Mostrando postagens com marcador político. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador político. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de maio de 2014

Grandes Brasileiros na História: Joaquim Nabuco

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849Washington, 17 de janeiro de 1910) foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro formado pela Faculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Foi um dos grandes diplomatas do Império do Brasil (1822-1889), além de orador, poeta e memorialista. Além de O Abolicionismo, Minha Formação figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe o paradoxo de quem foi educado por uma família escravocrata, mas optou pela luta em favor dos escravos. Numa de suas frases lapidares, Nabuco vislumbrou uma imagem que muitos dizem ter se confirmado posteriormente: "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", sentenciou.

"O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade."

Político, diplomata e abolicionista em Pernambuco, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 19 de agosto de 1849, em Recife. Faleceu em 17 de janeiro de 1919, em Washington, EUA.
Era filho de José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo. Seu pai era senador, jurista e político baiano. Joaquim Nabuco estudou no Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se bacharel em Letras.


Casou-se com Evelina Torres Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, o I Barão de Inhoã. Teve cinco filhos: Maurício (diplomata), Joaquim (sacerdote), Carolina (escritora), Mariana e José Tomas.
Foi para São Paulo em 1865 para cursar Direito. Concluiu o curso em 1870, na cidade de Recife. Ingressou no serviço diplomático, trabalhando como adido de primeira classe em Londres e Washington entre os anos de 1876 a 1879.

Era oposto à escravidão, e contra ela lutou em suas atividades políticas e como escritor. Em 1879, na Câmara dos Deputados, realizou forte campanha contra a escravidão, ajudando a fundar, na época,a Sociedade Antiescravidão Brasileira.

A instituição viria a influenciar o processo de abolição de 1888. Joaquim Nabuco passou a residir no Rio de Janeiro depois de eleito deputado por Pernambuco. Em 1883 já havia publicado em Londres a obra “O Abolicionismo”.

Depois da Proclamação da República, em 1889, manteve-se convicto a favor da monarquia, negando-se servir ao novo governo republicano como diplomata, afastando-se da vida pública, e passando a se dedicar exclusivamente aos estudos. Nessa época viveu no Rio de Janeiro e trabalhou como advogado e jornalista.

Era colaborador da “Revista Brasileira” e amigo íntimo de Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de Mendonça. Retornou a exercer a diplomacia em 1901, como embaixador do Brasil em Londres e posteriormente em Washington.

No ano de 1906, presidiu, no Rio de Janeiro, a III Conferência Panamericana, que visava unir os países das Américas. Em 1908, tornou-se doutor em letras pela Universidade de Yale (EUA), e foi o orador da colação de graus da Universidade de Chicago e Universidade de Wisconsin.

Também morou na Inglaterra e na França. Ajudou a fundar a ABL – Academia Brasileira de Letras- junto com seus amigos literatos Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de Mendonça. Sua cadeira na ABL tinha como patrono Maciel Monteiro. Conta a história que Machado de Assis tinha uma foto de Nabuco em sua casa.


Trecho de um discurso de Joaquim Nabuco:
“A nossa constituição não é imagem dessas catedrais góticas edificadas a muito custo e que representam no meio da nossa civilização adiantada, no meio da atividade febril do nosso tempo, épocas de passividade e de inação; a nossa constituição é pelo contrário de formação natural, é uma dessas formações como a do solo onde camadas sucessivas se depositam; onde a vida penetra por toda a parte, sujeita ao eterno movimento, e onde os erros que passam ficam sepultados sob as verdades que nascem.”
 Fontes*: Site História Brasileira
                Wikipédia - verbete Joaquim Nabuco
                 Site Fundação Joaquim Nabuco

 *Com adaptações textuais pelo autor deste blog




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Começa julgamento político do presidente do Paraguai

 O julgamento político do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, teve início às 18h15 (19h15 de Brasília), com a apresentação da acusação a cargo de cinco deputados que exercem a função de fiscais no processo.

Diante do Senado constituído em tribunal, o primeiro a expor as razões pelas quais Lugo deve ser retirado do cargo foi Carlos Liseras, do Partido Colorado.
Mais cedo, em uma sessão extraordinária retransmitida pela TV, os senadores aprovaram um completo regulamento do processo constitucional promovido horas antes pela Câmara dos Deputados contra o presidente. 

Na manhã de hoje, o Parlamento paraguaio aprovou o início de um processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, a quem partidos de oposição responsabilizam pelos confrontos.

Jorge Adorno/Reuters
Fernando Lugo fala a jornalistas; ele enfrenta processo de impeachment
Fernando Lugo fala a jornalistas; ele enfrenta processo de impeachment

Lugo já anunciou que vai enfrentar o julgamento político e não pretende renunciar. Ele é acusado de "mau desempenho de suas funções", principalmente por um episódio sangrento de conflito de terras ocorrido na semana passada.
Um confronto armado deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km da capital.
O episódio forçou a saída do ministro do Interior, Carlos Filizzola, e do comandante da polícia, Paulino Rojas, que deixaram seus cargos pressionados pelo Congresso.
A reforma agrária era uma das prioridades do governo de Lugo, mas o mandatário teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras. 

Fonte: Folha de São Paulo (Mundo)

segunda-feira, 19 de março de 2012

TSE proíbe Twitter para candidatos


Fonte da imagem: http://www.google.com.br/imgres?q=twitter+politico&hl=pt-BR&biw=1280&bih=929&tbm=isch&tbnid=KdT_rJ-e02WbgM:&imgrefurl=http://www.jairheuert.com/2011/04/twitter-e-o-marketing-politico.html&docid=v_CVaqxsv044uM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7XS-NRdASvqdJ1_iLIRdHAQwgUYFnTvCwrXqNnPA1Awwi0Nnasd4ktHV_1RmzR-6yG-8QelHymC_m5GfDWXqg_LrSZ0YqbQ7oqemc1w6VrGyoBD75No0RDksJzb_XhkdsjIRmvRgb0Q2C/s1600/politico-twitter.png&w=589&h=308&ei=RnxjT9bXOcft0gGbl-WcCA&zoom=1&iact=hc&vpx=331&vpy=164&dur=1338&hovh=162&hovw=311&tx=176&ty=86&sig=117985011248138864887&page=1&tbnh=91&tbnw=174&start=0&ndsp=30&ved=1t:429,r:1,s:0 
Síntese da decisão:
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral entendeu, por maioria de votos (4×3), que a propaganda feita por candidato e partido político pelo Twitter antes do dia 6 de julho do ano do pleito eleitoral é ilícita e passível de multa, por considerar que a referida rede social é um meio de comunicação proibido pela Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97).
Desta forma o TSE manteve a multa de R$ 5 mil aplicada ao ex-candidato à Vice-Presidência da República em 2010 pelo PSDB, Indio da Costa, por veicular no Twitter mensagem eleitoral antes do período permitido pela legislação.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowiski visando garantir a liberdade de expressão frisou que “os cidadãos, que não estiveram envolvidos no pleito eleitoral, podem se comunicar à vontade. O que não pode é o candidato divulgar a propaganda eleitoral antes da data permitida pela lei”.
Fonte:
BRASIL – Tribunal Superior Eleitoral – Candidatos só podem utilizar twitter em campanha eleitoral a partir de 6 de julho – 16 de mar. de 2012. Disponível em: http://www.tse.jus.br/tse/noticias-tse/2012/Marco/candidatos-so-podem-utilizar-twitter-em-campanha-eleitoral-apos-6-de-julho Acesso em: 16 de mar. de 2012.

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas