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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vai uma punk ou uma heavy metal?


Por Daniel Fromson
The Washington Post

O rótulo na garrafa de cerveja parece a capa de um disco, com um olho flutuante e duas pirâmides que parecem estar ali para trazer Pink Floyd à cabeça. Escaneie o QR code (um símbolo que, capturado pela câmera do celular ou pela webcam do computador, funciona como se fosse um código de barras e serve para ativar funções como redirecionar o navegador do celular para um site) e um videoclipe aparece na tela: o grupo indie de Baltimore Lower Dens toca Is the End the Beggining, sua música niilista e cheia de zumbidos.
Essa cerveja é, de certa forma, a música engarrafada. Ao virar a garrafa no copo, aparece a cerveja alaranjada e nebulosa chamada Sensory Series Vol. 1, criada por Brian Strumke, da Stillwater Artisanal Ales, cervejaria de Baltimore. Ele quis traduzir a música – os sons, a atmosfera – em gostos e aromas. O resultado? Uma saison influenciada pelas belgas com profundidade frutada e um toque defumado.
O novo projeto de Strumke reflete uma tendência intrigante. Por todos os EUA, cervejeiros vêm produzindo bebidas em colaboração com músicos ou inspirados em músicas – fenômeno que joga luz sobre como o rock, o heavy metal e outros estilos têm influenciado a iconografia e a cultura de cervejas artesanais.
Uma dúzia, US$ 450. Ultimate Box Sets, da Lost Abbey, com referências a Iron Maiden e Van Halen. FOTO: Divulgação
“É legal ver projetos como este bombando; afinal, cerveja é arte, ou pelo menos deveria ser”, diz Strumke, que já viajou pelos Estados Unidos e pela Europa como DJ e quer lançar mais três cervejas Sensory Series ainda neste ano. “Quanto mais elementos artísticos conseguirmos trazer para o mundo da cerveja, mais ela se consolida como possível forma de arte e não apenas como indústria manufatureira.”
Strumke não é o primeiro cervejeiro com inclinações musicais a unir as duas paixões. Sam Calagione, da Dogfish Head Craft Brewery –“Toquei um pouquinho de sax no fundamental, depois me apaixonei” –, é bem conhecido por sua histórica Music Series, que lançou em 2010.
A série inclui a Hellhound on my Ale, uma india pale ale dupla com sabor de caramelo e casca de cítrico que homenageia Robert Johnson, guitarrista de blues conhecido como “o avô do rock and roll”. No ano passado, Calagione lançou a Firefly Ale, cerveja oficial do Festival Firefly de Música de Delaware, que teve a participação de bandas como Killers e Black Keys.
A música influencia Brandon Skall e Jeff Hancock, cofundadores da DC Brau, que lançam regularmente discos como os Brothers Brau. Recentemente, eles fizeram uma cerveja em colaboração com a Ska Brewing, do Colorado, e a banda Pietasters, de Washington. Eles esperam fazer cervejas com a banda punk Regents e o grupo heavy metal Darkest Hour.
A colaboração com os Pietasters, uma doppelbock estilo alemão tisnada de café, estreará em março, e a DC Brau doará os lucros para fundação de bolsas de estudo em memória de Todd Eckhardt, baixista morto dos Pietasters, diz Skall, diretor executivo da DC Brau. A cerveja chama-se Taster’s Choice, com base na marca de café instantâneo e em uma música dos Pietasters do mesmo nome.
A DC Brau está sempre fazendo referências a títulos e a letras de músicas nos nomes de suas cervejas, como a Your Favorite Foreign Movie (trecho de Peg, de Steely Dan), Ghoul’s Night Out (título de música dos Misfits) e Thyme After Thyme (referência à música de Cyndi Lauper e ao tomilho).
A conexão rock-cerveja é pelo menos em parte baseada em parâmetros demográficos relativos aos Estados Unidos. Segundo dados divulgados ano passado pelo Beverage Media Group, 80% do volume de cervejas artesanais é bebido por consumidores brancos, na faixa dos 21 aos 44 anos; e 75% é consumido por homens. E de acordo com a mais recente pesquisa, de 2008, do National Endowement for Arts, homens brancos tendem a gostar mais de rock que mulheres e indivíduos de outros grupos étnicos. Pessoas entre 18 e 44 anos são também os mais ávidos fãs de rock contemporâneo.
Por isso talvez não surpreenda que um novo experimento de Tomme Arthur, diretor da Port Brewing, da Califórnia, e sua maraca irmã Lost Abbey, tenha feito tanto sucesso. No semestre passado, fanáticos da cerveja pagaram incríveis US$ 450 pela edição limitada Ultimate Box Sets, de uma dúzia de cervejas envelhecidas Lost Abbey. As garrafas vinham em caixas de transportar instrumentos e batizadas com nomes de canções do Iron Maiden e Van Halen.
BR ROCK
No Brasil, a ligação cerveja e música também é forte. Em geral, músicos com um pé nas brassagens participam da concepção de receitas antes de ganharem rótulos batizados em homenagens às bandas. Há desde cervejeiros caseiros a grandes produtoras artesanais, e homenagens a punks-bregas e a rock escrachado.
FOTOS: Divulgação
Labareda| Lager produzida pela Coruja em parceria com Wander Wildner, leva pimenta na receita e, como o músico, dá toque irreverente no estilo tradicional.
Camila Camila| A cerveja da Bamberg é pop, como a música da banda Nenhum de Nós que inspira o rótulo. É uma Bohemian Pilsener, de estilo marcante.
Whitie Rockin’Beer| Witbier feita em homenagem à banda Velhas Virgens, é fiel em estilo e escrachada em sabor com limão-cravo e sementes de coentro.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/paladar/vai-uma-punk-ou-uma-heavy-metal/

sábado, 14 de julho de 2012

Tendência: carros revestidos de ouro



Mais de 40 quilos de ouro puro foram utilizados para decorar esse Porsche que você vê aí embaixo. Alguns desses carros podem ser vistos nas ruas de ex-URSS. Um deles é um R8 revestido de ouro puro que está sendo posto a venda agora. Quando você combina a demanda voraz por bens de luxo com as riquezas desperdiçadas do Oriente Médio, simplesmente não há limites para a histeria total. O Golden Ferrari 599 GTB Fiorano, por Hamann, com acabamento em ouro, é uma das estrelas reluzentes das ruas do mundo.



PORSCHE








Ferrari 599 GTB Fiorano por Hamann










AUDI R8




Aston Martin por Alchemist




BMW M5




Bugatti Veyron de ouro do Kuwait


Bugatti Veyron 


Smart Fortwo Benz


mercedes sl 600

Rolls Royce Phantom Drophead Coupe de Abu Dhabi


Rolls Royce Phantom do Reino Unido


Olha ele aí! (Wolkswagen Fusca)

Ferrari Enzo

Fonte: www.batalhax.com.br


Read more: http://www.batalhax.com.br/2011/06/carros-revestido-de-ouro.html#ixzz20dFJbnQi

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Memórias do amanhã

Temos a tendência de imaginar que o futuro será melhor. Estudo revela que ao nos lembrarmos do que pensamos no passado nos inclinamos a tomar melhores decisões
por Wray Herbert
©SEMISATCH/SHUTTERSTOCK

Um novo estudo publicado na edição de janeiro deste ano de Psychological Science pode explicar por que somos todos tão otimistas sobre os tempos que (acreditamos que) estão por vir. Uma equipe de psicólogos experimentais, liderados por Karl K. Szpunar, pesquisador da Universidade Harvard, criou um método para produzir simulações futuras, usadas para estudar as características e a permanência desses fenômenos mentais. Szpunar e seus colegas começaram registrando detalhes biográficos reais lembrados por universitários. Alguém poderia, por exemplo, contar aos pesquisadores sobre tomar uma cerveja com uma amiga no bairro onde mora, emprestar um livro ao primo ou comprar um aparelho de televisão durante a liquidação anual do shopping.

Uma semana depois, os pesquisadores reviram todas as pessoas, lugares, situações e objetos de passados recentes e remotos citados pelos voluntários e misturaram tudo. Apresentaram aos estudantes combinações aleatórias de suas lembranças e os instruíram a pensar em cenários imaginários futuros. Seria possível, por exemplo, a pessoa imaginar uma cena positiva na qual estivesse se divertindo com o primo no bar; um cenário negativo em que estivesse discutindo com o primo por causa de um livro, com a TV ligada ao fundo; e uma simulação neutra, na qual o voluntário estivesse comprando um livro no shopping.

Depois, os psicólogos testaram as lembranças dos voluntários sobre esses cenários futuros, fornecendo-lhes dois dos três detalhes digamos, o bar e o primo, e pediram que completassem o detalhe que faltava no caso, a televisão, para recriar a cena simulada. Foram aplicados testes em alguns dos estudantes dez minutos após eles terem imaginado futuras situações e avaliados outros participantes no dia seguinte. A proposta era descobrir se o conteúdo emocional dos futuros imaginados – positivo, negativo ou neutro – influía para que fossem mais ou menos fixados.

Os resultados foram intrigantes: após dez minutos, os voluntários conseguiam recordar todas as simulações igualmente bem. Um dia depois, porém, detalhes de cenários negativos eram muito mais difíceis de ser resgatados que os dos positivos ou neutros.

Essa descoberta é consistente com o que se sabe a respeito de lembranças negativas – tendem a desaparecer mais rapidamente que as positivas –, reforçando a ideia de que, de fato, prevalece a idealização do passado. Assim, as versões negativas do que está por vir desaparecem com o tempo, enquanto as positivas permanecem – deixando, no balanço, basicamente uma visão predominantemente rósea do amanhã. Esse processo pode acarretar ilusões, mas parece sinal de saúde psíquica. É importante lembrar, por exemplo, que pessoas que sofrem de depressão e outros transtornos de humor tendem não apenas a ruminar os acontecimentos negativos passados, mas também a antever cenários tristes. Adultos psicologicamente saudáveis costumam ser otimistas sobre o que o futuro lhes reserva. Talvez seja um processo adaptativo imaginar o pior, de vez em quando, para em seguida nos esforçarmos para driblar o que pode ser evitado – para, posteriormente, deixarmos fantasmas que não podem ser combatidos desaparecer aos poucos.

Fonte: Revista Mente e Cérebro
Wray Herbert é psicólogo e atualmente é diretor da Associação para Ciência Psicológica, nos Estados Unidos.           

Sonâmbulos Violentos

Um perigo real ainda pouco compreendido
por Daisy Yuhas
commons.wikimedia.org
Lady Macbeth vagando durante o sono; pintura de Henry Fuseli.
No mês passado, psiquiatras da Stanford University anunciaram que o sonambulismo está aumentando. Mais de 8,4 milhões de americanos adultos – 3,6% da população americana com mais de 18 anos – têm tendência ao sonambulismo. Esse é um aumento de 2% no número encontrado pelos mesmos autores há uma década.

E como aponta o último volume de Scientific American Mind, um subgrupo desses andarilhos noturnos pode ser perigoso para um fenômeno preocupante e perigoso: a violência no sono. O sonambulismo agressivo na população geral gira em torno de 2%, segundo pesquisas conduzidas na América do Norte e Europa. Mas nem todos os sonâmbulos exibem comportamento violento e o que causa a violência ainda é um mistério.

De fato, três transtornos distintos estão associados à violência no sono. Em transtornos de sonambulismo, a pessoa opera em um estado mental que fica entre o sono e o despertar, executando comportamentos complexos sem consciência evidente. Em comparação, pessoas com epilepsia noturna do lobo frontal experimentam ações inadvertidamente violentas, repetitivas e breves, como correr ou chutar, que precedem uma convulsão. Um terceiro problema, o distúrbio comportamental do sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”) ocorre quando os centros de movimento no tronco cerebral – que criam paralisia durante o sono profundo – se deterioram, geralmente devido a uma doença do sistema nervoso como Parkinson. Sem essa paralisia, o corpo fica livre para se mover e agir como se estivesse no sonho, causando ferimentos acidentais tanto a quem dorme quanto a quem divide a cama. Em 2000 Eric Olson, do Centro Mayo de Distúrbios do Sono, revisou os registros de 93 pacientes com o distúrbio comportamental do sono REM e descobriu que 64% haviam atacado seus cônjuges e 32% haviam se machucado durante o sono.

Como várias doenças podem estar por trás da violência no sono, investigar os incidentes é compreensivelmente difícil. Michael Cramer Bornemann, especialista em sono do Centro Regional de Distúrbios do Sono de Minnesota, e seus colegas do Sleep Forensics Associates já lidaram com mais de 200 casos forenses relacionados a distúrbios do sono, geralmente a pedido da lei. Desses casos, apenas os de sonambulismo foram associados a comportamentos criminosos. Ele estima que cerca de um terço dos casos que os associados forenses encontram envolvem sedativos, como o Ambien, que podem aumentar o risco de transtornos de sonambulismo. Em um estado que fica entre o despertar e o sono essas pessoas podem caminhar por aí, comer, ou até dirigir enquanto adormecidos. Porém, mesmo sendo possível avaliar a probabilidade de alguém ter distúrbios de sono, decidir se aquela pessoa estava acordada ou dormindo durante um incidente específico é outra história.
Em 1997, Scott Falater, do estado do Arizona, esfaqueou repetidamente sua mulher e a empurrou na piscina do casal. Quando a polícia – acionada por um vizinho – chegou, Falater parecia inconsciente do que havia acontecido com sua mulher. Ele alegou estar adormecido durante o incidente.

Em 2004, a psicóloga Rosalind Cartwright – consultada pela defesa de Falater – escreveu um relatório do caso, fazendo um paralelo com um assassinato por sonambulismo no Canadá. Nos dois casos o assassino não tinha motivo aparente e era conhecido por ter uma relação positiva com a vítima. Os dois homens alegaram não se lembrar do ataque. Cartwright adiciona que essas pessoas estavam passando por intenso estresse pessoal e privação de sono na época do ataque, o que aumenta o risco de distúrbios do sono. Falater estava tomando pílulas de cafeína pela primeira vez em muitos anos. Cartwright observou que a adição desse estimulante à sua rotina diária pode ter aumentado ainda mais o risco de ter o sono interrompido. Os julgamentos, porém, tiveram resultados muito diferentes. Enquanto o caso do Canadá acabou em absolvição, os jurados ficaram céticos em relação à história de sonambulismo de Falater. Ele foi considerado culpado de homicídio e condenado à prisão perpétua.

Como Cartwright aponta no relatório, não existe teste único para diagnosticar transtornos do sono com certeza. Ela conduziu uma bateria de testes psicológicos e quatro noites de estudos antes de testemunhar que um distúrbio do sono poderia estar envolvido no caso de Falater. Mesmo assim, é praticamente impossível – e eticamente problemático – reconstruir as circunstâncias de uma dada noite ou obrigar um paciente a caminhar ou falar durante o sono.

Cramer-Borneman adiciona que a violência no sono apresenta desafios importantes para o sistema legal. Apesar de o sistema atual reconhecer apenas a mens rea, uma mente culpada é requisito para um ato culposo – talvez a compreensão tudo-ou-nada da mente seja inapropriada. Em vez disso, a violência no sono pode ser melhor explicada em termos de níveis de consciência, despertar, autocontrole e sono.

No momento, a possibilidade de vagar como Lady Macbeth, com olhos abertos “mas sentidos fechados” permanece uma realidade assombrosa: um vislumbre dos muitos mistérios que o cérebro adormecido ainda guarda.

Fonte: Scientific American Brasil

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Usuários devem ser pagos para entrar no Facebook", diz cientista


Bernardo Huberman é diretor sênior do laboratório de computação da HP em Palo Alto, na Califórnia. Foto: Divulgação
Bernardo Huberman é diretor sênior do laboratório de computação da HP em Palo Alto, na Califórnia
Foto: Divulgação
RAFAEL MAIA
O cientista e pesquisador do laboratório de computação social da HP, Bernardo Huberman, acredita que a privacidade na internet como é conhecida hoje em dia está prestes a chegar ao fim. Para ele, em um futuro não muito distante, revelar um segredo em redes sociais somente acontecerá sob o pagamento em dinheiro. "Os usuários devem ser pagos para participar do Facebook e do Twitter, por exemplo", constatou em entrevista para o Terra.
A afirmação não é fruto do acaso. Huberman lidera uma pesquisa no centro da HP na qual identifica e estabelece a importância do usuário na construção e na consolidação de uma rede social. "Atualmente, uma empresa é capaz de conhecer os hábitos até mesmo quando as pessoas não estão conectadas a partir de um dispositivo", exemplificou.
As companhias de análise estratificam os dados e os transformam em tendências comerciais. Com isso, elas são capazes de projetar as horas em que um funcionário de uma empresa, por exemplo, está no banheiro ou almoçando por conta não somente da queda no tráfego online mas também das informações divulgadas na web.
"A questão é que elas são muito valiosas", afirmou o cientista em relação às informações fornecidas publicamente em site, que complementou que as pessoas ainda não têm a dimensão de como a divulgação de um livro recém-lido, por exemplo, pode ajudar a traçar o perfil do usuário. "As companhias vendem os dados dos usuários para empresas de marketing, que lucram toneladas de dinheiro em cima disso", afirmou.
Nada mais justo, portanto, de acordo com o cientista, que os usuários participem dos lucros das companhias - que se baseiam primordialmente nas pessoas, e não na tecnologia, para se tornar um sucesso digital. Esse é o caso, aliás, do próprio Facebook, que, com quase 900 milhões e usuários em todo o planeta, deve entrar na bolsa de valores em maio deste ano com um valor estimado de US$ 5 bilhões, sem nenhum centavo compartilhado com os usuários, às exceção do que responde pelo nome de Mark Zuckerberg.
Projetos que pagam o usuário já existem na web
A UberMedia, criadora de vários aplicativos populares de redes sociais (como o Echonfon), lançou a Chime.in. O diferencial da novidade, segundo o CEO da empresa, Bill Gross, é que ela trabalhará com um sistema para pagar os usuários pelos posts.

Além de recompensar os usuários, o sistema de pagamento usa o dinheiro como atrativo para que as pessoas participem dela ativamente - o que tem sido um problema para as novatas: atrair público. "Quando há dinheiro envolvido, você consegue um nível de seriedade que não existe se não há pagamento", afirma. O YouTube já aposta na mesma premissa, e paga aos usuários por conteúdos muito populares, na expectativa de que a qualidade dos vídeos seja o destaque. A prática também já foi testada pelo Blogger, do Google.
Um outro exemplo é a rede social espanhola TuyYou, que pretende oferecer uma comissão pelas compras realizadas pelos usuários recomendados. Além de uma plataforma de comércio eletrônico, o TuyYou permite compartilhar conteúdo e realizar contatos profissionais.
Fonte:Tecnologia Terra

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cinefobia: Remakes: Nova vida ou morte decretada?


Por Luciana dos Anjos
O fenômeno do remake: o que podemos esperar para os próximos anos?
Quando um estúdio de cinema anuncia a produção de uma refilmagem, a reação imediata dos fãs é negativa. Mas o temido remake é definitivamente a nova tendência. Várias vertentes do terror ganharão uma nova versão: o clássico Poltergeist e o asiático Batalha Real são exemplos desta nova safra.
Os remakes vem crescendo ao longo dos anos por ser um nicho fácil de comercializar, garantindo resultados positivos nas bilheterias utilizando uma idéia que já deu certo. O lado ruim é que dependendo do ano e país de origem, grande parte do público nem ao menos sabe de que se tratam de releituras ou simplesmente não se interessa pelo original com a facilidade de acesso a nova versão. Sem contar que remakes podem acabar com a reputação de um filme por completo.
Todos remakes são realmente ruins?
Seguindo o mesmo conceito e melhorando a fórmula do filme original – como por exemplo, o uso de novos efeitos especiais ou atores mais convincentes – alguns remakes funcionam; mas as tentativas de dar vida nova a um filme antigo ou sucessos estrangeiros tendem a ser decepcionantes.  Oos remakes de A Hora do Pesadelo e Doce Vingança são bons exemplos. Não há razão para refazer o que deu certo na primeira vez, correto? Não necessariamente. John Carpenter fez de O Enigma de Outro Mundo (The Thing, 1982) um dos filmes de terror mais bem sucedidos de todos os tempos, superando o original O Monstro do Ártico. O mesmo acontece com O Chamado, precursor dos remakes de horror asiático e considerado melhor que o original por boa parte do público.
Veja os principais títulos que ganharão um remake:

O Maníaco
Lançado em 1980, O Maníaco é um grande exemplo de splatter de baixo orçamento que agradou o público.  A história é sobre Frank Zito, um indivíduo profundamente perturbado, assombrado por memórias de uma infância cheia de maus-tratos nas mãos de sua mãe. Como resultado de sua educação ruim, Frank se torna um serial killer bem específico. A direção é de William Lustig.
O remake
Em 2010, Lustig anunciou a venda dos direitos do filme para uma produta francesa. O Maníaco temAlexandre Aja como principal produtor e roteirista, o que já pode ser contado como ponto positivo. Aja tem experiência neste ramo e foi o responsável pelos elogiados remakes de Quadrilha de Sádicos e Piranhas, além de ser diretor do francês Alta Tensão. No fim de 2011, Elijah Wood foi escalado para o papal de Frank Zito e as filmagens já começaram. Previsão de lançamento em 2013.
Carrie
Esta adaptação do romance de Stephen King foi dirigida por Brian De Palma e aclamada pela crítica, rendendo uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Sissi Spacek. Mesmo após 35 anos, Carrie continua a ser um dos filmes de terror mais populares de todos os tempos.
O remake
Em maio de 2011, a MGM em parceria com a Screen Gems contratou o roteirista Roberto Aguirre-Sacasa para uma versão mais fiel de Carrie. Stephen King por sua vez, sugeriu Lindsay Lohan para o papel principal, ainda sem confirmação. O remake tem previsão para 2013, mas vale lembrar que outra adaptação do livro foi lançada direto para TV em 2002, com Angela Bettis no papel principal.
Evil Dead
Escrito e dirigido por Sam Raimi e estrelado por Bruce CampbellEvil Dead é um clássico do terror de baixo orçamento. Apesar de ter causado opiniões divergentes na época, o longa virou um sucesso de crítica e público ao longo dos anos, tornando-se um trash cult.
O remake
Depois de dirigir as adaptações de Homem-Aranha para o cinema, Raimi parece ter voltado as raízes. Lançou em 2009 o ótimo Arraste-me Para o Inferno e anunciou a refilmagem de seu próprio filme. O remake de Evil Dead conta com a ganhadora do Oscar de Melhor Roteirista, Diablo Cody, e Bruce Campbell na produção. Previsão de lançamento é para 12 de abril de 2013.
O Hospedeiro
Lançado em 2006, O Hospedeiro bateu recorde de bilheterias em seu país de origem, tornando-se a mais alta bilheteria no sul da Coréia de todos os tempos. É um filme de monstro com fundo político, se caracterizando pelo retrato satírico do governo sul-coreano e metáforas à política dos EUA.
O remake
A Universal Studios anunciou em 2008 a compra dos direitos deste remake, com Fredrik Bond na direção. Elenco e data de lançamento ainda não foram anunciados.
Martyrs
Categorizado como um exemplo da nova era de filmes de terror franceses – semelhantes pelo nível de violência – Martyrs é altamente perturbador. Apesar de se tratar de uma produção modesta, o diretor e roteirista Pascal Laugier teve êxito ao desafiar os limites do espectador, o que fez do filme um sucesso de público.
O remake
A direção deste remake ficou na mão de Daniel Stamm, de O Último Exorcismo. Stamm já confirmou em uma entrevista que a abordagem americana será diferente da original, moldada para outro tipo de audiência. O remake de Martyrs será produzido pelos mesmos produtores de Crepúsculo; o elenco e data de lançamento ainda não foram confirmados.
Brinquedo Assassino
O primeiro filme da série de terror com famoso boneco Chucky foi o mais sério e aterrorizou muita gente no fim dos anos 80. O filme ganhou continuações nos anos seguintes e pouco a pouco reinventaram o boneco usando uma linha de humor negro, caracteristica do qual  é lembrado até hoje.
O remake
Don Mancini e David Krischner, respectivos roteirista e produtor dos filmes da série, já confirmaram um remake em resposta à vontade dos fãs de assistir um filme de terror com Chucky novamente. Mancini descreveu o novo script como uma releitura ainda mais assustadora que a do filme original, mas mantendo o mesmo conceito. A previsão de lançamento é em 2014.
O Orfanato
O terror espanhol O Orfanato conta a história de Laura, mulher que retorna com o marido e filho para o orfanato onde passou sua infância. O filme estreou no Festival de Cannes em 2007 e foi aclamado pela crítica. O filme foi extremamente bem sucedido na Espanha, batendo recorde de maior bilheteria em uma estréia, tornando-se ainda maior que a do sucesso mundial O Labirinto do Fauno.
O remake
A versão norte-americana também será produzida por Del Toro, que afirmou que já pretendia refazê-la com um novo roteiro, para atingir o potencial máximo da história. A direção ficou nas mãos de Mark Pellington, de A Última ProfeciaRachel McAdamsSandra Bullock e Amy Adams são as atrizes mais cotadas para o papel principal. Previsão de lançamento em 2013.Batalha Real
Battle Royale é um dos livros mais controversos produzido pelo Japão, e sua adaptação para o cinema resultou em um filme igualmente contestado. Existem fãs obcecados e ainda mais pessoas que o odeiam. Foi mal recebido pelo governo japonês, que temia que o lançamento do filme poderia incitar motins e outros  atos de desordem pela juventude.
O remake
Em 2006, a New Line Cinema anunciou a adaptação americana de Batalha Real. De lá para cá, foram confirmados os produtores Neil Moritz e Roy Lee, produtor de vários remakes asiáticos, como O Chamado e O Grito. Lee chegou a afirmar aos fãs sobre o seu respeito pelo trabalho original e que este remake não será atenuado. A evolução do desenvolvimento do filme está devagar e a previsão de lançamento é em 2015.
Hellraiser
Lançado em 1987, Hellraiser é a principal obra do escritor inglês Clive Barker. O vilão Pinhead se tornou um ícone do terror e o filme ganhou 7 sequências e fãs ao redor do mundo.
O remake
Este projeto da Dimension Films terá Patrick Lussier como diretor e Todd Farmer no roteiro, ambos responsáveis pelo Dia dos Namorados Macabro 3D, em 2009. Recentemente, Clive Baker se mostrou indignado com o novo longa e expressou sua indignação aos fãs usando o Twitter. A previsão de lançamento é para este ano, direto em DVD.
Poltergeist
No começo dos anos 80, este filme paranormal assustou uma geração. As lendas envolvendo o elenco do filme serviram para alavancar ainda mais a fama de filme maldito, que continua ainda nos dias de hoje. Foi escrito e produzido por Steven Spielberg, com direção de Tobe Hooper.
O remake
Roy Lee também será produtor deste remake e já declarou que vai seguir os mesmos passos da obra original e pouca coisa será alterada. As filmagens devem começar ainda neste ano e a estreia está prevista para 2013.
Outros remakes como o de Suspiria e Reanimator – que virá na versão 3D – também serão lançados em breve, entre outros que ainda não foram confirmados. Façam suas apostas
Fonte: Cinemaorama

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