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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Bom humor e sorriso podem salvar a rotina exaustiva do trabalho

Em livro, autor propõe gestão de humor no ambiente corporativo e defende que esse atributo é indispensável para se dar bem na vida pessoal e profissional

“As pessoas estão rindo cada vez menos. O mau humor continua imperando no ambiente de trabalho”. A declaração é de Marcelo Pinto, advogado trabalhista e palestrante, no seu último livro O Método S.M.I.L.E – para gestão do humor no ambiente de trabalho (Ed. Ser Mais), lançado neste mês.

Divulgação
Livro é lançado como guia prático para aplicar a gestão do humor no mundo corporativo

Para o advogado, o bom humor e o sorriso são aliados e podem salvar a rotina exaustiva e cheia de pressões do trabalho. Policiais, motoristas de ônibus, vendedores e jornalistas são os profissionais mais estressados.

Gestores que entendem a importância do riso e os efeitos – quase instantâneos – da alegria podem transformar a realidade desses profissionais com um local de trabalho equilibrado.
“Você terá pessoas motivadas e engajadas”, diz.
Segundo o especialista, as características comportamentais de um candidato são tão importantes quanto as aptidões técnicas na hora de conquistar o sonhado emprego.
“O humor é uma competência que começa a ser valorizada nas empresas e é um atributo indispensável para quem quiser se dar bem na carreira.”
Ao analisar experiências bem sucedidas da “gestão de humor” no mercado, ele criou o método Smile composto por etapas, que formam o acróstico sorrir (em inglês). Com as lições sorriamude de atitudeidentifique oportunidadeslidere positivamente e envolva e escute, Pinto acredita ter formado um guia prático para a humanização corporativa.
“Quando o funcionário percebe que a empresa respeita as emoções, ele entende que pode ser a mesma pessoa em casa e no trabalho. Esse funcionário terá muito mais resultados já que controlou a própria ansiedade”, explica Pinto.

Divulgação
“O mau humor contamina tanto quanto o bom humor contagia", garante Marcelo Pinto

Engana-se, no entanto, quem acredita que propagar o riso e o senso de humor deve ser uma ferramenta de motivação restrita aos subordinados. Para provocarem mudanças efetivas na empresa, a alta direção e empregadores precisam ser contagiados pelo bom humor. Vale tudo para criar uma “liderança positiva”.
“O chefe não precisa saber contar uma piada, ser humorista. Muitos têm receio de perder a autoridade ao fazer uma brincadeira. Se não quer participar, dê liberdade aos seus funcionários”, aconselha o palestrante, que ganhou o apelido de Dr. Risadinha.
Pinto conta ainda que empresas internacionais já colocaram em prática a gestão do humor. Uma companhia aérea nos EUA permite que os comissários de bordo deem as primeiras instruções de voo cantando.
“Trouxe leveza e não tirou a autoridade do funcionário. Uma forma descontraída, mas que passa o mesmo recado”.
Enquanto no Brasil, empresas de bebidas, segundo ele, usam brincadeiras de mau gosto em convenções para humilhar funcionários que não atingiram as metas de vendas.
“É cada história absurda que vai desde um troféu tartaruga até uma foto dentro de um caixão, simulando a morte daquele vendedor. É humilhante, marca o profissional e pode ainda gerar uma ação trabalhista”, explica.
“Não seja o mala”
Como muitos dizem “brincadeira tem hora e lugar”. E o advogado concorda com a regra. Para ele, o bom senso deve liderar todas as investidas humoradas no escritório.
“Tem aqueles que sentem a obrigação de agradar a todos como um meio de inclusão fazendo piada dele mesmo, às vezes com tom destrutivo. Aquele que não tem bom senso pode ganhar o título de ‘bobo da corte’ ou até virar o ‘mala’ da empresa”.
Pessoas introvertidas podem encontrar dificuldades para interagir com os colegas e seguir a estratégia do sorriso. O segredo, explica Pinto, é expressar a alegria de uma forma diferenciada ao entender e permitir que os outros descontraiam.
“Muitos introvertidos são confundidos com pessoas mau humoradas. O jeito então é andar com pessoas extrovertidas e começar a se expor”. A troca de experiências só trará benefícios, inclusive para a vida pessoal, garante o autor.
Fonte: IG

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UFC vs Lesões Corporais

Apendendo direito com humor. Uma forma descontraída e inteligente de se compreender conceitos e institutos jurídicos.

sábado, 19 de maio de 2012

O MAU DO HUMOR




“Eu nunca sonhei com você, nunca fui ao cinema, não gosto de samba, não vou à Ipanema, não gosto de chuva nem gosto de sol. E quando eu lhe telefonei, desliguei, foi engano. O seu nome, não sei”. O compositor Tom Jobim podia não sofrer de nenhum transtorno do humor, mas a letra de sua Lígia encarna com propriedade um narrador com tal perfil: não vê esperanças no futuro, não gosta de se divertir, tem dificuldade de se relacionar e, inseguro, teme se expressar e, com isso, perde oportunidades. Se fosse possível fazer o diagnóstico desse personagem
fictício, algum psicólogo ou psiquiatra diria estar diante não de um “chato”, mas de um portador de distimia. E esse problema não é uma ficção. Acomete cerca de 5% da população mundial e, como todo tipo de depressão, apresenta um elevado risco de complicações como suicídio – até 15% dos casos –, doenças cardiocirculatórias, dependência do álcool e outras drogas, distúrbios da personalidade e depressão profunda.


Engana-se quem imaginar que se trata de uma doença dos tempos modernos. A palavra distimia vem do grego e significa algo como mau humor. Na antiga Grécia, aliás, ela já era considerada um distúrbio semelhante à depressão clássica. “A diferença entre depressão propriamente dita e a distimia e que essa, de modo geral, não causa um prejuízo tão pronunciado. Em compensação, como se se trata de um estado crônico, de intensidade moderada e de curso variável, ela é mais arrastada e leva cerca de dois anos para ser caracterizada, o que torna mais difícil o seu diagnóstico” – explica o doutor Ricardo Moreno, coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). “Por isso, muitas vezes o diagnóstico é dado durante uma psicoterapia, daí sendo o paciente encaminhado para um psiquiatra para um tratamento medicamentoso, a base de antidepressivos” – completa a psicoterapeuta Dulcinea Fernandez.

Da água para o vinho – Outra circunstância que dificulta a definição do diagnóstico é, segundo os especialistas – psicólogos, terapeutas e psiquiatras –, o fato de os distímicos e as pessoas que com eles convivem entenderem que esse estado de pessimismo, mau humor crônico, insatisfação generalizada e incapacidade de aproveitar a vida seja resultado de uma timidez natural ou de uma personalidade difícil. Não é bem assim. “Todos nós temos direito a momentos de mau humor, de crítica e isolamento. É, também, normal ficarmos tristes diante de uma perda. Mas quando essa sensação se instala de forma crônica, persiste por mais de dois anos, vale a pena investigarmos. Caso contrário, vamos passar a vida sem desfrutá-la. Isso sim é triste!” – avisa o doutor Ricardo.

Os resultados de um tratamento adequado, com antidepressivos, costuma dar resultados e restituir a alegria de viver aos pacientes. Foi assim, por exemplo, com o funcionário público Isaias Silva, de 60 anos, casado e pai de cinco filhos, que sofria de distimia desde a adolescência e só descobriu o problema na idade madura, após três anos de psicoterapia. “Foram mais de 40 anos de insatisfação, de uma sensação de não poder fazer o que eu queria, de inferioridade e de dificuldade nos relacionamentos. A gente acaba se acostumando e aceitando que somos assim mesmo. Através da psicoterapia, no entanto, fui encaminhado para uma psiquiatra. Nesses dois últimos anos de tratamento, minha vida teve um extraordinário salto de qualidade. Minha mulher e meus filhos dizem que eu fiquei mais participativo e menos retraído” – afirma Isaias.

Sem dependência – Mas quem se deu melhor, claro, foi o próprio Isaias que, finalmente, se viu livre da dependência do álcool – que o levou a uma pancreatite e à retirada do baço – e do cigarro. O próximo desafio do funcionário público será, no futuro, passar a não depender mais dos antidepressivos. “Ele será retirado aos poucos, de acordo com a recomendação médica, para que a vida seja totalmente normal” – diz ele. É o que, também, os especialistas desejam para seus pacientes. “Ao contrário do que algumas pessoas pensam, os antidepressivos não causam dependência, mas um tratamento medicamentoso, nesses casos, devem ter um começo, meio e fim, e as doses são administradas de acordo com a sua eficácia, a tolerabilidade do paciente e os seus efeitos colaterais” – argumenta o doutor Ricardo.

Fonte: Revista Família Cristã Online

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