domingo, 2 de junho de 2013

O mano Malcolm

Ladrão, traficante, jogador e presidiário. Biografia de Malcolm X revela que ele foi um marginal antes de se tornar símbolo da luta pela igualdade racial nos EUA

Michel Alecrim
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CAPA DO LIVRO 
Recém- lançado: um rebelde sem consciência política que se tornou ídolo dos rappers atuais
Ao nascer nos EUA, em 1925, deram-lhe o nome de Malcolm Little. Na escola, ainda quando criança, veio o apelido de Harpia. Adolescente, virou delinquente, garoto de programa homossexual e ganhou aí o codinome de Detroit Red – o que lustrou sua vaidade, já que possuía mesmo os cabelos naturalmente avermelhados. Sim, ele era um moço bonito, e meio que galã da marginalidade. Transformou-se em dançarino de boate e passou a ser chamado de Jack Carlton. A cadeia era o caminho previsível nessa jornada, e atrás das grades ele se fez fera em seu temperamento agressivo. Conquistou o respeito da malandragem como o incendiário Satã – o mínimo que fazia era blasfemar noite e dia. De volta à liberdade, dando-se conta de que a discriminação racial e social que sofria por ser negro não era uma questão pessoal “do mundo inteiro” contra ele, e sim uma política do Estado americano, o nosso personagem foi se tornando o famoso Malcolm X, um dos principais líderes na luta pelos direitos civis nos EUA, embora nunca o seu ideário viesse a ganhar a dimensão da consciência política. Foi assassinado em 1965, aos 40 anos, e chamava-se então Malik El-Shabazz em decorrência de sua conversão ao islamismo. Todas essas fases são retratadas pelo historiador americano Manning Marable no livro “Malcolm X – Uma Vida de Reinvenções” (Companhia das Letras), obra que lhe valeu o prêmio Pulitzer de 2012.
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Faces diversas 
Fotos de Malcolm X feitas pela polícia em sua 
juventude, quando ele desafiava as leis como marginal
Malcolm cresceu numa América do Norte incendiada pelos conflitos raciais, contava quatro anos quando a sua casa foi explodida pela organização de ultradireita Ku Klux Klan e, dois anos depois, seu pai morreu num misterioso acidente de bonde. Passou fome, a sua mãe foi internada num manicômio e “não demorou muito para que Malcolm começasse a roubar alimento”. Conseguiu emprego na companhia ferroviária da linha Boston – Nova York e cedo lhe mostraram que ganharia mais se traficasse maconha. Nenhum pobre enjeitado nasce líder de seus iguais, e por isso é comum espelhar-se em quem manda. Também Malcolm nessa época negou a raça: ele alisou o cabelo. Completara 15 anos quando se bandeou para a região barra-pesada do Harlem, em Nova York, já então uma referência na luta dos negros. “Na condição de Detroit Red, tomava parte em prostituição, venda de maconha, roubos ocasionais”, escreve Marable. Acabou preso em 1944 por porte ilegal de arma e cumpriu pena de oito anos na penitenciária de Charlestown.
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O rebelde Malcolm jamais foi um “rebelde primitivo” na acepção do historiador Eric Hobsbawm, para quem o gene da consciência política pode estar no comportamento marginal. É certo, porém, que foi na prisão que ele leu biografias de inúmeros líderes, entre elas a de Mahatma Gandhi, e sua compreensão das questões sociais se ampliou. Ao sair do cárcere converteu-se ao islamismo, e o sobrenome herdado dos ex-proprietários brancos escravocratas não mais lhe cabia – virou X, identidade que muitos adotavam enquanto não descobriam suas origens. Malcolm se mostrou nada radical no campo religioso, já não era o mano a resolver à bala as discordâncias. Propunha-se a ouvir e a falar. Aos seus comícios compareciam milhares de pessoas, inclusive de outras religiões, e o líder conclamava os negros à revolução sem sangue. Mais como Malcolm X, muito menos como marginal, ele segue no mundo de hoje sendo um líder, por exemplo, para os jovens rappers – segundo Marable, “um representante da esperança e da dignidade humanas”.
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 Fotos: Time Life Pictures/Getty Images
Fonte: Revista Istoé 5 Jun/2013 - Ano 37 - N.º 2272

Sobre Leopardo, leis e salsichas (por Antonio Carlos Prado)

por Antonio Carlos Prado

Os legisladores brasileiros andam caprichando na produção de leis e projetos de leis que trombam com a Constituição Federal. Essa linha de montagem é ruim porque confunde a população e sobrecarrega a Justiça. Algumas leis passam a vigorar e seguem em frente, e juízes se veem obrigados a aplicá-las somente em parte – ou seja, tornam-se “leis pela metade”, que mais atrapalham do que ajudam o funcionamento do Estado de Direito. Espécie de “leis envergonhadas”. 

A grande maioria delas acaba derrubada pelo STF, mas isso só se dá quando são questionadas na Corte por meio de “arguição de descumprimento de preceito fundamental”. O Brasil cabe, assim, na imortal frase do escritor Giuseppe Tomasi di Lampedusa, em seu clássico “Il Gatopardo”: “Tudo deve mudar muito para que tudo fique como está”. O “Anuário da Justiça Brasil” informa que oito em cada dez leis estaduais ou federais são consideradas inconstitucionais pelo STF e o índice geral de inconstitucionalidade bate na casa dos 90%. 

Na semana passada, ganhou força nos bastidores parlamentares o projeto que prevê a formação de um banco nacional de DNA de suspeitos de crimes e de criminosos já condenados, e estima-se que ele não sairá por menos de R$ 1 bilhão. Argumenta-se que isso “ajudará a prender criminosos e a soltar inocentes”. Não é bem assim. A Constituição determina que “ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo” (no caso fornecer seu material genético para o banco), assim como igualmente a “presunção da inocência” é preceito fundamental. Quanto a inocentes, se legisladores admitem que há muitos deles nas cadeias, há outros mecanismos constitucionais já vigentes para libertá-los – legais, baratos e eficientes. Ainda no terreno da violência, o governo de São Paulo estabelecera que policiais militares não mais poderiam socorrer vítimas de tiroteios e teriam de chamar o Samu. Dá para imaginar um policial que ficasse olhando de braços cruzados o seu colega ferido enquanto o socorro não chegasse? Mesmo em relação ao infrator, o PM correria o risco de não socorrer e depois ser acusado de omissão? A Justiça, é claro, derrubou a determinação, e a partir da última semana ficou assim: quando der, se chamará o Samu; quando não der, o policial socorre (viu só, Lampedusa? Mexeu-se muito para tudo ficar como estava). 

No campo trabalhista, debate-se atualmente como funcionará a questão do FGTS dos trabalhadores domésticos – e quanto mais se discute, mais se caminha para a inconstitucionalidade ao se quebrar o preceito da isonomia. Se a lei é clara quando diz que funcionário demitido por justa causa não tem direito a 40% sobre o Fundo de Garantia, por que há legisladores tentando aprovar um projeto que dá os 40% aos trabalhadores domésticos que percam emprego por justa causa? Se for aprovada, essa será mais uma lei inconstitucional. O estadista unificador da Alemanha Otto von Bismarck dizia, à sua época (século XIX): “Se os homens soubessem como são produzidas a lei e a salsicha, não respeitariam a primeira e não comeriam a segunda”. 

O tempo passou, salsichas hoje são feitas atendendo às normas de controle de qualidade e devem ser consumidas – o Brasil orgulha-se de estimar para 2013 a produção de 702 mil toneladas desse produto. Em relação às leis, é claro que elas têm de ser obedecidas. Mas muitas delas continuam a ser produzidas como as salsichas nos tempos de Bismarck.

Antonio Carlos Prado é editor executivo da revista ISTOÉ
Fonte: Revista Istoé, 5 Jun/2013 - Ano 37 - n.º 2272

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Grandes Marcas Mundiais: SKYY VODKA



Se você acha que uma boa vodca tem somente passaporte russo ou polonês, sinto informar que está errado. Uma prova disso é a americana SKYY VODKA, que com sua icônica garrafa azul longilínea conquistou milhões de fiéis apreciadores que não abrem mão de degustar uma vodca de alta qualidade. Com um marketing irreverente e ousado, muitas vezes até provocativo, a SKYY se tornou presença constante em ambientes sofisticados, eventos e festas badaladas.

A história
Tudo começou em 1988 quando Maurice Kanbar, um bilionário americano com fortes ligações com o universo do cinema e grande apreciador de vodca, resolveu investir dinheiro em um novo negócio depois de sofrer uma forte dor de cabeça após beber um drinque feito com vodca. Conversou com um amigo químico e descobriu que, quanto maior a pureza da bebida, menor era o inconveniente causado pela eventual ressaca, gerada principalmente pelas impurezas do processo de fermentação. Foi então que ele resolveu criar uma vodca leve e para isso, com a ajuda de amigos e profissionais, desenvolveu um processo inovador de filtração e destilação em busca de uma vodca com o mais alto grau de pureza. Depois fundou a empresa SKYY SPIRITS na cidade de San Francisco e batizou a nova bebida de SKYY VODKA, uma homenagem ao sempre belo céu da cidade californiana. O segundo “y” do nome foi adicionado por uma questão de marca registrada.


Mas para seu lançamento faltava uma embalagem glamorosa e diferente que reafirmasse a qualidade e inovação da nova vodca. Para isso, Maurice buscou novamente inspiração no céu de San Francisco e desenvolveu uma garrafa de tom azul-cobalto em homenagem à cidade, mais uma prova da pureza incondicional da nova vodca. SKYY nasceu com a chancela de “a vodca mais pura do mundo”. Em 1992, Maurice começou a vender sua vodca de porta em porta para bares e restaurantes badalados da cidade e região. A SKYY trouxe o mais puro sabor da vodca e devido à infinitas combinações de drinques começou a ter boa aceitação. A nova vodca foi lançada oficialmente ao público somente em 1993 e, no ano seguinte, ganhou distribuição nacional. Rapidamente a SKYY com sua garrafa azul com um rótulo em plástico transparente, que ajudava a transmitir valores como sofisticação, modernidade, superioridade e elegância, se tornou um verdadeiro sucesso em bares, restaurantes e baladas de todo o país. Já em 1994 a marca vendia impressionantes 190.000 caixas de nove litros da vodca.


Nos anos seguintes as vendas da vodca SKYY cresceram assustadoramente. A ligação de seu fundador com o cinema era tamanha, que em 1998 a marca patrocinou 30 pequenos festivais independentes de cinema, que proporcionaram a SKYY enorme visibilidade na mídia. O sucesso da marca chamou a atenção do tradicional Grupo Campari, que adquiriu 8.9% da empresa. Além disso, a empresa italiana ficou responsável pela distribuição da vodca SKYY em mais de 100 países ao redor do mundo nos próximos anos. No ano de 2000 a marca iniciou a diversificação de seu portfólio com o lançamento da linha SKYY CITRUS, vodcas com essências de frutas como limão, laranja, tangerina e toranja. Nesta época SKYY já tinha ultrapassado a russa Stolichnaya para se tornar a segunda marca de vodca mais consumida do mercado americano. No final de 2001 a marca SKYY foi definitivamente comprada por US$ 207.5 milhões pelo Grupo Campari. Isto resultou na expansão da capacidade de crescimento da marca no mundo e da Campari em solo americano.


Sob o comando de novos proprietários a marca iniciou uma forte diversificação de seu portfólio. Primeiro lançou, em 2002, a SKYY COSMO MIX, que continha uma mistura de cranberry, lima e laranja e, que se misturada com a SKYY CITRUS poderia resultar no famoso drinque Cosmopolitan. Depois, ainda em 2002, a marca ingressou em uma nova categoria de produto com o lançamento da SKYY BLUE, uma linha de bebidas pronta para beber que misturava a mais pura vodca SKYY com sabores de frutas. Com apenas 5% de graduação alcoólica, a nova bebida foi lançada para competir com a Smirnoff Ice e a Bacardi Silver. Além da introdução de novos produtos, a marca também resolveu remodelar seu maior ícone: a garrafa azul-cobalto, que ganhou uma nova tampa, um gargalo mais fino e diferentes cores para seu logotipo. A partir de então a vodca original passou a ser representada pelo logotipo cinza, enquanto os variados sabores ganharam identidades visuais coloridas.


Nos anos seguintes a marca continuou expandindo sua linha de vodcas com sabores através do lançamento da SKYY SPICED (utilizava ingredientes naturais como canela, cravo e noz-moscada e indicada para misturar com refrigerantes de cola), SKYY BERRY (mistura de frutas vermelhas, ideal para ser misturada com refrigerantes cítricos) e SKYY VANILLA (baunilha com um leve toque de licor de amêndoa, que sugere ser utilizada como base do drinque Vanilla Martini), em 2003; SKYY MELON (mistura de melão e melancia, adequada para a criação de uma variedade de coquetéis de frutas), no ano seguinte; e SKYY ORANGE (laranja), em 2005. Pouco depois introduziu a SKYY 90, uma vodca Super Premium, criada especificamente para ser misturada com Martini, cuja garrafa era vendida a US$ 35.


No mês de abril de 2008 a marca resolveu revolucionar o segmento de vodcas com sabores ao lançar a linha SKYY INFUSIONS. A nova linha apresentava vodcas com misturas, na verdade infusões, de aromas de frutas naturais e não essências artificiais ou licores, inicialmente disponibilizada em cinco diferentes sabores: citrus (mistura de limão e lima), cereja, uva, framboesa e maracujá. Com a tendência da coquetelaria mundial, a nova linha se tornou um sucesso imediato (vendeu em seu primeiro ano 170.000 caixa de 9 litros), ideal para a preparação de drinques, dos mais simples até os mais sofisticados. Em 2009 a linha ganhou um novo sabor: abacaxi. O sucesso dessa linha foi tamanho que nos anos seguintes foi ampliada com o lançamento de novos sabores, como por exemplo, gengibre (2010), laranja (2011), coco (2012), morango (2013) e uva moscatel (2013).


No Brasil a SKYY VODKA chegou ao mercado somente em 2002, ainda importada dos Estados Unidos, e, em pouco tempo, conquistou lugar de destaque no país. Em 2008 a SKYY passou a ser totalmente produzida em território nacional, oferecendo ao consumidor brasileiro a mesma qualidade e padrão internacional. A SKYY produzida no Brasil conta com destilado de cereais e álcool etílico retificado, além de graduação alcoólica de 40%, a maior entre as vodcas nacionais, garantindo a SKYY uma maior resistência às baixas temperaturas, praticamente impossibilitando seu congelamento. Em 2012 a marca lançou no Brasil a linha SKYY INFUSIONS disponível nas versões Citrus e Maracujá, nas famosas garrafas azul cobalto em 750ml.


A comunicação
Em pouco mais de duas décadas de mercado a SKYY VODKA construiu uma história de sucesso. É uma marca superior, consagrada internacionalmente, moderna e que está à frente de seus concorrentes. E boa parte disso deveu-se a sua linha de comunicação, sempre irreverente, ousada, muitas vezes até provocativa, e inteligente. Desde 1998, quando lançou sua primeira campanha nacional nos Estados Unidos, a marca vem trabalhando com renomados, fotógrafos, artistas e diretos, para criar campanhas memoráveis. Além disso, a marca utiliza sua icônica garrafa como uma eficaz ferramenta de marketing através do lançamento de edições especiais cujos rótulos são desenhados por badalados artistas e designers.


Em 2011 no Brasil a SKYY VODKA lançou a primeira campanha da marca criada fora dos Estados Unidos. A ação foi desenvolvida em parceria pela DPZ e Lambesis (agência global da marca). O ponto de partida foi o filme “Canto da sereia”, que mostrava cenas de uma bela sereia fazendo movimentos graciosos embaixo d’água e que ao avistar uma ilha deserta sai do mar para fincar uma garrafa de SKYY na areia. É então que o cenário se transforma em uma grande e animada festa. A atriz que interpretou a figura folclórica foi a americana Hannah Fraser. A modelo brasileira Michella Cruz deu vida a personagem fora da água.


A identidade visual
O logotipo da marca, apesar da cor azul (mais utilizada para designar a marca), pode ser aplicado também em cinza (para a linha de vodcas com sabores) e preto, dependendo da situação e das cores de fundo.


Os slogans 
Passion for Perfection. (2012) 
Ge into the spirit. 
Go Natural. (Skyy Infusions) 
Com SKYY Vodka o consumidor acontece e contagia. (2011, Brasil)


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1992
● Criador: Maurice Kanbar
● Sede mundial: San Francisco, Califórnia
● Proprietário da marca: Davide Campari-Milano S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO: Gerry Ruvo
● Faturamento: US$ 400 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 90 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Vodcas
● Concorrentes diretos: AbsolutSmirnoff, Ketel One, Finlandia Vodka e Orloff (Brasil)
● Ícones: A garrafa azul
● Slogan: Passion for Perfection.
● Website: www.skyy.com.br

A marca no mundo
Atualmente a SKYY VODKA, que está entre as três mais vendidas do mercado global, atrás somente de Smirnoff e Absolut, e pertence ao Grupo Campari, é comercializada em mais de 90 países ao redor do mundo, oferecendo uma ampla linha de produtos. A SKYY é líder absoluta do mercado americano.

Você sabia?
● Além da quádrupla destilação e tripla filtragem, a SKYY passa por um processo patenteado de osmose reversa, que lhe confere leveza distinta, ideal para ser apreciada pura ou como base para drinques.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Fonte: Mundo das Marcas

Renan Ozturk e um show de imagens nas montanhas do Himalaya




Show Beatles Cover - Abbey Road (São Luís - MA)

Na noite do último sábado (25/05) a casa de shows Mandamentos Hall, em São Luís (MA), recebeu a banda paulista Beatles Abbey Road, cover oficial dos Beatles no Brasil, para uma grande celebração musical em homenagem ao quarteto que revolucionou a história da música pop mundial. 

Em quase duas horas de apresentação, os membros daquela que é considerada a melhor banda Beatles do mundo mostrou, num show impecável, uma performance que empolgou o público presente, colocando todo mundo pra cantar e dançar alguns dos grandes sucessos dos Fab Four. E nós estivemos por lá para curtir e registrar para vocês mais esse evento musical.











Fotos e Vídeo produzidos por Rogério Rocha®.

Os 10 Atores Mais Jovens a Concorrer ao Oscar


10. Saoirse Ronan

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 13 anos e 285 dias
Nacionalidade: Irlandesa






Saoirse Una Ronan, nascida em 12 de abril de 1994, pode ser mundialmente pouco conhecida, mas, apesar de muito jovem, coleciona indicações e prêmios em festivais de cinema nos Estados Unidos e Europa. Saoirse começou a carreira cedo, ainda criança, mas obteve reconhecimento internacional em 2007, quando co-estrelou o filme "Desejo e Reparação". Por sua atuação, a atriz recebeu indicações ao BAFTA, ao Globo de Ouro e uma, em especial, ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Assim, aos 13 anos e 285 dias de vida, Saoirse desbancou o ator Brandon De Wilde, que era até então a 10ª pessoa mais jovem a ser indicada ao prêmio. Dois anos depois, ela recebeu um Prêmio Saturno e uma segunda indicação ao BAFTA por sua interpretação no filme "Um Olhar do Paraíso", de Peter Jackson.


09. Haley Joel Osment

Categoria: Melhor Ator Coadjuvante
Idade à época da indicação: 11 anos e 311 dias
Nacionalidade: Norte-americana






O jovem e precoce ator Haley Joel Osment (nascido em 10 de Abril de 1988) já prometia quando fez uma pequena participação no filme "Forrest Gump" (1994), interpretando o filho do personagem de Tom Hanks, papel que lhe rendeu seu primeiro prêmio. Após participações não muito significativas em filmes ao longo da década de 1990, Halley Joel ganhou fama mundial dando vida ao garoto Cole Sear no thriller de M. Night Shyamalan, "O Sexto Sentido" (1999). Além das inúmeras paródias feitas ao redor do mundo com a personagem de Haley, o papel também rendeu ao até então pequeno ator mais de 20 indicações a diversos prêmios, sendo a mais importante a do Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante, isso quando ele contava com apenas onze anos! Depois de tanto sucesso, o ator mirim protagonizou outro sucesso de bilheteria "A.I.", produção de Steven Spielberg, de 2000 entre outros. É bem verdade que ele anda meio sumidinho, mas isso se deve à sua dedicação a espetáculos da Broadway e a trabalhos envolvendo dublagem em games.


08. Anna Paquin


Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 11 anos e 200 dias
Nacionalidade: Canadense






A atriz nascida no Canadá e criada na Nova Zelândia, Anna Paquin (24 de julho de 1982), pode ser mais conhecida do grande público pelas suas atuações na no cinema na série X-Men, como a Vampira e na TV como Sookie Starkhouse em True Blood. Mas um fato que nem todo mundo sabe é que ela já venceu oOscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 1994, aos 11 anos de idade, pela sua interpretação no drama "O Piano". Com isso, ela se tornou a segunda vencedora mais jovem da história do prêmio. Depois do feito, a carreira da atriz entrou em um hiato de dois anos e posteriormente participou de filmes como "Amistad" e "Quase Famosos".

07. Patty McCormack

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 11 anos e 181 dias
Nacionalidade: Norte-americana






Sabe aquelas crianças assustadoras com quem a gente vez ou outra se depara em filmes de terror? Pois é, a primeira desse naipe e que acabou influenciando outros personagens do tipo foi interpretada pela atriz Patricia McCormack, nascida em 21 de agosto de 1945. Ela obteve grande sucesso com a malévola criança em "A Tara Maldita" (The Bad Seed - 1956). No filme, Patty dá vida a Rhoda, uma menina de oito anos terrivelmente má, que, apesar de ter carinha de anjo e pertencer a uma família feliz e bem estruturada, elabora planos diabólicos, inclusive mortes. Por esse papel, ela recebeu uma indicação para o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, aos 11 anos de idade.


06. Abigail Breslin

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 10 anos e 284 dias
Nacionalidade: Norte-americana






Quem assistiu ao filme "Pequena Miss Sunshine", de 2006, pôde perceber como a atriz Abigail Breslin (14 de abril de 1996), mesmo tão pequena já era dotada de muito talento. Aos 10 anos, ela se tornou a mais jovem atriz a ser nomeada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo seu papel no filme. Além disso, ela também concorreu ao BAFTA, ao Screen Actors Guild (SAG) e ao MTV Movie Awards, dentre outros prêmios pelo mesmo papel. Sua carreira começou cedo, aos três anos, fazendo comerciais para a TV e aos cinco, fez sua primeira atuação no cinema, contracenando com nomes de peso, como Mel Gibson e Joaquin Phoenix, quando participou do filme "Sinais", em 2002. A indicação da pequena atriz ao Oscar lhe abriu muitas portas. De lá para cá ela não parou mais e até se aventurou na Broadway


05. Quinn Cummings

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 10 anos e 192 dias
Nacionalidade: Norte-americana






A ex-atriz norte-americana, inventora e empresária Quinn Cummings, nascida em 13 de agosto de 1967, iniciou sua carreira cedo, logo após ser descoberta pelo cineasta James Wong Howe. Ela estrelou então alguns comerciais de televisão e acabou ganhando o papel de Lucy McFadden, filha de Marsha Mason no filme de 1977 "A Garota do Adeus". Por seu desempenho, Cummings foi indicada para um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e para um Globo de Ouro na mesma categoria aos 10 anos. Com carreira irregular no cinema, ela só fez aparições nas telas em 1978. Em meados dos anos 80, ela passou a trabalhar como agente de elenco e na década seguinte parou de atuar porque ela não se sentia "confortável vivendo sua vida aos olhos do público".


04. Mary Badham

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 10 anos e 141 dias
Nacionalidade: Norte-americana







Mary Badham (nascida em 7 de outubro de 1952) é uma atriz norte-americana conhecida, principalmente, pelo seu papel de Scout Finch no clássico "O Sol é Para Todos" (To Kill a Mockingbird - 1962), interpretação que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. À época de sua indicação, quando Mary contava com apenas 10 anos, ela era a atriz mais jovem a ser indicada àquele prêmio. Mary acabou perdendo o prêmio para outra atriz mirim, Patty Duke, por sua interpretação em "O Milagre de Anne Sullivan". Durante as filmagens de "O Sol É Para Todos", ela fez amizade com o protagonista Gregory Peck, que fazia o advogado Atticus Finch, seu pai na trama, e manteve contato com o ator até sua morte, em 2003. Ela ainda fez pequenas participações na TV e mais três filmes antes de se aposentar definitivamente como atriz.

03. Tatum O'Neal

Categoria: Melhor Atriz Coadjuvante
Idade à época da indicação: 10 anos e 106 dias
Nacionalidade: Norte-americana







Talvez o talento da atriz norte-americana Tatum O'Neal (nascida em 5 de novembro de 1963) seja hereditário: ela é filha de Ryan O'Neal, protagonista do clássico romance "Love Story" (1970), e da atriz Joanna Moore. Tatum é notadamente conhecida pelos papéis que interpretou ainda na infância, nos idos dos anos 70. Fez sua estreia nas telonas em 1973, no filme que lhe renderia o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante: "Paper Moon". Na película, Tatum contracena com Ryan O'Neal, que assim como na vida real, interpreta seu pai. Com o prêmio, ela se tornou então a mais jovem atriz a a ganhar o prêmio em uma categoria competitiva, aos 10 anos (antigamente, a Academia concedia prêmios a atores mirins em uma categoria especial, não competitiva).  Ela ainda chegou a estrelar alguns filmes até meados dos anos 80, mas, infelizmente, fez seu último grande papel em 1985, quando sua carreira entrou em declínio.

02. Jackie Cooper

Categoria: Melhor Ator
Idade à época da indicação: 9 anos e 20 dias
Nacionalidade: Norte-americana






Um dos maiores atores mirins de sua geração, Jackie Cooper (15 de setembro de 1922 – 3 de maio de 2011) foi durante quase 50 anos o ator mais jovem a ser indicado a uma estatueta do Oscar em todas as categorias, sendo batido apenas no fim dos anos 70 pelo ator Justin Henry. Aos nove anos de idade, ele foi a primeira criança a receber uma indicação ao prêmio, ainda mais na categoria de Melhor Ator, pela sua atuação no filme "Skippy", de 1931 (foi inspirado em casos como os de Cooper que a Academia pensou em instituir um prêmio honorário para atores infantis, pois crianças não teriam chances de ganhar de atores adultos). Antes disso, ele trabalhou ao lado de Wallace Beery na primeira versão do filme "O Campeão" (1931), refilmado em 1979. Cooper soube administrar a sua carreira e conseguiu, com êxito, fazer a transição da carreira como ator mirim para uma carreira adulta, apesar de encontrar dificuldades ao chegar à adolescência, assim como muitos outros atores infantis. Mesmo assim, após a Segunda Guerra Mundial, ele conseguiu fazer alguns filmes, e nos anos 70 e 80 participou da franquia Superman, interpretando o editor Perry White, ao lado de Christopher Reeve. Além de ator, Jackie foi também diretor de TV e produtor.

01. Justin Henry

Categoria: Melhor Ator Coadjuvante
Idade à época da indicação: 8 anos e 276 dias
Nacionalidade: Norte-americana






A pessoinha que tirou de Jackie Cooper o título de ator mais jovem a receber uma indicação ao Oscar foi Justin Henry (nascido em 25 de maio de 1971). O pequeno fez uma interpretação memorável encarnando o filho de Dustin Hoffmann e Meryl Streep em "Kramer vs. Kramer", drama familiar de 1979. Assim como Tatum O'Neill e Anna Paquin, Justin Henry foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em sua primeira atuação no cinema, tornando-se a pessoa mais jovem a ser indicado a um Oscar entre todas as categorias. Além das indicações ao Oscar, Justin recebeu indicações ao Globo de Ouro de melhor Ator Coadjuvante e de Melhor Revelação Masculina. Fez ainda alguns papeis na TV e no cinema nos anos seguintes, mas desde 2000 ele vem se dedicando no ramo de mídias digitais.


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