Quem sou eu

SÃO LUÍS, MARANHÃO, Brazil

quinta-feira, 12 de julho de 2012

PF realiza maior apreensão de dinheiro falso do país


Um casal foi preso em Curitiba com 682 000 reais em notas falsificadas. Parte delas seria destribuída nas imediações de um estádio de futebol

Cida Alves
O dinheiro apreendido pela PF em Curitiba: 682 mil reais em cédulas falsas
O dinheiro apreendido pela PF em Curitiba: 682 mil reais em cédulas falsas (Divulgação/PF)
A Polícia Federal (PF) de Curitiba, capital do Paraná, apreendeu na noite desta quarta-feira 682 000 reais em notas falsas. Essa foi a maior apreensão de dinheiro falsificado já registrada no país até hoje. A quantia estava com um casal, abordado no bairro Cajuru quando trocava notas entre si.
Segundo informações do departamento de Comunicação da PF, o casal era monitorado há alguns dias pelos policiais. O homem, de 50 anos, foi identificado como distribuidor do dinheiro falso. Ele estava com a maior quantidade de cédulas. A mulher levava uma quantidade menor e afirmou que o dinheiro falso seria distribuído nas imediações do estádio Couto Pereira, onde era disputada a final da Copa do Brasil entre Coritiba e Palmeiras.
O casal foi preso e levado para a sede da PF no bairro Santa Cândida. O dinheiro falso será periciado pelo setor técnico-científico da PF e depois encaminhado para o Banco Central, responsável pela destruição das notas.
Fonte: 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Homenagem a Jessé - "Estrela de Papel" (Festival OTI - 1983)


Apresento aqui uma postagem em tom memorial e, ao mesmo tempo, de homenagem ao saudoso e inesquecível cantor e compositor brasileiro Jessé.

Nascido Jessé Florentino Santos, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Jessé, na década de 70 do século passado, fez parte de grupos como o Corrente de Força e Placa Luminosa, tendo, posteriormente, em sua carreira solo, gravado canções cantando em inglês, com o pseudônimo de Tony Stevens.

No ano de 1980, lançou-se ao público nacional com grande destaque no Festival MPB Shell, da Rede Globo de televisão, interpretando a música "Porto Solidão", seu maior sucesso, e com a qual ganhou o prêmio de melhor intérprete.

Em 1983, o cantor brasileiro venceu o XII Festival da Canção Organização (Televisão Ibero-Americana), OTI, realizado na cidade americana de Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para a canção "Estrela de Papel" (composta por Jessé e Elifas Andreato).

 Dono de uma voz potente e possuidor de grande extensão vocal, Jessé encantou os amantes da boa música com marcantes interpretações e indiscutível qualidade de repertório. Morto aos 41 anos de idade, em março de 1993, após um acidente automobilístico, o talentoso cantor deixou um legado musical brilhante à música brasileira, em sua meteórica existência, bem como uma saudade enorme por parte de seus fãs.

No vídeo que irão assistir, temos a música que ele defendeu no referido festival internacional de canções. Em uma apresentação memorável, Jessé deu prova inequívoca de seu talento, da excelência de sua música e do primor da sua voz. Uma cantor intenso e sem igual que o Brasil perdeu.


"Estrela de Papel"

Nas imagens de um gibi
  Vive o meu herói
Tem num rosto que sorri
Olhos de sonhar

  Faz bandidos e cowboys
Nesse carrossel
  Põe estrelas fora do lugar
  Brilha num painel
  Lá do céu

Meu herói tem um chapéu
Tem um cão leal e um vagabundo
  Faz o riso imortal
E não se cansa de amar

Essa história, no final,
Perde o seu herói

E eu vi num filme o meu herói
  Fazendo um ditador cruel
  E vi num outro que passou
Estrelas num cenário de papel


terça-feira, 10 de julho de 2012

SAIBA MAIS SOBRE O LEVANTE POPULAR DA CABANAGEM


A miséria e a submissão imposta pelo Império levaram às armas a população de Belém. Um dos maiores levantes do período, a Cabanagem transformou servos em senhores

Texto Fred Linardi / Ilustrações Carlos Caminha | 23/05/2012 19h1
Era noite de festa de Reis no Brasil Império e o povo de Belém festejava ao luar. Autoridades portuguesas e famílias poderosas brindavam na noite de gala do Teatro da Providência. Do lado de fora, estava armado o palco de uma guerra anunciada. No dia 6 de janeiro de 1835, aproveitando a distração geral pela data santa, mais de 1 000 guerrilheiros empunhando espingardas, mosquetões, foices, terçados e espadas se escondiam nas matas ao redor da cidade, cortada por igarapés. Moradores de Belém misturavam-se a combatentes vindos do interior. Chegaram à capital no começo do ano e já planejavam o ataque.

À saída do teatro, o presidente da província, Bernardo Lobo de Souza, foi para a casa da amante. Demorou a perceber o caos na cidade. Esgueirando-se pelos quintais, de casa em casa, conseguiu ficar escondido até o início do outro dia. Quando saiu à rua, foi morto à bala por um índio tapuio. Caiu em frente ao palácio do governo, tomado pelos cabanos durante a madrugada. Comerciantes, fazendeiros e intelectuais apartados das decisões na província lideraram a ofensiva dos tapuios (índios que abandonaram suas tribos), negros escravos e libertos, mamelucos, cafuzos, mulatos, mestiços e também brancos. Entre tantas origens diferentes da massa que surpreendeu os soldados aliados à Regência, uma característica comum batizou a revolta. Muito pobres e explorados na economia extrativista da região, os rebeldes moravam em cabanas simples de barro, cobertas de palha. A Cabanagem (1835-40) combateu o domínio do Império e da elite portuguesa local, acostumada aos privilégios coloniais. A população buscava melhores condições de vida e reclamava da tirania do governo do Grão-Pará, imposto pelo poder central no Rio de Janeiro. Não foi difícil para um grupo de proprietários e religiosos cooptar os mais necessitados sob a bandeira da luta pela autonomia da província. Mais próxima de Lisboa do que do Sudeste, Belém resistiu a aderir ao Brasil independente. Não aceitava as ordens vindas da nova capital do Império, o Rio. A instabilidade política se arrastava havia vários anos.

A revolta estourou depois da morte do cônego João Batista Campos. Ameaçado após sucessivas brigas públicas com Bernardo Lobo de Souza, ele fugiu da cidade no fim de 1834. Uma infecção no rosto provocada por um acidente com uma lâmina de barbear matou o religioso enquanto ele estava foragido. Para os cabanos, a culpa era do presidente.

Há quem compare a tomada do palácio do governo pelos cabanos à Queda da Bastilha, marco da Revolução Francesa na Paris de 1789. Era grande a presença de estrangeiros na região. A França costumava exilar prisioneiros contrários ao regime vigente na vizinha Guiana Francesa. No livro A Miserável Revolução das Classes Infames, o historiador Décio Freitas relata o testemunho de Jean-Jacques Berthier, um exilado francês que vai a Belém e se une ao movimento. "Na época havia, sim, um temor do Império quanto à aproximação das camadas populares, principalmente dos escravos e índios, com os franceses. Mas a Revolução Francesa saiu vitoriosa, enquanto o triunfo da Cabanagem está mais na memória", diz Eliana Ferreira, historiadora e pesquisadora na Universidade Federal do Pará.

A partir de Belém, os rebeldes conseguiram manter o controle da província por pouco mais de um ano.

Intrigas e traições entre os líderes causaram tanto prejuízo quanto as tropas inimigas. O governo cabano nasceu de uma culminância de movimentos formados ao longo dos anos anteriores. Os vários setores que se juntaram ao levante fizeram sua força, mas não demorou para que as divergências aparecessem. O primeiro presidente indicado, Félix Malcher, simpático ao Império, foi chamado de traidor e assassinado em meio à disputa de poder com o comandante de armas, Antônio Vinagre. O cadáver foi arrastado pelas ruas, a exemplo do que acontecera com Bernardo Lobo de Souza. Antes de completar 45 dias o governo cabano já tinha um novo chefe: Francisco Vinagre, irmão de Antônio.

Ao todo, três líderes rebeldes presidiram a província. Já na primeira gestão, uma moeda antiga passou a ser reutilizada e só valia no estado. Cabanos se apropriaram de casas de famílias portuguesas ou ligadas ao antigo regime. "Em algumas fazendas, castigaram os senhores com as mesmas torturas que haviam sofrido antes. O porte de arma foi legalizado, o que dava aos cabanos a sensação de realmente pertencerem à cidade. Isso tudo representava uma grande mudança no cotidiano", diz Ferreira. Mas em nenhum momento eles conseguiram consenso em torno de um projeto viável de governo.

Caos

A situação de Belém foi se tornando deplorável. Destruída pelos combates, enfrentou epidemias de varíola, cólera e beribéri. A população passava fome. A cidade ficou cercada por escunas e fragatas ligadas ao Império, onde se instalaram políticos e militares foragidos. O primeiro contra-ataque provocou a fuga dos cabanos para o interior. A ofensiva teve a ajuda do presidente Francisco Vinagre, em outro exemplo dos interesses contraditórios dentro do movimento. Os rebeldes resistiram sob o comando do irmão dele e de Eduardo Angelim. Em pouco tempo eles retomaram a capital e, aos 21 anos, Angelim assumiu o poder. Último presidente cabano, foi derrotado nove meses depois pela poderosa esquadra do brigadeiro Francisco José Soares de Andrea.

Angelim fugiu novamente da cidade, mas foi capturado e deportado. A violenta caça aos cabanos pela Amazônia prosseguiu até 1840. "Nesse período, a Cabanagem continua de forma que ainda não se sabe ao certo. Havia fortes lideranças em cidades como Vigia e Santarém, mas os estudos precisam ser aprofundados", afirma Ferreira. Mais de 30 mil rebeldes foram executados, um terço dos habitantes da província. A tortura era comum. Militares exibiam colares feitos com orelhas secas de cabanos.

No fim da revolta, Belém só tinha mulheres, crianças e idosos. A participação feminina nas conspirações e combates é foco de estudos recentes. Muitas mulheres foram atacadas e violentadas, do lado cabano e das famílias ligadas à Regência. Não há provas de que elas tenham participado das frentes de batalha, mas é certo que atuaram nos bastidores. "Um dos exemplos é a dona Bárbara, uma viúva de militar que foi até a corveta Defensora munida de moedas de ouro. O navio abrigava presos políticos." Eliana Ferreira sugere que ela tenha tentado comprar a liberdade de rebeldes. Parte do trabalho de troca de informações e suprimento de comida para os cabanos era feita por mulheres.
Mesmo sangrenta, a Cabanagem (1835-40) foi o mais bem-sucedido levante popular brasileiro.


Clique na imagem para ampliar
Vinte anos de luta

Os antecedentes e os marcos da revolta


1823

Mercenários de dom Pedro I forçam a adesão do Pará ao Império; 256 presos políticos são sufocados com cal.

1833

Instabilidade política continua. Bernardo Lobo de Souza assume a presidência local e persegue rebeldes.

1834

Foragido, morre Batista Campos, um dos líderes da resistência. Grupos se juntam para reagir.

7/1/1835

Cabanos tomam o poder, matam Souza e libertam Félix Malcher. O fazendeiro é indicado presidente.

21/2/1835

Malcher evita confrontar o Império. Chamado de traidor, é assassinado. Vinagre assume.

26/6/1835

Sucessor de Malcher, Francisco Vinagre, alia-se ao Império e renuncia à presidência. Líderes fogem para o interior.

23/8/1835

Cabanos retomam Belém. Eduardo Angelim é o novo presidente. A cidade sofre cada vez mais com a guerra.

13/5/1836

Esquadra do brigadeiro Francisco Andrea obriga cabanos a fugirem. Angelim é preso em outubro.

4/11/1839

É decretado o fim da guerra civil e foragidos são anistiados, mas a caça sangrenta vai até 1840.


Saiba mais


LIVROS

A Miserável Revolução das Classes Infames, Décio Freitas, Record, 2005

O autor analisa a Cabanagem a partir de cartas de Jean-Jacques Berthier, um francês exilado que vai a Belém.

Motins Políticos, Domingos Antônio Raiol, Universidade Federal do Pará, 1970

Escrito no século 19, o estudo de três volumes conta a história do Pará e é o primeiro a dedicar-se à Cabanagem.

Internautas detonam Bruno Mazzeo no Twitter


Claudio Augusto
Bruno Mazzeo

O nome de Bruno Mazzeo está entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (10). Tudo por conta de uma declaração do ator sobre os usuários da rede social ao jornal "O Globo". "As pessoas inteligente não usam Twitter", afirmou ele em entrevista.
Bruno, que já chegou a ter mais de um milhão de seguidores no microblog e deixou a rede em dezembro de 2011 após três anos no ar, está recebendo diversas críticas. Internautas chegaram a chamá-lo de fracassado, péssimo humorista e burro.
Bruno conta ainda na entrevista que era viciado na rede social e que precisou que sua empresária mudasse a senha para que ele parasse de tuitar.
Confira alguns comentários:
‏@tataqlulu: O Bruno Mazzeo eh muito inteligente mesmo! K K K! Q idiota dizer que so burros usam twitter =\
@respiropelaLua: Eu não gosto do Bruno Mazzeo. Ele se acha MUITO! -_-
‏@eubrunomonteiro: todo mundo tem em casa algo que não usa. o bruno mazzeo, por exemplo, tem o talento empoeirado.
@oiciruam74: Perae, o Bruno Mazzeo se envolveu em rolo no TT? Mas ele não tuíta desde dezembro!
@JulimaPorto: Se Bruno Mazzeo não fosse filho do Chico não seria ninguém na fila do pão, pq ta aí falando abobrinha??
@diegomqs: Poucos sabem, mas Chico Anysio morreu de vergonha do Bruno Mazzeo.
@MeusProblemmas: Bruno Mazzeo é um ótimo profissional do humor. Adoro aquela piada que ele diz que é humorista.
‏@FilosofoDepre: Bruno Mazzeo declarou que quem usa o twitter não é inteligente. Ele está certo, por isso que todo mundo está tão irritado.
‏@BlairFreudiana: Bruno Mazzeo disse que: "pessoas inteligentes não usam twitter" e também não assistem seus filmes,né fracassado?!
‏@rbene: Divulgar filminho nacional pelo Twitter pode, né, Bruno Mazzeo?
‏@arnaldobranco: Bizarro o tanto de tempo que o Bruno Mazzeo passou no twitter para descobrir que as pessoas inteligentes não usam
@euwlucas: O Bruno Mazzeo não consegue ser engraçado com os filmes horríveis dele e vem tentar contar piada no twitter !
@mardenjump: A entrevista desse tal de Bruno Mazzeo é boa, só que não me lembro dele, o que que ele faz? É legal?

O QUE É NIM (NEEM) E QUAIS OS SEUS BENEFÍCIOS À SAÚDE HUMANA?



Planta originária da Índia, onde é conhecida como a "planta que cura tudo" ou "planta da humanidade"; utilizada há mais de 5.000 (cinco mil) anos, segundo registros médicos em Sânscritos.

Principal composto ativo: Azadiractina.

Usos: Bactericidade, fungicida, anti-inflamatório, cicatrizante, analgésico, vermífugo, anti-micótico, antitérmico.

Diversos usos comprovados:

Diabetes - ingestão do chá - No caso dos ferimentos de diabéticos, ingerindo o chá e também o usando como anti-séptico,  assim como o uso tópico do seu extrato alcoólico, com rápida cicatrização.

Problemas de próstata - ingestão do chá - anti-inflamatório, facilita e regulariza a micção, reduz o PSA.

Hemorroidas - uso do chá.

Doenças de pele e hematomas - ingestão do chá com uso tópico do extrato alcoólico; atua em diversos tipos de micoses, principalmente de "pano branco"; acnes, furúnculos, escabioses, caspas e verrugas, etc.


Vermífugo - diversos - ingestão do chá.

Herpes - ingestão do chá e assepsia com mesmo, associado ao uso tópico do extrato alcoólico.

Problemas de garganta - ingestão e gargarejo com o chá e/ou gargarejo de pequena quantidade de extrato alcoólico dissolvido em água. A mesma aplicação para ferimentos na boca e gengivas.

Gastrite e gases estomacais - ingestão do chá da folha ou da casca.

Conjuntivite e Rinite - ingestão do chá e assepsia com o mesmo (frio).

Dores musculares e/ou articulações - ingestão do chá e massagens com extrato alcoólico da folha ou da casca, preferencialmente.

Cândida, monília - ingestão do chá da folha e assepsia.

Piolhos - lavar o cabelo com o chá da folha ou extrato alcoólico dissolvido.

Hanseníase - Não causa a eliminação dos bacilos! - com a ingestão do chá e assepsia ou com o extrato alcoólico, cicatriza as lesões, além do analgésico.
CUIDADOS: O chá não deve ser usado por gestantes (contém princípios abortivos) ou por quem pretende engravidar, por ser anticonceptivo; contra-indicado durante o período menstrual, porque aumenta o fluxo - usado fora desse período irá diminuir as cólicas nos períodos seguintes.

Para quem pretende fazer qualquer cirurgia - inclusive a extração de dentes - suspender o chá algumas semanas antes, pois seu efeito dificultará a coagulação do sangue.

Chá - (por decocção - ferver a folha junto com a água) na proporção de 4 (quatro) folhas por copo d'água.


P.S.: Colaborou com o conteúdo desta postagem o Ir:. Hélio Viana.

Does life speed up as you get older?

Does life speed up as you get older?
(Copyright: Thinkstock)



If you are like me, you’ll be astonished to discover it’s already halfway through the year. And before you know it, Thanksgiving or Christmas will be upon you yet again.
When I was a child it all seemed so different. I thought it was the dumbest, most obvious thing for my relatives to point out how much I’d grown since they last saw me. Now I spend my time constantly surprised at the way the months and years fly by, I finally understand what they meant. The schoolsummer holidays used to stretch on forever. Now summer is gone in the blink of an eye. How can it be almost seven years since Hurricane Katrina, and twenty-six since the explosion at Chernobyl, when I remember so clearly hearing those news stories?
I know I’m not alone. The sensation that life is speeding up is a commonly reported aspect of ageing. Experiments have suggested that our ability to assess the passing of time does alter with age. If you ask a twenty-year-old and a seventy-year-old person to guess when a minute has passed without counting, the younger person does it more accurately, while time appears to be going slightly faster for the older person.
American biologist Robert B. Sothern has spent forty-five years seeing if he encounters a similar effect as he ages. Five times a day he records his temperature, blood pressure, heart rate and estimation of the passing of a minute. He never misses a day, even when he’s on holiday. His main research interest is in whether the timing of medical treatments can affect their efficacy, a theory about which most researchers remain sceptical, but his diligent self-study does tell us something extraordinary about time perception. As he has become older his time estimation has become less accurate and time seems to be gradually speeding up.
This is not as straightforward as it seems. The way we assess time remains something of a mystery. Nowhere in the brain has anyone been able to find a single area dedicated to time perception. We do have a body clock that rules our 24-hour sleep/wake cycle, however, this only governs our circadian rhythms and plays no role in estimating seconds, minutes, or even the years passing.
But different medical conditions indicate that at least four different parts of the brain could have a role in time perception. Children with Tourette’s Syndrome, for example, who need to use the pre-frontal cortex just behind the forehead to help them control their tics, are better at estimating intervals of just over a second than other children. Meanwhile, studies in which children with ADHD are given time estimation tasks showstime passes very slowly for them. This backs up other findings suggesting time perception is linked to the dopamine system in the brain. So for these children sitting still for five minutes could feel like far longer.
Breaking routines
That said, the idea that time feels as though it’s going faster in middle age appears to be a myth. In fact, it depends on the time-frame you are considering. In time perception studies, adults in mid-life report that the hours and days pass at what feels like a normal speed; it is the years that flash by.
As I have discussed in my book Time Warped: Unlocking the mysteries of Time Perception, I believe this is because we constantly assess time in two ways. We look at it prospectively, asking ourselves how fast time passing right now. And then we also gauge it retrospectively – has fast did yesterday or last week go by?
Usually these two perceptions match up and time feels smooth, but sometimes they get out of sync. Ageing is an example of this.  The days still feel as though they pass at an average speed, but we’re surprised when markers of time indicated how many months and years have passed or at how quickly birthdays come round yet again. Part of the reason is that as we get older life inevitably brings fewer fresh experiences, and more routines. Because we use the number of new memories we form to gauge how much time has passed, an average week that doesn’t loom large in the memory gives the illusion that time is shrinking.
There is a remedy. If you want the weekend to go slowly, don’t spend time resting and watching TV. Instead fill it with new experiences and by Sunday night you will look back and the weekend will seem long.
That said, we do have to ask ourselves whether we really want to slow time down. If you look at the circumstances where evidence tells us that time goes slowly, they include having a very high temperaturefeeling rejected and experiencing depression.
So, as surprising or frustrating as it might seem, perhaps if life does seem to be rushing by it is a sign that things are going well.
If you want to test your own time perception, there are some games you can play on Claudia's website
If you would like to comment on this article or anything else you have seen on Future, head over to our Facebook page or message us onTwitter.
You can hear more Medical Myths on Health Check on the BBC World Service.
Disclaimer
All content within this column is provided for general information only, and should not be treated as a substitute for the medical advice of your own doctor or any other health care professional. The BBC is not responsible or liable for any diagnosis made by a user based on the content of this site. The BBC is not liable for the contents of any external internet siteslisted, nor does it endorse any commercial product or service mentioned or advised on any of the sites. Always consult your own GP if you're in any way concerned about your health.




Plágio: quando a cópia vira crime




Copiar de um autor é plágio; copiar de vários é pesquisa, criticou uma vez o cronista e dramaturgo estadunidense Wilson Mizner. Roubar uma ideia é como roubar um bem e o novo Código Penal (CP), em discussão no Congresso Nacional, deve endurecer as punições contra ofensas ao direito autoral, inclusive criando um tipo penal para o plágio.

O ministro Gilson Dipp, presidente da comissão que elaborou a proposta do novo código, afirmou que o objetivo é evitar a utilização indevida de obra intelectual de outro para induzir terceiros a erro e gerar danos. “O direito autoral estará melhor protegido com esses novos tipos penais e com a nova redação do que está hoje na lei vigente”, avaliou. O novo tipo define o delito como “apresentar, utilizar ou reivindicar publicamente, como própria, obra ou trabalho intelectual de outrem, no todo ou em parte”.

Atualmente, a legislação não oferece critérios específicos para definir juridicamente o plágio, e sua caracterização varia conforme a obra – músicas, literatura, trabalhos científicos etc. O tema é tratado principalmente na esfera civil ou enquadrado como crime contra o direito autoral, como descrito no artigo 184 do Código Penal, alterado pela Lei 10.695/03. O professor Paulo Sérgio Lacerda Beirão, diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde e presidente da Comissão de Integridade e Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), destaca que a própria definição do plágio tem mudado ao longo da história, confundindo-se com a inspiração.

“Por exemplo, o dramaturgo inglês Willian Shakespeare foi acusado de ter plagiado Romeu e Julieta de outro autor. Na verdade, na época, haveria cinco versões diferentes do drama, com pequenas alterações e novos personagens, sendo uma prática comum na época”, contou. Outro escritor clássico, o espanhol Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha, chegou a escrever ao rei da Espanha contra as cópias e versões que sua obra sofria.

Segundo o professor, se o caso de Shakespeare ocorresse nos dias de hoje, provavelmente acabaria nos tribunais.

Música
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem tratado dessa temática em alguns julgamentos que envolvem personalidades artísticas conhecidas. É o caso do Agravo de Instrumento (Ag) 503.774, no qual foi mantida a condenação de Roberto Carlos e Erasmo Carlos por plágio de obra do compositor Sebastião Braga. A Justiça fluminense considerou que a música O Careta, supostamente composta pela dupla da Jovem Guarda, repetiria os dez primeiros compassos da canção Loucura de Amor, de Braga, evidenciando a cópia. A decisão foi mantida, em 2003, pelo ministro Ruy Rosado, então integrante da Quarta Turma do STJ.

Já o Recurso Especial (REsp) 732.482 dizia respeito a processo em que o cantor cearense Fagner foi condenado a indenizar os filhos do compositor Hekel Tavares, criador da música Você. Fagner adaptou a obra, denominando-a Penas do Tié, porém não citou a autoria. No recurso ao STJ, julgado em 2006, a defesa do cantor afirmou que não havia mais possibilidade de processá-lo, pois o prazo para ajuizamento da ação já estaria prescrito, e alegou que o plágio da música não foi comprovado.

Porém, a Quarta Turma entendeu, em decisão unânime, que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que examinou as provas do processo, tratou exaustivamente da questão da autoria, constatando a semelhança da letra e musicalidade, devendo Fagner indenizar os herdeiros do autor. A Turma determinou apenas que o TJRJ definisse os parâmetros da indenização.

Televisão
Empresas também disputam a exclusividade de produções televisivas, como na querela entre a TV Globo, detentora dos direitos do Big Brother Brasil, e o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), responsável pelo programa Casa dos Artistas. A Globo acusou o SBT de plágio, alegando que tinha a exclusividade no Brasil do formato do programa criado pelo grupo Edemol Entertainment International.

Em primeira instância, conseguiu antecipação de tutela para suspender a transmissão da segunda temporada de Casa dos Artistas, mas o SBT apelou e a decisão foi cassada. Em 2002, a Globo recorreu ao STJ com uma medida cautelar (MC 4.592) para tentar evitar a apresentação.

Porém, a ministra Nancy Andrighi, relatora do processo, considerou que a verificação de ocorrência de plágio e de quebra de contrato de exclusividade esbarram nas Súmulas 5 e 7 do STJ, que impedem a interpretação de cláusula de contrato e a reanálise de prova já tratadas pela primeira e segunda instâncias. Não haveria, ainda, fatos novos que justificassem a interrupção do programa, que já estava no ar havia dois meses.

Coincidência criativa
No mundo da publicidade há vários casos em que a semelhança entre anúncios é grande, especialmente se o produto é o mesmo. Todavia, no caso do REsp 655.035, a Justiça considerou que houve uma clara apropriação de ideia pela cervejaria Kaiser e sua agência de publicidade. No caso, em 1999, a empresa lançou a campanha “Kaiser, A Cerveja Nota 10”, com o número formado pela garrafa e pela tampinha.

Porém, ideia muito semelhante foi elaborada e registrada no INPI, três anos antes, por um publicitário paranaense, que nada recebeu da agência ou da Kaiser por sua criação. Em primeira instância, as empresas foram condenadas a indenizar pelo plágio da obra inédita, mas o Tribunal de Justiça do Paraná reformou a sentença por entender que não haveria prova do conhecimento da existência da obra anterior e, portanto, do plágio.

O publicitário paranaense recorreu ao STJ. O caso foi julgado em 2007. O ministro Humberto Gomes de Barros (falecido recentemente), relator do processo, entendeu que, mesmo que fosse mera coincidência criativa, a empresa, após ser informada da existência de campanha registrada anteriormente, deveria ter entrado em contato com o publicitário para obter sua autorização. Para o relator, a empresa assumiu o risco de criar uma campanha idêntica se já sabia da existência de uma campanha com o mesmo tema. A indenização foi fixada em R$ 38 mil.

Texto técnico 
O diretor da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Ceará (OAB-CE) e presidente da Comissão de Direitos Culturais da entidade, Ricardo Bacelar Paiva, destaca que ainda há muitos temas relacionados ao plágio não tratados judicialmente. Ele avalia que o STJ tem tido um papel importante na fixação de jurisprudência sobre a matéria. E cita o caso do REsp 351.358, julgado em 2002, em que se discutiu se havia plágio na cópia de uma petição inicial.

A questão foi analisada sob a vigência da Lei 5.988/73. Essa lei definia como obra intelectual, além de livros etc., também "outros escritos”. O relator do processo, ministro Ruy Rosado, agora aposentado, considerou que o plágio ocorreria em textos literários, artísticos ou científicos, com caráter nitidamente inovador. A petição judicial seria um texto técnico e utilitário, restringindo a possibilidade de reconhecer a criação literária.

O ministro destacou que a regra da lei antiga apenas protegia os pareceres judiciais (e neles incluindo a petição inicial e outros arrazoados), "desde que, pelos critérios de seleção e organização, constituam criação intelectual". Para o ministro, havia, portanto, uma condicionante. “Não basta a existência do texto, é indispensável que se constitua em obra literária”, afirmou.

Ricardo Bacelar, recentemente, enviou uma proposta de combate ao plágio à OAB nacional, com diretrizes que já foram adotadas por várias instituições, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele afirma que há um “comércio subterrâneo na internet”, que negocia trabalhos escolares e universitários. O advogado também elogiou as propostas de reforma do CP sobre o assunto, afirmando que, se aprovadas, transformarão a legislação brasileira em uma das mais duras contra o plágio.

Outro entendimento do STJ sobre o plágio foi fixado no REsp 1.168.336. A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso, entendeu que o prazo de prescrição em ação por plágio conta da data em que se deu a violação, não a do conhecimento da infração. No caso, foi considerado prescrito o direito de um autor acionar uma editora que reproduziu diversos trechos de seus livros em apostilas publicadas pela empresa. Alegando divergência com julgados da Quarta Turma, o autor levou a questão à Segunda Seção do STJ, mas o caso ainda está pendente de julgamento (EREsp 1.168.336).

Academia 
No meio acadêmico, o plágio tem se tornado um problema cada vez maior. O professor Paulo Sérgio Beirão diz que, quando o CNPq detecta ou recebe alguma denúncia de fraude, há uma imediata investigação que pode levar ao corte de bolsas e patrocínios. Também há um reflexo muito negativo para a carreira do pesquisador.

“Deve haver muito cuidado para diferenciar a cópia e o plágio do senso comum. Por exemplo num trabalho sobre malária é senso comum dizer que ela é uma doença tropical grave com tais e tais sintomas”, destacou. Outro problema que ele vê ocorrer na academia é o uso indevido de material didático alheio.

Isso ocorreu no caso do REsp 1.201.340. Um professor teve seu material didático indevidamente publicado na internet. Ele havia emprestado sua apostila para um colega de outra instituição de ensino e o material foi divulgado na página dessa instituição, sem mencionar a autoria. O professor afirmou que tinha a intenção de publicar o material posteriormente e lucrar com as vendas. Pediu indenização por danos materiais e morais.

A magistrada responsável pelo recurso, ministra Isabel Gallotti, entendeu que, mesmo se a escola tivesse agido de boa-fé e não soubesse da autoria, ela teve benefício com a publicação do material didático. A responsabilidade da empresa nasceria da conduta lesiva de seu empregado, sendo o suficiente para justificar a indenização.

Em outro exemplo de plágio acadêmico, o ministro Arnaldo Esteves Lima, no Conflito de Competência (CC) 101.592, decidiu qual esfera da Justiça – estadual ou federal – tem competência para tratar do delito cometido em universidade federal. Um estudante da Universidade Federal de Pelotas apresentou como seu trabalho de conclusão de curso um texto de outro autor, apenas alterando o título. O ministro Esteves Lima concluiu que, como não houve prejuízo à União ou uma de suas entidades ou empresas públicas, e sim interesse de pessoa privada, ou seja, o autor do texto, a competência para julgar a ação era estadual.

Além dos simples prejuízos financeiros, muitos veem consequências ainda mais sérias no plágio. Para Ricardo Bacelar, a prática do plágio pode ser prejudicial até para a estruturação da personalidade e conduta ética e moral. “Diante de uma tarefa de pesquisa, não leem sobre o assunto, não raciocinam, não exercitam a formação de uma ideia. Não sabem escrever, pensar e desenvolver o senso crítico. Absorvem o comportamento deplorável de pegar para si o que não lhes pertence”, destacou.

O advogado admitiu a importância da inspiração e até o uso de trechos de outros trabalhos para a produção de conhecimento novo, mas isso não justifica o roubo de ideias. Como disse outro americano, o cientista e político Benjamin Franklin, há muita diferença entre imitar um bom homem e falsificá-lo. 


Fonte: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106317

domingo, 8 de julho de 2012

Morre Ernest Borgnine (1917-2012)


Ernest Borgnine (1917-2012)

Borgnine em 1955
Ator de cinema que estrelou as séries A Marinha de McHale, Águia de Fogo e The Single GuyErnest Borgnine faleceu esta tarde, dia 8 de julho, aos 95 anos de idade, vítima de insuficiência renal, segundo informou Harry Flynn, um representante do ator, à Associated Press. Borgnine estava internado no Cedars-Sinai Medical Center.
Além das séries, o ator era conhecido por seus trabalhos nos filmes Marty, que lhe rendeu um Oscar, A Um Passo da Eternidade, Os Doze Condenados, Meu Ódio Será Sua HerançaO Destino do Poseidon,  Os Vikings, O Vôo da Fênix, O Imperador do Pólo Norte, Fuga de Nova IorqueGattaca, Estação Polar Zebra, Red – Aposentados e Perigosos, entre outros.
Ermes Efron Borgnino nasceu no dia 24 de janeiro de 1917, em Hamden, Connecticut. Filho de imigrantes italianos, Ernest passou parte de sua infância em Milão, onde sua mãe foi morar quando seus pais se separaram. Mais tarde, ela decidiu voltar a viver com o marido e retornou aos EUA com o filho.
Depois de servir na Marinha durante a 2ª Guerra Mundial, Ernest pensou em trabalhar com uma companhia que fabricava ar condicionado, mas sua mãe acabou convencendo o filho a se matricular na Randall School of Dramatic Arts de Hartford. Após quatro meses, ele largou os estudos e foi tentar a sorte como ator. Estreou no teatro comunitário antes de chegar na TV no início de década de 1950. Fazendo participações em programas infantis, como Capitão Video, e teleteatros.
Recebendo o Oscar da Academia de Cinema de Hollywood
Em paralelo à TV, ele também atuou em filmes para o cinema, entre eles A Um Passo da Eternidade, Johnny Guitar, Demetrius, o Gladiador e A Conspiração do Silêncio.
Mas foi com Marty, produção de 1955, que Ernest conquistou a fama. Escrito por Paddy Chayefsky, o filme é uma adaptação de seu próprio texto originalmente apresentado no teleteatro The Philco-Goodyear Television Playhouse, exibido pela rede NBC em 1953.
A versão original foi estrelada por Rod Steiger, mas quando a Hecht-Lancaster Productions, produtora de Burt Lancaster, decidiu produzir o filme, escolheu Borgnine, então com 34 anos, como protagonista. O ator ganhou um Oscar por seu trabalho, bem como prêmios do Cannes Film Festival, New York Critics e National Board of Review.
Com o reconhecimento da Academia, Borgnine conseguiu se estabelecer na carreira, mas a fama não o afastou completamente da televisão, onde foi visto em participações especiais em diversas séries de TV ao longo dos anos.
'A Marinha de McHale'
Entre elas, Make Room For Daddy, Laramie, A Caravana, Alma de Aço, Agente 86, O Barco do Amor, Magnum, Caixa Alta, Missão Secreta/Masquerade, O Homem que Veio do Céu, Gente Pra Frente/Home Improvement, O Comissário, JAG – Ases Invencíveis, Edição de Amanhã, Walker – Texas Ranger, O Toque de um Ajo, Sétimo Céu, Family Law, The District ePlantão Médico/ER. O ator também esteve em Os Pioneiros, no episódio mais lembrado pelos fãs da série: O Senhor é Meu Pastor. Além das séries, Borgnine também esteve no elenco das minisséries Jesus de Nazaré e Os Últimos Dias de Pompéia.
Em 1962, ele estrelou o teleteatro Seven Against the Sea, exibido pelo Alcoa Premiere, apresentado por Fred Astaire. Na história, ele interpreta o Tenente Comandante Quinton McHale, membro da tripulação de um navio da Marinha durante a 2ª Guerra Mundial, o qual está estacionado próximo a uma ilha do Pacífico. Quando o navio é atacado por japoneses, os sobreviventes se refugiam na ilha onde, com o tempo, acabam adotando os hábitos dos nativos. A boa receptividade de público levou a ABC a encomendar a produção de uma série. No entanto, ao contrário de Seven Against the Sea, que era um drama, a série foi produzida como sitcom.
Com Melissa Gilbert em participação na série 'Os Pioneiros', na década de 1970
Inicialmente em preto e branco, a série apresentava McHale e seus homens tentando sobreviver à austeridade e burocracia imposta pela Marinha, enquanto idealizam diversos planos para tirar proveito das situações em que se envolvem, entre elas, ganhar dinheiro fácil, se safar das responsabilidades ou conquistar uma garota.
A série foi produzida pela Universal até 1966, quando a audiência começou a cair, levando A Marinha de McHalea ser cancelada. Ao longo de sua produção, a série ganhou duas versões cinematográficas. A primeira em 1964 com A Marinha de McHale/McHale Navy, e a segunda em 1965 com McHale’s Navy Joins Air Force. Borgnine apareceu apenas no primeiro filme.
Segundo divulgado na época, quando o segundo foi produzido, ele estava envolvido com outro trabalho, também para o cinema. Mas, anos mais tarde, em entrevista, o ator revelou que sua ausência no segundo filme ocorreu porque os produtores desejavam baratear o custo de produção.
Após o cancelamento da série, Borgnine voltou a se dedicar à sua carreira no cinema. Ele tentaria estrelar uma nova série em 1976, com Future Cop, na qual interpretou um policial veterano que tem como parceiro um andróide. A série foi cancelada com apenas seis episódios produzidos.
Elenco de 'Águia de Fogo', década de 1980
O ator voltaria a estrelar uma série de sucesso na década de 1980, com Águia de Fogo, produção de Don Bellisario, na qual Borgnine interpretou Dominic Santini, um piloto de helicóptero que tem como sócio, amigo e pupilo Stringfellow Hawke (Jan-Michael Vincent), um jovem que recebe uma missão do governo: ir até a Líbia e resgatar o águia de fogo, um super-helicóptero.
Depois que realiza sua missão, Hawke decide manter o helicóptero até que o governo descubra o paradeiro de seu irmão, desaparecido durante a guerra do Vietnã. Enquanto isso, Hawke e Santini se comprometem a realizar missões para o governo, nas quais eles utilizam o helicóptero.
A série foi cancelada em 1986 em função dos diversos problemas que a produção teve com o ator Jan-Michael Vincent. Em 1987, o canal a cabo USA resgatou Águia de Fogo, produzindo mais 24 episódios, mas substituindo Vincent por Barry Van Dyke, que interpretou o irmão de Hawke, localizado no Vietnã.
Elenco de 'The Single Guy', década de 1990
Borgnine decidiu não retornar e também foi substituído, por Michelle Scarabeli, que interpretou a sobrinha de Dominic, jovem que herda seus bens quando tio morre. No total, a série teve 79 episódios produzidos.
A última série na qual Borgnine integrou o elenco foi a sitcom The Single Guy, produzida entre 1995 e 1997, na qual interpretou Manny, o porteiro do prédio onde o escritor Jonathan Eliot (Jonathan Silverman) vivia. Nos últimos anos, o ator dublou o personagem Mermaidman, da série animada Bob Esponja.
Borgnine foi casado cinco vezes. A primeira esposa foi Rhoda Kenins, entre 1949 e 1958. Os dois se conheceram quando Rhoda trabalhava como assistente de farmacêutico na Marinha. O casal teve uma filha, Nancee (1952). Segundo o ator, o casamento terminou quando  ele começou a fazer sucesso com o filme Marty.
Em 1959, ele se casou com a atriz mexicana Katy Jurado, de quem se divorciou em 1964. Em 1963, ele iniciou um relacionamento com a atriz e cantora Ethel Merman, com quem se casou em 1964. Mas a relação terminou em divórcio um mês depois. Segundo o ator, Ethel teria ficado furiosa com o fato de que, durante a lua de mel no exterior, ele foi reconhecido pelo público estrangeiro e ela não. Quando seu divórcio com Ethel foi finalizado em maio de 1965, Borgnine se casou com a atriz Donna Rancourt, com quem teve três filhos, Sharon (1965), Christopher (1969) e Diana (1970). Borgnine se divorciou de Donna em 1972.
Desde 1973 o ator estava casado com Tova Traesnaes, empresária norueguesa, proprietária da Beauty By Tova, empresa de cosméticos.
Ernest Borgnine em 2012
Em 2008, o ator lançou sua autobiografia, que recebeu o título de Ernie, na qual relembra vários momentos de sua carreira em Hollywood. Até os 88 anos, Borgnine tinha o hábito dirigir um ônibus em suas viagens pelo interior dos EUA, onde costumava parar de cidade em cidade para conversar com as pessoas que encontrava pelo caminho.
O ator se manteve ativo até o fim da vida, embora os trabalhos tivessem começado a ficar escassos, em função de sua idade avançada. Seu último trabalho é o filme The Man Who Shook the Hand of Vicente Fernandez, na qual interpreta um velho que lamenta nunca ter se tornado famoso ou feito algo de valor em sua vida. Quando sofre um derrame, ele é internado em um hospital onde a maioria dos funcionários é latina. Inicialmente maltratado por eles, o velho se torna um ídolo local quando descobrem que ele um dia apertou a mão de Vicente Fernandez, um cantor, produtor e ator mexicano idolatrado pelos funcionários. O filme ainda não foi lançado.
No vídeo abaixo, montagem da carreira de Ernest quando o ator foi homenageado pelo SAG com o prêmio Lifetime Achievement em 2011.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/falecimentos/ernest-borgnine-1915-2012/

Calçada da memória: o rosto da decência (Gregory Peck)


Na primavera de 1939, Gregory Peck (1916-2003) cabulou a cerimônia de formatura em Inglês, em Berkeley, e foi de trem para Nova York com 160 dólares e uma carta de apresentação para tentar a carreira de ator. Teve êxito mais cedo do que esperava. Estreou na Broadway em 1942, na peçaThe Morning Star, e no ano seguinte em Hollywood, em Quando a Neve Tornar a Cair, de Jacques Tourneur.
Gregory Peck, o homem correto para quem era mais desafiador tornar um bom sujeito interessante nas telas do que um vilão
O papel de um padre em seu segundo filme, As Chaves do Reino (John M. Stahl, 1944), rendeu-lhe a primeira de suas cinco indicações ao Oscar, que acabaria vindo em 1962, por O Sol É para Todos, de Robert Mulligan.
De figura imponente (1,91 m) e austera, com uma voz grave que quase nunca subia de tom, Peck encarnou em geral o homem reto, de bons princípios, defensor da justiça e da verdade. Mas seu estilo econômico de atuação lhe permitiu representar também homens atormentados pela luxúria (Duelo ao Sol, de King Vidor), pela culpa (Quando Fala o Coração, de Hitchcock) ou pela obsessão (Moby Dick, de John Huston). Encarnou até o monstro nazista Josef Mengele, em Meninos do Brasil, de Franklin Schaffner.
Por conta de sua imagem séria, fez poucas comédias. Uma exceção notável foi A Princesa e o Plebeu(William Wyler, 1953), a deliciosa estreia de Audrey Hepburn.
Católico e progressista, Peck participou de passeatas contra a guerra e pelos direitos civis, e achava que a Igreja devia se abrir em questões como o aborto e a contracepção.
“Dizem que encarnar vilões é mais interessante, mas representar os bons sujeitos é desafiador justamente porque é mais difícil torná-los interessantes”, costumava dizer.
DVDs
Quando Fala o Coração (1945)
O novo diretor de uma clínica para doentes mentais (Peck) começa a ter um comportamento estranho, aos olhos de uma psiquiatra (Ingrid Bergman). Ele pode ser impostor,  assassino ou vítima de amnésia. Curiosa incursão de Hitchcock pela psicanálise, com sequência de sonhos desenhada por Salvador Dalí.

Círculo do Medo (1962)
Depois de passar oito anos na cadeia, Max Cady (Robert Mitchum) passa a atormentar a família do advogado Sam Bowden (Peck), que testemunhou contra ele no tribunal. O clima de crescente terror do filme de J. Lee Thompson é exacerbado no remake de Scorsese (Cabo do Medo, 1991), em que Peck vive o advogado de Cady.

O Sol É para Todos (1962)
Na época da Depressão, no Sul dos EUA, o advogado Atticus Finch (Peck) defende um negro acusado injustamente de estupro. Célebre libelo contra o racismo. Em eleição realizada pelo American Film Institute, Atticus foi escolhido “o maior herói do cinema em todos os tempos”, deixando para trás Indiana Jones e James Bond.

Fonte: www.cartacapital.com.br/cultura/0-rosto-da-decencia

Vinho brasileiro nas arenas de Londres


por Mauro Graeff Júnior 

Será brasileiro o vinho tinto vendido nos locais de competição durante a Olimpíada de Londres. O Shiraz/Tempranillo, da Vinícola Miolo, do Rio Grandedo Sul, foi escolhido juntamente com duas marcas da África do Sul (rosé e branco).
Como não pode ter garrafa nos locais de competição, por questão de segurança, o vinho será vendido em garrafas de plástico de 750 ml e 187,5 ml (um quarto de garrafa comum). A menor embalagem deve custar 4,80 libras (cerca de R$ 15).
Vinho brasileiro (direita) será vendido nos locais de competição (Foto: Divulgação)
Fonte: blogs.lancenet.com.br

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas