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domingo, 29 de janeiro de 2012

Irán ataca la diplomacia de Dilma Rousseff y dice que Lula hace mucha falta


SAMY ADGHIRNI
DESDE TEHERÁN
El embajador de Irán en Brasilia, Mohsen Shaterzadeh, informó en una entrevista reciente
que las relaciones con Brasil continúan tan buenas durante el gobierno de Dilma Rousseff como fue en el gobierno de Luiz Inacio Lula da Silva. Sin embargo, la tónica que predomina en Teherán es muy diferente.
Las autoridades iraníes sienten una clara distancia y ya existen indicios poco amistosos en dirección a Brasil
"La presidente brasileña impactó todo lo que había hecho Lula da Silva. Rousseff destruyó años de buenas relaciones", declaró a Folha el miércoles pasado, vía telefónica, Ali Akbar Javanfekr, portavoz personal del presidente Mahmoud Ahmadinejad y jefe de la agencia estatal de noticias IRNA.
"Lula nos está haciendo mucha falta", afirmó, en una referencia a la opción de Rousseff, en el cargo desde enero de 2011, por darle menos énfasis a Irán. Javanfekr corre el riesgo de ser preso por supuestas ofensas al líder supremo, Ali Khamenei. Pero el "New York Times describe al portavoz como "una de las figuras más fuertes para divulgar recados [de Irán]."
BARRERAS
La irritación iraní también se nota en las recientes barreras contra los exportadores de carne brasileña.
La Unión Brasileña de Avicultura afirma que las ventas de pollo a Irán, que estaban en alta hasta octubre, pasaron a ser vetadas sin justificativas.
Por otro lado, la multinacional brasileña JBS relata haber sido retenidas miles de toneladas de carne bovina durante tres semanas en un puerto iraní.
La carga solamente fue liberada, días atrás, después de que un representante fue despachado de prisa a Teherán. Importadores de carne iraníes relataron a Folha que Ahmadinejad envió una carta a la aduana ordenando que se disminuya la entrada de cargas de Brasil.
La situación es acompañada con preocupación por el Itamaraty, que asegura que no existen cambios en la programación con Irán.
Sin embargo, según la óptica de Teherán, a su vez, Rousseff se hizo evidente en la votación de la ONU que tuvo lugar en marzo a favor de una investigación sobre derechos humanos en Irán. Lula rechazaba presionar a los iraníes.
Irán también lamenta el hecho de que Brasil haya abandonado los esfuerzos diplomáticos para aliviar la presión en relación al programa nuclear iraní, bajo sospecha de buscar la bomba atómica --hecho que Teherán niega.
En 2010, Lula da Silva hilvanó con Turquía un acuerdo, firmado en Teherán, para permitir que Irán intercambiase parte de su stock de uranio por combustible nuclear. A pesar de responder a las peticiones de EE.UU., el pacto terminó rechazado por las potencias.
Finalmente, Irán se resiente por el desinterés brasileño de promover reuniones bilaterales.
En una reciente gira latinoamericana, Ahmadinejad, al contrario de 2009, no pasó por Brasil.
No hubo invitación ni tampoco Irán sintió que habría tiempo para la propuesta de visita.
El embajador Shaterzadeh menciona un viaje de Ahmadinejad a Brasil este año. Sin embargo, Folha investigó que el iraní debe visitar el país en el ámbito de la cúpula Río+20 en relación a temas ambientales, para la cual todos los jefes de Estado y de gobierno del mundo fueron invitados.
Fonte: Folha.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

União Europeia anuncia embargo ao petróleo do Irã


A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira um embargo às exportações de petróleo do Irã e o congelamento dos bens do Banco Central do país persa, na tentativa de pressionar o governo iraniano a retomar as negociações sobre seu programa nuclear. Em dezembro, o governo dos Estados Unidos também aprovou sanções contra o setor petrolífero iraniano.
As medidas foram acordadas pelos 27 ministros das Relações Exteriores do bloco, durante uma reunião em Bruxelas. O pacote inclui um embargo imediato a novos contratos de importação de petróleo e seus derivados, enquanto contratos já existentes podem continuar até julho.
Foto: AP
O chanceler britânico, William Hague, participa de reunião em Bruxelas, na Bélgica, na qual ministros da UE aprovaram novas sanções contra o Irã
O chanceler britânico, William Hague, disse que o embargo é parte de um pacote de sanções "sem precedentes". "Isso mostra a deteminação da União Europeia e da comunidade internacional nessa questão. É certamente a coisa certa a se fazer", afirmou. "Foi uma decisão importante."
Atualmente, cerca de 20% das exportações de petróleo do Irã têm a União Europeia como destino. Os principais compradores são a Itália, a Espanha e a Grécia. O bloco prometeu ajudar principalmente o governo grego a se adaptar ao embargo.
Segundo diplomatas do bloco, as medidas são parte de uma política de duas vias em relação ao Irã. Por um lado, a UE endurece as sanções para desestimular o programa nuclear iraniano, que, para o Ocidente, busca o desenvolvimento de armas atômicas. Por outro lado, demonstra sua disposição em dialogar com o governo do Irã, que defende o caráter pacífico de seu programa nuclear.
Em nome do grupo dos "5+1" (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha), a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, escreveu uma carta ao Irã em 21 de outubro, pedindo a retomada das negociações. O governo iraniano deu sinais de que as conversas vão acontecer, mas, segundo a UE, ainda não respondeu a carta formalmente.
Reações
Um membro da influente Assembleia de Peritos do Irã, o ex-ministro da Inteligência Ali Fallahian, disse que Teerã deveria responder às sanções europeias suspendendo a venda ao bloco imediatamente, negando assim aos europeus tempo para achar outros fornecedores e prejudicando suas economias com o aumento do preço do petróleo.
"A melhor maneira é parar de exportar o petróleo nós mesmos antes do fim dos seis meses e antes da implementação do plano", disse ele, segundo a agência de notícias semioficial Fars. Ele também reiterou que o Irã poderia fechar o Estreito de Ormuz.
Após a aprovação do embargo, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, denunciou as "sanções unilaterais" contra o Irã.  "As sanções unilaterais não fazem as coisas avançarem", declarou Lavrov, citado pela agência de notícias Interfax.
"Se o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções coletivas, todos devem respeitar essa decisão sem acrescentar ou tirar nada", continuou.
A Rússia trabalhará para que "todas as partes se abstenham de tomar decisões bruscas e para que as negociações sejam retomadas", disse. O país, que até agora aprovou quatro pacotes de sanções do Conselho de Segurança contra o Irã, divulgou, assim como a China, que seria contra novas sanções.
Por outro lado, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que o embargo imposto pela União Europeia é "outro passo firme" para aumentar a pressão sobre Teerã.
Essa medida "é coerente com outras adotados previamente pelos Estados Unidos e com as novas sanções americanas contra o Irã", afirmou a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em um comunicado conjunto.
No mês passado os EUA promulgaram novas sanções contra o Banco Central iraniano e contra sua capacidade de exportar petróleo, mas tem adiado a implementação das sanções por pelo menos seis meses preocupados com o aumento do preço do petróleo em um momento difícil apra a economia mundial.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, também recebeu bem a decisão da União Europeia. Ele afirmou que o embargo é um "passo na direção correta".
Tensão no Golfo Pérsico
O anúncio da UE é feito em meio à crescente tensão entre o Irã e a comunidade internacional.
Em resposta às últimas sanções americanas, o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, uma importante rota marítima para os carregamentos de petróleo. Se levada a cabo, a medida pode significar um aumento no preço do petróleo e impactar a economia mundial, segundo especialistas.
Nesta segunda-feira, o Pentágono afirmou que um porta-aviões dos EUA cruzou o Estreito de Ormuz no domingo e chegou ao Golfo Pérsico.
"O USS Abraham Lincoln completou um trânsito regular e de rotina para realizar operações previstas de segurança marítima", disse o porta-voz do departamento de Defesa, John Kirby. Segundo ele, não houve incidentes.
O porta-aviões, que pode transportar até 80 aviões e helicópteros, foi escoltado pelo cruzador de mísseis USS Cape St. George e por dois destroyers. Mais cedo, o ministério da Defesa do Reino Unido informou que uma fragata britânica e um navio francês se uniram ao grupo do porta-aviões para cruzar o Estreito.
Com AP e AFP
Fonte: Último Segundo Ig

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