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domingo, 30 de dezembro de 2012

Johnny Depp: um ator complexo e fascinante



Excelente ator, bad boy, descolado, rebelde, outsider de Holywood, ídolo teen, camaleônico, galã às avessas, ovelha negra. Eis alguns dos muitos adjetivos usados para definir Johnny Depp. Em 20 anos de carreira John Christopher Depp II, ou simplesmente Johnny Depp, se tornou um dos melhores atores de sua geração. Em seu currículo uma gama de ecléticos personagens: desajustados, outsiders sensíveis e excêntricos renegados. Desde sua marcante atuação em Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands - 1990) até o enorme sucesso comercial como o cínico capitão Jack Sparrow em Piratas do Caribe: a maldição do Pérola Negra (2003), Depp escolheu personagens que deixaram tanto críticos quanto fãs abismados e maravilhados. Ao longo da carreira, Johnny Depp sempre priorizou a integridade artística em detrimento do mero atrativo comercial. Ficou marcado por ter recusado determinados papéis em filmes que posteriormente se tornaram estrondosos sucessos de bilheteria: Velocidade Máxima (1994), Titanic (1997), Entrevista com o vampiro (1994) e Proposta Indecente (1993), só para citar alguns. Em vez dos grandes blockbusters, Depp preferiu atuar em produções independentes, com diretores nem tão consagrados, filmando obras como Um sonho americano (1993), Dead Man (1995) e Benny & Joon: corações em conflito (1993).


O fascínio pelos personagens desajustados explica-se em parte pelo fato de ter se tornado um ídolo adolescente quando estrelou com destaque especial a série de tv 21 Jump Street (1987-1991) – no Brasil exibida com o nome de Anjos da Lei. Incentivado pelo diretor Tim Burton, que para muitos é seu verdadeiro alter ego, Depp decidiu abandonar o programa. De presente recebeu de Burton o papel principal em seu primeiro grande êxito cinematográfico, Edward Mãos de Tesoura. Seguindo sua intuição para escolha de papeis com os quais se identificasse fez depois: Gilbert Grape: aprendiz de sonhador (1993), onde atuou ao lado de um Leonardo de Caprio ainda jovem e promissor, Ed Wood (1994) e Medo e delírio (1998).


Mesmo optando por trilhar o caminho peculiar dos papeis não convencionais, Depp há muito está sob a mira dos holofotes. Enquanto integrava o elenco de Anjos da Lei (21 Jump Street), falava abertamente sobre sua adolescência selvagem, quando tocou em bandas, experimentou drogas e abandonou a escola, criando assim um mito de si próprio que levou a imprensa especializada considerá-lo, à época, uma espécie de novo James Dean. Mais tarde, após casar-se e divorciar-se ainda jovem, e de namorar as atrizes Sherilyn Fenn e Jennifer Grey, Depp envolveu-se com a atriz Winona Ryder enquanto se tornava uma celebridade crescente.



Sob pressão constante da mídia e uma fama global, Depp passou a abusar da bebida, culminando essa fase com um escândalo num hotel de Nova York, quando quebrou tudo numa suíte que ocupava. Como se não bastasse, sua amizade com encrenqueiros famosos como Keith Richards, Hunter Thompsom, Shane MacGowan, Iggy Pop, Sean Penn e o astro Marlon Brando, ajudou a consolidar sua reputação de rebelde de Holywood.


Com o tempo e o amadurecimento tudo isso mudou, e já em 2006 Jhonny se encontrava pessoalmente realizado e no auge da carreira. Na onda do estrelato com Piratas do Caribe: o baú da morte (sequência do não menos aclamado Piratas do Caribe: a maldição do Pérola Negra), seu primeiro sucesso verdadeiramente estrondoso, Depp tem Holywood a seus pés. Numa síntese fenomenal, ele conseguira reunir em sua pessoa tanto as virtudes de um ator sério quanto a de um ídolo do cinema comercial – tornou-se o 6º ator mais bem pago de Holywood em 2012. Tudo isso sem deixar de imprimir sua marca pessoal e continuar dando dignidade aos personagens que interpreta.


Muitos atribuem a boa fase e o sucesso do momento à felicidade que lhe trouxe a vida familiar. Num relacionamento estável desde 1998 com a atriz, cantora e modelo francesa Vanessa Paradis, Depp divide seu tempo entre a casa em Paris, Los Angeles e uma ilha nas Bahamas. As outras razões para seu novo momento são seus dois filhos: Lily-Rose Melody Depp e Jack John Christopher III. Recentemente revelou: “Antes de meus filhos nascerem, eu não sabia que uma família é a coisa mais maravilhosa e motivadora do mundo. Vanessa Lily-Rose e Jack me trouxeram uma felicidade enorme, eles são a chave do sucesso”.

Para assistir e gostar de Johnny Depp (filmes que recomendo):

- Edward Mãos-de-tesoura (Edward Scissorhands - 1990)
- Gilbert Grape: aprendiz de sonhador (What's Eating Gilbert Grape - 1993)
- Ed Wood (1994)
- Tempo Esgotado (Nick of time - 1995)
- Don Juan DeMarco (1995)
- A lenda do cavaleiro sem cabeça (Sleepy Hollow - 1999)
- Do Inferno: a verdadeira história de Jack, o Estripador (From Hell - 2001)
- O Libertino (The Libertine - 2004)
- A janela secreta (Secret Window - 2004)
- Em busca da Terra do Nunca (Finding Neverland - 2004)
- A fantástica fábrica de chocolate (Charlie and the chocolate factory - 2005)
- Inimigos Públicos (Public Enemies - 2009)
- Alice no país da maravilhas (Alice in Wonderland - 2010)
- Sombras da noite (Dark Shadows - 2012)

sábado, 24 de novembro de 2012

Morre o ator Larry Hagman, o J.R. Ewing do seriado "Dallas"


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Nesta última sexta-feira (23), morreu o ator Larry Hagman, aos 81 anos, em decorrência de complicações durante sua luta contra um câncer.
 
Ele era conhecido por interpretar o vilão J.R. Ewing na série norte-americana "Dallas" e por fazer parte do elenco de "Jeannie é um Gênio".
 
No momento de sua morte, no Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, a família e os amigos mais próximos estavam juntos dele, segundo comunicado familiar. "Quando expirou, estava cercado por seus entes queridos. Partiu tranquilamente, como ele teria desejado", diz a nota.
 
J.R. Ewing era casado desde 1954 com a decoradora sueca Maj Axelsson e deixa dois filhos.
 
O ator interpretou de 1978 a 1991 um homem de negócios sem escrúpulos na série mundialmente famosa "Dallas".
 
Neste ano, o seriado ganhou uma nova versão pela rede TNT e o veterano voltou a interpretar o J.R. Ewing.

Fonte: Na Telinha

domingo, 8 de julho de 2012

Morre Ernest Borgnine (1917-2012)


Ernest Borgnine (1917-2012)

Borgnine em 1955
Ator de cinema que estrelou as séries A Marinha de McHale, Águia de Fogo e The Single GuyErnest Borgnine faleceu esta tarde, dia 8 de julho, aos 95 anos de idade, vítima de insuficiência renal, segundo informou Harry Flynn, um representante do ator, à Associated Press. Borgnine estava internado no Cedars-Sinai Medical Center.
Além das séries, o ator era conhecido por seus trabalhos nos filmes Marty, que lhe rendeu um Oscar, A Um Passo da Eternidade, Os Doze Condenados, Meu Ódio Será Sua HerançaO Destino do Poseidon,  Os Vikings, O Vôo da Fênix, O Imperador do Pólo Norte, Fuga de Nova IorqueGattaca, Estação Polar Zebra, Red – Aposentados e Perigosos, entre outros.
Ermes Efron Borgnino nasceu no dia 24 de janeiro de 1917, em Hamden, Connecticut. Filho de imigrantes italianos, Ernest passou parte de sua infância em Milão, onde sua mãe foi morar quando seus pais se separaram. Mais tarde, ela decidiu voltar a viver com o marido e retornou aos EUA com o filho.
Depois de servir na Marinha durante a 2ª Guerra Mundial, Ernest pensou em trabalhar com uma companhia que fabricava ar condicionado, mas sua mãe acabou convencendo o filho a se matricular na Randall School of Dramatic Arts de Hartford. Após quatro meses, ele largou os estudos e foi tentar a sorte como ator. Estreou no teatro comunitário antes de chegar na TV no início de década de 1950. Fazendo participações em programas infantis, como Capitão Video, e teleteatros.
Recebendo o Oscar da Academia de Cinema de Hollywood
Em paralelo à TV, ele também atuou em filmes para o cinema, entre eles A Um Passo da Eternidade, Johnny Guitar, Demetrius, o Gladiador e A Conspiração do Silêncio.
Mas foi com Marty, produção de 1955, que Ernest conquistou a fama. Escrito por Paddy Chayefsky, o filme é uma adaptação de seu próprio texto originalmente apresentado no teleteatro The Philco-Goodyear Television Playhouse, exibido pela rede NBC em 1953.
A versão original foi estrelada por Rod Steiger, mas quando a Hecht-Lancaster Productions, produtora de Burt Lancaster, decidiu produzir o filme, escolheu Borgnine, então com 34 anos, como protagonista. O ator ganhou um Oscar por seu trabalho, bem como prêmios do Cannes Film Festival, New York Critics e National Board of Review.
Com o reconhecimento da Academia, Borgnine conseguiu se estabelecer na carreira, mas a fama não o afastou completamente da televisão, onde foi visto em participações especiais em diversas séries de TV ao longo dos anos.
'A Marinha de McHale'
Entre elas, Make Room For Daddy, Laramie, A Caravana, Alma de Aço, Agente 86, O Barco do Amor, Magnum, Caixa Alta, Missão Secreta/Masquerade, O Homem que Veio do Céu, Gente Pra Frente/Home Improvement, O Comissário, JAG – Ases Invencíveis, Edição de Amanhã, Walker – Texas Ranger, O Toque de um Ajo, Sétimo Céu, Family Law, The District ePlantão Médico/ER. O ator também esteve em Os Pioneiros, no episódio mais lembrado pelos fãs da série: O Senhor é Meu Pastor. Além das séries, Borgnine também esteve no elenco das minisséries Jesus de Nazaré e Os Últimos Dias de Pompéia.
Em 1962, ele estrelou o teleteatro Seven Against the Sea, exibido pelo Alcoa Premiere, apresentado por Fred Astaire. Na história, ele interpreta o Tenente Comandante Quinton McHale, membro da tripulação de um navio da Marinha durante a 2ª Guerra Mundial, o qual está estacionado próximo a uma ilha do Pacífico. Quando o navio é atacado por japoneses, os sobreviventes se refugiam na ilha onde, com o tempo, acabam adotando os hábitos dos nativos. A boa receptividade de público levou a ABC a encomendar a produção de uma série. No entanto, ao contrário de Seven Against the Sea, que era um drama, a série foi produzida como sitcom.
Com Melissa Gilbert em participação na série 'Os Pioneiros', na década de 1970
Inicialmente em preto e branco, a série apresentava McHale e seus homens tentando sobreviver à austeridade e burocracia imposta pela Marinha, enquanto idealizam diversos planos para tirar proveito das situações em que se envolvem, entre elas, ganhar dinheiro fácil, se safar das responsabilidades ou conquistar uma garota.
A série foi produzida pela Universal até 1966, quando a audiência começou a cair, levando A Marinha de McHalea ser cancelada. Ao longo de sua produção, a série ganhou duas versões cinematográficas. A primeira em 1964 com A Marinha de McHale/McHale Navy, e a segunda em 1965 com McHale’s Navy Joins Air Force. Borgnine apareceu apenas no primeiro filme.
Segundo divulgado na época, quando o segundo foi produzido, ele estava envolvido com outro trabalho, também para o cinema. Mas, anos mais tarde, em entrevista, o ator revelou que sua ausência no segundo filme ocorreu porque os produtores desejavam baratear o custo de produção.
Após o cancelamento da série, Borgnine voltou a se dedicar à sua carreira no cinema. Ele tentaria estrelar uma nova série em 1976, com Future Cop, na qual interpretou um policial veterano que tem como parceiro um andróide. A série foi cancelada com apenas seis episódios produzidos.
Elenco de 'Águia de Fogo', década de 1980
O ator voltaria a estrelar uma série de sucesso na década de 1980, com Águia de Fogo, produção de Don Bellisario, na qual Borgnine interpretou Dominic Santini, um piloto de helicóptero que tem como sócio, amigo e pupilo Stringfellow Hawke (Jan-Michael Vincent), um jovem que recebe uma missão do governo: ir até a Líbia e resgatar o águia de fogo, um super-helicóptero.
Depois que realiza sua missão, Hawke decide manter o helicóptero até que o governo descubra o paradeiro de seu irmão, desaparecido durante a guerra do Vietnã. Enquanto isso, Hawke e Santini se comprometem a realizar missões para o governo, nas quais eles utilizam o helicóptero.
A série foi cancelada em 1986 em função dos diversos problemas que a produção teve com o ator Jan-Michael Vincent. Em 1987, o canal a cabo USA resgatou Águia de Fogo, produzindo mais 24 episódios, mas substituindo Vincent por Barry Van Dyke, que interpretou o irmão de Hawke, localizado no Vietnã.
Elenco de 'The Single Guy', década de 1990
Borgnine decidiu não retornar e também foi substituído, por Michelle Scarabeli, que interpretou a sobrinha de Dominic, jovem que herda seus bens quando tio morre. No total, a série teve 79 episódios produzidos.
A última série na qual Borgnine integrou o elenco foi a sitcom The Single Guy, produzida entre 1995 e 1997, na qual interpretou Manny, o porteiro do prédio onde o escritor Jonathan Eliot (Jonathan Silverman) vivia. Nos últimos anos, o ator dublou o personagem Mermaidman, da série animada Bob Esponja.
Borgnine foi casado cinco vezes. A primeira esposa foi Rhoda Kenins, entre 1949 e 1958. Os dois se conheceram quando Rhoda trabalhava como assistente de farmacêutico na Marinha. O casal teve uma filha, Nancee (1952). Segundo o ator, o casamento terminou quando  ele começou a fazer sucesso com o filme Marty.
Em 1959, ele se casou com a atriz mexicana Katy Jurado, de quem se divorciou em 1964. Em 1963, ele iniciou um relacionamento com a atriz e cantora Ethel Merman, com quem se casou em 1964. Mas a relação terminou em divórcio um mês depois. Segundo o ator, Ethel teria ficado furiosa com o fato de que, durante a lua de mel no exterior, ele foi reconhecido pelo público estrangeiro e ela não. Quando seu divórcio com Ethel foi finalizado em maio de 1965, Borgnine se casou com a atriz Donna Rancourt, com quem teve três filhos, Sharon (1965), Christopher (1969) e Diana (1970). Borgnine se divorciou de Donna em 1972.
Desde 1973 o ator estava casado com Tova Traesnaes, empresária norueguesa, proprietária da Beauty By Tova, empresa de cosméticos.
Ernest Borgnine em 2012
Em 2008, o ator lançou sua autobiografia, que recebeu o título de Ernie, na qual relembra vários momentos de sua carreira em Hollywood. Até os 88 anos, Borgnine tinha o hábito dirigir um ônibus em suas viagens pelo interior dos EUA, onde costumava parar de cidade em cidade para conversar com as pessoas que encontrava pelo caminho.
O ator se manteve ativo até o fim da vida, embora os trabalhos tivessem começado a ficar escassos, em função de sua idade avançada. Seu último trabalho é o filme The Man Who Shook the Hand of Vicente Fernandez, na qual interpreta um velho que lamenta nunca ter se tornado famoso ou feito algo de valor em sua vida. Quando sofre um derrame, ele é internado em um hospital onde a maioria dos funcionários é latina. Inicialmente maltratado por eles, o velho se torna um ídolo local quando descobrem que ele um dia apertou a mão de Vicente Fernandez, um cantor, produtor e ator mexicano idolatrado pelos funcionários. O filme ainda não foi lançado.
No vídeo abaixo, montagem da carreira de Ernest quando o ator foi homenageado pelo SAG com o prêmio Lifetime Achievement em 2011.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/falecimentos/ernest-borgnine-1915-2012/

Calçada da memória: o rosto da decência (Gregory Peck)


Na primavera de 1939, Gregory Peck (1916-2003) cabulou a cerimônia de formatura em Inglês, em Berkeley, e foi de trem para Nova York com 160 dólares e uma carta de apresentação para tentar a carreira de ator. Teve êxito mais cedo do que esperava. Estreou na Broadway em 1942, na peçaThe Morning Star, e no ano seguinte em Hollywood, em Quando a Neve Tornar a Cair, de Jacques Tourneur.
Gregory Peck, o homem correto para quem era mais desafiador tornar um bom sujeito interessante nas telas do que um vilão
O papel de um padre em seu segundo filme, As Chaves do Reino (John M. Stahl, 1944), rendeu-lhe a primeira de suas cinco indicações ao Oscar, que acabaria vindo em 1962, por O Sol É para Todos, de Robert Mulligan.
De figura imponente (1,91 m) e austera, com uma voz grave que quase nunca subia de tom, Peck encarnou em geral o homem reto, de bons princípios, defensor da justiça e da verdade. Mas seu estilo econômico de atuação lhe permitiu representar também homens atormentados pela luxúria (Duelo ao Sol, de King Vidor), pela culpa (Quando Fala o Coração, de Hitchcock) ou pela obsessão (Moby Dick, de John Huston). Encarnou até o monstro nazista Josef Mengele, em Meninos do Brasil, de Franklin Schaffner.
Por conta de sua imagem séria, fez poucas comédias. Uma exceção notável foi A Princesa e o Plebeu(William Wyler, 1953), a deliciosa estreia de Audrey Hepburn.
Católico e progressista, Peck participou de passeatas contra a guerra e pelos direitos civis, e achava que a Igreja devia se abrir em questões como o aborto e a contracepção.
“Dizem que encarnar vilões é mais interessante, mas representar os bons sujeitos é desafiador justamente porque é mais difícil torná-los interessantes”, costumava dizer.
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Quando Fala o Coração (1945)
O novo diretor de uma clínica para doentes mentais (Peck) começa a ter um comportamento estranho, aos olhos de uma psiquiatra (Ingrid Bergman). Ele pode ser impostor,  assassino ou vítima de amnésia. Curiosa incursão de Hitchcock pela psicanálise, com sequência de sonhos desenhada por Salvador Dalí.

Círculo do Medo (1962)
Depois de passar oito anos na cadeia, Max Cady (Robert Mitchum) passa a atormentar a família do advogado Sam Bowden (Peck), que testemunhou contra ele no tribunal. O clima de crescente terror do filme de J. Lee Thompson é exacerbado no remake de Scorsese (Cabo do Medo, 1991), em que Peck vive o advogado de Cady.

O Sol É para Todos (1962)
Na época da Depressão, no Sul dos EUA, o advogado Atticus Finch (Peck) defende um negro acusado injustamente de estupro. Célebre libelo contra o racismo. Em eleição realizada pelo American Film Institute, Atticus foi escolhido “o maior herói do cinema em todos os tempos”, deixando para trás Indiana Jones e James Bond.

Fonte: www.cartacapital.com.br/cultura/0-rosto-da-decencia

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