quinta-feira, 19 de julho de 2012

EUA: metade da população detinha apenas 1,1% da riqueza em 2010



Metade da população dos Estados Unidos detinha em 2010 apenas 1,1% da riqueza do país, segundo um relatório do Centro de Pesquisas do Congresso (CRS) divulgado na Internet nesta quinta-feira, que mostra um aumento das desigualdades no país.

A degradação das condições da população menos favorecida do país é patente quando se observa a queda entre 2007 e 2010, já que o número passou de 2,5% do patrimônio nas mãos da metade mais pobre para 1,1%. Em 2001, o número era de 2,8%, segundo esta "análise da distribuição da riqueza entre as famílias de 1989 a 2010".
Neste período, o ano de menor desigualdade foi 1995, quando a metade da população chegou a ter 3,6% do patrimônio, contra 3,0% em 1989, ano do início do registro.
O relatório também confirma que, desde 2001, quando o presidente George W. Bush assumiu a presidência, a faixa mais rica da população enriqueceu ainda mais, passando de 32,7% a 34,5% em 2010. Os 10% mais ricos possuíam 74,5% da riqueza há dois anos.
A recessão de 2008 e a crise contribuíram para aprofundar as desigualdades. Segundo o último relatório do escritório do censo sobre pobreza e salários, a taxa de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza foi de 15,1% em 2010, seu nível mais alto desde 1993, e a renda média não para de cair desde 2007.

Tufão do Corinthians brilha na vitória sobre o Flamengo


Rio - Douglas recebeu mais uma chance no Corinthians após a saída de Alex e não decepcionou. Apelidado de Tufão pelos companheiros pela semelhança com personagem da novela "Avenida Brasil", Douglas marcou dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, nesta quarta-feira, no Engenhão.
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Douglas, Tufão corintiano, marcou duas vezes | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
O Tufão do Corinthians não esperava era receber dois presentes do Flamengo. Ele aproveitou falhas de Bottinelli e Renato para marcar. Danilo fechou o placar, que poderia ter sido maior, mas Emerson perdeu pênalti.

O Corinthians emplaca a segunda vitória seguida no Brasileiro e vai se recuperando após se dedicar à Libertadores. O Timão chegou a 11 pontos. Na próxima rodada, no sábado, o Corinthians recebe a Portuguesa. O Flamengo continua com 15 pontos e tem pela frente o Cruzeiro, em Minas, no domingo.

JOGO

O Timão foi superior ao Flamengo e ainda contou com as falhas do rival. Paulo Victor sofria com as investidas de Romarinho e Emerson, mas nada pôde fazer quando se viu frente a frente ao Tufão do Corinthians. Douglas roubou bola de Bottinelli, avançou, invadiu a área e tocou na saída do goleiro: 1 a 0.

Douglas recebeu um presente 12 minutos depois de ter feito o primeiro gol. Renato, na grande área, deu de calcanhar ao tentar afastar o perigo, mas acabou dando uma assistência para o meia do Corinthians: o Tufão corintiano soltou a bomba e marcou o segundo gol no Engenhão.

Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Love passou em branco mais uma vez | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
O Flamengo voltou com Adryan no lugar de Bottinelli. A mudança não surtiu efeito. O Rubro-Negro continuou apático em campo e dava espaços para o Corinthians. Aos nove, Romarinho lançou Danilo, que emendou de primeira: 3 a 0.

O Fla não teve forças para reagir. Joel Santana lançou Mattheus na vaga de Hernane. De nada adiantou. O Flamengo não criava chance clara de gol. E ainda viu Airton derrubar Emerson na área: pênalti. Paulo Victor defendeu a cobrança de Sheik e evitou um placar maior.

O Corinthians colocou o pé no freio e passou a administrar o resultado. O Flamengo tentava atacar, mas não ameaçava o adversário. A torcida vaiou o time e Joel Santana. Já o Tufão corintiano ganha moral para ser titular na sequência do Brasileiro.
Fonte: marcabrasil.ig.com.br

BATTLE OF SEARCH ENGINES


Battle of the Search Engines

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The landscape of search is changing. BothGoogle and Microsoft have dramatically overhauled the way each handles search over the past few months, employing different approaches to help information seekers find what they’re looking for.
One engine is trying to get to know what the web is looking for, providing quick and handy summary information for some searches so you can find what you need quickly. Meanwhile, the other is turning searches social, suggesting information from your friends on social networks and even enabling you to seek a friend’s advice while searching to make sure you get the best answer possible.
So, which one is best? Let’s take a look at what both have to offer.

Facebook post, so if you’re trying to choose between two restaurants, you can provide links to both options for friends to peruse and discuss.

For location-specific searches, Bing will also let you know which of your friends lives in the area. So, a search for Thai in NYC might suggest talking to specific friends who live nearby for a more localized perspective and opinion.

Google: Quick Answers

Google started rolling out its knowledge graph across all search tools in May. Now, when you search for something in Google, the engine will try to determine exactly what you are searching for by tapping into information from knowledge databases, such as Freebase Wikipedia and Google Maps . Since the engine is looking at topics as a whole rather than simple keywords, searches are more intuitive and more likely to provide information about what you’re really looking for.
A summary of some topics also appears on the right side of the page beside your search results. For instance, a search for “William Shakespeare” will bring up a photo of the playwright from Wikipedia along with a brief biography and a short list of his plays.
Results are also tailored to show what information people are most often looking for about a given topic. In the case of Shakespeare, that information is his birthday and the titles of some of his works. In the case of the San Francisco Giants, however, searches yield information about the league, what years the team has won the World Series and links to information about each player.
Google+ results also show up in summary information and search results. In the case of our Giants search, for instance, the most recent update on the team’s Google+ page shows up.

Bing: Social Answers

While Google includes some search results from Google+, Bing takes social media searches to a whole new level. Where Google has a summary on the right-hand side of the page, Bing instead provides information from social networks. While the platform only provides information from Facebook , Bing has plans to integrate Twitter , Google+, Quora and LinkedIn into search as well.
The toolbar, labeled “What Your Friends May Know,” showcases information about your search topics from friends on various social media sites, and also offers the option to pose questions to those friends to help with your search. For instance, if you were looking for a great Thai restaurant in NYC, you could ask your Facebook friends what they might recommend while also checking out some basic search results. Additionally, search results can be pinned to a F
In addition to finding out what your friends know, Bing searches also offer a “What Bing Knows” tab, providing varying levels of information on things like local restaurants, movies, events and people. A “What the Web Knows” tab provides general results from the web.
At the time of launch, Bing executive Derrick Connell told Mashable that the goal of the new Bing is to “surface people, not web pages.”

Which is Best?

What search engine is best depends on how you plan to use it. While Google’s search may be best for gathering information about your favorite sports team or a famous author, Bing may have the search giant beat in the realm of social and local knowledge.
What search engine do you prefer, Bing or Google? Let us know your thoughts in the comments.

Series presented by SES

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Fonte: 
http://mashable.com/2012/06/26/google-bing-search/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Três em cada quatro pessoas no mundo têm celular, diz Banco Mundial


Cerca de 75% da população mundial ou 6 bilhões de pessoas já possuem um telefone celular, de acordo com novo estudo publicado hoje (17) pelo Banco Mundial. O número representa um crescimento de 500% em relação ao ano 2000, quando apenas 1 bilhão de pessoas tinham celular no mundo.
Getty Images
Download de aplicativos deve direcionar aumento de tráfego de dados a partir de celulares
A maior parte dos celulares em uso atualmente (5 bilhões) estão em países em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia. No ano 2000, esses países representavam apenas 29% do total de celulares no mundo, mas passaram a representam mais de 77% em 2010. Os países desenvolvidos, por outro lado, viram sua participação no total de celulares cair de 71% para 23% em 2010.
O download de aplicativos está se tornando uma das principais atividades de donos de celulares em todo o mundo, principalmente entre os usuários de smartphones. De acordo com o Banco Mundial, só em 2011, mais de 30 bilhões de aplicativos foram baixados em celulares em todo o mundo. Entre os aplicativos mais baixados estão os games, ferramentas de mapas, de redes sociais e de mensagens instantâneas.
Apesar de a atenção estar focada no download de aplicativos, as mensagens de texto (SMS) são populares em diversos países. Só em 2010, segundo Banco Mundial, os donos de celulares enviaram cerca de 5 trilhões de SMSs em todo o mundo. De acordo com o estudo, porém, o uso de SMS deve cair nos próximos anos, conforme aumenta o uso de e-mail e aplicativos de mensagens instantâneas pelo celular.
Brasil à frente da média latino-americana
De acordo com os dados do Banco Mundial, o Brasil avançou muito nos últimos seis anos em relação ao acesso da população à telefonia celular. Atualmente são 123 assinaturas de telefonia celular para cada 100 habitantes, sendo que 80% delas são pré-pagas. O número é similar à média latino-americana que é de 81% dos celulares com planos pré-pagos.
Por outro lado, o número de pessoas que possui acesso a uma conexão de banda larga móvel é menor: apenas 1 em cada 5 habitantes contratam o serviço. A banda larga móvel representa apenas 16,7% de todas as assinaturas de telefonia celular no País. O número é um pouco maior que a média para a América Latina e Caribe, em que a banda larga móvel representa 15,2% do total de usuários de celulares.

Site de namoro para presidiários faz sucesso nos EUA



  • Por Rodrigo Martins
Um site de relacionamentos nos EUA quer arranjar namoradas  e namorados para os presidiários e as presidiárias do país. E faz sucesso. O “Meet an Inmate” já teve mais de 10 milhões de acesso. A introdução na página: “Sabia que existem milhares de homens e mulheres reclusos na prisão, apenas esperando por alguém que os escreva e divida as experiências da vida?”
O site explica que, além de namoro, os usuários que não estão presos podem ser amigos dos detentos. Os presos não podem acessar a internet. Então, após escolher um perfil, os internautas são convidados a enviar cartas. “Peço que você trate os reclusos com dignidade e respeito. Afinal, essas pessoas são seres humanos, têm sentimentos, e muitos deles querem endireitar suas vidas! Faça um recluso solitário sorrir”, pede a página.
Via Extra

Museu do Computador fecha por falta de verba


Criador está em busca de patrocínio; enquanto isso, peças são mantidas em um depósito
(1) O primeiro notebook; (2) Valle no Jô Soares e (3) o primeiro Mac, de 1984. FOTOS: Reprodução
SÃO PAULO – O Museu do Computador já apareceu em jornal, revista, horário nobre da TV aberta. O criador do único museu de computação do País já deu até entrevista no Jô Soares (cuja foto ele exibe com orgulho).

Mas, agora, as peças que outrora foram exibidas para o mundo estão em um galpão em Itapecerica da Serra. “Estão estragando. São peças raras”, diz Jose Carlos Valle, que fundou o Museu do Computador em 1998.

“O Museu está fechado por falta de apoio”, diz Valle, técnico em computação desde os anos 60. No galpão estão peças como um mouse de madeira e o primeiro computador portátil.
José tem mais de 15 mil itens coletados em mais de cinco décadas de computação.
O museu operava em um prédio em Interlagos. Mas, em 2008, os problemas começaram: o dono do imóvel pediu o prédio e o museu ficou desalojado. De lá, ele foi para a rua Santa Ifigênia, pólo de venda de eletrônicos em São Paulo, mas ficou por lá por apenas três meses.
Desde então está fechado – e Valle começou uma cruzada para reabrir as portas do local.
Ele tem um projeto de comprar um terreno na grande São Paulo e construir um novo museu com uma ‘arquitetura com contâiners’. Mas isso custará caro – o projeto é estimado em R$ 1,5 milhão.
Enquanto o grande sonho não se concretiza, Valle procura patrocinadores, parceiros e lugares para dar palestra e montar exibições sobre a história da computação. “Somos uma ONG procurando um captador de recursos”, explica.
“Precisamos de uns seis meses para colocar uma uma parte em ordem. São peças grandes, das décadas de 40, 50, 60”, diz Valle.

O caderno Metrópole, do Estadão, noticiou a abertura do museu

Morre fundador da Ordem DeMolay no Brasil



O maçom Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay no Brasil, morreu nesta terça-feira (17/07)
O maçom Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay no Brasil, nos anos 1980, morreu nesta terça-feira (17/07), no Rio. A família não quis divulgar oficialmente a causa da morte nem o hospital, mas Mansur passou por delicada cirurgia de câncer na última semana. Sua saúde estava debilitada, e ele não se recuperou como era previsto.
A Ordem, patrocinada pela Maçonaria, é iniciática, e os jovens, de 12 a 21 anos, precisam ser convidados por um mestre maçom ou alguém ativo na sociedade maçônica para ingressar nela. O velório será nesta quarta-feira (18/07), das 9h às 21h, na capela 4 do Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, e o corpo de Mansur será cremado na manhã da quinta-feira (19/07). Os DeMolays de todo o estado preparam uma homenagem ao “Tio Alberto Mansur”, como o chamavam.
Fonte: Lu Lacerda (IG)

Na estrada com Jack Kerouac


Filme e livro sobre a obra do escritor americano lançam nova luz sobre o fundador do movimento beat e um dos autores mais influentes do século passado

Ivan Claudio
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SEM DESTINO
Sam Riley e Garrett Hedlund em "Na Estrada": viagem aos
confins dos EUA como gesto de rebeldia e autoconhecimento
Essa é apenas uma das muitas lendas que envolvem a criação do livro “On the Road”, a bíblia da geração que colocou os pés na estrada a partir dos anos 1950, e de seu autor, o “rei dos beatniks” Jack Kerouac (1922-1969). Tendo à frente o romance finalmente publicado após uma década de visitas a editoras, o escritor senta-se diante da máquina de escrever e redige uma longa carta com a mesma velocidade com que datilografara os 36 metros de rolo de papel que originaram sua obra mítica. O destinatário: Marlon Brando. “Estou rezando para que você compre ‘On the Road’ e faça dele um filme. Eu visualizo os planos magníficos que poderiam ser feitos com a câmera no banco da frente do carro mostrando a estrada através do para-brisa enquanto Sal e Dean jogam conversa fora.” Sal é Sal Paradise, seu alter ego nesse enredo à deriva em que dois amigos viajam de carro pelos EUA numa aventura regada a jazz, sexo, drogas e busca do autoconhecimento. Dean é Dean Moriarty, o seu parceiro de estrada, inspirado no ex-ladrão de carros e vagabundo com pretensões literárias Neal Cassidy. A ideia de Kerouac era que Brando interpretasse Dean e ele próprio, Sal. “Vamos lá, Marlon, arregace as mangas e responda”, termina a carta. O ator nunca lhe respondeu e, desde 1957, ano da correspondência, tentava-se levar para as telas esse clássico da contracultura que ainda faz a cabeça de jovens de sucessivas gerações. Eis alguns nomes: Francis Ford Coppola, Jean-Luc Godard, Joe Schumacher, Gus Van Sant. Quem conseguiu o feito foi justamente um brasileiro, Walter Salles, que lança o filme no País no dia 13. Antes, já nessa semana, chega às livrarias “Na Estrada com Jack Kerouac”, número especial da revista “Select”, feita em parceria com a publicação francesa “Trois Couleurs”. O dossiê de 194 páginas reúne um vasto material sobre o escritor, a gênese de sua obra cultuada e a realização do filme, que consumiu oito anos.
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MITO
A obra de Kerouac é analisada sob diferentes
ângulos no livro "Na Estrada com Jack Kerouac"
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Um dos raros documentos mostrados na revista é justamente a carta de Kerouac a Brando, descoberta em 2005. “Conseguimos muitos outros”, afirma Elisha Karmitz, editor-chefe da “Trois Couleurs” e filho de Marin Karmitz, produtor do filme “Na Estrada” em parceria com Roman Coppola. “Um dos nossos jornalistas teve acesso aos blocos de notas de Kerouac nos quais ele listava as garotas com quem teve contato e as estradas por que passou.” Os capítulos de making of são um luxo à parte, reproduzindo croquis dos cenários acompanhados das respectivas cenas, prova de como a realização do longa-metragem foi meticulosa. “Essa foi uma das partes mais difíceis dessa aventura”, afirma Walter Salles. “Os EUA tiveram sua geografia homogeneizada. Você roda 500 km e encontra o mesmo shopping, as mesmas lojas de fast-food. É desesperador. Isso nos obrigou a ir longe, cada vez mais longe, em busca daquela última fronteira americana que os personagens do livro tentam encontrar.” Enquanto procurava locações, Walter realizou o documentário “Em Busca de On the Road” totalizando 100 horas de gravação: “Queria entender melhor Kerouac, sua trajetória de filho de imigrantes, de escritor entre culturas, a geração que ele ajudou a fundar. E também as rotas do livro, os seus personagens.” Para isso, teve contato inclusive com as pessoas reais que inspiraram o autor, caso de Carolyn Cassidy, mulher de Neal Cassidy. Conheceu também o filho de Neal, John Cassidy. “Conversamos com ele durante seis horas, bebendo, tocando músicas juntos e rememorando histórias do passado.”
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Depois de seis anos de pesquisa, o cineasta rodou o longa em 69 dias, reproduzindo, de certo modo, a própria criação do romance “On The Road”. Outra lenda em torno do livro diz que ele teria sido escrito num jorro criativo em três semanas, depois de “sete anos de estrada”. Esse período de gestação da obra, entremeado à formação do grupo beatnik (que incluía o poeta Allen Ginsberg e o romancista William Burroughs), reserva os melhores textos de “Na estrada com Jack Kerouac”. O Brasil é o primeiro país a lançar a publicação, que repercute a importância do filme de Salles. “O enfoque multidirecional resultou em um belo mapeamento das influências do livro sobre áreas tão diversas quanto a literatura, a música, as artes visuais, a moda, o turismo e o comportamento de várias gerações”, afirma Paula Alzugaray, diretora de redação da “Select”.
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domingo, 15 de julho de 2012

CRISE ABALA FÉ NO CAPITALISMO, MAS NÃO ENTRE OS BRASILEIROS





José Antonio Lima – Carta Capital - foto Yasuioshi Chiba / AFP

Uma pesquisa do Centro de Pesquisas Pew, dos Estados Unidos, mostra como a crise econômica mundial tem abalado a crença de que o capitalismo é o melhor sistema para se viver. O levantamento do Pew, feito com 26 mil pessoas em 21 países entre março e abril, revelou que no mundo desenvolvido, mais afetado pela crise, o apoio ao capitalismo vem ruindo. Ao mesmo tempo, os brasileiros despontam como um dos principais entusiastas do sistema.

O Pew mede o apoio ao capitalismo questionando os entrevistados em que medida eles concordam com a frase “as pessoas estão bem numa economia livre mercado, mesmo que existam alguns pobres e alguns ricos”. Em 13 dos 21 países, 50% ou mais das pessoas responderam favoravelmente. Entre os oito onde a maioria “rejeita” o capitalismo estão a Espanha (47% apoiam) e a Grécia (44%), duas das nações mais afetadas pela crise.

As piores margens de apoio estão no Japão (38%) e no México (34%). Dos 21 países, 16 já haviam sido pesquisados pelo Pew anteriormente. Em nove desses 16 país o apoio ao capitalismo vem caindo. O maior declínio foi verificado na Itália (23 pontos percentuais) e na Espanha (20 pontos).

No Brasil, entretanto, as coisas são diferentes. Três em cada quatro pessoas entrevistadas no País disseram concordar com a frase “as pessoas estão bem numa economia livre mercado, mesmo que existam alguns pobres e alguns ricos”. O resultado chama a atenção, uma vez que, em 2002 e 2006, ao eleger Luiz Inácio Lula da Silva, e em 2010, ao escolher Dilma Rousseff, os brasileiros colocaram no poder governantes que tinham no combate à desigualdade social uma de suas prioridades.

Trabalho duro implica em sucesso?

No Brasil também é alto o número de pessoas que creem na força do trabalho para explicar o sucesso. Dos entrevistados, 69% disseram acreditar que “é possível obter sucesso se a pessoa estiver disposta a trabalhar duro”. A margem de visões favoráveis a respeito desta frase só foi maior no Paquistão (81%), nos Estados Unidos (77%) e na Tunísia (73%).

Segundo o Pew, pessoas com sucesso econômico na vida tendem a crer que é o o trabalho que leva ao sucesso. Isso foi verificado nos levantamentos feitos no Reino Unido, na Rússia e no Egito, mas não no Brasil. Não houve, segundo o instituto, diferença significativa entre as respostas de ricos e pobres brasileiros a esta questão.

Tudo azul para os brasileiros

A pesquisa também detectou o otimismo do brasileiro com a economia, uma tendência que se repete em outras nações emergentes pouco afetadas pela crise, como China, Índia e Turquia. No Brasil, 65% disseram que a situação econômica do país é boa; 72%, que estão financeiramente melhor do que há cinco anos; 81%, que têm um padrão de vida melhor que de seus pais na mesma idade; e 84%, que o cenário econômico vai melhorar nos próximos 12 meses.

No Brasil, o Pew entrevistou 800 pessoas, e a margem de erro é de 5,1% pontos percentuais para mais ou para menos. No site do Pew é possível acessar a pesquisa completa, em inglês.

Fonte: Página Global

EUA: Nova pesquisa aponta Obama com sete pontos de vantagem sobre Romney




Fillipe Mauro – Opera Mundi

Constitucionalidade da reforma da saúde não afetou campanha democrata

O presidente dos EUA e candidato à reeleição Barack Obama conseguiu abrir uma vantagem de sete pontos percentuais sobre seu principal adversário, o agora pré-candidato único do Partido Republicano, Mitt Romney.

De acordo com números divulgados nesta sexta-feira (13/07) pelo Pew Research Center, um dos maiores centros de análise política do país, Obama tem 50% das intenções de voto enquanto Romney permanece em segundo lugar, com 43%.

Há menos de um mês, ainda em junho, Obama também figurava na marca dos 50%. Contudo, o ex-governador do Estado de Massachusetts contava, à época, com 46% das intenções de voto, o que reduzia a vantagem do democrata para apenas quatro pontos percentuais.

O Pew Research Center consultou 2973 adultos de todo o território norte-americano entre os dias 28 de junho e 9 de julho.

Reforma da saúde

Embora a reforma do sistema público de saúde dos EUA tenha se revelado um dos maiores empenhos políticos da gestão Obama, a comprovação de sua constitucionalidade pela Suprema Corte de Justiça “aparenta não ter afetado a corrida presidencial de 2012”.

Para os analistas do Pew Center, o que a decisão judicial colocou em xeque foi a imagem pública da Suprema Corte e não a campanha democrata em si. 51% dos entrevistados disseram possuir uma visão positiva da atuação dos magistrados após o julgamento. Por sua vez, os que alegaram possuir uma visão negativa da instituição a partir da sentença somaram 37%.

A desaprovação parte em boa medida do eleitorado republicano. Em abril, 56% dos cidadãos declaradamente republicanos enxergavam a atuação da Suprema Corte de forma positiva. Com a sentença favorável ao governo Obama, esse número caiu para 51%.

Entusiasmo

A pesquisa também apontou uma forte diferença na intensidade com a qual eleitores democratas e republicanos se identificam com os candidatos de seus partidos.

Apenas 34% dos eleitores republicanos apresentam entusiasmo com a candidatura de Romney. Entre democratas, contudo, esse valor praticamente dobra: 64% se consideram fortes partidários da tentativa de reeleição do presidente Barack Obama.

Entre os chamados “eleitores independentes”, a preferência por Obama ou Romney varia muito pouco e mantém-se praticamente equilibrada. Em meio aos votantes desvinculados de quaisquer partidos políticos, 46% preferem a candidatura republicana e 45% a democrata.

Insatisfação pública

Com essa sondagem, o Pew Center também buscou mensurar a satisfação dos cidadãos com o estado geral do país. Os entrevistados que se disseram satisfeitos com o que o instituto chama de “condição nacional” somam apenas 28%, número muito inferior aos 67% que alegam estar insatisfeitos com o país.

As estatísticas do desemprego nos EUA são apontadas como o critério prioritário dos eleitores na escolha de seus candidatos. Chegam a 46% os que pensam que Romney é um nome mais capacitado para acelerar a economia do país e elevar a oferta nacional de postos de trabalho. Os que pensam que Obama reúne as competências mais relevantes para enfrentar esse desafio são 42%.

Dos 12 temas percorridos pelos pesquisadores do Pew Center, Romney é visto como um nome mais forte do que Obama em apenas mais um: a redução do déficit público norte-americano. Para dois terços dos norte-americanos, Obama é considerado o mais indicado para atender as demandas dos mais pobres e 50% se vêem mais bem representados pelo atual presidente no que diz respeito à polêmicas como o aborto e a extensão de direitos civis a homossexuais.

Fonte: Página Global

sábado, 14 de julho de 2012

RADIOHEAD - "NO SURPRISES"



No Surprises

A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal

You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent silence

This is my final fit, my final bellyache with

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises please

Such a pretty house and such a pretty garden

No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)

Sem Surpresas

Um coração que está cheio como um aterro
Um emprego que te mata lentamente
Feridas que não vão cicatrizar

Você parece tão cansado e infeliz
Bote abaixo o governo
Eles não, eles não falam por nós
Eu vou levar uma vida tranqüila
Um aperto de mão de monóxido de carbono

Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas.
Silencioso silêncio

Este é o meu último ataque, Minha última dor de barriga

Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas, por favor

Assim como uma linda casa, assim como um lindo jardim

Sem alarmes e sem surpresas, (tire-me daqui)
Sem alarmes e sem surpresas, (tire-me daqui)
Sem alarmes e sem surpresas, por favor (tire-me...)

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