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domingo, 21 de setembro de 2014

Quanto tempo de vida útil possui um pendrive?

Guardar e proteger as nossas informações digitais é algo extremamente importante hoje em dia. Os backups são muito necessários se quisermos garantir que os nossos preciosos arquivos fiquem intactos (e quem já não passou pelo pânico de achar que perdeu dados importantes no computador?).
Ao saber disso, muitas pessoas salvam seus documentos em serviços na nuvem, enquanto outras preferem guardá-los em dispositivos físicos que não exijam qualquer tipo de acesso online – como os pendrives, SD cards e HDs externos. Contudo, é necessário ter alguns cuidados com esses itens se você quer que eles realmente protejam os seus arquivos.

Logo você verá que isso é bastante relativo e que depende de vários fatores que não são exclusivos do produto – porém, algo é certo: eles não armazenarão os seus arquivos eternamente, já que em algum momento eles serão inutilizados. Entre esses fatores, estão os próprios componentes do produto (se são ou não são de qualidade), o cuidado com ele, o manuseio do indivíduo e, principalmente, o número de vezes que ele foi gravado, apagado e reescrito.

Por quanto tempo ele é capaz de armazenar os meus dados?

O prazo de validade de um pendrive é incerto e pode ser medido de acordo com a quantidade de vezes que ele foi utilizado. Por exemplo, muitos modelos informam que podem durar até cinco anos, porém, se você usá-lo menos vezes e manuseá-lo com cuidado, ele pode durar muito mais.

Dependendo das especificações dos fabricantes, os pendrives podem ter um ciclo aproximado de 10 mil a 100 mil de sequências de gravação antes que mensagens com erros de gravação comecem a ser exibidas – partes do dispositivo ficam corrompidas devido ao uso contínuo. Ele não irá queimar, como ocorre quando é inserido em entradas USB de modo incorreto ou ejetado abruptamente, porém ficará desgastado graças às constantes gravações.

Partindo do pressuposto de que você terá bons cuidados com o dispositivo, de que ele ficará guardado em um ambiente fresco em boas condições e de que você sempre o removerá seguindo os procedimentos de segurança, pendrives de marcas renomadas (como SanDisk, Transcend, Kingston, HP, Sony, Lexar, Verbatim, Corsair) podem durar mais tempo do que o prazo estipulado. Contudo, se mensagens de erro começarem a aparecer, já é o momento de trocar de dispositivo.

Como as especificações de marcas variam bastante, é naturalmente esperado que aquelas que possuem um maior ciclo de gravações durem mais tempo. Cuidado com as marcas desconhecidas ou piratas, pois é muito provável que o ciclo de gravações seja bem menor e que o pendrive queime devido à má qualidade dos componentes, e não pelo uso contínuo. Se você quer se certificar de que o pendrive em questão é de qualidade, procure pelo certificado ISSO-9001:2008 e o selo A nesses produtos.

Concluindo, os pendrives são ótimos dispositivos para você transportar dados temporários de um lugar para outro, mas é aconselhado que eles não sejam utilizados permanentemente como backup. Se você quer salvar dados valiosos, talvez seja mais interessante optar por HDs externos que não sejam gravados e regravados constantemente (e que fiquem bem guardados em boas condições de preservação) ou serviços na nuvem, se você não se importar de deixar tudo online. E lembre-se: sempre grave os arquivos em mais de um lugar – melhor prevenir, não é?

Fonte: Tec Mundo (com adaptações).

domingo, 20 de janeiro de 2013

Dicas de emprego: como os recrutadores usam as mídias sociais?


entrevista de emprego
As mídias sociais já se tornaram parte integral das nossas vidas, e é claro que os gerentes de Recursos Humanos naturalmente vão se voltar para elas quando quiserem saber um pouco mais a respeito de algum candidato à vaga de emprego. Mas o que será que eles realmente procuram nessas buscas? 
O pessoal do DigitalTrends conversou com alguns profissionais do setor de RH para descobrir como eles usam as mídias sociais para filtrar os candidatos. Além disso, também compilaram algumas dicas para ajudar você a manter suas contas nas redes sociais com uma "boa aparência" em caso de uma visitinha inesperada de um potencial empregador.

Facebook e LinkedIn são os melhores amigos de um recrutador

Facebook x LinkedIn
Jeffrey Newman, o diretor de recrutamento da empresa Marcum Search, disse que tudo gira em torno de Linkedin na busca por perfis de candidatos nas redes sociais, mas também diz que sempre usa o Facebook para ter uma ideia melhor de como a pessoa se comporta em uma situação menos profissional. Mas, por outro lado, Newman também disse que, pessoalmente, não utiliza as redes sociais para desqualificar candidatos. 
O gerente de recursos humanos de uma empresa de armazenamento na nuvem, que preferiu não ser identificado, disse que usa tanto o Facebook quanto o Linkedin para encontrar conexões pessoais e profissionais de um candidato. No entanto, ele destaca que a utilização das postagens pessoais para desclassificar um candidato durante o processo seletivo é contra as políticas da empresa.
Já o diretor de recrutamento do Tumblr, Sean McDermott, confia um pouco menos no Facebook e utiliza o Linkedin, Twitter e, obviamente, o Tumblr para realizar pesquisas a respeito dos candidatos.
Dica: Verifique se as informações contidas no currículo que você enviou para a empresa a qual se candidatou são realmente as mesmas do seu currículo no Linkedin. Informações contraditórias não vão te ajudar muito.

Não esconda completamente seu perfil nas redes sociais

Segurança no Facebook
Uma pesquisa realizada pela AVG mostrou que dois terços dos gerentes de RH navegam por perfis desprotegidos dos candidatos que passam por suas mãos. Sem dúvidas esse é mais um bom motivo para você pensar muito bem antes de sair publicando qualquer coisa em seu perfil.
Mas também existem aqueles candidatos que preferem proteger sua presença nas mídias sociais dos olhos curiosos dos recrutadores, ativando totalmente suas configurações de privacidade. Tony Anscombe, chefe dos produtos gratuitos da AVG, não recomenda que você deixe seu perfil completamente público, principalmente por questões de segurança, mas também não acha que tudo deva ser completamente privado.
O diretor de recrutamento do Tumblr também acha que nem tudo deve ser escondido, já que eles desejam ver a pessoa como um todo. "Eu sempre digo aos candidatos que uma nova oportunidade não se trata apenas do salário, as habilidades, localização ou qualquer um dos outros fatores. São todos eles! Não se trata apenas de um currículo, é sobre a pessoa."

Fique atento ao seu círculo de amigos nas redes sociais

Fotos nas redes sociais
Outra recente pesquisa da AVG mostrou que aquilo que postamos nas redes sociais pode diminuir em até 90% nossa chance de arrumar um emprego. E não é de se espantar que 90% dos recrutadores desqualifiquem um candidato caso encontrem fotos dele pelado ou bêbado nas redes sociais.
Mas vale lembrar que não é apenas em sua conta que um profissional de RH pode encontrar esse tipo de conteúdo, afinal fotos como essas podem ser encontradas nos perfis dos seus amigos. É claro que as práticas de contratação variam de acordo com cada empresa, cargo etc, mas lembre-se que seu círculo social também pode prejudicar o seu potencial de contratação. 

Use o Google a seu favor

Você pode se surpreender com o que vai encontrar no Google sobre si mesmo, seja um comentário antigo, ou algo sobre sua faculdade. Tony Ascombe, da AVG, recomenda que você procure regularmente seu nome no Google para ver o que encontra, e mais ainda, porque não configurar um alerta para seu próprio nome? Você pode encontrar resultados surpreendentes, tanto na aba de texto como de imagens também. Ascombe ressalta que "os resultados da pesquisa de imagens do Google é inteligente o suficiente para somar dois e dois e encontrar fotos relevantes que combinem com o seu nome".
Essa não é apenas uma maneira inteligente de você se proteger de resultados embaraçosos, mas também pode ser uma maneira de trazer à tona seus hobbies ou realizações. Por exemplo, você pode publicar artigos em blogs, ou comentar em alguns grupos interessantes - o suficiente para aparecer nos resultados do Google. 
Alertas do Google
Em resumo, Newman, da Marcum Search, diz: "Minha opinião pessoal em termos de mídias sociais é nunca publicar alguma coisa que eu não gostaria que minha mãe visse. Se você não seguir essa regra, então eu sugiro que você limpe a sua presença online ".


O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção. 


Fonte: CanalTech

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pílula anti-HIV é eficaz mesmo se uso não for diário, aponta estudo


Pesquisa envolveu três centros de pesquisa brasileiros e mostrou que 2 doses semanais já seriam capazes de reduzir os riscos de infecção em 76%

A estratégia de prevenção contra o HIV aprovada em julho nos Estados Unidos – que envolve o uso do antirretroviral Truvada para homens saudáveis que fazem sexo com homens – é capaz de impedir a infecção mesmo se o uso do remédio não for diário.
A conclusão é de um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science Translational Medicine, que teve a participação de três centros de pesquisa brasileiros.
A eficácia da pílula anti-HIV havia sido comprovada em estudos anteriores, que mostraram que seu uso poderia diminuir em até 78% o risco de transmissão do vírus. Ainda não se sabia, porém, qual seria a concentração exata da droga suficiente para garantir um grau satisfatório de proteção nem a frequência de uso do medicamento que resultaria nesse efeito.A conclusão foi de que, com o uso da concentração ideal do Truvada, duas doses por semana seriam capazes de reduzir os riscos de infecção em 76%. Quatro doses semanais garantiriam 96% de proteção. E sete doses semanais diminuiriam o risco em 99%.
"Surpreendentemente, descobrimos que os participantes do estudo não tiveram de aderir perfeitamente ao regime terapêutico para colher os benefícios do Truvada", disse o pesquisador americano Robert Grant, do Instituto Gladstone, organização dedicada a pesquisas biomédicas, ligada à Universidade da Califórnia.
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores alertam que, por enquanto, somente o uso diário é oficialmente recomendado para garantir a proteção. Para a médica Valdiléa Veloso dos Santos, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, os resultados confirmam que a estratégia é uma intervenção eficaz, com grande potencial de se estabelecer como instrumento de prevenção para esse público.
Valdiléa, uma das autoras do artigo, acrescenta que é possível começar a testar esquemas de uso do medicamento diferentes do diário.
"A possibilidade de usar menos doses torna a estratégia mais barata. Também tem implicações em relação aos efeitos colaterais, que seriam menores. Nesse caso, quanto menos, melhor."
Para chegar aos resultados, os pesquisadores partiram dos dados de dois estudos anteriores – chamados iPrEx e Strand. Primeiro, eles descobriram qual era a quantidade de medicamento que permanecia no sangue dos participantes de acordo com o número de doses semanais da medicação. Depois, determinaram o grau de proteção garantido em cada frequência de uso.
A dosagem da medicação no sangue foi importante porque a adesão pode não ser corretamente relatada pelos participantes.
"Nosso próximo passo é pegar os métodos que desenvolvemos e criar ferramentas simples, mas poderosas, que podem medir a adesão à droga para ajudar os médicos a monitorar o quanto o Truvada está funcionando", diz o pesquisador Peter Anderson, da Universidade do Colorado.
Outras ações
Especialistas alertam que esse tipo de estratégia deve ser aliada a outras medidas preventivas.
"Essas estratégias alternativas não devem ser aplicadas isoladamente, mas virem dentro de um pacote, junto com um aconselhamento", diz o infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Faculdade de Medicina da Unesp.
Quem optar por adotá-la deve continuar usando camisinha, fazer testes de HIV periodicamente e tratar outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), que costumam deixar o paciente mais vulnerável à infecção por HIV.
"Se não houver esse aconselhamento, existe um risco muito sério de relaxamento nos métodos preventivos ou até o aumento da exposição", diz Barbosa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: AE /Saúde IG

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Google diz não vender informações, mas Brasil sente falta de lei sobre dados pessoais



Ao defender a nova política de privacidade, a Google sustentou no Congresso Nacional que não vende as informações coletadas dos internautas que utilizam os serviços da gigante da Internet. Mas, como ressaltaram participantes da audiência pública na Câmara dos Deputados, na falta de uma legislação nacional sobre proteção de dados, prevalecem as promessas de que não haverá uso indevido. 

O diretor de políticas públicas e relações governamentais da Google no Brasil, Marcel Leonardi, insistiu que, na prática, a empresa não coleta informações diferentes do que já fazia antes da adoção, desde 1o de março, da nova política de privacidade. “Não estamos coletando dados novos. O que existe na nova política é o cruzamento de dados”, reiterou. 

A empresa não foi a única convidada para discutir o tema no Congresso. O Facebook, no entanto, declinou de participar. “O Facebook foi convidado mas não quis participar, alegando que não era oportuno”, explicou o autor do requerimento da audiência, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). A empresa apenas enviou uma carta recusando o convite. 

O mais evidente, no entanto, é o desconhecimento sobre como funcionam os mecanismos de coleta de dados - tanto que nem mesmo os diferentes órgãos de defesa do consumidor que participaram do debate conseguiram fazer críticas enfáticas às regras de privacidade. Tanto é que o principal ponto da audiência foi a ausência de legislação sobre proteção de dados. 

“No entender de quem defende os consumidores, direcionar publicidade não é aprimorar a experiência dos usuários. E, no fundo, as justificativas são as mesmas da Phorm, que enfrenta forte resistência na Europa, embora já atue no Brasil em parceria com a Oi e a Telefônica”, afirmou o advogado do Idec, Guilerme Varella, para quem “há um vácuo normativo e regulatório sobre a defesa do consumidor no mundo digital”. 

O governo, porém, promete preencher esse vácuo. “O texto base do anteprojeto de lei sobre proteção de dados passou por debate público, com mais de 800 contribuições e encontra-se em estágio final para ser apresentado pelo Executivo como projeto de lei”, prometeu o coordenador-geral de supervisão do DPDC, do Ministério da Justiça, Danilo Doneda. 

A lei promete dar aos brasileiros instrumentos para se defender do uso indevido de dados, inclusive com a criação de uma “autoridade de garantia”, órgão a ser ligado ao Ministério da Justiça com a função de fiscalizar o respeito a essa futura legislação, bem como aceitar denúncias diretamente encaminhadas.

Como ressalta Doneda, a falta de uma legislação nesse sentido não é ruim apenas pelos riscos, mas também tem impacto econômico para o país. “O Brasil perde oportunidades comerciais por não ter uma legislação sobre dados pessoais, como acontece com interessados em investir aqui em computação em nuvem”, lembrou. 

Na falta dessa legislação, lembrou ainda o advogado do Idec que os internautas dependem da boa-fé das empresas que os utilizam. “Como não temos uma lei de proteção de dados, dependemos da segurança com base nas afirmações da empresa, aqui no caso a Google, no melhor estilo ‘la garantia soy jo’”, disse Varella. 

Com práticas disseminadas de captura dos dados que circulam pela Internet - que incluem até mesmo robôs que identificam palavras-chave em e-mails - resta a constatação da advogada do consumidor Fabíola Meira, que também participou da audiência: “o medo é que estejamos banalizando a questão, especialmente quando as empresas alegam que não faz diferente do que todos os outros fazem”.

Fonte: Convergência Digital

sexta-feira, 6 de abril de 2012

JURISPRUDÊNCIA DO STJ - PESSOAS NATURAIS E DIREITOS DA PERSONALIDADE


DANO MORAL. USO. IMAGEM. MATÉRIA JORNALÍSTICA.

Trata-se de ação de indenização por danos morais pelo uso indevido de imagem decorrente de publicação jornalística sem autorização, visto que exibiu, em primeira página, fotografia de vítima em meio às ferragens de acidente automobilístico. Observa o Min. Relator que o direito à imagem constitui um dos elementos integrantes do direito à personalidade (art. 11 do CC/2002) e o legislador não deixou de conferir proteção à imagem e à honra de quem falece, uma vez que essas permanecem perenemente nas memórias dos sobreviventes, como bens que se prolongam para muito além da vida. Assim, assevera que a ofensa se materializa com o simples uso da imagem sem autorização, ainda que tal utilização não tenha conteúdo vexatório, pois o direito à imagem se integra de forma irrestrita na personalidade. Dessa forma, a utilização indevida da imagem gera, autonomamente, indenização por perdas e danos (art. 12 do CC/2002). É cediço, também, que a Súm. n. 403-STJ apregoa que a indenização pela publicação de imagens com fins econômicos independe da prova do prejuízo. Com esses argumentos, entre outros, a Turma conheceu em parte do recurso especial e, nessa extensão, deu-lhe provimento para cassar o acórdão recorrido e restabelecer a sentença em todos os seus termos, inclusive em relação aos ônus da sucumbência. Precedentes citados do STF: RE 215.984-1-RJ, DJ 28/6/2002; do STJ: REsp 521.697-RJ, DJ 20/3/2006; REsp 11.735-PR, DJ 13/12/1993; REsp 440.150-RJ, DJ 6/6/2005; REsp 267.529-RJ, DJ 18/12/2000, e AgRg no Ag 735.529-RS, DJ 11/12/2006. REsp 1.005.278-SE, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 4/11/2010.

Fonte: Informativo STJ n.º 454

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Usuários devem ser pagos para entrar no Facebook", diz cientista


Bernardo Huberman é diretor sênior do laboratório de computação da HP em Palo Alto, na Califórnia. Foto: Divulgação
Bernardo Huberman é diretor sênior do laboratório de computação da HP em Palo Alto, na Califórnia
Foto: Divulgação
RAFAEL MAIA
O cientista e pesquisador do laboratório de computação social da HP, Bernardo Huberman, acredita que a privacidade na internet como é conhecida hoje em dia está prestes a chegar ao fim. Para ele, em um futuro não muito distante, revelar um segredo em redes sociais somente acontecerá sob o pagamento em dinheiro. "Os usuários devem ser pagos para participar do Facebook e do Twitter, por exemplo", constatou em entrevista para o Terra.
A afirmação não é fruto do acaso. Huberman lidera uma pesquisa no centro da HP na qual identifica e estabelece a importância do usuário na construção e na consolidação de uma rede social. "Atualmente, uma empresa é capaz de conhecer os hábitos até mesmo quando as pessoas não estão conectadas a partir de um dispositivo", exemplificou.
As companhias de análise estratificam os dados e os transformam em tendências comerciais. Com isso, elas são capazes de projetar as horas em que um funcionário de uma empresa, por exemplo, está no banheiro ou almoçando por conta não somente da queda no tráfego online mas também das informações divulgadas na web.
"A questão é que elas são muito valiosas", afirmou o cientista em relação às informações fornecidas publicamente em site, que complementou que as pessoas ainda não têm a dimensão de como a divulgação de um livro recém-lido, por exemplo, pode ajudar a traçar o perfil do usuário. "As companhias vendem os dados dos usuários para empresas de marketing, que lucram toneladas de dinheiro em cima disso", afirmou.
Nada mais justo, portanto, de acordo com o cientista, que os usuários participem dos lucros das companhias - que se baseiam primordialmente nas pessoas, e não na tecnologia, para se tornar um sucesso digital. Esse é o caso, aliás, do próprio Facebook, que, com quase 900 milhões e usuários em todo o planeta, deve entrar na bolsa de valores em maio deste ano com um valor estimado de US$ 5 bilhões, sem nenhum centavo compartilhado com os usuários, às exceção do que responde pelo nome de Mark Zuckerberg.
Projetos que pagam o usuário já existem na web
A UberMedia, criadora de vários aplicativos populares de redes sociais (como o Echonfon), lançou a Chime.in. O diferencial da novidade, segundo o CEO da empresa, Bill Gross, é que ela trabalhará com um sistema para pagar os usuários pelos posts.

Além de recompensar os usuários, o sistema de pagamento usa o dinheiro como atrativo para que as pessoas participem dela ativamente - o que tem sido um problema para as novatas: atrair público. "Quando há dinheiro envolvido, você consegue um nível de seriedade que não existe se não há pagamento", afirma. O YouTube já aposta na mesma premissa, e paga aos usuários por conteúdos muito populares, na expectativa de que a qualidade dos vídeos seja o destaque. A prática também já foi testada pelo Blogger, do Google.
Um outro exemplo é a rede social espanhola TuyYou, que pretende oferecer uma comissão pelas compras realizadas pelos usuários recomendados. Além de uma plataforma de comércio eletrônico, o TuyYou permite compartilhar conteúdo e realizar contatos profissionais.
Fonte:Tecnologia Terra

quinta-feira, 22 de março de 2012

Whitney Houston morreu de afogamento acidental e uso de cocaína, diz legista


 

A cantora pop Whitney Houston morreu de afogamento acidental e de efeitos de uso de cocaína e problemas cardíacos, informou nesta quinta-feira o gabinete do legista de Los Angeles.
A cantora, que faleceu no mês passado aos 48 anos na banheira de um hotel de Beverly Hills, teve uma espécie de ataque do coração que causou seu deslizamento na água, informou o porta-voz da unidade forense, Craig Harvey.
"Temos uma doença cardíaca exacerbada pelo uso de cocaína que, combinados, resultou em seu afogamento", relatou à AFP. "Acreditamos que houve um evento cardíaco, complicado pelo uso de cocaína", antes de ela se afogar, completou.
O comunicado forense confirmou que existia cocaína no corpo da cantora no momento de sua morte, que foi descrita como um "acidente", enquanto a causa foi anunciada como afogamento e "efeitos de doença cardíaca aterosclerótica e uso de cocaína".
"Foi encontrada submersa em uma banheira coberta de água; (e foi detectado) consumo de cocaína", completou o comunicado.
"Não houve traumatismo nem há suspeita de crime", prosseguiu o comunicado, destacando que um relatório final do Instituto Médico Legal estará disponível no prazo de duas semanas.
Outras drogas foram encontradas no corpo da cantora, mas não contribuíram para a sua morte, tais como maconha, alprazolam (Xanax), ciclobenzaprina (Flexiril) e difenidramina (Benadryl), acrescentou.
Houston foi encontrada morta em 11 de fevereiro, na véspera da entrega do Grammy, maior prêmio da indústria da música, e a algumas horas de uma festa anterior à cerimônia realizada no hotel onde ela faleceu.
As especulações sobre sua morte apontavam para uma combinação letal de remédios, drogas e álcool.
Intérprete de sucesssos como "I Will Always Love You", a cantora vendeu 170 milhões de álbuns ao longo de 30 anos de carreira, mas travou uma longa luta contra o uso de drogas e medicamentos, enquanto tentava manter vivo o talento para os palcos.
Houston foi enterrada uma semana depois de sua morte em Nova Jersey, depois de uma emotiva cerimônia de despedida na igreja batista na qual cantava quando era criança e que foi transmitida globalmente.
Fonte: AFP/OMG Yahoo!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O que se entende por requisição administrativa?


por Matheus Borges Russi (Fonte: Site do LFG)


É um ato administrativo auto- executável (que não depende de ordem judicial) e oneroso, podendo gerar indenização posterior.

Ressaltamos que a requisição administrativa é o uso compulsório pela autoridade competente, de propriedade privada em situação de iminente perigo, que garante indenização posterior, nos casos em que houver prejuízo, conforme o art. 5, inc. XXV da Constituição Federal, a saber:

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano


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