quinta-feira, 15 de março de 2012

Estudo mostra que ratos são tão bons em tomar decisões quanto os humanos


 

Que os ratos são espertos é um fato conhecido. Mas cientistas americanos afirmaram nesta terça-feira que uma série de testes demonstraram que os roedores podem ser simplesmente tão bons quanto os humanos em julgar informações para tomar a melhor decisão.A descoberta pode ajudar os cientistas a compreender melhor o funcionamento do cérebro a fim de ajudar pessoas com autismo, que têm dificuldade em processar estímulos variados como as outras pessoas conseguem fazer, afirmaram os autores do estudo.

Cientistas do Laboratório de Cold Spring Harbor fizeram experimentos em que apresentaram a ratos uma variedade de estímulos sonoros e visuais e analisaram como os animais processaram a informação e reconheceram padrões a fim de obter um prêmio.
Comparando os ratos aos humanos submetidos a testes similares, os estudiosos descobriram que os dois grupos tomaram decisões que se alinharam à curva "estatisticamente ótima" ou, em outras palavras, fizeram a melhor escolha possível.
"A combinação estatisticamente ótima de estímulos multissensoriais tem sido bem documentada em humanos, mas muitos são céticos quanto à ocorrência deste comportamento em outras espécies", explicou a neurocientista Anne Churchland, que conduziu o estudo, que será publicado na edição desta quarta-feira do periódico Journal of Neuroscience.
"Nosso trabalho é a primeira demonstração desta ocorrência em roedores", acrescentou.
As descobertas sugerem que o mesmo processo evolutivo pode atuar em ratos e em humanos, permitindo um processo sofisticado de tomada de decisões e podendo oferecer uma plataforma para o estudo de distúrbios do espectro do autismo, destacou o estudo.
Pessoas com autismo costumam ser incapazes de decidir em qual estímulo sensorial devem prestar atenção e qual devem ignorar, tornando práticas da rotina diária, como uma ida à mercearia, algo insuportável.
"Podemos usar nosso modelo usado em ratos para compreender como o cérebro combina informações multissensoriais e nos colocarmos melhor para desenvolver tratamentos para estes distúrbios nas pessoas", explicou Churchland.
Em breve, Churchland e seus colegas planejam aprofundar a pesquisa, estudando a interação entre experiências sensoriais e a memória.
"Agora que temos um bom modelo animal no qual podemos investigar estas questões, o mundo - ou o cérebro - é nosso território", afirmou a cientista.
Fonte: Yahoo Notícias

Funcionária cai dentro de bueiro no Aeroporto Tom Jobim, o Galeão


RIO - Uma funcionária de uma empresa que presta serviços para a Infraero caiu dentro de um bueiro nos arredores do Terminal 1 do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, na madrugada desta quinta-feira. A mulher, que é caixa do estacionamento, foi socorrida por um segurança e atendida por bombeiros do próprio aeroporto. Porém, foi levada ao hospital de táxi.
O acidente aconteceu pouco antes da 1h. Daiana Santos de Almeida, de 20 anos, estava em seu horário de jantar. Normalmente, ela opera caixas no Terminal 1, mas nesta madrugada foi deslocada para o Terminal 2. Em seu período de descanso, ela fez o trajeto entre os terminais e acabou se acidentando próximo à área de desembarque.
O bueiro que mede cerca de 1,5 metro de profundidade estava destampado. Daiana foi retirada do foço por um segurança que cuida da área externa do terminal. Ela foi atendida por bombeiros que atuam dentro do próprio aeroporto, teve um braço imobilizado, e em seguida encaminhada para o posto médico. Contudo, um de seus supervisores precisou a levar de táxi para o Hospital de Bonsucesso, já que havia suspeita de fratura do braço. Daiana fez exames e foi liberada. Segundo um funcionário da Infraero, a ambulância do aeroporto só pode sair do local em casos em que a vítima corre risco de vida.
De acordo com relatos de funcionários, o bueiro em que Daiana se acidentou fica em um trajeto feito com constância por quem trabalha no aeroporto. Os funcionários contaram que fazem esse percurso porque diminui a distância entre um terminal e o outro.
Em um perímetro de menos de 20 metros, a reportagem do GLOBO encontrou pelo menos mais dois bueiros destampados. Cerca de uma hora após o acidente, um funcionário a Infraero colocou um tapume e um cavalete em cima do bueiro em que Daiana caiu.
Fonte: Yahoo Notícias

Citação do Dia: Martin Heidegger



"Inter-esse significa: estar no meio e entre coisas, morar, permanecer no interior de uma coisa. Mas para o interesse de hoje vale o interessante. O interessante é o que permite ficar indiferente já no momento seguinte e ser substituído por uma outra coisa, que tanto quanto a primeira não atinge ninguém. Hoje em dia se pensa muitas vezes valorizar especialmente uma coisa por achá-la interessante. Na verdade, assim já se empurrou o interessante para a indiferença e monotonia."

Prefeitura do Recife confirma shows de Paul McCartney em abril


Foto: APAmpliar
Paul McCartney: no Brasil de novo, em abril









Está confirmado. A secretaria de Turismo do Recife confirmou ao iG nesta quarta-feira (14) a realização de dois shows de Paul McCartney na cidade. As apresentações serão realizadas nos dias 21 e 22 de abril no estádio José do Rego Maciel, conhecido como Arruda. Ainda não há informações sobre ingressos.
A notícia já havia sido levantada no final de semana pela revista Veja e, nas últimas horas, pelo secretário de Turismo do Recife, André Campos, em seu perfil no Twitter. Será a primeira vez de McCartney em Pernambuco.
Também está sendo cogitado um show do músico britânico em Florianópolis. A produtora Planmusic diz que existem negociações, mas que nada ainda foi concluído.
As apresentações fariam parte da turnê "On the Run", com clássicos dos Beatles e da carreira solo, e não do álbum "Kisses on the Bottom", lançado recentemente com versões jazzistas de músicas da infância de Paul.
Será o terceiro ano consecutivo de Paul McCartney no Brasil. Ele visitou o país pela última vez em maio de 2011, quando fez dois shows no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. No final de 2010, o ex-beatle também esteve no país e se apresentou em Porto Alegre e São Paulo.
Fonte

Senado aprova lei que regulamenta direito de resposta



Foto: AEAmpliar
Roberto Requião é autor do projeto de lei
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que regulamenta o direito de resposta para pessoas e entidades que se considerarem ofendidas pelo conteúdo de reportagens jornalísticas.De autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o projeto, que contou com o apoio unânime dos integrantes da comissão, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para ele ser apreciado pelo plenário.
A principal inovação do texto, uma emenda substitutiva do senador Pedro Taques (PDT-MT), é estipular um prazo para que a Justiça decida se o ofendido tem direito à resposta com idêntico tamanho e destaque da reportagem questionada.
O projeto aprovado determina que o ofendido por uma publicação tenha 60 dias para pedir a um jornal, revista, blog ou órgão de imprensa que publique seu direito de resposta. O veículo de comunicação, por sua vez, tem sete dias para responder diretamente a quem questiona, esclarecendo suas informações publicadas.
Se as explicações não forem consideradas satisfatórias, o ofendido poderá ir à Justiça, que terá 30 dias para decidir se cabe a publicação da resposta. A exceção para esse prazo é na hipótese de o processo ser convertido em pedido de reparação de perdas e danos.
O relator da matéria disse que o esclarecimento dos veículos de comunicação ao pedido de direito de resposta não garante necessariamente ao ofendido direito à publicação de uma carta. Para garantir rapidez no processo, a carta que for encaminhada pelos órgãos de imprensa com os esclarecimentos terá de ter aviso de recebimento. "Não se trata de censurar a imprensa. A imprensa é livre. Agora a liberdade rima com responsabilidade", afirmou Taques.
Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), a proposta preenche uma "lacuna no ordenamento jurídico", desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional em 2009 a Lei de Imprensa. "O projeto é absolutamente necessário e valoriza a liberdade de imprensa ao assegurar o direito ao contraditório", disse.
"Nós temos que, de certa forma, conter a irresponsabilidade", afirmou Requião, durante os debates. Ele apresentou o projeto, depois que retirou um gravador das mãos de um repórter, por ter discordado da pergunta. O jornalista questionou-o se ele abriria mão da aposentadoria que recebia como ex-governador paranaense.
O texto assegura ao ofendido que, caso uma matéria seja repercutida por outros veículos de comunicação, ele também poderá pedir direito de resposta a todos que divulgaram a informação. Outro ponto previsto é que uma retratação ou retificação espontânea, com o mesmo destaque e dimensão da reportagem, garante um perdão de se publicar um direito de resposta, mas não anistia um eventual processo de reparação por dano moral.
O projeto exclui a necessidade de publicar direito de resposta a comentários de usuários a uma reportagem, em sites da internet.
Fonte: Último Segundo IG

segunda-feira, 12 de março de 2012

Jimi Hendrix - All Along The Watchtower



"There must be some way out of here,"
said the joker to the thief
"There's too much confusion,
I can't get no relief
Businessmen, they drink my wine,
plowmen dig my earth
None of them along the line know what any of it is worth"

Morre cientista que alertou sobre riscos do buraco da camada de ozônio


Foto: AP
F. Sherwood Rowland em foto tirada em 1989

Morreu neste sábado (10) o cientista F. Sherwood Rowland , prêmio Nobel de química que alertou o mundo sobre o buraco da camada de ozônio. Rowland era professor da Universidade da Califórnia, tinha 84 e morreu em decorrência do mal de Parkinson.
Em 1995, juntamente com três cientistas ele foi laureado com o prêmio Nobel de química por explicar como a camada de ozônio é formada e como processos químicos na atmosfera proviocam a sua decomposição.
O prêmio foi concedido mais de duas décadas depois de Rowland e o pós-doutorando Mario Molina calcularem que se o uso humano de clorofluorocarbonos - um subproduto de aerossóis, desodorantes e outros produtos domésticos - continuassem, a camada de ozônio seria esgotada em questão de décadas. O trabalho foi desenvolvido a partir da descoberta feita pelo cientista Paul Crutzen.
O prognóstico da dupla de pesquisadores chamou muita atenção e foi duramente questionado, pois as propriedades não tóxicas do CFC eram consideradas benéficas para o meio ambiente. O trabalho só ganhou reconhecimento mais de uma década depois de sua publicação com a descoberta de que havia um buraco na camada de ozônio sobre as regiões polares. 
Fonte: Último Segundo IG

Crianças procuram mais o Google do que seus pais para sanar dúvidas


Crianças procuram mais o Google do que seus pais para sanar dúvidas
Há tempos atrás, crianças quando tinham alguma dúvida sobre algo, logo procuravam seus pais para resolvê-la, mas isso parece estar mudando. De acordo com Mariana Coutinho, que escreveu em seu espaço no techtudo, comentou que as novas tecnologias de hoje estão mudando esse quadro.
Mariana se embasou em uma pesquisa  realizada pela empresa britânica de pesquisa, Birmingham Science City, que realizou teste com crianças entre 6 a 15 anos; neste teste, 54% dos menores quando tinham alguma dúvida sobre determinado assunto, antes de perguntarem alguma coisa a seus pais ou professores, procuravam sanar as mesmas pesquisando-as no Google. Já 19% destas procuraram um dicionário impresso, 3% apenas procuraram seus pais ou professores para resolvê-las e em ultimo lugar apareceu a enciclopédia.
A pesquisa, ou estudo, que entrevistou mais de 500 crianças de 6 a 15 anos, mostrou a importância que as novas tecnologias possuem sobre a nova geração, sendo que, quase a metade delas usa o Google pelo menos cinco vezes ao dia para resolver algum problema.
Sendo assim, cada vez mais, os estudos estão indo para o lado tecnológico, para o lado da informação virtual ou computadorizada. Aí aproveito a oportunidade para deixar uma pergunta no ar: Por quanto tempo mais teremos professores em salas de aula, passando lições e matérias presenciais?
Fonte: Oficina da Net

COMO FOI A INVENÇÃO DA GARRAFA DE COCA-COLA


A primeira garrafa de Coca-Cola foi produzida no Estado americano do Mississipi, em 1894. Antes disso, o refrigerante era vendido em copos. Inicialmente, as garrafas não eram uniformes ou padronizadas, como as que se vêem hoje. O que as diferenciava de outras era o já conhecido logo manuscrito da Coca-Cola estampado no rótulo.
Não demorou muito para que os produtores percebessem que o gelo utilizado para resfriar a bebida provocava a queda da etiqueta de papel. Isso fez com que começassem a fabricar garrafas com a logomarca gravada no próprio vidro. Uma dessas relíquias foi recentemente vendida – vazia! – por 2.420 dólares.
Em 1915, a Coca-Cola resolveu padronizar a produção de suas garrafas. Eles queriam algo que fosse reconhecido imediatamente pelo público, sem a necessidade de associação ao nome da marca. A empresa organizou um concurso entre suas produtoras e quem venceu foi a Root Glass Company, do Estado de Indiana. O maquinista Earl Dean foi quem desenhou a garrafa que seria, em pouco tempo, mundialmente conhecida. O curioso foi que ele se inspirou em uma figura do cacau (“cocoa”, em inglês) da Enciclopédia Britânica de 1911. Dean se confundiu ao procurar um desenho que representasse o ingrediente “coca” da bebida.
Antes de começar a fabricação, o design de Dean foi adaptado. Não era prático produzir e empacotar garrafas com o meio tão mais largo que a base, o que forçou a redução da “barriga”. A patente não foi entregue a ele, mas ao superintendente dele, Alexander Samuelson.
Em 1922, Chapman Root, o dono da fábrica, patenteou como sua a invenção de um segundo modelo, em que é inserida uma área plana no meio da garrafa, que seria usada para abrigar o logo. Depois, em 1937, mais uma “invenção”: Eugene Kelly, chefe da unidade do Canadá, dividiu essa área central em duas e registrou a arte em seu nome.
Andy Warhol, o mestre da pop art norte-americana, usou garrafas de Coca-Cola em muitos de seus trabalhos. Quando quis explicar a democracia de consumo nos Estados Unidos, citou o produto: “Os ricos consomem o mesmo que os pobres. Enquanto você bebe Coca-cola, o Presidente e a Liz Taylor também o fazem”. Em 2010, uma de suas obras que retrata o “democrático refrigerante” foi vendida por cerca de 22 milhões de dólares.
Obra milionária de Andy Warhol
Fonte: Guia dos Curiosos

APRENDA A FALAR ITALIANO SEM DIZER UMA PALAVRA



Você pode não gostar de pizza, macarrão ou  lasanha. Pode não querer ver o teto da Capela Sistina, a Torre de Pisa ou o Davi de Michelangelo. Todos esses motivos podem ser usados para não viajar à Itália, tudo bem. Mas nem ouse dizer que não vai conhecer o país por não saber o idioma. É muito fácil  se comunicar com os italianos – e você não vai precisar a boca. A não ser para encarar a macarronada.
Já avisava um antigo ditado: “Quer deixar um italiano mudo? Basta amarrar suas mãos”. O livro Italian without words (“Italiano sem palavras”), de Don Cangelosi e Joseph Delli Carpini, mostra os mais conhecidos gestos desses europeus. Veja como dizer “tenho que ir embora”:
O designer gráfico Bruno Munari, nascido no ano de 1907 em Milão, fez em 1958 uma coletânea de fotografias dos gestos italianos. O resultado foi o livro Speak Italian: The fine art of the gesture (“Fale italiano: A fina arte dos gestos”). Com imagens em preto-e-branco, o guia foi relançado em 2005.
Vai viajar em breve e não tem tempo para ler um livro inteiro? A americana Dianne Hales, autora do livro La bella lingua (“A bela língua”), fez um guia com dez dicas básicas de gesticulação italiana. Algumas são parecidas com o jeito brasileiro de se comunicar. Veja três delas aqui:
Oração: junte as palmas das mãos estendidas em frente ao peito, como se estivesse rezando. Tradução: “Ti prego!” (“Eu imploro!”).
Linha no ar: junte o polegar e o indicador de uma das mãos e faça uma linha reta horizontal no ar. Tradução: “Perfetto!” (“Perfeito!”).
Círculo no ar: com uma das mãos ao lado do corpo, estenda o dedo indicador e trace um pequeno círculo no ar. Tradução: “A dopo” (“Nos vemos depois”).
Fonte: Guia dos Curiosos

Filhos da mãe, até quando? (por Maria Berenice Dias)


  • Maria Berenice Dias

    Advogada. Ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Vice-Presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).

Os números mais do que impressionam. Assustam. No registro de nascimento de quase cinco milhões de crianças e adolescentes matriculados nas escolas brasileiras, consta somente o nome da mãe.
Diante desse dado, de pouco adianta o ECA (art.26) e o Código Civil (art.1.609) admitirem que o reconhecimento dos filhos não ocorra somente por ocasião do registro do nascimento. Vale tanto escritura pública como escrito particular e até testamento. Também pode ser feito perante o juiz, e isso em qualquer demanda judicial (art. 1.609, IV, CC).
Do mesmo modo, absolutamente ineficaz o procedimento criado pela Lei 8.560/92, chamado de averiguação oficiosamente da paternidade. Por ocasião do registro do nascimento, o Oficial do Registro Civil tem o dever de questionar a genitora e comunicar ao juiz sobre a identidade do suposto pai. O magistrado, depois de ouvir a mãe deve notificar o genitor. Sempre que houver silêncio, omissão ou negativa, ao Ministério Público cabe propor ação investigatória de paternidade.
Sequer a presunção de paternidade – gerada pela Lei 12.004/2009, quando há recusa do réu em se submeter ao exame de DNA – conseguiu reverter o número dos chamados “filhos de pais desconhecidos”. As consequências dessa omissão são severas. Subtrai do filho o direito à identidade, o mais significativo atributos da personalidade. Também afeta o seu pleno desenvolvimento, pois deixa de contar com o auxílio de quem deveria assumir as responsabilidades parentais. Claro que a mãe acaba onerada por assumir, sozinha, um encargo que não é só seu. 
Visando reverter esta realidade o Conselho Nacional de Justiça – CNJ instituiu o “Programa Pai Presente”, por meio do Provimento 12/2010, determinando às Corregedorias de Justiça dos Tribunais de todos os Estados que encaminhem aos juízes os nomes dos alunos matriculados sem o nome do pai, para que deem início ao procedimento de averiguação da paternidade.
Agora, o CNJ, por meio do Provimento 16, de 17/2/2012, faculta tanto à mãe, como ao próprio filho maior de idade, comparecerem perante qualquer Cartório do Registro Civil apontando o suposto pai. O Oficial lavra um termo e o encaminha ao juiz que ouve a mãe e notifica o genitor. Não havendo o reconhecimento espontâneo o Ministério Público ou a Defensoria Pública propõe ação investigatória de paternidade.
Ainda que reste evidenciado o esforço de reverter o número de “filhos da mãe”, absurdamente é assegurado que a notificação ao pai seja feita em segredo de justiça.
Depois, de forma mais do que injustificada, é determinada a propositura de uma ação investigatória de paternidade. Mesmo que tenha sido notificado judicialmente, o indigitado pai deverá ser citado, podendo fazer uso de todas as manobras para procrastinar o fim da demanda. Enquanto isso o filho fica sem alimentos, sem nome e sem identidade. Sabe-se lá por quanto tempo!
Mais uma vez evidencia-se o exacerbado protecionismo ao homem, que acaba sendo o grande beneficiado. Afinal, sempre teve direito ao livre exercício da sexualidade, como prova de virilidade, alvo da admiração e inveja de todos. Ou seja, a sociedade é conivente com sua postura irresponsável, pela qual paga o próprio Estado que precisa cumprir o comando constitucional de assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, todos os direitos inerentes à cidadania.
Fonte: Jus Navigandi

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