que necessariamente seguir a trilha convencional de subir na hierarquia. “Executivos de grandes grupos me procuram preocupados com a fuga de talentos e me perguntam o que podem fazer para retê-los”, diz a professora. Isso inclui principalmente mulheres que gostariam de passar mais tempo com seus filhos após a licença-maternidade, sem abrir mão da carreira. A resposta de Tânia é: opt-out. Ofereça opções ou os talentos vão embora. Principalmente em um momento bom da economia.
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O desafio de lidar com esse novo perfil é tão grande que é o tema do Congresso Anual de Gestão de Pessoas (Conarh) deste ano, que será realizado em agosto. “Os profissionais, em especial os jovens, guiam suas carreiras por suas causas e valores”, diz Leyla Nascimento, presidente da ABRH, que organiza o evento. “Se percebem que seu empregador não compra a sua causa, ele simplesmente vai embora.” Outra insatisfação grande, segundo ela é não ser reconhecido, cobrado e valorizado, o que exige melhorias na comunicação e na forma como as lideranças atuam. Até mesmo o uso das redes sociais é visto como uma questão estratégica. “É uma realidade e não pode mais ser ignorada.” 

Nas empresas de médio porte, em especial as de tecnologia, esse novo profissional já encontra território acolhedor. Na Conectt, os 150 funcionários têm a liberdade de propor ideias a qualquer momento. São eles que decidem também os programas de bem-estar, além de desfrutar de horários maleáveis. Alguns designers nunca pisaram na sede da empresa, em São Paulo, e trabalham remotamente de diferentes pontos do Brasil. No ano passado, um programador recém-contratado avisou que sairia em seguida para passar uma temporada na Austrália. Foi incentivado e lhe asseguraram que teria sua vaga na volta. Segundo o sócio-diretor Pedro Waengertner, o importante é a equipe entregar o trabalho, independentemente da quantidade diária de horas trabalhadas, e ela se sentir parte fundamental do processo. “O funcionário é um ativo valioso e, para reter os melhores, é preciso ter flexibilidade”, diz ele.
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Nesse cenário de mudanças aceleradas, a legislação trabalhista brasileira é um entrave. Criada em 1943 por Getúlio Vargas e alterada em poucos detalhes ao longo das últimas décadas, a essência da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) corresponde a um Brasil que já não existe. A rigidez da CLT, que impede, por exemplo, a opção de meio período para várias profissões, é o ponto mais criticado pelos especialistas. Um estudo realizado no ano passado pelo IZA, de Werner Eichhorst, em parceria com a USP, faz um comparativo entre os dois países e mostra que a possibilidade de os funcionários alemães negociarem seus salários diretamente com os empregadores, sem sindicatos nem governo no meio, ajudou a salvar 350 mil postos durante a crise de 2008. No Brasil, a pesquisa aponta a cultura de desconfiança entre as partes como fruto de uma lei extremamente paternalista. Resultado: dois milhões de casos julgados na Justiça do Trabalho a cada ano. 

Apesar do embaraço legal, o mercado trata de pressionar, na prática, por mudanças. “Os empregadores vão achando as brechas até alguém ter a coragem de mudar”, acredita a professora Adriana, da ESPM. O governo Dilma acena com transformações. Irá propor ao Congresso duas novas formas de contratação, a eventual e a por hora trabalhada. As alterações podem dar mais dinamismo ao mercado e permitir que quem dá expediente dois dias na semana ou três horas por dia seja integrado formalmente à força produtiva do País. Se a proposta for adiante, estará em maior sintonia com a realidade atual. Afinal, a revolução no mundo do trabalho já começou.

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Fonte: Istoe.com.br

segunda-feira, 26 de março de 2012

A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ANTIDROGAS E A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PARADIGMA

Por Rogério Henrique Castro Rocha

 A nova Política Nacional Antidrogas, que culminou na aprovação da Lei n.º 11.343/2006, e que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), está baseada na aplicação da Justiça Restaurativa, substituindo a prática tradicional do encarceramento pela aplicação de penas alternativas (advertência, indicação de frequência a cursos educativos e prestação de serviços), voltadas precipuamente à reinserção social do usuário (dependente ou não) de drogas ilícitas.

A concepção político-ideológica presente na legislação anterior, denominada por alguns de "visão de holofote", situava a discussão sobre as drogas sob a ótica da punição, entendendo que as penas privativas de liberdade resolveriam o problema dos usuários/dependentes. Tal concepção não distinguia o usuário do traficante, dando-lhes, ao final, igual tratamento e dificultando em demasia a perspectiva de recuperação e reinserção do sujeito no seio da sociedade.

Ao abandonar-se a visão meramente punitiva em prol de sanções de caráter educativo, a legislação atual passa a considerar as múltiplas dimensões que envolvem a problemática das drogas.

O ser humano, nesse aspecto, necessita ser visto como pessoa em sua integralidade. Dessa forma, a inter/trans/multidisciplinaridade, integrada aos conhecimentos técnicos do corpo de profissionais envolvidos com a prestação jurisdicional, é de suma importância para se alcançar um resultado satisfatório no enfrentamento de tão complexas questões.

Nesse sentido, é fundamental, ainda, que se busque efetivar a mudança na cultura judiciária em face, sobretudo, da figura de usuários e dependentes de drogas, pois a visão jurídica outrora vigente mostra-se hoje ultrapassada.

O espírito que trouxe a lume a nova lei nos impele, da mesma forma, a uma mudança de olhar acerca da condição dos drogaditos. É necessário ao operador do direito usar de sensibilidade e sabedoria ao distinguir cada sujeito dentro do panorama fático e jurídico do uso de drogas. 

Para tanto, a aplicação da nova lei requer profissionais capacitados nos aspectos jurídico, ético e procedimental, para a realização de um trabalho cooperativo e transdisciplinar.

Igualmente, cabe a magistrados, promotores, defensores públicos, delegados e demais operadores do direito adotarem a postura segundo a qual é melhor conscientizar e tratar os usuários do que encarcerá-los.

Por outro lado, sem a participação do conjunto da sociedade a tarefa do Poder Judiciário se tornará muito mais árdua, com risco de se inviabilizar a efetividade da lei. Razão pela qual a prática desse novo paradigma (restaurativo), aliado à necessária mudança de cultura, talvez sejam os principais desafios à aplicação correta, à disseminação e consolidação de novas práticas junto ao Judiciário e a sociedade.

É essencial, portanto, a construção de um novo paradigma de abordagem e tratamento dos agentes, dando a cada um a devida atenção.  De fato, diferentemente do que vigorara nos antigos regramentos infraconstitucionais, não podemos mais confundir as figuras do usuário, do portador, do dependente e do traficante, como se os mesmos integrassem uma só e única categoria, tomando-os como passíveis das mesmas penalidades. Sob tal aspecto, pelo menos, a mentalidade da nova lei antidrogas mostrou alguma evolução.

Apesar dos pequenos avanços  alcançados pelas inconstantes políticas públicas no setor, observa-se que  ainda uma enorme resistência aos princípios filosóficos e teóricos que fundamentam o novel modelo restaurativo de Justiça. Ainda assim, talvez o passo mais decisivo para a superação desse obstáculo esteja sendo dado agora, quando se começa a construir, consensualmente, uma nova agenda nacional, coordenando ações que envolvem governo e sociedade, capacitando a comunidade jurídica por meio de cursos e treinamentos (como os que são promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça), descentralizando ações e, por fim, estreitando os laços com a sociedade e a comunidade científica.

Rogério Henrique Castro Rocha

segunda-feira, 12 de março de 2012

As vantagens e desvantagens do novo iPad



4 motivos pelos quais o novo iPad não vale à pena:

1 – Disponibilidade - O novo iPad chega às lojas no dia 16 de março nos Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, Canadá, Inglaterra, Suíça, Hong Kong, Cingapura e Austrália. Uma semana depois, no dia 23, mais 26 países receberão o tablet. Ainda não há informações sobre o início das vendas no Brasil. O novo dispositivo pode ser beneficiado com a Medida Provisória 534, que reduziu a zero as alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a venda de tablets produzidos no Brasil. Isso se o parque da Foxconn em Jundiaí for capaz de produzir o aparelho. Por esse motivo, quem quiser esperar o tablet produzido no Brasil chegar às lojas, poderá ter vantagens, como comprá-lo por um preço menor em seu próprio país e ter todas as garantias oferecidas pelo varejista.

2 – Armazenamento em nuvem - A tela retina pode trazer dores de cabeça ao mesmo tempo em que entrega ótima qualidade. A nova resolução exige uma qualidade maior dos produtores de conteúdo. Qualquer vídeo com resolução inferior a 1.080 pixels pode se transformar em um verdadeiro desastre na nova tela. O mesmo acontece com imagens. Um arquivo de uma revista eletrônica pode aumentar muito. Para que os HDs de 16, 32 ou 64 GB não encham rápido, o usuário deverá confiar no iCloud e na transferência com o PC para que o novo iPad não fique entupido. Com a velocidade da conexão 3G no Brasil, a transferência de um vídeo ou revista com alguns gigas a mais não vai ser bem recebida. Ainda não sabemos como será feita a conversão de aplicativos em baixa resolução (feitos para iPad 2). Mesmo com uma solução genial, isso pode trazer desconforto aos usuários enquanto os desenvolvedores não se adaptam

3 – Brasil não tem 4G - Investir num dispositivo com suporte à conexão 4G LTE será um gasto com pouco proveito. Afinal, de acordo com a Anatel, só há previsão de redes LTE funcionarem no país no final de 2013. Mesmo assim, elas devem existir só nas grandes cidades, como São Paulo, Rio ou Brasília. Até 2013, provavelmente estaremos na quarta ou quinta geração do iPad. Vale lembrar, no entanto, que o novo iPad suporta redes HSPA+. Estas sim já existem no Brasil e oferecem qualidade de conexão bem superior ao 3G tradicional.

4 – Siri não fala português - Mesmo já falando Alemão, Japonês, Inglês e Francês, a assistente pessoal Siri ainda não concluiu suas aulas de língua portuguesa. Não há previsão para que os brasileiros e portugueses utilizem o recurso em sua língua nativa. Pelo histórico da Apple, que nem mesmo disponibiliza games na App Store brasileira, a versão tupiniquim pode nunca sair do papel.

4 motivos pelos quais o novo iPad vale à pena:

1 – Processador A5X – Durante a apresentação do novo iPad, Tim Cook destacou que o tablet reúne o que há de mais avançado para a categoria. Há, no entanto, uma inverdade nessa afirmação. O novo processador A5X mantém os mesmos dois núcleos da versão anterior. Seu principal diferencial são as quatro unidades de processamento gráfico.
O tablet Transformer Prime, da Asus, por exemplo, já possui um processador quad-core de 1,3 GHz e 12 núcleos de processamento gráfico. Ken Brown, porta-voz da Nvidia, criticou a apresentação da Apple por não apresentar os critérios de comparação entre o A5X e o Tegra 3. Durante a apresentação, Tim Cook afirmou que o novo processador A5X é 4 vezes mais rápido no processamento gráfico que seu concorrente Tegra 3. Mesmo com esses dados controversos, o processador representa uma evolução em relação ao iPad 2. Para os fãs de games e vídeos em alta definição, a atualização é mais que bem-vinda.

2 – Tela retina – A tela retina é a principal inovação do iPad. Com a impressionante densidade de 264 pixels por polegada, a qualidade de imagem é superior à apresentada na maioria dos televisores disponíveis no mercado, que trabalham com imagens Full HD (1.920 por 1.080 pixels). Isso significa que um vídeo em alta-definição seria exibido com contornos pretos na tela do novo iPad. Além da altíssima quantidade de pixels, a Apple promete uma maior taxa de contraste (na prática isso traz pretos mais pretos) e maior fidelidade nas cores.

3 – iSight - Ponto de críticas na versão anterior, a câmera passou por uma grande atualização. Com 5 megapixels, a nova iSight permite gravar vídeos em 1.080p a 30 quadros por segundo, conta com detecção de faces e estabilização de imagem. Com 0,7 megapixels, a câmera do iPad 2 oferecia uma qualidade desprezível.

4 – Rede LTE – A compatibilidade com a rede 4G é outro ponto forte. Ao contrário do HSPA+, que algumas operadoras brasileiras tratam como 4G, o Long Term Evolution (LTE) está se fixando como o principal padrão de alta velocidade para internet sem fio. Com uma grande malha de cobertura nos países que vão receber o iPad no dia 16 de março, a Apple se coloca na linha de frente da navegação de alto-desempenho.

Fonte: Blog Mania Tec

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