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domingo, 20 de janeiro de 2013

Dicas de emprego: como os recrutadores usam as mídias sociais?


entrevista de emprego
As mídias sociais já se tornaram parte integral das nossas vidas, e é claro que os gerentes de Recursos Humanos naturalmente vão se voltar para elas quando quiserem saber um pouco mais a respeito de algum candidato à vaga de emprego. Mas o que será que eles realmente procuram nessas buscas? 
O pessoal do DigitalTrends conversou com alguns profissionais do setor de RH para descobrir como eles usam as mídias sociais para filtrar os candidatos. Além disso, também compilaram algumas dicas para ajudar você a manter suas contas nas redes sociais com uma "boa aparência" em caso de uma visitinha inesperada de um potencial empregador.

Facebook e LinkedIn são os melhores amigos de um recrutador

Facebook x LinkedIn
Jeffrey Newman, o diretor de recrutamento da empresa Marcum Search, disse que tudo gira em torno de Linkedin na busca por perfis de candidatos nas redes sociais, mas também diz que sempre usa o Facebook para ter uma ideia melhor de como a pessoa se comporta em uma situação menos profissional. Mas, por outro lado, Newman também disse que, pessoalmente, não utiliza as redes sociais para desqualificar candidatos. 
O gerente de recursos humanos de uma empresa de armazenamento na nuvem, que preferiu não ser identificado, disse que usa tanto o Facebook quanto o Linkedin para encontrar conexões pessoais e profissionais de um candidato. No entanto, ele destaca que a utilização das postagens pessoais para desclassificar um candidato durante o processo seletivo é contra as políticas da empresa.
Já o diretor de recrutamento do Tumblr, Sean McDermott, confia um pouco menos no Facebook e utiliza o Linkedin, Twitter e, obviamente, o Tumblr para realizar pesquisas a respeito dos candidatos.
Dica: Verifique se as informações contidas no currículo que você enviou para a empresa a qual se candidatou são realmente as mesmas do seu currículo no Linkedin. Informações contraditórias não vão te ajudar muito.

Não esconda completamente seu perfil nas redes sociais

Segurança no Facebook
Uma pesquisa realizada pela AVG mostrou que dois terços dos gerentes de RH navegam por perfis desprotegidos dos candidatos que passam por suas mãos. Sem dúvidas esse é mais um bom motivo para você pensar muito bem antes de sair publicando qualquer coisa em seu perfil.
Mas também existem aqueles candidatos que preferem proteger sua presença nas mídias sociais dos olhos curiosos dos recrutadores, ativando totalmente suas configurações de privacidade. Tony Anscombe, chefe dos produtos gratuitos da AVG, não recomenda que você deixe seu perfil completamente público, principalmente por questões de segurança, mas também não acha que tudo deva ser completamente privado.
O diretor de recrutamento do Tumblr também acha que nem tudo deve ser escondido, já que eles desejam ver a pessoa como um todo. "Eu sempre digo aos candidatos que uma nova oportunidade não se trata apenas do salário, as habilidades, localização ou qualquer um dos outros fatores. São todos eles! Não se trata apenas de um currículo, é sobre a pessoa."

Fique atento ao seu círculo de amigos nas redes sociais

Fotos nas redes sociais
Outra recente pesquisa da AVG mostrou que aquilo que postamos nas redes sociais pode diminuir em até 90% nossa chance de arrumar um emprego. E não é de se espantar que 90% dos recrutadores desqualifiquem um candidato caso encontrem fotos dele pelado ou bêbado nas redes sociais.
Mas vale lembrar que não é apenas em sua conta que um profissional de RH pode encontrar esse tipo de conteúdo, afinal fotos como essas podem ser encontradas nos perfis dos seus amigos. É claro que as práticas de contratação variam de acordo com cada empresa, cargo etc, mas lembre-se que seu círculo social também pode prejudicar o seu potencial de contratação. 

Use o Google a seu favor

Você pode se surpreender com o que vai encontrar no Google sobre si mesmo, seja um comentário antigo, ou algo sobre sua faculdade. Tony Ascombe, da AVG, recomenda que você procure regularmente seu nome no Google para ver o que encontra, e mais ainda, porque não configurar um alerta para seu próprio nome? Você pode encontrar resultados surpreendentes, tanto na aba de texto como de imagens também. Ascombe ressalta que "os resultados da pesquisa de imagens do Google é inteligente o suficiente para somar dois e dois e encontrar fotos relevantes que combinem com o seu nome".
Essa não é apenas uma maneira inteligente de você se proteger de resultados embaraçosos, mas também pode ser uma maneira de trazer à tona seus hobbies ou realizações. Por exemplo, você pode publicar artigos em blogs, ou comentar em alguns grupos interessantes - o suficiente para aparecer nos resultados do Google. 
Alertas do Google
Em resumo, Newman, da Marcum Search, diz: "Minha opinião pessoal em termos de mídias sociais é nunca publicar alguma coisa que eu não gostaria que minha mãe visse. Se você não seguir essa regra, então eu sugiro que você limpe a sua presença online ".


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Fonte: CanalTech

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Marcas que fizeram #fail nas mídias sociais – o primeiro grande #fail

Hoje em dia o vídeo é o objeto social mais compartilhado na web, mas sete anos atrás seria difícil acreditar que algumas imagens filmadas por um consumidor pudessem causar algum tipo de preocupação para uma marca. Foi o que aconteceu em 2004. Esse é provavelmente um dos primeiros grandes #fails a causar estrago e ameaçar a reputação de uma marca nas mídias sociais.
A Kryptonite é uma empresa americana que fabrica cadeados e travas de segurança para bicicletas, vendidas em todo o mundo, conhecidas por sua tecnologia e consideradas invioláveis – até setembro de 2004.
Naquela data, um usuário do fórum bikeforums.net, publicou um tópico alertando sobre a vulnerabilidade da trava Evolution 2000, onde o mesmo alegou que era possível abri-la apenas com uma caneta BIC, com pouco esforço.
“This has to be the most absurd thing I’ve ever seen. Try it. Take the end off the pen, jam it in the lock, wiggle around and twist.”
Na mesma época, um blog de tecnologia chamado Engadget começava a ganhar força na web e estava prestes a ser comprado pela AOL. Inspirados pela reclamação do consumidor publicada no Fórum, o pessoal do Blog resolveu seguir as instruções fornecidas no tópico e fazer um vídeo com o passo a passo de como abrir a trava com uma caneta BIC.
Em 2004 os Blogs não tinham o poder que tem hoje, e a empresa acabou por não dar a devida importância ao fato e demorou em estruturar uma resposta ao mau funcionamento de seu produto. Vídeos mostrando como as trancas poderiam ser abertas se espalharam pela Internet em apenas alguns dias e, apesar das evidências, a empresa negou o defeito no produto. A crise finalmente atingiu proporções gigantescas e acabou indo parar nas páginas do New York Times de 17 de setembro de 2004.

A Kryptonite se viu em meio a uma tempestade, e criou um programa de recall que substituiu mais de 400.000 travas em 21 países gratuitamente. Durante esse período, a empresa teve um prejuízo estimado em US$ 10 milhões e sofreu um grande arranhão na imagem de sua marca. Considerando o balanço anual, o prejuízo foi maior ainda – 25 milhões de dólares.
Depois desse episódio, a empresa implementou processos significativos para aperfeiçoar a qualidade e segurança de suas travas.
Um fato interessante é que mesmo anos depois do ocorrido, histórias continuam a circular na internet e até no cinema. No filme “Queime depois de ler”, uma fala do personagem de Brad Pitt faz referência ao #fail:
“Isso é apenas uma trava Kryptonite, você pode abri-las com uma caneta BIC”.
As mídias sociais podem assumir o papel de vilãs quando subestimadas! Não é por acaso que hoje as empresas estão sempre em alerta a qualquer vídeo publicado na web sobre seus produtos e serviços.

Fonte: midiassociais.net

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