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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

FATOS DO DIA

Resultado de imagem para Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse (1921)
1921 - Estreou o filme Os quatro cavaleiros do apocalipse, com Rodolfo Valentino, ator que foi símbolo sexual do cinema.
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1941 - Foi criado o Correio Aéreo Nacional (CAN).
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1962 - John Glenn tornou-se o primeiro astronauta norte-americano a entrar em órbita na Terra. Ele deu três voltas ao redor do planeta, em uma viagem que durou pouco mais de 4 horas. Em 1998, ele se tornou o homem mais velho no espaço ao participar de uma missão do ônibus espacial STS-95.
Resultado de imagem para liza minnelli hotel nacional 1974
Imagem: O Estadão
1974 - A cantora e atriz Liza Minelli chegou ao Brasil para fazer três shows na inauguração do Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, e recebeu um cachê de 200 mil dólares.
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1980 - Estreou o filme Bye bye Brasil, de Cacá Diegues, que chegou a ser o terceiro filme brasileiro mais visto nos Estados Unidos.
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Imagem: Getty Images
2000 - Morreu em Los Angeles (EUA) a atriz norte-americana Sandra Dee, vítima de uma pneumonia e de problemas renais. Ela tinha 62 anos.
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2013 - O boliviano Kevin Espada, de apenas 14 anos, foi morto no estádio Jesús Bermudez, em Oruro, durante o empate em 1 a 1 entre o time local, o San Jose, e o Corinthians na 1ª rodada da fase de grupos da Libertadores da América. Ele foi atingido por um sinalizador naval disparado por um torcedor corintiano, time do qual ele era fã após o título da Libertadores e do Mundial de Clubes no ano anterior.

Fonte: O Guia dos Curiosos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Raul Seixas - "Coração Noturno"




     

 

Coração Noturno

Raul Seixas

Amanhece, amanhece, amanhece,
amanhece, amanhece o dia
Um leve toque de poesia
Com a certeza que a luz
que se derrama
nos traga um pouco, um pouco, um pouco de alegria !
A frieza do relógio
não compete com a quentura do meu coração
Coração que bate 4 por 4
sem lógica, sem lógica e sem nenhuma razão
Bom dia sol !!!
Bom dia, dia !
Olha a fonte, olha os montes
Horizonte
Olha a luz que enxovalha e guia
A Lua se oferece ao dia
E eu, E eu guardo cada pedacinho de mim
prá mim mesmo
Rindo louco, louco, mais louco de euforia
Bom dia sol !!!
Bom dia, dia !
Eu e o coração
Companheiros de absurdos no noturno
no soturno
No entanto, entretanto
e portanto ...
Bom dia sol !!!
Bom dia, sol !

sábado, 24 de março de 2012

Google Chrome é o navegador mais usado do mundo (por um dia...)


A marca desbancou o Explorer, que liderava a posição desde 1999

por Redação Galileu

Editora Globo
Gráfico feito pela Statcounter referente ao domingo (18) // Crédito: Divulgação
O navegador Google Chrome ultrapassou um obstáculo histórico e se tornou o browser mais acessado do mundo no período de um dia, desbancando o Explorer que desde 1999 liderava a categoria. 

Embora esse feito tenha ocorrido apenas por um dia (aconteceu no último domingo, 18/03)  – essa semana o Explorer voltou ao topo – especialistas afirmaram que os usuários estão preferindo o serviço do Google. 

“Apesar de os números terem subido em um curto período de tempo, já é um marco para a empresa e mostra uma preferência de público”, afirma Aodhan Cullen, CEO da empresa responsável pelo monitoramento Statcounter. “O Chrome tende a subir no final de semana, pois usuários domésticos preferem a Google em vez da Microsoft. Durante a semana, quando a navegação da web é feita majoritariamente por computadores coorporativos, os números do Explorer sobem”, completa. 

Uma pesquisa de dezembro da Statcounter já havia chamado a atenção para o fato de que o Chrome 15 era o navegador mais popular do mundo. Porém, em conjunto, todas as versões do Explorer ainda estão à frente do Google. A pergunta que fica é: por mais quanto tempo? 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Ao Dia Mundial da Poesia

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Poesia, por isso, nada melhor do que relembrar os versos famosos de um dos seus grandes mestres.


 




O corvo - Edgar Allan Poe (tradução de Machado de Assis)


Em certo dia, à hora 
Da meia-noite que apavora, 
Eu, caindo de sono e exausto de fadiga, 
Ao pé de muita lauda antiga, 
De uma velha doutrina agora morta, 
Ia pensando, quando ouvi à porta 
Do meu quarto um soar devagarinho, 
E disse estas palavras tais: 
"É alguém que me bate à porta de mansinho; 
Há de ser isso e nada mais". 
Ah! bem me lembro! bem me lembro! 
Era no glacial dezembro; 
Cada brasa do lar sobre o colchão refletia 
A sua última agonia. 
Eu ansioso pelo Sol, buscava 
Sacar daqueles livros que estudava 
Repouso (em vão!) à dor esmagadora 
Destas saudades imortais 
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora, 
E que ninguém chamará mais. 


E o rumor triste, vago, brando 
Das cortinas ia acordando 
Dentro em meu coração um rumor não sabido, 
Nunca por ele padecido. 
Enfim, por aplacá-lo aqui, no peito, 
Levantei-me de pronto, e "Com efeito, 
(Disse), é visita amiga e retardada 
"Que bate a estas horas tais. 
"É visita que pede à minha porta entrada: 
"Há de ser isso e nada mais". 


Minh'alma então sentiu-se forte; 
Não mais vacilo, e desta sorte 
Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora, 
Me desculpeis tanta demora. 
"Mas como eu, precisando de descanso 
"Já cochilava, e tão de manso e manso, 
"Batestes, não fui logo, prestemente, 
"Certificar-me que aí estais". 
Disse; a porta escancar, acho a noite somente, 
somente a noite, e nada mais. 


Com longo olhar escruto a sombra 
Que me amedronta, que me assombra. 
E sonho o que nenhum mortal há já sonhado, 
Mas o silêncio amplo e calado, 
Calado fica; a quietação quieta; 
Só tu, palavra única e dileta, 
Lenora, tu, com um suspiro escasso, 
Da minha triste boca sais; 
E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço; 
Foi isso apenas, nada mais. 


Entro co'a alma incendiada. 
Logo depois outra pancada 
Soa um pouco mais forte; eu, voltando-me a ela: 
"Seguramente, há na janela 
Älguma coisa que sussurra. Abramos, 
"Eia, fora o temor, eia, vejamos 
"A explicação do caso misterioso 
Dessas duas pancadas tais, 
"Devolvamos a paz ao coração medroso, 
"Obra do vento, e nada mais". 


Abro a janela, e de repente, 
Vejo tumultuosamente 
Um nobre corvo entrar, digno de antigos dias. 
Não despendeu em cortesias 
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto 
de um lord ou de uma lady. E pronto e reto, 
Movendo no ar as suas negras alas, 
Acima voa dos portais, 
Trepa, no alto da porta em um busto de Palas: 
Trepado fica, e nada mais. 


Diante da ave feia e escura, 
Naquela rígida postura, 
Com o gosto severo, - o triste pensamento 
Sorriu-me ali por um momento, 
E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas 
"Vens, embora a cabeça nua tragas, 
"Sem topete, não és ave medrosa, 
"Dize os teus nomes senhoriais; 
"Como te chamas tu na grande noite umbrosa?" 
E o corvo disse: "Nunca mais". 


Vendo que o pássaro entendia 
A pergunta que eu lhe fazia, 
Fico atônito, embora a resposta que dera 
Dificilmente lha entendera. 
Na verdade, jamais homem há visto 
Coisa na terra semelhante a isto: 
Uma ave negra, friamente posta 
Num busto, acima dos portais, 
Ouvir uma pergunta a dizer em resposta 
Que este é seu nome: "Nunca mais". 


No entanto, o corvo solitário 
Não teve outro vocabulário. 
Como se essa palavra escassa que ali disse 
Toda sua alma resumisse, 
Nenhuma outra proferiu, nenhuma. 
Não chegou a mecher uma só pluma, 
Até que eu murmurei: "Perdi outrora 
"Tantos amigos tão leais! 
"Perderei também este em regressando a aurora". 
E o corvo disse: "Nunca mais!" 


Estremeço. A resposta ouvida 
É tão exata! é tão cabida! 
"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência 
"Que ele trouxe da convivência 
"De algum mestre infeliz e acabrunhado 
"Que o implacável destino há castigado 
"Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga, 
"Que dos seus cantos usuais 
"Só lhe ficou, na amarga e última cantiga, 
"Esse estribilho: "Nunca mais". 


Segunda vez nesse momento 
Sorriu-me o triste pensamento; 
Vou sentar-me defronte ao corvo magro e rudo; 
E, mergulhando no veludo 
Da poltrona que eu mesmo ali trouxera, 
Achar procuro a lúgubre quimera, 
A alma, o sentido, o pávido segredo 
Daquelas sílabas fatais, 
Entender o que quis dizer a ave do medo 
Grasnando a frase: "Nunca mais". 


Assim pôsto, devaneando, 
Meditando, conjeturando, 
Não lhe falava mais; mas, se lhe não falava, 
Sentia o olhar que me abrasava. 
Conjeturando fui, tranqüilo, a gosto, 
Com a cabeça no macio encosto 
Onde os raios da Lâmpada caíam, 
Onde as tranças angelicais 
De outra cabeça outrora ali se desparziam 
E agora não se esparzem mais. 


Supus então que o ar, mais denso, 
Todo se enchia de um incenso, 
Obra de serafins que, pelo chão roçando 
Do quarto, estavam meneando 
Um ligeiro turíbulo invisível: 
E eu exclamei então: "Um Deus sensível 
"Manda repouso à dor que te devora 
"Destas saudades imortais. 
"Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora". 
E o corvo disse: "Nunca mais". 


"Profeta, ou o que quer que sejas! 
"Ave ou demônio que negrejas! 
"Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno 
"Onde reside o mal eterno, 
"Ou simplesmente náufrago escapado 
"Venhas do temporal que te há lançado 
"Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo 
"Tem os seus lares triunfais, 
"Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?" 
E o corvo disse: "Nunca mais". 


"Profeta, ou o que quer que sejas! 
"Ave ou demônio que negrejas! 
"Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende! 
"Por esse céu que além se estende, 
"Pelo Deus que ambos adoramos, fala, 
"Dize a esta alma se é dado inda escutá-la 
"No Éden celeste a virgem que ela chora 
"Nestes retiros sepulcrais, 
"Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!" 
E o corvo disse: "Nunca mais!" 


"Ave ou demônio que negrejas! 
"Profeta, ou o que quer que sejas! 
"Cessa, ai, cessa! (clamei, levantando-me) cessa! 
"Regressando ao temporal, regressa 
"À tua noite, deixa-me comigo... 
"Vai-te, não fique no meu casto abrigo 
"Pluma que lembre essa mentira tua. 
"Tira-me ao peito essas fatais 
"Garras que abrindo vão a minha dor já crua" 
E o corvo disse: "Nunca mais". 


E o corvo aí fica; ei-lo trepado 
No branco mármore lavrado 
Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho. 
Parece, ao ver-lhe o duro cenho, 
Um demônio sonhando. A luz caída 
Do lampião sobre a ave aborrecida 
No chão espraia a triste sombra; e fora 
Daquelas linhas funerais 
Que flutuam no chão, a minha alma que chora 
Não sai mais, nunca, nunca mais!

Edgar Allan Poe

segunda-feira, 19 de março de 2012

CITAÇÃO DO DIA: Arthur Schopenhauer

(Arthur Schopenhauer - filósofo alemão - *1788  -  +1860 )


"Os homens estão mil vezes preocupados em ficarem ricos do que em adquirirem cultura, embora seja inteiramente certo que aquilo que um homem é contribui mais para sua felicidade do que aquilo que ele tem". (Arthur Schopenhauer)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Citação do Dia: Martin Heidegger



"Inter-esse significa: estar no meio e entre coisas, morar, permanecer no interior de uma coisa. Mas para o interesse de hoje vale o interessante. O interessante é o que permite ficar indiferente já no momento seguinte e ser substituído por uma outra coisa, que tanto quanto a primeira não atinge ninguém. Hoje em dia se pensa muitas vezes valorizar especialmente uma coisa por achá-la interessante. Na verdade, assim já se empurrou o interessante para a indiferença e monotonia."

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