Mostrando postagens com marcador marcas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador marcas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Grandes Marcas: Chandon


Os espumantes (como são chamados os champanhes fora da França) CHANDON refletem fielmente a filosofia de elaboração, baseada há mais de 260 anos em aprimorar a produção de uvas e estimular a dedicação, paixão e criatividade de enólogos da Maison Moët & Chandon. Convidados indispensáveis em festas e celebrações, os espumantes CHANDON criam uma maravilhosa experiência com a chancela de uma das marcas mais tradicionais no mundo quando o assunto é vinho cheio de borbulhas. 

A história 
Tudo começou em meados da década de 1950 quando a Maison Moët & Chandon, tradicional produtora de champanhes desde 1743, aventou a possibilidade de instalar, pela primeira vez em sua história, adegas e vinhedos fora da França. Renaud Poirier, o então experiente enólogo da empresa, percorreu diferentes partes da América do Sul em busca de solo e condições climáticas ideais para a produção de vinhos espumantes. O local escolhido foi a Argentina. Finalmente em 1959 foi determinado que o local mais adequado para este projeto seria a província de Mendoza, na cidade de Agrelo, encravada no meio da Cordilheira dos Andes. Uma das razões para a escolha foi o clima seco e ensolarado, além das terras de boa qualidade, ideal para essa cultura. Era o surgimento da BODEGAS CHANDON, que desde o início teve total assessoria dos técnicos da Moët & Chandon, na França. No ano seguinte a empresa, que já iniciou suas atividades com produção superior a 100.000 garrafas por ano, lançou o espumante M. CHANDON no mercado argentino, que logo depois adotaria apenas o nome CHANDON.


Em 1973, a Maison Moët & Chandon decidiu apostar no potencial vitivinícola brasileiro e instalar a segunda unidade da CHANDON na pequena cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Afinal, a cidade da Serra Gaúcha tem um microclima temperado e de noites frescas, o que possibilita a lenta maturação e desenvolvimento de bons níveis de açúcar e de acidez da uva. Estas são características que, mais tarde, darão origem à fineza aromática e ao frescor do espumante. A empresa plantou vinhedos e construiu uma funcional vinícola, cujo objetivo era produzir vinhos espumantes naturais com a mesma filosofia da renomeada marca francesa: cultivar uvas com a máxima qualidade possível e incentivar de forma constante o aprimoramento técnico de seus enólogos. Os primeiros espumantes foram lançados no mercado brasileiro em 1978. A qualidade dos espumantes foi logo reconhecida, o que provocou uma revolução positiva na região da Serra Gaúcha, pois os espumantes CHANDON se tornaram referência para as demais vinícolas brasileiras interessadas em elaborar o vinho das borbulhas.


Foi ainda em 1978 que a CHANDON lançou dois vinhos maduros, um branco e um tinto, que por muitos anos conseguiram manter o sabor e a qualidade inalterados graças ao processo de assemblage (definido como sendo a mescla dos diferentes vinhos utilizados na produção do vinho-base). Porém, os anos subsequentes provaram que todo o vinho que a CHANDON produzia saía melhor se fosse elaborado para dar origem aos espumantes. Então, há mais de uma década, em 1998, os vinhos brancos e tintos não foram mais elaborados, e a CHANDON passou a ser a maior produtora de espumantes do mercado brasileiro. Foi também em 1998 que a marca lançou a reserva especial, EXCELLENCE CUVÉE PRESTIGE (considerado o melhor espumante natural das Américas, é elaborado com a combinação das uvas Chardonnay e Pinot Noir, selecionadas exclusivamente nas melhores quadras dos vinhedos, transformando-se no mais sofisticado dos vinhos) e o inovador CHANDON PASSION (suave e delicado, traz toda a expressão aromática de frutos tropicais das uvas Malvasia de Cândia e Moscato Canelli que, associadas à Pinot Noir, conferem à este sensual espumante sutis tons rosados).


Há poucos anos atrás, a empresa francesa resolveu investir pesado para transformar a CHANDON em uma marca de luxo no mercado brasileiro. Apresentou uma nova identidade visual, lançou campanhas publicitárias emocionais, elevou o preço dos produtos em 15%, escolheu pontos de venda mais selecionados (como por exemplo, Duty Free dos aeroportos) e bancou muitas festas regadas aos seus excepcionais espumantes. Lançou também, em 2004, uma série numerada de 1.973 garrafas da versão Excellence do espumante com preço três vezes maior do que o normal, sendo a número 1 entregue para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Além disso, em 2007, ao consolidar a CHANDON como a grife do espumante no Brasil, introduziu no mercado o CHANDON BRUT ROSÉ (reluzente e sedutoramente cor-de-rosa, traz requintados aromas com toques de morango e cereja assim como um envolvente paladar fino e aveludado com muito equilíbrio entre as uvas Pinot Noir, Chardonnay e Riesling Itálico). Ainda faz parte do portfólio da marca o CHANDON RÉSERVE BRUT (resultado da harmonização das melhores uvas Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, cujo resultado revela uma grande sutileza aromática lembrando frutas cítricas, maçã verde e frutas secas em um paladar perfeitamente equilibrado), CHANDON RICHE DEMI-SEC (levemente suave, harmoniza o frescor do Riesling Itálico com os aromas frutados do Chardonnay e cresce em complexidade e maciez com a típica estrutura do Pinot Noir), CHANDON EXCELLENCE ROSÉ (caracteriza-se por sua cor amarelo-dourada com reflexos verdes, espuma abundante e persistente com formação de um amplo colar no contorno da taça. As borbulhas são ativas, muito finas e numerosas) e CHANDON BABY DISCO (acompanha a agilidade e mobilidade dos novos tempos, em formato pronto para beber, dispensa formalidades e vai ao encontro do ritmo de seus consumidores. Foi lançada em 2010). Os espumantes CHANDON são oferecidos em várias tamanhos: Baby (187 ml), introduzida em 2000; Meia Garrafa (375 ml); Garrafa (750 ml); Magnum (1,5 litros) e Jeroboam (3 litros).


Foi também em 1973 que a CHANDON instalou sua terceira unidade. O local escolhido foi a bela região californiana de Napa Valley, localizada a cerca de 90 minutos de carro de San Francisco, e famosa por seus aromas e vinhos. A marca se tornou a primeira vinícola francesa a produzir espumantes nesta região da Califórnia. Em 1986 foi a vez das terras australianas serem escolhidas para abrigar a quarta unidade da CHANDON para produção de vinhos e espumantes. A região foi Yarra Valley, próxima a cidade de Melbourne. Há pouco tempo a CHANDON americana iniciou o lançamento de uma edição especial de verão de seus espumantes. Começou em 2012, com a edição batizada de American-Style, cuja garrafa era coberta por um rótulo termoencolhível branco, com listras azuis e vermelhas. Já a subsidiária argentina lançou mais recentemente um espumante para ser apreciado no verão: CHANDON DÉLICE, que pode ser degustado puro, apenas com gelo ou com gelo e folhas de manjericão, deixando-o mais fresco. Esse espumante é fabricado com cortes das uvas Chardonnay, Pinot Noir, Petit Manseng e Semillon colhido tardiamente.


A semana Chandon 
A marca, especialmente no Brasil, sempre investiu muito em marketing. E um dos resultados deste investimento é chamado CHANDON WEEK, um projeto que viaja cidades de norte a sul do Brasil divulgando as variedades de espumantes da marca por uma semana. Entre maio e novembro, nos restaurantes que participam do projeto, os consumidores têm uma excelente oportunidade para conhecer as características de cada espumante, acompanhando uma refeição ou mesmo em um happy hour. O projeto oferece uma experiência completa aos diferentes sabores e aromas de CHANDON.


A identidade visual 
Na Argentina e no Brasil a identidade visual da marca pode ser aplicada de duas formas diferente. Enquanto a primeira é mais utilizada no mercado brasileiro, a segunda é utilizada na Argentina.


Já nos Estados Unidos e Austrália, apesar de manter a “estrela”, a tipografia de letra utilizada é mais encorpada.

Os slogans 
A vida borbulha com Chandon. 
Life Needs Bubbles.


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Lançamento: 1959 
● Criador: Maison Moët & Chandon 
● Sede mundial: Épernay, França 
● Proprietário da marca: LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO & Presidente: Jean-Guillaume Prats 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 800 
● Segmento: Bebidas alcoólicas 
● Principais produtos: Espumantes e vinhos 
● Concorrentes diretos: Salton, Aurora, Casa Valduga, Miolo, Vallontano, Freixenet e Codorníu 
● Ícones: A garrafa Baby 
● Slogan: A vida borbulha com Chandon. 
● Website: www.chandon.com.br 

A marca no mundo 
Hoje em dia a CHANDON, que pertence a Moët & Chandon, que por sua vez faz parte do conglomerado de luxo LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton, produz seus espumantes em quatro regiões, todas conhecidas pelos seus terroirs excepcionais: Argentina (Mendoza), Brasil (Garibaldi), Estados Unidos (Napa Valley) e Austrália (Yarra Valley). Seus espumantes são comercializados em mais de 30 países ao redor do mundo. Todos os anos a CHANDON vende, somente no Brasil, mais de 3.5 milhões de garrafas de seus espumantes. Já na Argentina e Uruguai a CHANDON detém mais de 50% de participação de mercado. A CHANDON de Mendoza abastece o mercado argentino e também exporta sua produção para outros países. Já a CHANDON do Brasil, abastece somente o mercado nacional. Os espumantes produzidos na Argentina não são enviados para o Brasil para não concorrer com a fábrica daqui e vice-versa. Na Austrália e nos Estados Unidos a CHANDON produz, além de espumantes, vinhos de excepcional qualidade. 

Você sabia? 
A Casa Chandon, localizada na cidade de Garibaldi, tem um moderno centro de visitas, onde é possível conhecer sua linha de produtos e desfrutar de uma vista privilegiada de seus vinhedos. Em seguida, os visitantes são convidados pelos enólogos da adega a descobrir a arte de elaborar espumantes naturais de excelência e, participando de degustações orientadas, a despertar e a compartilhar a paixão pelas borbulhas. 
Você sabe a diferença entre champanhe e espumante? O primeiro é uma denominação de origem imposta pela União Europeia, ou seja, só os vinhos produzidos na região de Champagne (na França) podem ter esse nome. Isso acontece também com os vinhos Asti (Itália) e os Cava (Espanha). Já espumante é o nome genérico da bebida. 

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Prazeres da Mesa), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 
Publicado originalmente em: Mundo das Marcas

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Grandes Marcas Mundiais: SKYY VODKA



Se você acha que uma boa vodca tem somente passaporte russo ou polonês, sinto informar que está errado. Uma prova disso é a americana SKYY VODKA, que com sua icônica garrafa azul longilínea conquistou milhões de fiéis apreciadores que não abrem mão de degustar uma vodca de alta qualidade. Com um marketing irreverente e ousado, muitas vezes até provocativo, a SKYY se tornou presença constante em ambientes sofisticados, eventos e festas badaladas.

A história
Tudo começou em 1988 quando Maurice Kanbar, um bilionário americano com fortes ligações com o universo do cinema e grande apreciador de vodca, resolveu investir dinheiro em um novo negócio depois de sofrer uma forte dor de cabeça após beber um drinque feito com vodca. Conversou com um amigo químico e descobriu que, quanto maior a pureza da bebida, menor era o inconveniente causado pela eventual ressaca, gerada principalmente pelas impurezas do processo de fermentação. Foi então que ele resolveu criar uma vodca leve e para isso, com a ajuda de amigos e profissionais, desenvolveu um processo inovador de filtração e destilação em busca de uma vodca com o mais alto grau de pureza. Depois fundou a empresa SKYY SPIRITS na cidade de San Francisco e batizou a nova bebida de SKYY VODKA, uma homenagem ao sempre belo céu da cidade californiana. O segundo “y” do nome foi adicionado por uma questão de marca registrada.


Mas para seu lançamento faltava uma embalagem glamorosa e diferente que reafirmasse a qualidade e inovação da nova vodca. Para isso, Maurice buscou novamente inspiração no céu de San Francisco e desenvolveu uma garrafa de tom azul-cobalto em homenagem à cidade, mais uma prova da pureza incondicional da nova vodca. SKYY nasceu com a chancela de “a vodca mais pura do mundo”. Em 1992, Maurice começou a vender sua vodca de porta em porta para bares e restaurantes badalados da cidade e região. A SKYY trouxe o mais puro sabor da vodca e devido à infinitas combinações de drinques começou a ter boa aceitação. A nova vodca foi lançada oficialmente ao público somente em 1993 e, no ano seguinte, ganhou distribuição nacional. Rapidamente a SKYY com sua garrafa azul com um rótulo em plástico transparente, que ajudava a transmitir valores como sofisticação, modernidade, superioridade e elegância, se tornou um verdadeiro sucesso em bares, restaurantes e baladas de todo o país. Já em 1994 a marca vendia impressionantes 190.000 caixas de nove litros da vodca.


Nos anos seguintes as vendas da vodca SKYY cresceram assustadoramente. A ligação de seu fundador com o cinema era tamanha, que em 1998 a marca patrocinou 30 pequenos festivais independentes de cinema, que proporcionaram a SKYY enorme visibilidade na mídia. O sucesso da marca chamou a atenção do tradicional Grupo Campari, que adquiriu 8.9% da empresa. Além disso, a empresa italiana ficou responsável pela distribuição da vodca SKYY em mais de 100 países ao redor do mundo nos próximos anos. No ano de 2000 a marca iniciou a diversificação de seu portfólio com o lançamento da linha SKYY CITRUS, vodcas com essências de frutas como limão, laranja, tangerina e toranja. Nesta época SKYY já tinha ultrapassado a russa Stolichnaya para se tornar a segunda marca de vodca mais consumida do mercado americano. No final de 2001 a marca SKYY foi definitivamente comprada por US$ 207.5 milhões pelo Grupo Campari. Isto resultou na expansão da capacidade de crescimento da marca no mundo e da Campari em solo americano.


Sob o comando de novos proprietários a marca iniciou uma forte diversificação de seu portfólio. Primeiro lançou, em 2002, a SKYY COSMO MIX, que continha uma mistura de cranberry, lima e laranja e, que se misturada com a SKYY CITRUS poderia resultar no famoso drinque Cosmopolitan. Depois, ainda em 2002, a marca ingressou em uma nova categoria de produto com o lançamento da SKYY BLUE, uma linha de bebidas pronta para beber que misturava a mais pura vodca SKYY com sabores de frutas. Com apenas 5% de graduação alcoólica, a nova bebida foi lançada para competir com a Smirnoff Ice e a Bacardi Silver. Além da introdução de novos produtos, a marca também resolveu remodelar seu maior ícone: a garrafa azul-cobalto, que ganhou uma nova tampa, um gargalo mais fino e diferentes cores para seu logotipo. A partir de então a vodca original passou a ser representada pelo logotipo cinza, enquanto os variados sabores ganharam identidades visuais coloridas.


Nos anos seguintes a marca continuou expandindo sua linha de vodcas com sabores através do lançamento da SKYY SPICED (utilizava ingredientes naturais como canela, cravo e noz-moscada e indicada para misturar com refrigerantes de cola), SKYY BERRY (mistura de frutas vermelhas, ideal para ser misturada com refrigerantes cítricos) e SKYY VANILLA (baunilha com um leve toque de licor de amêndoa, que sugere ser utilizada como base do drinque Vanilla Martini), em 2003; SKYY MELON (mistura de melão e melancia, adequada para a criação de uma variedade de coquetéis de frutas), no ano seguinte; e SKYY ORANGE (laranja), em 2005. Pouco depois introduziu a SKYY 90, uma vodca Super Premium, criada especificamente para ser misturada com Martini, cuja garrafa era vendida a US$ 35.


No mês de abril de 2008 a marca resolveu revolucionar o segmento de vodcas com sabores ao lançar a linha SKYY INFUSIONS. A nova linha apresentava vodcas com misturas, na verdade infusões, de aromas de frutas naturais e não essências artificiais ou licores, inicialmente disponibilizada em cinco diferentes sabores: citrus (mistura de limão e lima), cereja, uva, framboesa e maracujá. Com a tendência da coquetelaria mundial, a nova linha se tornou um sucesso imediato (vendeu em seu primeiro ano 170.000 caixa de 9 litros), ideal para a preparação de drinques, dos mais simples até os mais sofisticados. Em 2009 a linha ganhou um novo sabor: abacaxi. O sucesso dessa linha foi tamanho que nos anos seguintes foi ampliada com o lançamento de novos sabores, como por exemplo, gengibre (2010), laranja (2011), coco (2012), morango (2013) e uva moscatel (2013).


No Brasil a SKYY VODKA chegou ao mercado somente em 2002, ainda importada dos Estados Unidos, e, em pouco tempo, conquistou lugar de destaque no país. Em 2008 a SKYY passou a ser totalmente produzida em território nacional, oferecendo ao consumidor brasileiro a mesma qualidade e padrão internacional. A SKYY produzida no Brasil conta com destilado de cereais e álcool etílico retificado, além de graduação alcoólica de 40%, a maior entre as vodcas nacionais, garantindo a SKYY uma maior resistência às baixas temperaturas, praticamente impossibilitando seu congelamento. Em 2012 a marca lançou no Brasil a linha SKYY INFUSIONS disponível nas versões Citrus e Maracujá, nas famosas garrafas azul cobalto em 750ml.


A comunicação
Em pouco mais de duas décadas de mercado a SKYY VODKA construiu uma história de sucesso. É uma marca superior, consagrada internacionalmente, moderna e que está à frente de seus concorrentes. E boa parte disso deveu-se a sua linha de comunicação, sempre irreverente, ousada, muitas vezes até provocativa, e inteligente. Desde 1998, quando lançou sua primeira campanha nacional nos Estados Unidos, a marca vem trabalhando com renomados, fotógrafos, artistas e diretos, para criar campanhas memoráveis. Além disso, a marca utiliza sua icônica garrafa como uma eficaz ferramenta de marketing através do lançamento de edições especiais cujos rótulos são desenhados por badalados artistas e designers.


Em 2011 no Brasil a SKYY VODKA lançou a primeira campanha da marca criada fora dos Estados Unidos. A ação foi desenvolvida em parceria pela DPZ e Lambesis (agência global da marca). O ponto de partida foi o filme “Canto da sereia”, que mostrava cenas de uma bela sereia fazendo movimentos graciosos embaixo d’água e que ao avistar uma ilha deserta sai do mar para fincar uma garrafa de SKYY na areia. É então que o cenário se transforma em uma grande e animada festa. A atriz que interpretou a figura folclórica foi a americana Hannah Fraser. A modelo brasileira Michella Cruz deu vida a personagem fora da água.


A identidade visual
O logotipo da marca, apesar da cor azul (mais utilizada para designar a marca), pode ser aplicado também em cinza (para a linha de vodcas com sabores) e preto, dependendo da situação e das cores de fundo.


Os slogans 
Passion for Perfection. (2012) 
Ge into the spirit. 
Go Natural. (Skyy Infusions) 
Com SKYY Vodka o consumidor acontece e contagia. (2011, Brasil)


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1992
● Criador: Maurice Kanbar
● Sede mundial: San Francisco, Califórnia
● Proprietário da marca: Davide Campari-Milano S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO: Gerry Ruvo
● Faturamento: US$ 400 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 90 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Vodcas
● Concorrentes diretos: AbsolutSmirnoff, Ketel One, Finlandia Vodka e Orloff (Brasil)
● Ícones: A garrafa azul
● Slogan: Passion for Perfection.
● Website: www.skyy.com.br

A marca no mundo
Atualmente a SKYY VODKA, que está entre as três mais vendidas do mercado global, atrás somente de Smirnoff e Absolut, e pertence ao Grupo Campari, é comercializada em mais de 90 países ao redor do mundo, oferecendo uma ampla linha de produtos. A SKYY é líder absoluta do mercado americano.

Você sabia?
● Além da quádrupla destilação e tripla filtragem, a SKYY passa por um processo patenteado de osmose reversa, que lhe confere leveza distinta, ideal para ser apreciada pura ou como base para drinques.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Fonte: Mundo das Marcas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vai uma punk ou uma heavy metal?


Por Daniel Fromson
The Washington Post

O rótulo na garrafa de cerveja parece a capa de um disco, com um olho flutuante e duas pirâmides que parecem estar ali para trazer Pink Floyd à cabeça. Escaneie o QR code (um símbolo que, capturado pela câmera do celular ou pela webcam do computador, funciona como se fosse um código de barras e serve para ativar funções como redirecionar o navegador do celular para um site) e um videoclipe aparece na tela: o grupo indie de Baltimore Lower Dens toca Is the End the Beggining, sua música niilista e cheia de zumbidos.
Essa cerveja é, de certa forma, a música engarrafada. Ao virar a garrafa no copo, aparece a cerveja alaranjada e nebulosa chamada Sensory Series Vol. 1, criada por Brian Strumke, da Stillwater Artisanal Ales, cervejaria de Baltimore. Ele quis traduzir a música – os sons, a atmosfera – em gostos e aromas. O resultado? Uma saison influenciada pelas belgas com profundidade frutada e um toque defumado.
O novo projeto de Strumke reflete uma tendência intrigante. Por todos os EUA, cervejeiros vêm produzindo bebidas em colaboração com músicos ou inspirados em músicas – fenômeno que joga luz sobre como o rock, o heavy metal e outros estilos têm influenciado a iconografia e a cultura de cervejas artesanais.
Uma dúzia, US$ 450. Ultimate Box Sets, da Lost Abbey, com referências a Iron Maiden e Van Halen. FOTO: Divulgação
“É legal ver projetos como este bombando; afinal, cerveja é arte, ou pelo menos deveria ser”, diz Strumke, que já viajou pelos Estados Unidos e pela Europa como DJ e quer lançar mais três cervejas Sensory Series ainda neste ano. “Quanto mais elementos artísticos conseguirmos trazer para o mundo da cerveja, mais ela se consolida como possível forma de arte e não apenas como indústria manufatureira.”
Strumke não é o primeiro cervejeiro com inclinações musicais a unir as duas paixões. Sam Calagione, da Dogfish Head Craft Brewery –“Toquei um pouquinho de sax no fundamental, depois me apaixonei” –, é bem conhecido por sua histórica Music Series, que lançou em 2010.
A série inclui a Hellhound on my Ale, uma india pale ale dupla com sabor de caramelo e casca de cítrico que homenageia Robert Johnson, guitarrista de blues conhecido como “o avô do rock and roll”. No ano passado, Calagione lançou a Firefly Ale, cerveja oficial do Festival Firefly de Música de Delaware, que teve a participação de bandas como Killers e Black Keys.
A música influencia Brandon Skall e Jeff Hancock, cofundadores da DC Brau, que lançam regularmente discos como os Brothers Brau. Recentemente, eles fizeram uma cerveja em colaboração com a Ska Brewing, do Colorado, e a banda Pietasters, de Washington. Eles esperam fazer cervejas com a banda punk Regents e o grupo heavy metal Darkest Hour.
A colaboração com os Pietasters, uma doppelbock estilo alemão tisnada de café, estreará em março, e a DC Brau doará os lucros para fundação de bolsas de estudo em memória de Todd Eckhardt, baixista morto dos Pietasters, diz Skall, diretor executivo da DC Brau. A cerveja chama-se Taster’s Choice, com base na marca de café instantâneo e em uma música dos Pietasters do mesmo nome.
A DC Brau está sempre fazendo referências a títulos e a letras de músicas nos nomes de suas cervejas, como a Your Favorite Foreign Movie (trecho de Peg, de Steely Dan), Ghoul’s Night Out (título de música dos Misfits) e Thyme After Thyme (referência à música de Cyndi Lauper e ao tomilho).
A conexão rock-cerveja é pelo menos em parte baseada em parâmetros demográficos relativos aos Estados Unidos. Segundo dados divulgados ano passado pelo Beverage Media Group, 80% do volume de cervejas artesanais é bebido por consumidores brancos, na faixa dos 21 aos 44 anos; e 75% é consumido por homens. E de acordo com a mais recente pesquisa, de 2008, do National Endowement for Arts, homens brancos tendem a gostar mais de rock que mulheres e indivíduos de outros grupos étnicos. Pessoas entre 18 e 44 anos são também os mais ávidos fãs de rock contemporâneo.
Por isso talvez não surpreenda que um novo experimento de Tomme Arthur, diretor da Port Brewing, da Califórnia, e sua maraca irmã Lost Abbey, tenha feito tanto sucesso. No semestre passado, fanáticos da cerveja pagaram incríveis US$ 450 pela edição limitada Ultimate Box Sets, de uma dúzia de cervejas envelhecidas Lost Abbey. As garrafas vinham em caixas de transportar instrumentos e batizadas com nomes de canções do Iron Maiden e Van Halen.
BR ROCK
No Brasil, a ligação cerveja e música também é forte. Em geral, músicos com um pé nas brassagens participam da concepção de receitas antes de ganharem rótulos batizados em homenagens às bandas. Há desde cervejeiros caseiros a grandes produtoras artesanais, e homenagens a punks-bregas e a rock escrachado.
FOTOS: Divulgação
Labareda| Lager produzida pela Coruja em parceria com Wander Wildner, leva pimenta na receita e, como o músico, dá toque irreverente no estilo tradicional.
Camila Camila| A cerveja da Bamberg é pop, como a música da banda Nenhum de Nós que inspira o rótulo. É uma Bohemian Pilsener, de estilo marcante.
Whitie Rockin’Beer| Witbier feita em homenagem à banda Velhas Virgens, é fiel em estilo e escrachada em sabor com limão-cravo e sementes de coentro.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/paladar/vai-uma-punk-ou-uma-heavy-metal/

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nestlé, Samsung e Adidas são as marcas preferidas da classe C


Pesquisa Data Popular aponta também que homens citam marcas de tênis, roupas de esporte e eletrônicos, enquanto as mulheres mencionam alimentos, cosméticos e roupas



Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5) pelo instituto Data Popular indica que 46% dos consumidores da nova classe C não têm uma "marca do coração”. Para Renato Meirelles, diretor do instituto, a falta de preferência decorre dos erros cometidos pelas empresas em suas estratégias de marketing. “O mercado publicitário não sabe o que fazer com a classe C ainda. Não entendem que propaganda boa é a que vende e não a que é premiada”, diz.
Getty Images
Nestlé é apontada como a "marca do coração" de 4,1% da nova classe média
Para o estudo, foram realizadas 22 mil entrevistas com consumidores de 153 cidades brasileiras, e a família da classe C usada nas pesquisas tem uma renda média de R$ 2,5 mil ao mês. No resultado final, a Nestlé ficou em primeiro lugar como a marca favorita de 4,1% dos entrevistados, seguida da Samsung com 3,9% e Adidas e Nike, com 3,7%.
Em geral, a maioria das marcas citadas são da categoria “premium” ou “medium price”. Grande parte delas também é líder de mercado, ou seja, o consumidor da classe C prefere pagar mais caro, porém garantir a qualidade. “Esse consumidor não pode errar, se ele comprar uma marca de arroz que gruda, vai ter que comer arroz grudento o mês todo", diz Meirelles. “As empresas precisam entender que o modelo tradicional de preço baixo que as trouxe até aqui, não é suficiente para conquistar a classe média”.
Entre os homens, a marca preferida é a Adidas (5,8%), seguida da Nike (5,1%) e da Samsung (4,9%). Para as mulheres, a Nestlé repete a liderança (6,3%), em segundo lugar está O Boticário (4,2%) e em terceiro, a Hering (3,1%). Em relação às faixas etárias, os “maduros” preferem também a Nestlé (4,9%), depois a Sony(4,2%) e a Samsung (3,8%). Já entre os jovens, a “marca do coração” é a Nike (4,2%), seguida da Samsung (3,6%) e da Apple (3,2%). Para Meirelles, os números são baixos, pois as marcas não conseguiram coresponder ao crescimento da nova classe média. “Os consumidores procuram marcas como um selo de qualidade, mas não estão encontrando isso”.

As marcas preferidas da Classe C

A pesquisa avaliou 17 categorias de produtos, veja os líderes em cada uma delas:
Fonte: Data Popular
A classe C já corresponde por 44% dos gastos no país. Segundo a Ipsos Public Affairs, cerca de 2,7 milhões de brasileiros migraram para o segmento só no ano passado, chegando a 103,054 milhões de pessoas, ou 54% da população total do país. O desafio das empresas está em tornar esse grande contingente em consumidores cativos. Conforme projeção do Data Popular, em 2014 a classe C será representada por 58,3% dos brasileiros, enquanto 26,8% estarão na D.
“O consumidor C ainda não tem marca, essa é uma possibilidade espetacular para que as empresas desenvolvam melhores estratégias”, diz Roberto Meir, publisher da revista Consumidor Moderno. Para ele, as marcas precisam se preocupar com relevância e não em estar na memória do consumidor. “A Omo, por exemplo, aparece em primeiro lugar em todos os Top of Minds, mas é a preferida de 21% dos entrevistados, enquanto o multiuso Veja lidera com 28%”.
As empresas gastam milhões com propagandas que não se comunicam com a classe que mais consome no Brasil. “O consumidor fica feliz porque ganha uma promoção de operadora de celular, mas depois não consegue falar no call center", diz Meirelles. “A pós-venda está ligada a 75% da percepção de marca, para conquistar o coração do consumidor não bastam comerciais de 30 segundos na televisão”.
*Com Agência Estado

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VOCÊ SABE QUANTO CUSTARAM OS LOGOS DA COCA-COLA, GOOGLE E NIKE?


A criação de um logotipo é uma tarefa muito séria, afinal, é a partir dele que as pessoas reconhecerão determinada marca. Muitas dessas representações gráficas surgiram depois de muitas horas de dedicação e trabalho, enquanto tantas outras surgiram por mero acaso.
Mas você sabe dizer quanto custaram alguns dos logotipos mais conhecidos do mundo? O pessoal do site BuzzFeed decidiu averiguar, e você pode conferir abaixo quanto dinheiro foi investido na criação de algumas das marcas mais famosas do planeta:

Coca-Cola – US$ 0,00

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Isso mesmo! O logo de uma das bebidas mais consumidas do mundo não custou absolutamente nada. Ele foi criado em 1885 por Frank Mason Robinson, contador de John Pemberton — o farmacêutico que desenvolveu o refresco —, que inventou o nome para a bebida e o escreveu com sua própria caligrafia.

Pepsi – US$ 1 milhão

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Ao contrário do logo da Coca-Cola, que passou apenas por pequenas alterações ao longo dos anos, a reformulação da representação gráfica da eterna concorrente Pepsi custou bem mais caro. Desenvolvido em 2008 pela Arnell Group, o logo custou aproximadamente R$ 2 milhões.

Google – US$ 0,00

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
O logo da Google é mais uma representação gráfica superfamosa que não custou um único centavo sequer para ser criada. O modelo original surgiu em 1998, desenvolvido por Sergey Brin, um dos fundadores da empresa. Embora tenha passado por alguns ajustes aqui e ali, a marca continua mantendo a mesma essência da original.

Nike – US$ 35

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia )
Desenvolvido em 1975 por Carolyn Davidson, o logo da Nike custou apenas US$ 35 (aproximadamente R$ 70). O desenho também passou por algumas modificações, mas o conceito original sempre se manteve o mesmo.

Jogos Olímpicos de Londres 2012 – US$ 625 mil

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Normalmente, a escolha do logo que marcará os Jogos Olímpicos sempre envolve algum tipo de competição ou votação por parte do público. No caso dos Jogos de Londres, a versão escolhida foi desenvolvida por Wolff Ollins em 2007, custando aproximadamente R$ 1.260 milhão.

NeXT – US$ 100 mil

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Quando Steve Jobs deixou a Apple em meados da década de 80 e montou a NeXT, a criação do logo ficou por conta de Paul Rand, que cobrou aproximadamente R$ 200 mil pelo projeto. A Apple acabou comprando o sistema operacional desenvolvido pela empresa de Jobs alguns anos depois, fazendo-o voltar para a empresa da Maçã e reassumindo sua posição como CEO.
Fonte: BuzzFeed


Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas