sábado, 1 de dezembro de 2012

Museu de Arte Moderna de Nova York terá acervo permanente de games

O MoMa (Museu de Arte Moderna de Nova York) anunciou, nesta quinta-feira (29), que adquiriu uma seleção de 14 games que farão parte de um acervo permanente. A decisão ecoa os argumentos dos defensores da classificação dos games como obras e plataformas de arte.


Jogos como "Pac-Man" (1980), "Tetris" (1984) e "Portal" (2007) estão entre os títulos escolhidos pela curadora do MoMa, Paola Antonelli. "Games não são apenas arte, mas também design. Nosso critério de escolha passa pelo visual dos games, mas também por outros aspectos, como elegância do código do jogo", disse Antonelli, em post no blog do Museu.
Divulgação
Imagem do jogo "Pac-Man", da japonesa Namco, um dos clássicos da década de 80
Imagem do jogo "Pac-Man", da japonesa Namco, um dos clássicos da década de 80
O MoMa exibirá os 15 games a partir de março de 2013 na galeria Philip Johnson, onde o público poderá jogar e até receber "visitas guiadas" a mundos virtuais de jogos complexos, como é o caso de "Dwarf Fortress" e "EVE Online".
O MoMa pretende adquirir outros jogos para a coleção permanente, como "Minecraft" (2011) e "Street Fighter 2" (1991), para ampliar a coleção em cerca de 40 títulos em um "futuro próximo".
Veja os 14 jogos escolhidos pelo MoMa para serem os primeiros games fixos do museu:
  • "Pac-Man" (1980)
  • "Tetris" (1984)
  • "Another World" (1991)
  • "Myst" (1993)
  • "SimCity 2000" (1994)
  • "vib-ribbon" (1999)
  • "The Sims" (2000)
  • "Katamari Damacy" (2004)
  • "EVE Online" (2003)
  • "Dwarf Fortress" (2006)
  • "Portal" (2007)
  • "flOw" (2006)
  • "Passage" (2008)
  • "Canabalt" (2009)

Justiça despeja adolescente deficiente mental de abrigo em Santa Catarina


Divulgação
Menino com deficiência é cuidado em um asilo, em Santa Catarina
Menino com deficiência é cuidado em um asilo, em Santa Catarina



Dois oficiais de Justiça levaram um adolescente deficiente mental, soropositivo, cego, mudo e paralítico ao gabinete do pedagogo Rui da Luz, secretário de Assistência Social de São José (SAS), na Grande Florianópolis. Eles cumpriam ordens da juíza Ana Cristina Borba, da Vara da Infância e Juventude da cidade. Os oficiais largaram o garoto no tapete do escritório, exigiram um recibo e foram embora.

O caso aconteceu no último dia 19, uma segunda-feira, mas só foi conhecido nesta quinta (29), depois que uma  denúncia anônima chegou aos jornais revelando que o garoto fora despejado do abrigo onde passara toda sua vida.

Na manhã de ontem, com as primeiras notícias, o secretário Luz transferiu PC (nome omitido conforme o Estatuto da Criança e Adolescente) para uma clínica privada em Camboriú, assumindo o custo de R$ 4.000 mensais, jogando na conta da Prefeitura de São José.
"Eu fiquei sem ação", lembra o secretário Luz. "O caso de PC era conhecido, mas nós (da SAS) nunca fomos informados de qualquer problema com ele durante 17 anos, até que apareceram e jogaram a pessoa aqui, sem respeito por ela", disse Luz.
O secretário disse que a surpresa foi maior porque "ninguém procurou nenhuma instituição antes, vieram direto aqui no meu gabinete, imagine se a moda pega". Luz afirmou que PC ficou até as 23h daquele dia no escritório, quando então obteve vaga provisória no sistema de assistência municipal, numa clínica de idosos.
O caso do despejo de PC é só mais um momento marcante em sua vida. Abandonado pela mãe soropositiva no Hospital Regional de São José aos três meses, em 1995, ele testou soropositivo e logo pegou meningite, com graves sequelas. Paralítico, mudo e cego, perdeu as chances de adoção.
Foi aí que ele conheceu dona Heleninha Pires, fundadora do Gapa (Grupo de Apoio e Prevenção à Aids). Viúva e sem filhos, há 30 anos ela corre os hospitais catarinenses apoiando doentes de Aids e suas crianças: "Peguei o PC porque ninguém o queria", informou dona Heleninha.

No "peguei" está a raiz do processo judicial

Ela pegou PC em São José e o levou para o Lar Recanto do Carinho, uma ONG criada por ela em  Florianópolis. Mas a tecnicalidade interfere na hora de ele ser recebido por uma instituição. Como não tem família e é um cidadão de São José, é dessa cidade a obrigação de cuidar dele.
Dona Heleninha não deu bola para isso, lá em 1995. No Recanto do Carinho, PC cresceu com sua cama, seu quarto, seus pertences: "A vida dele foi toda aqui", diz indignada, ao saber do despejo dele e da remoção forçada para o gabinete do secretário.
PC só foi caminhar, com apoio, aos quatro anos. Aos 12, dona Heleninha conseguiu uma vaga na Apae de Florianópolis, da qual o tenista Guga Kuerten é um dos grandes apoiadores. Um ônibus escolar levava o adolescente.
Nos últimos quatro anos, ele também era cuidado por uma funcionária do Recanto do Carinho chamada Silene (ela não quis ter o nome divulgado, temendo represálias). Silene se afeiçoou ao menino, dividindo os cuidados com Heleninha. Quando fez 16 anos, em dezembro do ano passado, PC atingiu idade para ser removido do Recanto, que só cuida de jovens até 16.

O despejo

No ano passado, ainda, uma nova direção assumiu o Recanto. Por razões administrativas desconhecidas (a diretora Regina Lins recusou-se a falar com a reportagem do UOL), o Recanto encaminhou à juíza Brigitte May, da vara de Infância de Florianópolis, um pedido de recolocação de PC no sistema de assistência social - sem comunicar dona Heleninha.
A juíza May oficiou à juíza Ana Borba sobre a origem sãojosesiana de PC. Nenhuma das juízas quis dar entrevistas. As duas, em segredo de Justiça, decidiram o caso. Por ter origem no hospital de São José, ele deveria deixar de ser tratado em Florianópolis.
Foi assim que o garoto acabou entregue no gabinete do secretário Luz. E abriu-se a questão: onde colocar um deficiente com tantos problemas de saúde? "Se ele passou 17 anos em Florianópolis, que é a capital, imagina onde ele ia conseguir coisa melhor?", disse dona Heleninha. "Deveriam tê-lo deixado em paz."
A SAS de São José só conseguiu aquela vaga numa clínica de idosos - onde o pessoal não estava preparado para tratá-lo. Na quarta-feira (28), Silene foi visitá-lo e disse ter ficado comovida com a situação do menino. Saiu dali e queixou-se ao tabloide "Notícias do Dia" e à dona Heleninha.
Na manhã de quinta, com as primeiras notícias, o secretário Luz transferiu PC para uma clínica privada em Camboriú, assumindo o custo de R$ 4.000 mensais, jogando na conta da Prefeitura de São José.
Na tarde de quinta, dona Heleninha reagiu com um pedido à Justiça de guarda de PC: "Eu quero ele de volta ao seu quarto, no Recanto. Uma pessoa como ele só reconhece quem lhe dá atenção e carinho pela voz, pelo cheiro e pelo tato. Uma mudança brusca como esta está além da compreensão dele, foi uma tremenda insensibilidade".
Não adiantou Silene pedir sigilo do nome. As represálias contra ela vieram. Às 17h dessa quinta (29) ela estava demitida. A direção do Recanto suspeitou (e acertou) que ela tinha feito a denúncia à imprensa e reagiu com a demissão.
E PC? Está na clínica de Camboriú, alheio ao próprio destino.
Fonte: Notícias UOL

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Soundgarden - Outshined


É seguro usar o serviço Wi-Fi gratuito de um hotel?


Por Kim Boatman

Hoje em dia, é muito comum encontrarmos conexões Wi-Fi gratuitas ou de baixo preço em diversos hotéis durante uma viagem. Embora o serviço de Internet gratuito seja uma boa opção, é difícil saber se uma conexão Wi-Fi pública é segura, até mesmo nas maiores cadeias de hotéis.
Portanto, antes de se arriscar e confiar no serviço Wi-Fi de um hotel, tome estas medidas de precaução:
  1. Arme suas defesas.
    Um firewall e um bom software antivírus são a primeira linha de defesa do seu computador, afirma Mark D. Rasch, cofundador da Secure IT Experts, que presta consultoria de negócios sobre segurança. O firewall permite ou recusa o tráfego de entrada e saída do computador; portanto, é importante verificar se ele está ativado. 

    Se você estiver usando o Windows, clique no menu INICIAR e depois no Painel de Controle. Clique em Central de Segurança (procure o escudo colorido). Um sinal verde indica que o firewall está ativado. Se você estiver usando o Mac, abra System Preferences (Preferências do sistema) e clique em Sharing (Compartilhamento). Em seguida, clique em Firewall. Certifique-se de que o software de segurança está atualizado e execute verificações diárias durante viagens.
  1. É importante também ter o cuidado de conectar-se à rede correta. 
    Frequentemente, os serviços Wi-Fi gratuitos em hotéis exigem uma senha ou um número de referência, fornecidos pelo hotel durante o check-in. Certifique-se de que a conexão do hotel é realmente Wi-Fi e não um Evil Twin, algo semelhante a uma conexão projetada para enganá-lo, coletando suas informações para possível roubo de identidade ou outros danos. Sites que parecem ser o que não são podem usar um nome semelhante ao do hotel; portanto, pergunte na recepção se não tiver certeza, antes de se conectar.
  1. Evite o compartilhamento de arquivos. 
    Evite sites de compartilhamento de arquivos, como o Lime Wire e o Morpheus, que oferecem downloads de software gratuitos, aconselha David Callisch, vice-presidente de marketing da Ruckus Wireless, uma empresa que instala redes sem fio em hotéis. 

    “Evite a comunicação do seu computador com outros computadores’’, ele aconselha. Os sites de compartilhamento de arquivos podem deixar o seu computador vulnerável a ataques maliciosos, como vírus ou spyware.
  1. Desconecte quando não estiver usando.
    Minimize os riscos desconectando-se da rede quando não estiver usando ativamente a conexão Wi-Fi.
  1. Evite realizar transações financeiras.
    É aconselhável evitar a realização de compras ou o acesso à sua conta bancária on-line por meio de uma conexão Wi-Fi gratuita, afirma Rasch. Se a realização de transações financeiras on-line não puder ser evitada, verifique se o site é protegido procurando por “https” no início do URL, um protocolo que possibilita uma conexão segura. Um site seguro tem “https” em vez de “http” no endereço na Web, além do símbolo de um cadeado no canto inferior direito.
  1. Use uma VPN. 
    Se for fazer uma viagem a trabalho, pergunte se sua empresa usa alguma rede virtual privada (VPN).  VPN é uma rede de computador que oferece aos funcionários acesso remoto aos servidores da empresa. Essas redes usam a tecnologia de embaralhamento de dados, que garante o acesso seguro aos dados da empresa através de uma conexão com a Internet.  Em uma VPN, sua atividade on-line é criptografada para que as pessoas mal intencionadas não consigam ver suas ações. Se for fazer uma viagem por motivos pessoais, poderá adquirir um serviço VPN. Empresas como a HotSpotVPN permitem a aquisição de seus serviços em pequenos acréscimos de tempo, como por alguns dias.
  1. Altere sua senha com frequência. 
    Pessoas maliciosas estão sempre “farejando” ou procurando informações sobre senhas em redes não protegidas, afirma Callisch. Talvez você não considere um grande problema alguém utilizar sua ID de usuário e sua senha do Facebook. Afinal de contas, o pior que eles podem fazer é alterar seu status ou excluir alguns amigos, certo? Não tenha tanta certeza, avisa Callisch. 

    Muitos de nós mantemos as mesmas senhas e IDs de usuário para várias atividades on-line. Com frequência, usamos a mesma senha para o Facebook e para realizar transações bancárias on-line. “Tome medidas de precaução razoáveis e sempre altere sua senha’’, aconselha Callisch. A maioria de nós não se lembrará das várias senhas que possuímos, mas deveríamos nos lembrar das alterações, ele diz.
Se tomar essas medidas, você poderá fazer uma conexão Wi-Fi em um hotel sem se preocupar, afirma Callisch. Esse será mais um motivo para você dormir tranquilo durante sua viagem.

Kim Boatman é uma jornalista que mora no Vale do Silício, Califórnia,que frequentemente escreve sobre tecnologia e segurança pessoal. Por mais de 15 anos, ela tem escrito sobre vários tópicos para o San Jose Mercury News.

Fonte: cybercrimenews.norton.com

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

SINESTESIA: O DOM DE MISTURAR OS SENTIDOS


Qual a cor dos números? Qual o gosto de um som grave? Essas perguntas podem causar estranheza na maioria das pessoas, mas a resposta está na ponta da língua de poucas: os sinestetas. Se você não cabulou muitas aulas de português deve ser lembrar que 'sinestesia' é uma figura de linguagem para mistura de sentidos. Ao falarmos do 'som doce do violão' estamos usando a sinestesia, pois o som em si não tem gosto. Apenas enganamos nosso cérebro entendendo um som doce à um som suave.
Na ciência, porém, sinestesia é um distúrbio neurológico que faz o portador confundir literalmente os 5 sentidos. Os portadores, estimados como 1 em cada 300 pessoas, associam grafias (como letras) a gostos, sons a cores e gostos a sensações táteis. Colocando em exemplos práticos, uma mulher dizia sentir frio ao tomar vinho, um homem sempre associava cores a letras e uma moça via a chuva como gotas coloridas. Obviamente, as sensações variam entre os portadores, mas a condição acaba propiciando um potencial acima da média de memorização e de criatividade. A capacidade de associar os 5 sentidos ajudam bastante nessas habilidades, e por isso muitos sinestetas acabam se destacando em suas áreas de atuação. Vamos conhecer alguns:

Elizabeth Sulston

A mulher suíça de 27 anos é estimulada principalmente pela audição. Segundo os médicos, ela associa principalmente a audição ao paladar. "Quando Elizabeth ouve uma determinada peça musical, ela automaticamente experimenta um sabor na língua", explica a especialista Michaela Esslen. Elizabeth é estudante musical na Universidade de Zurique, e suas habilidades deram a ela o não-ortodoxo emprego de afinador humano: ela consegue perceber minuciosamente a afinação dos instrumentos da orquestra graças a sua sinestesia. Uma das desvantagens, segundo ela, é se sentir só por não ter alguém para compartilhar as experiências.

Eddie Van Halen

O guitarrista holandês é considerado um dos melhores do mundo. Precisamente o 8º melhor de todos os tempos, segundo a revista Rolling Stones. Quando se mudou para os EUA, Eddie fundou a banda Van Halen, onde começou a tocar bateria, assumindo depois a guitarra. Seu progresso no instrumento foi impressionante, tendo grande ajuda de sua habilidade de 'ver cores nas notas'. Eddie colaborou com muitos músicos famosos, tendo inclusive composto o riff de guitarra para a música 'Beat It' do Michael Jackson.

Duke Ellington

Um dos mais influentes compositores de Jazz da primeira metade do século XX, o artista apelidado de The Duke tinha grande sucesso em liderar orquestras. Sucesso garantido pelo óbvio talento mas, também, pelo dom de misturar sons e cores, dando-lhe um amplo vocabulário musical. "Eu ouço uma nota tocada por um dos companheiros da banda e é uma cor. Ouço a mesma nota tocada por outra pessoa e é uma cor diferente. Se Harry Carney está tocando, 'ré' é escuro serapilheira azuis. Se Johnny Hodges estiver tocando, 'sol' torna-se de cetim azul claro", afirmou o músico sobre sua facilidade de orquestrar.

Richard Feynman

O físico americano tinha grande facilidade com números e ciências desde criança. Ganhador de um Nobel, o professor introduziu importantes conceitos científicos como a nanotecnologia, e chegou a viajar para o Brasil, onde fez um discurso criticando os métodos mnemônicos. Ele, porém, fazia uso involuntário destes métodos, pois sofria de sinestesia. "Quando escrevo uma equação na lousa vejo os números e as letras de cor diferente. E me pergunto: que diabos meus alunos vêem?", se perguntava.
Fonte: medaumla.wordpress.com
.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tirinhas do Mês (By Me dá um Lá)






Grandes atrizes brasileiras

Dina Sfat


Tônia Carrero


Fernanda Montenegro


Ana Rosa



Joana Fomm


Ana Paula Arósio


Louise Cardoso


Tamara Taxman



Regina Duarte


Beatriz Segall


Patrícia Pillar



Camila Pitanga


Cacilda Becker



424397 Atores brasileiros que optaram pela carreira internacional 3 Atores brasileiros que optaram pela carreira internacional
Sonia Braga


Eva Todor


Renata Sorrah


Lucélia Santos


Suzana Vieira

Malu Mader

Nívea Maria


Tânia Alves


Bruna Lombardi


Zezé Motta



Ruth de Souza



domingo, 25 de novembro de 2012

Ator Jackie Chan leiloa Bentley 666 por R$ 2 milhões

Astro chinês doa toda a renda para instituições de caridade e espera que gesto influencie povo chinês.
O ator Jackie Chan promoveu, em Pequim, capital chinesa, um leilão com fins solidários. Mas apesar da presença do ator, um dos mais famosos da China, o astro foi um Bentley 666, arrematado por R$ 2 milhões. Todo o valor arrecadado foi doado pra instutuições de caridade, conforme anunciado por Chan antes do início do evento.

O leilão contou com cerca de 700 participantes. O ator chinês citou os bilionários Bill Gates e Warren Buffet como referências para si ao ressaltar o desejo de praticar atos solidários. Jackie Chan garantiu ainda que esta não será a última vez que irá realizar eventos do tipo. O astro espera que o gesto influencie o povo chinês a ser mais solidário.

Fonte: Motor Dream / Carros do Álvaro

Autocomplete: o reflexo da sociedade?


Frases e perguntas que aparecem automaticamente em serviços de busca refletem o que as pessoas mais procuram na internet

por Redação Galileu

Vamos fazer um exercício. Digite 'onde' no Google e espere. Não dê 'enter'. Espere a mágica do autocomplete entregar a você as palavras mais digitadas depois de 'onde', através do autocomplete. Esse foi o nosso resultado:

Editora Globo
Então quer dizer que 'onde eu chego eu paro tudo' são as palavras mais digitadas depois de 'onde' no Google? E 'onde está Chuck Norris' ocupa a quarta posição? Segundo o Google e o Bing, sim - pelo menos em sua região. O autocomplete ou 'autosuggest', no caso do Bing, são mecanismos que servem para: 1. poupar seu tempo na hora de digitar perguntas, combinando palavras mais prováveis de serem digitadas por pessoas da sua região e 2. entregar resultados de pesquisa mais precisos prevenindo erros de ortografia. Mas, ultimamente, eles também servem para revelar padrões interessantes da nossa sociedade.

Editora Globo
Chuck Norris fazendo sucesso
Existem até pessoas que estudam os mecanismos de pesquisa para entender melhor os internautas. Em entrevista para o Telegraph, o editor do Search Engine Land, um site especializado em padrões de pesquisa, Danny Sullivan, conta que as pessoas encaram sites de busca como seus melhores amigos. "Lá perguntamos coisas que não teríamos coragem de perguntar nem para as pessoas mais próximas", explica. "Não nos sentimos julgados quando digitamos as dúvidas mais absurdas".
Editora Globo
Os pesquisadores afirmam que a maior quantidade de perguntas são sobre assuntos polêmicos - qual celebridade ou político é homossexual, muitas perguntas relacionadas a sexo. Mas em nosso teste (sim, somos curiosos e testamos) parece que o Google bloqueia o autocomplete para termos como 'gay' e 'sexo'. Já o Bing retorna resultados.

Editora Globo
Ainda de acordo com os pesquisadores, o fato de usarmos ferramentas como essa reflete a natureza do internauta atual. Pesquisas analisaram o cérebro das pessoas enquanto elas navegavam na internet e descobriram que coisas que acelerem nossa vida online - como dar apenas um enter em vez de digitar uma palavra inteira - podem nos deixar mais felizes, mesmo que representem pouca diferença de tempo.
Editora Globo

Editora Globo
E você, concorda que o autocomplete é um reflexo da sociedade? Qual foi o mais bizarro que você já encontrou ao fazer uma busca? Deixe sua opinião nos comentários. 
Fonte: revistagalileu.globo.com

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas