quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Senadores deliberaram sobre quase mil matérias em 2011

O Senado Federal votou quase mil matérias em 2011. O Plenário aprovou 295, sendo 53 projetos de lei iniciados na Câmara dos Deputados, oito iniciados no Senado e duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Também foram aprovados no Plenário 99 mensagens com indicações de autoridades e autorizações de contratação de empréstimos, 74 projetos de decreto legislativo, 27 projetos de resolução do Senado e 24 ofícios, entre outras matérias, conforme resenha divulgada pela Secretaria-Geral da Mesa.

Entre os projetos de lei da Câmara aprovados pelo Plenário, quatro serão novamente examinados pelos deputados, por terem recebido modificações no Senado. É o caso do projeto de lei que atualiza o Código Florestal (PLC 30/11), aprovado no início de dezembro.

A proposta de Código Florestal, que procura estabelecer medidas de preservação da vegetação nativa aliadas ao desenvolvimento econômico, foi um dos temas mais debatidos no Senado em 2011. A matéria tramitou na Casa por seis meses e passou pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Meio Ambiente (CMA).

Entre as matérias aprovadas em Plenário e encaminhadas à sanção presidencial está o projeto de lei complementar (PLS 121/07) que regulamenta os gastos e investimentos mínimos dos vários níveis de governo em saúde da população. De acordo com o texto aprovado, a União destinará à saúde o valor aplicado no ano anterior acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores ao que se referir a lei orçamentária. 

Ao longo do ano, foram 235 sessões realizadas em Plenário, das quais 126 foram deliberativas e 80 não deliberativas (apenas com pronunciamentos). Houve ainda oito sessões extraordinárias, 19 sessões especiais e duas para premiações e condecorações. 

Medidas provisórias

Em 2011, o Senado deliberou sobre 37 medidas provisórias. A maioria delas - 29 - já chegou da Câmara com modificações, de modo que foram transformadas em projetos de lei de conversão. Apenas uma MP foi rejeitada: a MP 508/10, que liberou crédito extraordinário de R$ 968,1 milhões para o Ministério da Educação. Outras duas perderam a validade por não terem sido votadas dentro do prazo: a MP 520/10, que criava a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e a MP 521/2010, que reajustava o valor da bolsa paga aos médicos residentes.

Comissões

Já as 11 comissões temáticas do Senado deliberaram, juntas, sobre um total de 638 matérias. Desse conjunto, 500 foram aprovadas terminativamenteDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., isto é, sem a necessidade de deliberação do Plenário do Senado.

11 projetos de lei de autoria de senadores e aprovados com decisão terminativa das comissões foram encaminhados à análise da Câmara. Entre eles está o PLS 351/11, do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que trata do regime de trabalho dos empregados nas atividades de operação, manutenção e outras necessárias ao funcionamento das usinas nucleares.

De acordo com a proposta, para haver continuidade operacional, o empregado de usinas nucleares trabalhará em regime de revezamento em turno de oito horas. O turno de 12 horas será adotado apenas durante a parada das usinas, em emergência operacional ou em situações específicas, de acordo com o plano de operação da empresa.

Iara Farias Borges / Agência Senado

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Orkut completa oito anos, mas não há motivos para comemorar | Vida em Rede - Rafael Sbarai - VEJA.com

Orkut completa oito anos, mas não há motivos para comemorar | Vida em Rede - Rafael Sbarai - VEJA.com:

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Todos cantam Tom Jobim


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Frank Sinatra e Tom Jobim, quando gravaram um disco juntos. As canções do compositor ganharam fama mundial nas vozes de artistas como Ella Fitzgerald, o francês Henri salvador e a italiana Mina.
Um dos grandes nomes da bossa, Tom Jobim, é destaque na edição de janeiro de BRAVO!. A matéria Um Banquinho, Um Avião, assinada pelo jornalista e escritor Sérgio Cabral - também autor do livro Antônio Carlos Jobim - Uma Biografia -, retrata o lado intercontinental do compositor carioca. Suas canções ganharam fama mundial nas vozes de artistas como Ella Fitzgerald, Frank Sinatra e italiana Mina.
Escute outras vozes interpretando canções do compositor:

 Fonte: Bravo online

Google é coisa do passado: a nova busca está chegando


Novas tecnologias já estão sendo desenvolvidas e precisam de tempo e dinheiro para emplacar

por Oren Etzioni*

Editora Globo
Ainda vamos ver sites como o Google com a mesma nostalgia que hoje dedicamos a máquinas de escrever e discos de vinil. Os atuais mecanismos de busca na rede já estão ultrapassados por projetos inovadores, que deixam esta tarefa mais fácil e precisa. Como você ainda não foi informado? Ainda são iniciativas experimentais. Falta mais dedicação dos pesquisadores e investidores dispostos a deixá-las acessíveis ao grande público. 

O sistema de buscas Alpha, por exemplo, responde à pergunta “estou bêbado demais para dirigir?” com um programa em que o internauta informa seu peso e o número de drinques consumidos. (Por enquanto, se a pergunta for feita com palavras um pouco diferentes, ou fora de ordem, o resultado não aparece.) Recentemente, a Microsoft e a Apple compraram dois sites, Powerset e Siri, que funcionam sem que o internauta precise digitar nada — basta fazer uma pergunta em voz alta. Algo semelhante ao Shazam e ao SoundHound, apps que identificam canções a partir de notas musicais. 

Algumas universidades de ponta investem em outros projetos do gênero — caso da Mellon, em Pittsburgh, da Stanford em Palo Alto e da Universidade de Nova York. Mas eles não são tratados como prioridade e ainda funcionam para poucos usuários e um tipo limitado de páginas. Na verdade, também são pouco ambiciosos: a maioria dos mecanismos nem sequer tenta atingir uma fatia maior dos usuários. Para solucionar o problema, o uso da inteligência artificial pode ser muito útil — é disso que trata a minha pesquisa. Logo estas iniciativas vão formar um novo mercado. 


Editora Globo
Os sites de busca surgiram junto com a www há duas décadas. Nos últimos cinco anos, com o aumento do número de links disponíveis na rede, eles se tornaram fundamentais para garantir que o internauta não se perca no meio de incontáveis fontes de informação. Mas este modelo está ultrapassado. 

Os bilhões de sites disponíveis na rede têm qualidade de informação muito variada — vão do mais completo até o desatualizado ou mentiroso. Os atuais mecanismos de busca rastreiam uma grande quantidade deles em busca dos melhores, mas o resultado ainda está longe do satisfatório. O internauta se vê soterrado por milhões de sugestões. Este cenário só piora na medida em que o número de sites aumenta diariamente e a navegação vem sendo realizada em telas de aparelhos bem menores, como celulares. 

Por enquanto, é como se os sites entregassem o sumário de um livro, e deixassem aos internautas o trabalho de folhear as páginas por conta própria — uma ajuda muito limitada, até porque a maioria das dúvidas é bem simples. 

Os próprios cientistas de computação têm dificuldade em investir tempo em projetos inovadores. O desenvolvimento de programas que façam a busca tradicional de forma mais rápida ainda é uma demanda das grandes empresas. Mas você acabou de ler que a Apple e a Microsoft começaram a investir em novos mecanismos de busca. Sinal de que o futuro está próximo. 

* Oren Etzioni é cientista da computação e diretor do Turing Center, da Universidade de Washington. EUA. 

Fonte: Revista Galileu

Quantidade de substâncias radioativas emitidas por Fukushima aumentou este mês


Foto mostra reator número 3 (E) danificado e vapor saindo do reator número 4 (D) (AFP)
Foto mostra reator número 3 (E) danificado e vapor saindo do reator número 4 (D)

Brasília - A quantidade de substâncias radioativas emitidas pela central nuclear japonesa de Fukushima aumentou ligeiramente este mês por causa dos trabalhos de remoção dos escombros e das atividades para colocar um ponto final na crise, informou hoje (24) a operadora TepCo.

Em janeiro, o volume de material radioativo emitido pela central foi de cerca de 70 milhões de becqueréis (unidade de medida de radiação) por hora, contra os 60 milhões horários registrados em dezembro.

Logo depois do incidente na central, causado pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, o nível da radioatividade medido no local atingia os 800 bilhões de becqueréis por hora.

Citando um relatório da Tokyo Electric Power (TepCo), a NHK, emissora estatal de televisão, indica que o aumento da radiação em janeiro pode ser atribuído ao maior movimento na central, com a remoção de materiais e equipamentos nos quais se acumularam substâncias contaminadas perto de alguns reatores.

Técnicos têm trabalhado este mês em torno do reator 2, zona que está altamente contaminada. Na semana passada, instalaram um endoscópio industrial que permitiu examinar o interior dessa unidade.

Além disso, o pessoal da Tepco colocou em curso operações de desmantelamento e transferência de material contaminado próximo ao reator 3.

Ano passado, um terremoto seguido por tsunami no Japão afetou os reatores da Usina de Fukushima, no Nordeste do país, causando explosões e vazamentos radioativos. Desde então, a área em volta da usina passou a ser monitorada.

Fonte: Jornal O Imparcial

Cespe/UnB divulga guia de estudos para candidatos à Diplomacia


O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), organizadora do certame que ofertará 30 vagas para o Instituto Rio Branco (IRBr), publicou um guia de estudos para quem pretende ingressar na carreira diplomática.

Segundo a empresa, o guia tem o objetivo de orientar e auxiliar o candidato a partir de uma reunião de questões abordadas no exame realizado em 2011, acompanhadas de respostas que mereceram avaliação positiva pelas bancas examinadoras.

Além do apoio das questões, a organizadora também disponibilizou um texto com orientações gerais sobre cada prova do processo seletivo. Há questões e informações sobre cada conteúdo a ser exigido pelo certame. São eles: português, redação, história do Brasil, história mundial, geografia, política internacional, inglês, noções de economia, noções de direito e direito internacional público, espanhol e francês.

O concurso

Segundo o edital publicado no Diário Oficial da União (seção 3, página 138), a remuneração ofertada será de R$ 12.962,12. Interessados devem se inscrever pelo site da organizadora a partir das 10 horas do dia 26 de janeiro até 12 de fevereiro, de acordo com o horário oficial de Brasília/DF. A taxa de participação é de R$ 150.

Para participar, o candidato deve estar no gozo dos direitos políticos, estar em dia com as obrigações do Serviço Militar (apenas aos candidatos do sexo masculino), estar em dia com as obrigações eleitorais, apresentar diploma de conclusão de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Quem tiver graduação realizada no exterior, deverá apresentar até a data da posse a revalidação do diploma.

Etapas avaliativas

O concurso terá quatro fases. A primeira contará com prova objetiva, constituída de questões objetivas de português, história do Brasil, história mundial, geografia, política internacional, inglês, noções de economia e noções de direito e direito internacional público. Esta fase deve acontecer no dia 25 de março.

A segunda será a prova escrita de português, a terceira contará com as provas escritas de história do Brasil, geografia, política internacional, inglês, noções de economia e de noções de direito e direito internacional público. A quarta e última fase consistirá de provas escritas de espanhol e de francês.

Cada uma das etapas será realizada simultaneamente nas cidades de Aracaju/SE, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Luís/MA, São Paulo/SP, Teresina/PI e Vitória/ES.

Os aprovados na seleção ingressarão em cargo de classe inicial da carreira de diplomata (terceiro secretário), de acordo com a ordem de classificação obtida, e no curso de formação do Instituto Rio Branco.

Fonte: CorreioWeb

Charge do Dia: por Benett


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Crack, fissura, e reality shows: é a sociedade quem precisa ser retirada do ar



Paulo Rosenbaum   (do Jornal do Brasil)
Palavras dizem quase tudo, entretanto algumas têm mais valor simbólico que outras: A palavra agora é crack (racha, fenda, estrondo, estalido e, segundo o American Heritage, quebrar sem dividir em pedaços). Temos vários cracks históricos: o de 29 (por ironia a especialidade acadêmica de Ben Bernake, secretário do Tesouro norte-americano), o de 2008 nas bolsas americanas, o de 2010 nas europeias, cracks sociais, cracks simbólicos, cracks narcóticos e simplesmente crack, a onomatopeia, o som de algo se partindo.  
Depois da grande desmobilização que sucedeu à queda do regime militar no Brasil, faz alguns anos que parece, nós, o povo, assistimos a tudo pela janela e pela TV. Na maior parte das vezes sequer nos levantamos para ver o que está acontecendo na esquina. Uma estranha passividade reina. Uma doença social imobilista, paralisante, que, diante da exaustão precoce, vai se instalando a ponto de tudo parecer normal quando nada está.
O problema desta vez não é só com a classe média – sempre a vilã contrarrevolucionária por excelência, mas que na análise retrospectiva se mostra uma força importante na sustentação das sociedades civilizadas pelo mundo. O problema poderia estar então na natureza voyeur da vida contemporânea. Estamos poluídos por imagens de alta definição, saturados com excesso de megapixels, ludibriados por amizades virtuais que escolhem “curtir” sem se envolver, emboscados pela vida mansa, vista de longe. E cada vez mais, cada vez mais longe. Nós é que estamos entorpecidos sem nos darmos conta da autodepredação. É chato admitir, mas nossa fissura – no duplo sentido – está em conservar uma distância segura desses viciados. De preferência, muros altos que ocultem o horror que nos cerca.
Nada mais alienante – para ressuscitar uma palavra dos anos de chumbo – do que os reality shows. Que moralistas o chamem de cativeiros ornamentais com músculos à mostra ou narcisismo das moças que buscam fama, pouco importa. Ninguém negará, contudo, que eles são um bom resumo da ideologia da sociedade industrial: mostrar e ser consumido.
O fato é que a vida não está ali.
E os que não podem consumir? E os fracassados que só olham de fora as benesses do Brasil bem sucedido: casas, hospitais, carros, salários e crédito? Como miragens, os itens sempre se  deslocam para o além, onde nem os sonhos alcançam. A sociedade está viciada em segregar, e os segregados são ensinados a desejar o que lhes está sendo negado. Estamos ensinando sem educar, o que é perto do nada. Todos sabem que a conta não vai fechar. Mas, como é preciso amenizar, muitos buscam paraísos artificias. Enquanto isso, o Estado vai dando sua mãozinha para a “República Drogada” e cuidando com todo o carinho da questão. E dá-lhe marretadas, cassetetes, pseudopacificação e agora emparedamento. E o tratamento? Por ande anda a assistência do Estado aos seus filhos? Pois há uma coisa em comum na Cracolância, nas favelas do Rio, nas rebeliões sociais e na explosão do crime. A fórmula está certinha: caminhar sem se mexer para a frente.
É fácil ouvir-se por aí: que a repressão os massacre! Quem mandou ficar à mercê da droga e deixar-se imolar pela fumaça que mata? Quem mandou acreditar na equidade ou num sistema de justiça que funcione? Quem são eles para ousarem questionar o Estado? Afinal, pega mal para a economia, e nós precisamos honrar a imagem da nação. 
É a inércia, e não a ação, a força governante. Ela nos leva sem que ofereçamos uma  resistência digna à calamidade. Diante desse neo-hedonismo inculto das famílias ligadas no Big Brother (pobre Orwell), ficamos paralisados e sem saber o que oferecer como solução ao pesadelo. Agora, a última é que querem tirar o programa do ar! Ora, é a sociedade quem precisa ser retirada do ar. Tudo que nos restou foi dar espiadas. A tragédia é que ainda não nos demos conta de que é sobre essa realidade, e não a virtual, que deveríamos votar.
O tráfico, a violência impune (não me convenço de que está melhorando), o loteamento e o escandaloso centralismo partidário da atual administração federal são parte integrante desse cenário. Um teatro no qual os oprimidos foram vetados de antemão.
Mas vamos todos relaxar geral, pessoal, é só mais um filme do Padilha! Logo mais, à noite, na Globo, a bestialidade e as cenas de miséria parecerão realidade distante, malgrado estejam num raio de 10 quarteirões de distância de qualquer um de nós em quase todas as cidades brasileiras.  
Se tudo já foi dito, talvez o mais inteligente fosse calar-se e deixar que levem de vez o caneco.
Não será possível, a esperança é incontrolável.      

SP: homem é detido por fotografar roupas íntimas de clientes


Um engenheiro agrônomo de 34 anos foi detido por tirar fotos obscenas de clientes de uma loja de construção em Ribeirão Preto, a 318 km de São Paulo, nesta segunda-feira. O homem entrava na loja a procura de mulheres que estivessem usando saias ou vestidos curtos. Depois, ele se posicionava ao lado e colocava a máquina digital por baixo, em um ângulo que possibilite fotografar as partes íntimas das vítimas desejadas.
Segundo a polícia, na máquina digital do homem existem diversas fotos, entre elas, de uma menina com aproximadamente 8 anos de idade. As câmeras de segurança da loja registraram o engenheiro agrônomo repetindo a ação por vários dias. O homem foi levado à delegacia, prestou depoimento e confessou que é viciado em tirar fodos de mulheres com roupas intimas. Como nenhuma vítima foi reconhecida, ele foi ouvido e depois liberado. A máquina ficou apreendida e a polícia seguirá com as investigações.
Fonte: Jornal do Brasil

União Europeia anuncia embargo ao petróleo do Irã


A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira um embargo às exportações de petróleo do Irã e o congelamento dos bens do Banco Central do país persa, na tentativa de pressionar o governo iraniano a retomar as negociações sobre seu programa nuclear. Em dezembro, o governo dos Estados Unidos também aprovou sanções contra o setor petrolífero iraniano.
As medidas foram acordadas pelos 27 ministros das Relações Exteriores do bloco, durante uma reunião em Bruxelas. O pacote inclui um embargo imediato a novos contratos de importação de petróleo e seus derivados, enquanto contratos já existentes podem continuar até julho.
Foto: AP
O chanceler britânico, William Hague, participa de reunião em Bruxelas, na Bélgica, na qual ministros da UE aprovaram novas sanções contra o Irã
O chanceler britânico, William Hague, disse que o embargo é parte de um pacote de sanções "sem precedentes". "Isso mostra a deteminação da União Europeia e da comunidade internacional nessa questão. É certamente a coisa certa a se fazer", afirmou. "Foi uma decisão importante."
Atualmente, cerca de 20% das exportações de petróleo do Irã têm a União Europeia como destino. Os principais compradores são a Itália, a Espanha e a Grécia. O bloco prometeu ajudar principalmente o governo grego a se adaptar ao embargo.
Segundo diplomatas do bloco, as medidas são parte de uma política de duas vias em relação ao Irã. Por um lado, a UE endurece as sanções para desestimular o programa nuclear iraniano, que, para o Ocidente, busca o desenvolvimento de armas atômicas. Por outro lado, demonstra sua disposição em dialogar com o governo do Irã, que defende o caráter pacífico de seu programa nuclear.
Em nome do grupo dos "5+1" (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha), a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, escreveu uma carta ao Irã em 21 de outubro, pedindo a retomada das negociações. O governo iraniano deu sinais de que as conversas vão acontecer, mas, segundo a UE, ainda não respondeu a carta formalmente.
Reações
Um membro da influente Assembleia de Peritos do Irã, o ex-ministro da Inteligência Ali Fallahian, disse que Teerã deveria responder às sanções europeias suspendendo a venda ao bloco imediatamente, negando assim aos europeus tempo para achar outros fornecedores e prejudicando suas economias com o aumento do preço do petróleo.
"A melhor maneira é parar de exportar o petróleo nós mesmos antes do fim dos seis meses e antes da implementação do plano", disse ele, segundo a agência de notícias semioficial Fars. Ele também reiterou que o Irã poderia fechar o Estreito de Ormuz.
Após a aprovação do embargo, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, denunciou as "sanções unilaterais" contra o Irã.  "As sanções unilaterais não fazem as coisas avançarem", declarou Lavrov, citado pela agência de notícias Interfax.
"Se o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções coletivas, todos devem respeitar essa decisão sem acrescentar ou tirar nada", continuou.
A Rússia trabalhará para que "todas as partes se abstenham de tomar decisões bruscas e para que as negociações sejam retomadas", disse. O país, que até agora aprovou quatro pacotes de sanções do Conselho de Segurança contra o Irã, divulgou, assim como a China, que seria contra novas sanções.
Por outro lado, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que o embargo imposto pela União Europeia é "outro passo firme" para aumentar a pressão sobre Teerã.
Essa medida "é coerente com outras adotados previamente pelos Estados Unidos e com as novas sanções americanas contra o Irã", afirmou a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em um comunicado conjunto.
No mês passado os EUA promulgaram novas sanções contra o Banco Central iraniano e contra sua capacidade de exportar petróleo, mas tem adiado a implementação das sanções por pelo menos seis meses preocupados com o aumento do preço do petróleo em um momento difícil apra a economia mundial.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, também recebeu bem a decisão da União Europeia. Ele afirmou que o embargo é um "passo na direção correta".
Tensão no Golfo Pérsico
O anúncio da UE é feito em meio à crescente tensão entre o Irã e a comunidade internacional.
Em resposta às últimas sanções americanas, o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, uma importante rota marítima para os carregamentos de petróleo. Se levada a cabo, a medida pode significar um aumento no preço do petróleo e impactar a economia mundial, segundo especialistas.
Nesta segunda-feira, o Pentágono afirmou que um porta-aviões dos EUA cruzou o Estreito de Ormuz no domingo e chegou ao Golfo Pérsico.
"O USS Abraham Lincoln completou um trânsito regular e de rotina para realizar operações previstas de segurança marítima", disse o porta-voz do departamento de Defesa, John Kirby. Segundo ele, não houve incidentes.
O porta-aviões, que pode transportar até 80 aviões e helicópteros, foi escoltado pelo cruzador de mísseis USS Cape St. George e por dois destroyers. Mais cedo, o ministério da Defesa do Reino Unido informou que uma fragata britânica e um navio francês se uniram ao grupo do porta-aviões para cruzar o Estreito.
Com AP e AFP
Fonte: Último Segundo Ig

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