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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como fazer sua empresa aparecer na internet

Getty Images
Antes de começar a fazer milhares de perfis do seu negócio nas redes sociais, entenda o que o cliente espera de você
São Paulo – Os empreendedores de hoje já não cogitam ficar longe da internet. Ter uma página do seu negócio, que seja apenas com contato e endereço, é prática quase obrigatória. O próximo passo, para muitos, é partir para as redes sociais. “Basicamente, o que acontece com uma pequena empresa é que ela não sabe por onde começar”, diz Gustavo Braun, fundador da agência de marketing João Digital.
Para evitar este problema, os especialistas no assunto definem regras claras que são antes de explorar a web. “Você precisa de um objetivo claro do que será feito. Sem isso, você não sabe o que falar, não tem estratégia e não sabe medir se está valendo a pena”, explica Braun. Com o seu objetivo em mente, é hora de fazer sua empresa aparecer e se destacar na web
1. Organize-se
Navegar pelo Facebook ou Twitter o dia todo pode parecer interessante e até divertido. Mas isto só vale para sua página pessoal. Quem for responsável pelo perfil da empresa nas redes precisa agir com profissionalismo. “Não pode ser feito na bagunça, tem que ser programado. Existe uma melhor hora para postar e também o conteúdo correto. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, sugere Braun.
Além disso, saiba coletar e interpretar os dados de sua atuação nas redes. “Saiba quais são as plataformas, como medir, prazos e  senhas. Tenha tudo muito claro. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, explica.
2. Não copie os outros
A cada semana, um novo fenômeno viral faz sucesso na internet. Quase todo mundo se pergunta por que não pensou naquilo antes. Depois da hora, no entanto, tudo que for muito parecido deixa de ter apelo com os usuários. “Se você fizer a mesma coisa que a concorrência, o consumidor não tem por que te seguir. Tem que ser diferente. Não repita fórmulas”, ensina Braun.
Sua estratégia deve ser real, relevante e diferente. “Os cara geniais do marketing seguem esse tripé. Tem que experimentar e tentar. Vai investindo devagar e de forma estável”, sugere.
3. Tenha paciência
A internet pode dar a falsa sensação de que tudo acontece muito rápido. De um dia para o outro, seu perfil pode ter milhares de seguidores. Mas isso vale a pena? “Esses resultados rápidos são furadas. É mais interessante ter 5 mil seguidores e que boa parte fale com você do que ter centenas de milhares que são inativos e não vão servir para nada”, afirma.
Por isso, construir uma presença online exige dedicação e paciência. “O mundo não foi feito de uma hora para a outra. Tudo pode dar errado muitas vezes até começar a dar certo. Aprenda com seus erros e siga em frente”, sugere.

domingo, 26 de agosto de 2012

TSE coloca na internet os doadores de todos os candidatos deste ano

por Marcelo Soares
Folha - Blog Afinal de Contas


Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral colocou na internet, à disposição de qualquer eleitor ANTES do resultado da eleição, um arquivo mostrando de quem os candidatos receberam dinheiro e a quem pagaram por suas despesas. Fiquei sabendo por meio do Twitter do juiz Márlon Reis, um dos autores da lei Ficha Limpa.

A liberação foi determinada pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, atendendo solicitação feita por meio da lei de acesso a informações públicas. Esses recursos divulgados são os recebidos até o dia 2 de agosto.

A lei faculta aos candidatos informar duas vezes, uma em agosto e uma em setembro, quanto receberam e quanto pagaram. Mas a lei lhes permitia manter em segredo o nome dos doadores. Agora, a ministra suspendeu o segredo. Vence o direito do eleitor a saber. Nos Estados Unidos, até a arrecadação da pré-campanha é pública. Prevejo uma chuva de ações judiciais.

Os arquivos estão num arquivo zipado, de 20 MB, contendo arquivos em formato CSV. Pode ser baixado neste link. Abaixo, algumas dicas para quem for consultar:

1) BAIXE LOGO o arquivo e guarde bem no seu computador. Nunca se sabe quando algum candidato vai entrar com recurso no STF para bloquear a divulgação dos nomes dos seus financiadores, e nunca se sabe como o STF reagiria. Na dúvida, lembre do julgamento da lei Ficha Limpa e guarde bem esse arquivo no seu computador.

2) Arquivos CSV podem ser abertos no Excel, mas você precisa dispor das versões mais recentes do Excel para abrir o material. O arquivo com os dados dos doadores para candidatos tem mais de 268 mil linhas e fica com 92 MB quando aberto. A versão mais comum do Excel abre arquivos de no máximo 65 mil linhas. As versões 2007 e 2010 abrem mais do que isso mais facilmente.

3) Use a função auto-filtro do Excel para chegar ao Estado, cidade, disputa e candidato que pretende verificar. Funciona que é uma maravilha.

4) Alguns candidatos receberam doações por uma via meio tortuosa para o pesquisador de primeira viagem. Acontece de várias maneiras, mas menciono duas aqui:

a) Se você for procurar os doadores de José Serra (PSDB) no arquivo ReceitasCandidatos, vai ver que eles não aparecem. Aparece apenas “Comitê Financeiro Municipal para Prefeito”. Você terá de abrir o arquivo ReceitasComites e procurar quem doou para o comitê financeiro municipal para prefeito do PSDB. Mas lembre que o comitê financeiro municipal para prefeito do PSDB não repassa recursos necessariamente apenas para o candidato a prefeito.

b) Se você for procurar os doadores de Fernando Haddad (PT) no arquivo ReceitasCandidatos, vai ver que muitas das suas doações vieram, além do seu comitê financeiro, de “ELEIÇÃO 2012 FRANCISCO MACENA DA SILVA VEREADOR”. Ou seja: o doador pagou a Chico Macena e este repassou recursos a Haddad. Você pode consultar os doadores de Macena, mas, como o dinheiro não tem carimbo, não dá para saber exatamente quem doou para Macena e quem doou para Haddad por meio de Macena. Na dúvida, considere que os doadores de Macena são potenciais doadores de Haddad.

Boa consulta!

Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/08/26/tse-coloca-na-internet-os-doadores-de-todos-os-candidatos-deste-ano.htm

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Coreia do Sul continua oferecendo a internet mais rápida do mundo


(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
Uma pesquisa realizada pelo instituto Akamai mostra que a Coreia do Sul continua oferecendo as conexões de internet mais rápidas do mundo. O país que já vem liderando os rankings há alguns anos voltou a ficar na primeira colocação por causa de suas velocidades médias de 15,7 Mbps. Isso representa uma queda de 1,5% em relação ao último trimestre avaliado, mas ainda garante quase 10% de crescimento em relação ao último ano.
Na segunda colocação, o Japão aparece com suas conexões de 10,9 Mbps (em média). O pódio ainda é completado por Hong Kong, que possui médias de 9,3 Mbps. Na imagem que está no topo da notícia, você pode conferir quais são os dez países com as melhores conexões de internet e também as velocidades médias que oferecem.
Fonte: The Verge


sábado, 7 de julho de 2012

Conheça Scott Cleland, o inimigo nº 1 do Google


O Google está em todo lugar e sabe o que você está fazendo agora. Conheça o homem que já escreveu um livro e depôs no Senado americano contra uma das empresas mais admiradas no mundo

por João Mello
Editora Globo
Depois não vai falar que o Scott não te avisou... //Crédito: Reprodução
Imagine a internet como um planeta. Imagine que esse planeta está sob domínio de um ditador malévolo, um facínora completamente louco por poder e onipresente. Medonho, não? E se esse tirano soubesse tudo – absolutamente tudo – sobre você? Não haveria escapatória. Esse cenário apocalíptico não é uma previsão aterradora do futuro, mas uma constatação empírica sobre o que estamos vivendo nesse exato segundo. Ao menos na visão de Scott Cleland.
O economista norte-americano dedica sua vida a mostrar que o Google não é a empresa boazinha que o senso comum costuma crer. Ele diz que nenhuma empresa em toda a História foi tão poderosa e ao mesmo tempo tão repleta de interesse de conflitos. Pra ficar com um exemplo: eles acham o que você procura, mas, sempre que possível, os primeiros resultados serão de produtos do próprio Google. E isso quase sempre é possível: “Eles já criaram, literalmente, 500 produtos em quase todas as áreas que você pode imaginar. E acham que ninguém pode fazer melhor que eles ”ele diz. A arrogância com que trata os concorrentes, a própria ausência de concorrentes – “95% dos brasileiros fazem buscas pelo Google!” – e a falta de transparência em relação ao que, afinal, eles vão fazer com informações pessoais de bilhões de pessoas, são os principais alvos de Scott.
Ele mesmo não consegue fugir da gigante da internet em seu dia a dia. “O Google é brilhante e muito inovador. Não digo para as pessoas não utilizarem. Só digo para não confiarem”, ele diz com bastante frequência. Agora em julho chegou ao Brasil o livro de Scott: “Busque e Destrua”. A obra é uma compilação, item por item, de notícias, estatísticas, processos jurídicos e curiosidades que mostram o lado escuro da empresa. Se a opinião de Scott às vezes resvala na típica paranóia ianque, é porque o tamanho do poder do Google dá margem pra isso. Muita margem.
Confira abaixo como foi nossa conversa com Scott: 

Antes de começar a entrevista, você comentou que o Google acha que todos nós somos idiotas. Por que você diz isso?

Scott Cleland: O Google acredita que sabe tudo. Eles são brilhantes, muito inovadores, fazem coisas maravilhosas. O problema é que eles são muito arrogantes e acreditam que sabem o que é melhor para todo mundo. Você vê o Google criando produtos em quase todas as direções: eles acham que tudo que os outros já fizeram, eles podem fazer melhor. E, de fato, eles fizeram algumas inovações espetaculares...
Quais seriam essas coisas maravilhosas, que você admira o Google por ter feito?
Scott Cleland: Bem, eles já criaram, literalmente, 500 produtos em diversas áreas: e-mail, livros, vídeos, viagens. Agora, até um carro que se auto- dirige eles querem fazer! Sequenciamento de DNA, impressão digital, reconhecimento facial...quase tudo que você conseguir pensar, o Google estará trabalhando naquilo. E, normalmente, eles acham que ninguém faz essas coisas melhor que eles.
E isso não é verdade?
Scott Cleland: Não. Essa arrogância é que cria muitos problemas. Tem uma palavra em inglês, hubris (confiança excessiva), que eu chamo de goobris. Eles são a empresa mais ambiciosa e prepotente que nós já vimos.
Imagino que você ouça essa pergunta o tempo todo, mas eu não posso deixar passar a oportunidade. Quando você precisa procurar por algo na internet, a que site você recorre?
Scott Cleland: Normalmente eu uso Bing. Se mesmo assim eu não achar, posso dar um Google. Eu não digo que o Google é de todo o ruim, o ponto é que eles só contam o lado bom. E tem um lado ruim, tem muitas coisas erradas. E o meu livro é o primeiro a contar o outro lado da coisa. Não estou dizendo que as pessoas nunca devem usar o Google: elas não podem é confiar no Google.
E se você está na frente de um computador e bate aquela vontade de ver um vídeo, ouvir uma música. Como você foge do Youtube?
Scott Cleland: Se só está no Youtube e eu não me importo que o Google saiba, eu assisto lá mesmo. Acontece que as pessoas precisam saber que o Google grava tudo. A internet é uma imensa máquina de copiar e tudo que fazemos na internet o Google pode rastrear, de um jeito ou de outro. O problema é que eles foram os primeiros a perceber que a internet pode copiar tudo. E daí, a missão deles é organizar toda a informação do mundo. Isso inclui sua informação privada, sua propriedade privada. E eles não pedem sua permissão pra isso.
Você pode explicar qual o critério usado pelo Google para mostrar os resultados de busca?
Scott Cleland: Eles sabem o que você procurou antes, quais sites entrou, o que você leu, quais notícias você deu uma olhada. Eles sabem tudo sobre você: o que você quer, o que você pensa, o que você assiste, o que você quer fazer, aonde você quer ir. Eles sabem tudo isso, então os seus resultados não serão iguais aos meus. Isso pode ser bom, mas pode ser ruim. Há quem não ligue para a privacidade, mas os que se importam não têm a opção de tê-la.  
Editora Globo
Quando você cria uma conta no Gmail, em nenhum momento aparece um pedido de autorização para isso tudo?
Scott Cleland: Bem, originalmente, o Google tinha uma configuração de privacidade para cada produto seu. Em janeiro, eles unificaram tudo. A razão pela qual a União Europeia e alguns estados dos EUA estão reclamando é que não foi oferecida ao usuário a opção de recusar isso. Eles dizem “agora vou combinar todas as informações que tenho a seu respeito” e não te deixam dizer não. Eles deveriam deixar.
Se eu deletar minha conta no Gmail, aquela informação toda será, de fato, apagada?
Scott Cleland: Nós não sabemos. Quando Google coleta a informação do mundo todo, eles fazem três cópias. Então, não sabemos se eles apagam todos esses dados.
E como o Google usa minhas informações para lucrar?
Scott Cleland: Eles estão no ramo da propaganda. Eles gostam de dizer que trabalham para os usuários, mas usuários não pagam nada pra ele. Não há nada errado com o ramo da publicidade. Mas eles dizem “Nós somos éticos, somos confiáveis, nosso slogan é: Dont´Be Evil (Não seja mau)”. Porém, eles têm um histórico de fazer muitas, muitas coisas erradas. Eles dizem que não tem um conflito de interesses, mas nenhuma empresa, em toda a História, teve mais conflitos de interesse do que eles.
Então eles pegam o mercado de propagandas, juntam com todas as informações do mundo e criam um negócio novo?
Scott Cleland: Exato. E o problema é que eles são um monopólio global: 95% dos brasileiros fazem busca pelo Google. Ou seja: o mercado de buscas é totalmente controlado por eles. O Google está sendo investigado por autoridades antitruste nos EUA, Europa, Índia, Coreia do Sul, Argentina e também há algumas reclamações aqui no Brasil. Os produtos do Google são os primeiros a aparecer na lista de resultados. Por que isso é importante? Os dois primeiros resultados pegam 50% do mercado. O mundo inteiro fica com o resto. O povo brasileiro deve se perguntar: nós queremos que nossa cultura seja filtrada e organizada pelo Google?
Você consegue nos dar uma noção da quantidade de informação coletada pelo Google?
Scott Cleland: É difícil até de imaginar, mas deixe eu colocar dessa maneira: toda a informação que já foi criada no mundo, do início dos tempos até o ano 2000, tinha 5 petabytes de tamanho. O Google copia 5 PB de informação a cada dois dias. As pessoas não têm ideia de como essa informação é poderosa.
Qual o próximo grande passo do Google?
Scott Cleland: O próximo grande lance é bem perturbador: o nome é Google Now. Agora que eles têm informações de todo mundo, eles acham que pode ser útil dizer o que você deve fazer. Isso pode ser uma boa ideia para várias situações. Você está aqui e quer uma pizza: onde está a pizzaria mais próxima? Isso poderia ser algo simples e prestativo, mas eles também podem te dizer que emprego você deveria ter, o que você deveria fazer hoje. Isso pode ser muito perturbador quando eles sabem tudo sobre você. Eles podem sugerir :“Sabe, aquele amigo seu está logo ali do lado. Você não quer encontrá-lo?”. O CEO da Google disse que a política deles é chegar em cima da linha do perturbador e não ultrapassá-la. Bem, eles cruzam essa linha – e muito! E se eles resolverem decidir em quem você deveria votar? Ou como você deveria usar o dinheiro da sua aposentadoria? Eles podem dizer para você investir em uma empresa...que tal o Google?
O quão perturbador o Google Now pode ser?
Scott Cleland: Ninguém se dá conta de quanta informação eles têm. O que você faz, quais suas amizades, o que você assiste, o que você lê, onde você estava, para onde você pretende ir. É o tipo de informação que a União Soviética sonhava em ter: quais suas visões políticas, seus amigos. Eles têm mais informações sobre eleitores do que qualquer outro órgão. Se eles quiserem, eles podem vender essas informações e manipular uma eleição. Eles podem não fazer isso, mas têm o poder de fazer: e o poder é algo muito tentador de se usar quando você está sendo investigado pelas autoridades. Faz sentido, não faz?
Fonte: revistagalileu.globo.com

terça-feira, 12 de junho de 2012

Compartilhamento de músicas na internet gera divergências em debate

compartilhamento de musica-2
comparilhamento de música na rede mundial

Debatedores divergiram há pouco a respeito do compartilhamento de arquivos na internet em seminário na comissão especial que analisa o projeto de lei do marco civil da internet (PL 2126/11).
O cantor e compositor Leoni defendeu o livre compartilhamento de arquivos, como os de música. Segundo ele, a internet possibilitou que todos os artistas divulguem seu trabalho, independentemente de gravadoras e da grande mídia. “A internet trouxe democracia para a cultura, inclusive por meio de sites mal vistos, como os peer to peer [P2P] e os que distribuem torrents [tipo de arquivo muito usado para compartilhamento de músicas e filmes]”, disse.
Ele criticou a possibilidade de conteúdos serem tirados do ar apenas com uma notificação extrajudicial. Além disso, defendeu a neutralidade da rede (tratar de forma igual todos os usuários e os conteúdos, não podendo, por exemplo, reduzir a velocidade de navegação dependendo do cliente).
Já o representante da Associação Brasileira de Produtores de Discos Paulo Rosa afirmou que os direitos de propriedade intelectual, seja na música, na literatura ou no cinema, devem ser respeitados. Para ele, esse princípio de respeito à propriedade intelectual deve ser incluído no projeto de lei. Rosa criticou o dispositivo do texto que prevê a necessidade de notificação judicial para a remoção de conteúdos. Ele considera esse o principal problema do projeto. “O texto atual é vago, impreciso e prejudicial aos titulares de direitos de propriedade intelectual”, opinou.
Participe
Quem quiser poderá assistir ao debate ao vivo e ainda participar de bate-papo on-line promovido pelo portal e-Democracia. A sociedade também poderá dar sugestões ao projeto, artigo por artigo, noWikilegis da comunidade do marco civil da internet.
A reunião está sendo realizada no Plenário 13.

Íntegra da proposta:

sábado, 12 de maio de 2012

The Use of Knowledge on the Internet


“I don’t think that critics are seriously thinking through the economics of Internet service before they speak,” says Eli Dourado of people like me who are worried about the anticompetitive implications of Comcast’s bandwidth cap. He patiently explains that economic theory tells us that discriminatory pricing by a monopolistic content provider, in which inelastic customers pay more than elastic ones, is provably more efficient than a one-size-fits-all pricing regime.
I have no doubt Eli has an economic model that can back up that claim. But I also think it’s a good example of a kind of persistent myopia that afflicts the economic profession. Economists love to construct stylized models that allow them to draw mathematically rigorous conclusions about the world. The problem is that there’s an inherent bias toward models that are mathematically tractable over those that actually correspond to the real world.
Probably the best critic of this kind of thinking was F.A. Hayek. In afamous 1945 essay, he pointed out that many of the economic models of his day made unrealistic assumptions about the infallibility of economic decision makers:
What is the problem we wish to solve when we try to construct a rational economic order? On certain familiar assumptions the answer is simple enough. If we possess all the relevant information, if we can start out from a given system of preferences, and ifwe command complete knowledge of available means, the problem which remains is purely one of logic…
This, however, is emphatically not the economic problem which society faces. And the economic calculus which we have developed to solve this logical problem, though an important step toward the solution of the economic problem of society, does not yet provide an answer to it. The reason for this is that the “data” from which the economic calculus starts are never for the whole society “given” to a single mind which could work out the implications and can never be so given.
Eli’s argument for the superiority of price discrimination has much the same character. If we assume that each consumer knows what content he wants to watch and attached a fixed value to it, and if we assume that cable companies can reliably determine which content consumers want to watch, and if we assume that the transaction costs of licensing and redistributing that content are negligible, then we can mathematically prove that a vertically integrated cable monopoly can satisfy those user preferences at least as efficiently as a decentralized market featuring competing Internet video services reaching the consumer via a “neutral” broadband connection.
But this is emphatically not the economic problem facing the broadband market. Consumers have radically heterogenous tastes, and indeed they often don’t know they want to see a particular program until it’s offered to them. Cable companies are not perfectly rational actors, they are often sclerotic bureaucracies strongly biased toward the status quo and large content companies. The transaction costs of getting carriage on a major cable system are radically higher than the transaction costs of providing video content directly to consumers via the Internet, meaning that niche content and services are at a systematic disadvantage on proprietary video systems.
In short, a market involving numerous competing over-the-top video providers will be fundamentally, qualitatively different from a market in which one or two large broadband incumbents decides which video content to provide to consumers. In the long run, the open Internet is likely to offer a radically broader range of video content than any single cable company’s proprietary video service, just as is true for text and audio content today. But Eli’s model can’t accomodate this difference, because it requires us to treat content as homogenous and service providers as omniscient in order to make the math tractable.
“The peculiar character of the problem of a rational economic order is determined precisely by the fact that the knowledge of the circumstances of which we must make use never exists in concentrated or integrated form but solely as the dispersed bits of incomplete and frequently contradictory knowledge which all the separate individuals possess,” Hayek wrote. The same point applies to the Internet. Its value comes from a lack of gatekeepers; anyone can transmit information to anyone else, and over time the best content rises to the surface through a process of decentralized competition. No central planner, even one as wise and benevolent as Comcast, could possibly do as good a job of delivering to consumers the content they’re most likely to enjoy. So while a competitive market for Internet video may be no more efficient than a cable monopoly in some economic models, I think that’s mostly a reflection of economists’ superficial conception of efficiency.
Fonte: Forbes.com

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Publicidade na internet cresce numa velocidade quatro vezes maior que o mercado


O Brasil tem elevado as taxas de crescimento dos usuários que acessam a internet e, ao mesmo tempo, o mercado de publicidade online cresce potencialmente –  numa velocidade quatro vezes maior que o os outros meios. A previsão para este ano em relação a 2011 , segundo estimativa do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), é que o mercado de internet evolua 39,1%, atinja um faturamento total de R$ 4,65 bilhões e alcance a fatia de 13,7% do “bolo” publicitário.

No ano passado, a internet cresceu 43,5% em relação a 2010, representou 11,83% do bolo publicitário e faturou R$ 3,339 bilhões.  
Em 2012, a internet deve se consolidar como o segundo meio de comunicação mais importante para os investimentos publicitários. A maior participação é da TV aberta, seguida pela internet, jornal, revista, rádio e TV paga.




Oitenta milhões de brasileiros com 16 anos ou mais se conectaram à internet em 2011, segundo o Ibope. Do total, 49% eram das classes C, D e E, e 51% das classes A e B. “A classe média tem alcançado um novo patamar de consumo, apontando desenvolvimento do país e atraindo o mercado publicitário. A internet tem obtido uma penetração significativa junto à população brasileira, o que é um verdadeiro desafio para o mercado. Cada vez mais temos novas alternativas no planejamento de mídia e é importante que o consumidor se sinta envolvido, não cercado por apelos publicitários”, comenta Luiz Fernando Vieira, sócio e vice-presidente de mídia da África, reeleito para segundo mandato do Grupo de Mídia de São Paulo.

O IAB Brasil é uma associação que tem desenvolve o mercado de mídia interativa no Brasil. A entidade possui 161 filiados, entre sites e portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras web.
O Grupo de Mídia São Paulo reúne mais de mil profissionais da área que trabalham em agências de publicidade e tem a missão de promover a evolução técnica da mídia no Brasil e apontar caminhos para a solução de problemas comuns aos profissionais de propaganda.
Fonte: br.noticias.yahoo.com

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Primeira proposta de criação da web foi considerada vaga demais



"Vago, mas excitante..." diz anotação do chefe de Berners-Lee (Fonte da imagem: CERN)


Em 1989, Tim Berners-Lee, o pai da web, enviou a proposta de um sistema de gerenciamento de informações para o seu chefe no laboratório CERN, Mike Sendall. A resposta para a ideia foi anotada à mão, em um canto da folha: “Vago, mas excitante...”. Esse foi um dos pontapés iniciais para que pudéssemos, hoje, criar e ler páginas na internet.

O texto completo da proposta pode ser encontrado online. Quanto ao documento, ainda existe uma cópia física dele e, para o deleite de muitos internautas, a digitalização da folha está hospedada no site do primeiro servidor web do mundo.
Fonte: Techmundo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Google diz não vender informações, mas Brasil sente falta de lei sobre dados pessoais



Ao defender a nova política de privacidade, a Google sustentou no Congresso Nacional que não vende as informações coletadas dos internautas que utilizam os serviços da gigante da Internet. Mas, como ressaltaram participantes da audiência pública na Câmara dos Deputados, na falta de uma legislação nacional sobre proteção de dados, prevalecem as promessas de que não haverá uso indevido. 

O diretor de políticas públicas e relações governamentais da Google no Brasil, Marcel Leonardi, insistiu que, na prática, a empresa não coleta informações diferentes do que já fazia antes da adoção, desde 1o de março, da nova política de privacidade. “Não estamos coletando dados novos. O que existe na nova política é o cruzamento de dados”, reiterou. 

A empresa não foi a única convidada para discutir o tema no Congresso. O Facebook, no entanto, declinou de participar. “O Facebook foi convidado mas não quis participar, alegando que não era oportuno”, explicou o autor do requerimento da audiência, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). A empresa apenas enviou uma carta recusando o convite. 

O mais evidente, no entanto, é o desconhecimento sobre como funcionam os mecanismos de coleta de dados - tanto que nem mesmo os diferentes órgãos de defesa do consumidor que participaram do debate conseguiram fazer críticas enfáticas às regras de privacidade. Tanto é que o principal ponto da audiência foi a ausência de legislação sobre proteção de dados. 

“No entender de quem defende os consumidores, direcionar publicidade não é aprimorar a experiência dos usuários. E, no fundo, as justificativas são as mesmas da Phorm, que enfrenta forte resistência na Europa, embora já atue no Brasil em parceria com a Oi e a Telefônica”, afirmou o advogado do Idec, Guilerme Varella, para quem “há um vácuo normativo e regulatório sobre a defesa do consumidor no mundo digital”. 

O governo, porém, promete preencher esse vácuo. “O texto base do anteprojeto de lei sobre proteção de dados passou por debate público, com mais de 800 contribuições e encontra-se em estágio final para ser apresentado pelo Executivo como projeto de lei”, prometeu o coordenador-geral de supervisão do DPDC, do Ministério da Justiça, Danilo Doneda. 

A lei promete dar aos brasileiros instrumentos para se defender do uso indevido de dados, inclusive com a criação de uma “autoridade de garantia”, órgão a ser ligado ao Ministério da Justiça com a função de fiscalizar o respeito a essa futura legislação, bem como aceitar denúncias diretamente encaminhadas.

Como ressalta Doneda, a falta de uma legislação nesse sentido não é ruim apenas pelos riscos, mas também tem impacto econômico para o país. “O Brasil perde oportunidades comerciais por não ter uma legislação sobre dados pessoais, como acontece com interessados em investir aqui em computação em nuvem”, lembrou. 

Na falta dessa legislação, lembrou ainda o advogado do Idec que os internautas dependem da boa-fé das empresas que os utilizam. “Como não temos uma lei de proteção de dados, dependemos da segurança com base nas afirmações da empresa, aqui no caso a Google, no melhor estilo ‘la garantia soy jo’”, disse Varella. 

Com práticas disseminadas de captura dos dados que circulam pela Internet - que incluem até mesmo robôs que identificam palavras-chave em e-mails - resta a constatação da advogada do consumidor Fabíola Meira, que também participou da audiência: “o medo é que estejamos banalizando a questão, especialmente quando as empresas alegam que não faz diferente do que todos os outros fazem”.

Fonte: Convergência Digital

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Um site muito, muito bizarro: veja se você aguenta o lalala.com

Olha a cara do Sheldon depois de ouvir o lalalalalala.com














Que a internet tá cheia de sites interessantes, a gente sabe. Mas quando menos se espera a gente encontra cada coisa. Na categoria bizarro e engraçado, achei um que tem a seguinte proposta: saber quanto tempo você aguenta ouvir uma música bem chatinha e que se repete ao infinito enquanto pessoas vestidas de animais dançam. Tem até o cronômetro que passa a contar do momento em que o site carrega por completo. 

O site a que me refiro é o lalalalalalalalalalalalalalalalalalalala.com. Sim, é isso mesmo! Vejam se vocês aguentam ouvir a famigerada musiquinha (se seus ouvidos suportarem, a paciência permitir e o cérebro não estourar antes, é claro). O link é esse: http://www.lalalalalalalalalalalalalalalalalala.com/ 

P.S.: Suportei a música do lalalalalala por exatos 10 minutos. Mas acho que perdi alguns neurônios. É uma tortura mental.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Charge do dia

Erro 404: tem uma mosca na minha SOPA


Nas últimas semanas, um dos assuntos que mais foi colocado em pauta em sites de tecnologia foi a SOPA (nova lei de direitos autorais dos Estados Unidos). Um dos maiores argumentos dos opositores ao projeto é referente à falta de liberdade que seria gerada, caso o texto fosse aprovado no Congresso norte-americano sem nenhuma alteração.
Mas aqui no Erro 404, nós não vamos criar hipóteses de como seria o mundo com a lei. Nós fomos muito além. Utilizamos um de nossos supercomputadores para entrar em contato com um redator do Techmundo, uma versão do Tecmundo em uma realidade alternativa. Lá, o projeto foi aprovado. Nosso correspondente Renan Arruda trouxe as informações. Confira o texto, na íntegra.

O caos do mundo

A lei antipirataria mais cruel já criada instaurou o caos por todo o mundo. Noventa e oito por cento dos sites foram obrigados a sair do ar por algumas horas para se adequar às normas. Só continuaram disponíveis alguns Tumblrs de conteúdo original – mas o porém é que ninguém acessa essas páginas.  
Esta imagem é de Domínio Público! A SOPA não pode nos julgar. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Blogs, portais, redes sociais e agregadores deixaram de funcionar por causa da norma. Ninguém quer ser responsabilizado por erros alheios. Todas as redes de compartilhamento P2P estão sendo desligadas e softwares já pararam de funcionar. Estima-se que todos os programadores desse tipo de serviço serão demitidos nos próximos dias.
Mas o pior é que ninguém consegue mais confiar em ninguém. O governo contratou 5 milhões de pessoas para trabalhar como fiscais da SOPA. Todos são agentes secretos, agindo para encontrar possíveis rebeldes que continuam compartilhando arquivos. A qualquer sinal, eles acionam seus contatos e os “criminosos” somem do mapa – na verdade, os mapas também sumiram, porque uma editora de atlas exigiu os direitos autorais deles.

Ouvir música está perigoso

Você acessa sites como o Grooveshark? E o YouTube? Então você está correndo perigo. Exatamente, ouvir música na web também se transformou em um crime. Mesmo que você não baixe nenhum arquivo em seu computador, o simples fato de executar canções da internet já faz com que você seja obrigado a pagar multas.
Para quem divulgar conteúdo, a punição é ainda maior: prisão. Pena de dois a oito anos de reclusão, sendo que alguns países já cogitam a utilização de pena de morte para os reincidentes. O grande problema é que ninguém mais tem certeza de quem são os autores de cada obra criada.
Eu sou punk... e não ligo pra SOPA! Pra pagar a multa, vou vender minha roupa!
Assim que um usuário posta uma música na internet, ela tem os direitos autorais requisitados por um artista. Em seguida, outra banda diz que a base utilizada para a canção foi inspirada em um arquivo deles. Não demora muito até que alguém requisite os royalties da sequência de notas “Dó-Ré-Mi”. Mais dois dias se passam e três escolas de música tentam patentear o “Dó”, o “Ré” e o “Mi”. Depois alguém tenta bloquear o uso da palavra “Música” e todos acabam presos – menos Luiza, que está no Canadá.

Wikipédia agora é paga

O maior site de conteúdo livre do mundo deixou de ser livre. Para pagar as dívidas que possuía com editoras – devido ao imenso número de artigos com citações indevidas e plágios – os fundadores do serviço decidiram cobrar pelos acessos. Agora, a permanência nas páginas da Wikipédia custa cerca 9,99 dólares para cada 30 minutos.
E não adianta tentar copiar o conteúdo para seu computador, pois os servidores da enciclopédia virtual são programados para impedir qualquer pessoa de salvar os arquivos disponíveis. A SOPA  está levando todos à falência e a muitos outros problemas. Conseguimos alguns dados estatísticos que mostram os principais impactos sociais relacionados à nova lei e à Wikipédia:
  • 78% dos trabalhos escolares deixaram de ser entregues;
  • 7 em cada 10 pessoas ficaram com menos conteúdo para conversar na internet;
  • o movimento nas bibliotecas escolares cresceu 12 vezes;
  • Jimmy Wales fez 4 apelos pessoais em banners;
  • 3 mil pessoas não perceberam que estavam na Desciclopédia e passaram vergonha no colégio.

Como procurar sem o Google?

Um dos termos mais controversos da SOPA diz que os sites devem ser responsabilizados por todo o conteúdo encontrado neles. Imagine o quanto seria problemático para o Google ter de pagar os direitos autorais por cada link que existe em suas páginas. Para evitar a falência, o maior buscador do mundo “fechou as portas” aqui na nossa dimensão.
O problema é que ninguém mais consegue encontrar nada na internet. Tudo virou “Deep Web”. Fazer trabalhos da faculdade ficou impossível, porque não temos mais o Acadêmico. E ainda há várias outras situações que estimularam vários grupos a se reunir para organizar uma manifestação contra o fechamento do Google, sendo que eles iriam se reunir na última quarta-feira, às 19 horas.
Você acha que a manifestação foi um sucesso? Muito se engana. Quase ninguém anotou o endereço do fórum nos favoritos do navegador e, sem o Google, foi impossível lembrar-se das informações sobre o local do evento. Somente oito pessoas conseguiram chegar em tempo, mas a prefeitura exigiu o pagamento dos direitos autorais pela utilização da praça e todos tiveram que ir embora.
.....
Atenção: este artigo faz parte do quadro "Erro 404", publicado semanalmente no Baixaki e Tecmundo com o objetivo de trazer um texto divertido aos leitores do site. Algumas das informações publicadas aqui são fictícias, ou seja, não correspondem à realidade.

Fonte: Tecmundo.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Internet nos aeroportos será ilimitada

São Paulo (AE) - Hoje restrita a apenas 15 minutos antes do embarque, a internet sem fio gratuita nos aeroportos agora vai ser ilimitada. A decisão é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que tem 20 dias para contratar uma ou mais empresas de telefonia que vão prestar o serviço. A estatal garante que todos estarão conectados a partir do começo do ano que vem - março é o mês limite para a medida entrar em vigor.
A decisão vai valer nos aeroportos de São Paulo (Cumbica, Congonhas, Viracopos e Campo de Marte), Rio de Janeiro (Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá), Belo Horizonte (Confins e Pampulha), Brasília, Manaus, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Natal, Salvador e Cuiabá. Hoje, os 15 minutos de internet gratuita são restritos apenas a Cumbica, Congonhas, Galeão e Brasília.
Uma regra imposta pela Infraero é que a internet gratuita só pode ser usada a partir do aeroporto de origem, ou seja: se uma pessoa viaja de Congonhas para Porto Alegre, por exemplo, só terá direito a usar a internet no aeroporto paulista. Na volta, se quiser, pode pagar por mais tempo de conexão.
Tecnologia. A internet livre não vai ficar disponível no aeroporto inteiro - somente na área de embarque, depois do raio X. Para que o passageiro consiga se conectar à rede, duas alternativas estão sendo estudadas. A primeira é deixar o processo funcionando como é hoje: com o cartão de embarque na mão, o passageiro vai ao balcão de informações da Infraero e pega um cartãozinho com uma senha e um passo a passo de como se conectar.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

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