segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Grande Extinção e o aquecimento (por Marcelo Gleiser)


Marcelo Gleiser (físico e astrônomo brasileiro)


A extinção em massa mais famosa da história do nosso planeta é, sem dúvida, a que acabou com os dinossauros e cerca de 50% da vida na Terra, em torno de 65 milhões de anos atrás.
O principal culpado, ao que tudo indica, foi um asteroide de 10 km de diâmetro que caiu na península de Yucatán, no México.
Mas essa catástrofe mal se compara à Grande Extinção, que ocorreu cerca de 252 milhões de anos atrás, no final do Permiano.
Cientistas estimam que cerca de 95% de todas as espécies marinhas, e uma fração desconhecida - mas provavelmente comparável- das espécies terrestres encontraram o seu fim em alguns milhões de anos, o que não passa de um piscar de olhos em termos geológicos.
Embora outro impacto de um objeto vindo do espaço tenha sido proposto como causa, pesquisa recente sugere que a mortandade se deveu à falta de oxigênio na água, acoplada a um excesso de gás carbônico, que aumentou a acidez e a temperatura do oceano. (Só havia um oceano na época.) Uma amplificação não linear desses efeitos aumentou os danos; esponjas e corais foram devastados.
Em um artigo recente para a revista científica "Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences", Jonathan Payne, da Universidade Stanford, e Matthew Clapham, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, propõem que a catástrofe coincidiu com uma das maiores erupções vulcânicas da história e consequente dilúvio de basalto, que formou grande parte da Sibéria. Essa erupção lançou quantidades enormes de gases na atmosfera, comprometendo a química oceânica e causando uma mudança climática global incluindo, possivelmente, a destruição da camada de ozônio, o que explicaria a extinção das espécies terrestres. No estudo das mudanças climáticas do passado ou na que ocorre atualmente, a ligação entre a dinâmica dos oceanos e a da atmosfera é essencial.
Essa extinção serve de laboratório para o que anda ocorrendo hoje, quando quantidades muito elevadas de gás carbônico vêm sendo lançadas na atmosfera, causando a rápida acidificação e aquecimento dos oceanos. Em 1996, Andrew Knoll, um geólogo da Universidade de Harvard, sugeriu que o aumento da concentração de CO2 na atmosfera teve consequências severas para a vida marinha no período Permiano. "Hoje, nós humanos somos tão ou mais eficazes do que os vulcões permianos no ato de despejar gás carbônico na atmosfera", disse Knoll à repórter Alanna Mitchell, do "New York Times".
Obviamente, não estamos no período Permiano, quando a Terra era muito diferente do que é hoje. Por exemplo, existia apenas um continente, Pangeia, e a química oceânica era bem diferente. Porém, a lição é bastante clara, para aqueles que se dispõem a escutá-la: o aumento da concentração de CO2 na atmosfera causa a acidificação dos oceanos, tendo severas consequências para a vida marinha.
A grande diferença é que, agora, somos nós os culpados principais dessa transformação global. E somos nós, também, os únicos que têm a possibilidade de fazer algo para atenuar as mudanças que já ocorrem no nosso planeta. Ignorar as lições da história nos leva a repetir os erros do passado.

Marcelo Gleiser
Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência".

Talvez nunca haja solução para o conflito entre israelenses e palestinos


  •  Nasser Ishtayeh/AP
    Palestino corre em meio a pneus em chamas durante confronto com tropas israelenses, em junho
    Palestino corre em meio a pneus em chamas durante confronto com tropas israelenses, em junho
Nos últimos seis anos eu servi como embaixador britânico no Oriente Médio, primeiro em Israel e depois na Arábia Saudita. Deixo a região com uma tristeza especial porque, nesse período, as probabilidades de uma solução para o antigo conflito entre israelenses e palestinos se tornaram mais desanimadoras. Estas são minhas dez regras para explicar isso.
1. A pior coisa sempre acontece no pior momento possível
Há muitos exemplos: o assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin em 1995 foi o ato fatal que efetivamente encerrou qualquer esperança de que o processo de paz de Oslo levasse a algum lugar, mesmo que os últimos ritos formais tenham sido adiados para 2000 em Camp David.
A captura pelo Hezbollah de dois soldados israelenses em julho de 2006 destruiu qualquer possibilidade de que Ehud Olmert, então primeiro-ministro, pudesse fazer uma grande retirada unilateral da Cisjordânia --como havia prometido em sua campanha eleitoral-- depois da retirada de Gaza feita por seu antecessor, Ariel Sharon.
Barack Obama se instalou na Casa Branca --finalmente um presidente americano que compreende totalmente por que solucionar a questão palestina é vital para os interesses ocidentais-- exatamente quando Israel elegia um governo de direita que complicaria totalmente seus esforços.
2. Todo mundo tem medo de ser enganado
O medo de ser enganado é uma parte explícita do discurso político de Israel, mas é igualmente evidente na abordagem palestina ao processo de paz. Os dois lados sentem que as concessões que já fizeram não foram correspondidas de modo recíproco e, portanto, estão decididos a não dar o primeiro passo desta vez. Essas preocupações evitam que os israelenses em particular aceitem a realidade de que, como eles detêm a maioria das cartas, terão inevitavelmente de fazer as maiores concessões.
O corolário desta regra é que cada lado, para evitar ser enganado, age de uma maneira destinada a evitar o progresso, assim garantindo um resultado que é na verdade uma profecia que se autorrealiza.
3. Só os americanos podem, e os americanos não podem
Não há perspectiva de os israelenses e palestinos fazerem seu próprio acordo --as questões chave são simplesmente difíceis demais (veja próximos itens 6 e 7). Ninguém além dos americanos tem força para convencer os israelenses a fazer as concessões necessárias e dar garantias de segurança. A máxima "não podemos querer isso mais que as partes envolvidas" é fundamentalmente desorientada: nenhum lado ainda alcançou o nível de exaustão em que está pronto a oferecer os compromissos necessários, e ambos prefeririam evitar as questões mais duras. Mas os EUA se dispuseram apenas de modo intermitente a exercer esse papel imperial, e os americanos nunca podem ser um mediador realmente imparcial --todo o peso de seu sistema e suas percepções os inclinam para os israelenses. Obama ainda precisa provar que pode haver exceções a essa regra, embora hoje existam esperanças de que ele conseguirá pressionar mais firmemente sobre essa questão em seu segundo mandato. Supondo, é claro, que seu adversário republicano, Mitt Romney, não vença a eleição presidencial em novembro.
4. É mais fácil um governo israelense de direita fazer a paz do que um de esquerda
Isso é ao mesmo tempo verdadeiro e falso. Sim, qualquer acordo feito por um governo israelense de direita será mais fácil de vender para o público israelense cético do que um fechado por um governo de esquerda. Mas esta regra subestima a realidade equivalente e oposta de que qualquer novo governo de direita achará muito mais difícil fazer os compromissos necessários sobre o que é visto não apenas como uma área de segurança crítica, mas também é a "pátria bíblica" --Judeia e Samária (a Cisjordânia) e Jerusalém Oriental. É por isso que os colonos tiveram tanto êxito em explorar o sistema israelense em que muitos compartilham seu desejo de "retorno" e conseguiram estabelecer tantos fatos em campo que complicam gravemente (e talvez já tenham bloqueado totalmente) o caminho para a paz.
5. O incrementalismo não funciona
A maioria dos modelos do processo de paz israelense-palestino é feita para deixar para o final as questões realmente difíceis: Jerusalém e os refugiados palestinos. Mas os palestinos em particular temem que isso signifique que essas questões nunca serão postas sobre a mesa. Daí sua insistência no mantra de "nenhum acordo se não for um acordo total". O fato de que os israelenses nunca estiveram preparados para concordar que não deve haver mudança na situação sobre essas questões finais (incluindo o fim das construções em Jerusalém Oriental) aumenta as preocupações palestinas sobre os riscos do incrementalismo.
6. Tudo tem a ver com Jerusalém e o direito ao retorno
Os analistas discutem se este é um conflito sobre terra ou religião. Eu acredito que é essencialmente uma disputa sobre identidade. E as duas questões chave da identidade que estão em conflito são Jerusalém e o direito ao retorno ou o problema dos refugiados palestinos. Das duas questões, a dos refugiados é a mais fácil, embora qualquer líder interno palestino tenha medo de assinar um acordo que signifique que seus irmãos nos campos do Líbano e outros lugares não possam voltar para Jaffa ou Haifa --a menos talvez que esse acordo venha com o firme apoio da comunidade internacional, incluindo o mundo árabe. Tenha em mente, também, que os israelenses se recusaram até a reconhecer que existe tal coisa como um direito ao retorno, rejeitando a implicação de que houve tal pecado original no centro da criação do Estado israelense. Eles argumentariam que a responsabilidade pelo problema deve ser compartilhada com os exércitos árabes que invadiram em 1948 e até com os líderes palestinos que aconselharam suas comunidades a pegar a estrada.
7. Não pode haver acordo sobre a soberania da Cidade Antiga
O núcleo da questão da identidade de Jerusalém é a Cidade Antiga, e uma das principais lições de 2000/2001 (de Camp David passando pelos parâmetros propostos pelo então presidente Bill Clinton) é que não é possível chegar a um acordo dividindo a soberania da cidade entre israelenses e palestinos. O plano de divisão da ONU de 1947 acertou --precisa haver algum tipo de acordo especial, pelo menos para a Cidade Antiga. Existem modelos. A soberania, por exemplo, poderia ser "dada a Deus", deixando os mortais israelenses e palestinos discutirem só os arranjos administrativos. Sejam quais forem os detalhes, sem um acordo sobre a Cidade Antiga não haverá um acordo mais amplo entre israelenses e palestinos.
8. A dificuldade de alcançar um acordo é complicada pelos sistemas políticos ineficientes dos dois lados
Esta regra é facilmente ilustrada no lado palestino: a lacuna entre a Fatah, que domina a Cisjordânia, e o Hamas, que controla Gaza, levanta a questão de se a Autoridade Palestina um dia se sentirá capaz de fazer os compromissos necessários para alcançar um acordo com os israelenses. A Fatah também continua lutando para fazer a transição para um partido político verossímil, e muitas facas da Fatah estão voltadas para as costas do primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayyad. Do lado israelense, um sistema político de representação proporcional com um baixo limite para se conquistar assentos no Parlamento é muitas vezes uma receita para governos de vida curta que são reféns dos membros menores e de linha mais dura de qualquer coalizão.
9. A comunidade internacional nunca desejou o suficiente
A questão palestina foi deixada sem solução por tempo demais. Foi somente em 1937, com a Comissão Peel, que algumas autoridades britânicas tiveram a coragem de compreender que o único meio de suprir as aspirações nacionais dos dois lados era uma solução de dois Estados. Desde 1948, e principalmente de 1967, a vontade internacional de pressionar por esse resultado com frequência foi insuficiente.
Se --pelo menos em um futuro previsível-- a única alternativa a uma solução de dois Estados é a continuação do conflito (veja item 10) e se esse conflito representa, como de fato, uma ameaça para os interesses maiores dos EUA e do Ocidente na região e além dela, então um impulso internacional constante para alcançar um acordo de dois Estados deveria ser uma decisão fácil. Mas, como confirma a experiência do Quarteto (EUA, ONU, UE e Rússia), os americanos são geneticamente contrários a adotar uma posição verdadeiramente multilateral nessa questão; e a UE falhou durante anos em traduzir a clareza declaratória em estratégia operacional ou em aplicar seu peso como principal parceiro econômico de Israel. E ambos falharam em unir seus esforços e ligá-los a um impulso regional maior para promover a moderação e conter o extremismo.
O outro lado da moeda do "nunca quisemos o bastante" é que se pode argumentar que a comunidade de doadores internacionais na verdade apoiou a ocupação israelense ao injetar dinheiro de ajuda que reduziu a intensidade da frustração palestina. Há bons motivos humanitários para grande parte da assistência, e de fato bons motivos para a construção de um Estado. Mas eu temo que o nível surpreendente de ajuda internacional tenha promovido uma cultura generalizada de dependência na vida política palestina que contribuiu para seus problemas de liderança. Teria chegado a hora de reduzir drasticamente os fundos dados aos palestinos para colocar todo o peso da ocupação sobre Israel, uma carga que eu não acredito que eles conseguiriam suportar?
Outra pergunta: por que o mundo árabe moderado não é mais atuante ao pressionar seus parceiros ocidentais para somar seus gestos? Há muitos motivos, e exatamente no momento as pressões da Primavera Árabe, o aprofundamento da divisão sunita-xiita e a necessidade de conter a pressão iraniana por maior hegemonia regional levaram a questão palestina mais para baixo na agenda árabe. Mas outro motivo importante é que o mundo árabe acredita que Israel precisa mais que os palestinos de uma solução de dois Estados, e que enfrentará uma eventual extinção se não fizer a paz com os habitantes locais. Por isso os árabes podem esperar.
10. O fracasso é o resultado mais provável
Talvez já seja tarde demais para alcançar uma solução de dois Estados, mesmo que essa fosse a solução certa e a única possível. Não posso imaginar um governo americano capaz de fazer o que é necessário para pressionar os israelenses a dar os passos que são afinal de seu interesse. Não posso imaginar um governo israelense capaz de dar os passos necessários para conter o movimento de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental para que se alcance uma solução sustentável de dois Estados. E acho difícil imaginar uma liderança palestina com autoridade para fazer os compromissos sobre o direito ao retorno, sem os quais nenhum israelense apoiaria um acordo de paz.
Tampouco posso imaginar uma alternativa viável a uma solução de dois Estados. Não acho que seja realista pensar em voltar a ideias como um fundo da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados. Não acredito que qualquer dos lados esteja seriamente disposto a contemplar um modelo federal Israel-Palestina. Fico intrigado --mas não convencido-- pelo conceito de governos separados, israelense e palestino, dentro de um Estado único --o modelo do "Estado paralelo". Tampouco acredito que seja possível oferecer pagamento ao Egito e à Jordânia para absorver Gaza e uma parte da Cisjordânia, esperando forçar o mundo árabe a aceitar uma versão de um Grande Israel.
Este poderia ser um problema judeu e árabe, mas é uma tragédia grega. Quando se colocam todas as regras acima juntas, elas significam que não pode haver um final feliz. Espero que eu esteja errado.
(Tom Phillips terminou sua missão como embaixador britânico na Arábia Saudita em maio, tendo servido como embaixador em Israel de 2006 a 2010. Ele se aposentou do Ministério das Relações Exteriores em julho; as opiniões aqui expressas são pessoais)
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Microsoft confirma lançamento do Surface em Outubro


Tablet chegará ao mercado junto com o Windows 8, segundo documento encaminho à Securities and Exchange Commission (SEC)
Os tablets Surface da Microsoft começarão a ser vendidos em Outubro, no mesmo dia em que o Windows 8 estará disponível, revelou a empresa no seu relatório anual entregue no dia 26 de Julho à Securities and Exchange Commission (SEC) norte-americana. Os preços para os tablets, que rodarão o Windows 8 ou Windows RT, não foram revelados.
Em Junho, quando a Microsoft mostrou o tablet pela primeira vez  em um evento para a imprensa em Hollywood, funcionários da empresa disseram que as versões do Surface baseadas nos ARM com o Windows RT chegariam primeiro – mais ou menos no lançamento do Windows 8. "O Surface com Windows 8 Pro, que usa um chip da Intel, será lançado cerca de três meses após os ARM, disse então a Microsoft".
Na época a Microsoft também revelou que os Surface com Windows RT teria aproximadamente o mesmo preço que tablets comparáveis, enquanto os Surface com Windows 8 Pro custariam o mesmo que os ultrabooks.
No documento entregue à SEC, a Microsoft reconhece que corre o risco de prejudicar os seus parceiros fabricantes de computadores (OEM) com o lançamento dos dispositivos Surface.
Fonte: IDG Now!

sábado, 28 de julho de 2012

A Estética da gambiarra


 

Emoções cotidianas e imaginárias  no drama criativo do incompleto, ainda que real. Algo que é, mesmo tendo tudo para não estar sequer sendo... é a gambiarra, meus caros.






 
 


 

 





 
 
 

 

 

 

 

 

Arena de basquete de Londres é reciclável

São Paulo - A arena olímpica onde serão disputados os jogos de basquete em Londres é reciclável. Além disso, ela é uma construção temporária para que possa ser reutilizada em outro local após o evento.
O ginásio foi projetado em conjunto por Sinclair Knight Merz, Wilkinson Eyre e KSS. Apesar da característica temporária, ele mantém a beleza dos prédios definitivos.

Além de sair mais barato, a arena de basquete foi uma das edificações erguidas com mais facilidade. As obras começaram em outubro de 2009 e terminaram com um ano de antecedência dos jogos, em meados de 2011.
A construção é um modelo que combina mobilidade, leveza e o mínimo possível de construção ou impactos ambientais. Além disso, a estrutura temporária é uma alternativa para tornar a recepção de grandes eventos mais acessível aos países em desenvolvimento.
A opção por estruturas recicláveis é uma alternativa plausível para tornar a recepção de grandes eventos mais acessível aos países em desenvolvimento. Isso porque construções como essa podem ser adaptadas às necessidades locais. Depois dos jogos, elas podem ser transferidas para outras regiões.
Apesar de trazer muitos benefícios financeiros e sociais, a estrutura da arena não pode ser considerada totalmente ecológica. Isso porque ela usou mil toneladas de aço.
Veja a construção da arena no vídeo abaixo:




Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/arena-de-basquete-de-londres-e-reciclavel-27072012-24.shl






A HARPA MÁGICA


Em um venerado mosteiro conservava-se uma harpa mágica, da qual, segundo os antigos oráculos, brotaria uma melodia maravilhosa no dia em que fosse dedilhada por um artista capaz de tocá-la devidamente.

Atraídos pelo oráculo e com a esperança de se tornar famosos, muitos iam ao santuário, garantiam que eram grandes harpistas e pediam para que lhes deixassem tentar tocar a harpa mágica.

Mas todos fracassavam, do instrumento só saiam os mais desagradáveis ruídos.

Tanto os monges que viviam no mosteiro como todo o povo do lugar já haviam perdido as esperanças de que pudesse aparecer alguém capaz de tocar aquele instrumento misterioso quando, um dia, apresentou-se ali um humilde homem.

Era um desconhecido, e ninguém imaginava que chegaria a conseguir aquilo que tantos músicos célebres haviam fracassado.

Quando o homem começou a dedilhar o instrumento com delicadeza, como se estivesse acariciando as cordas com os dedos, tinha-se a sensação de que a harpa e o harpista haviam sido fundidos em um único ser.

Durante bastante tempo, que a todos lhes pareceu como um segundo, ouviram uma melodia com a qual sequer poderiam ter sonhado.

Por fim, o homem acabou de tocar e devolveu com grande reverência a harpa aos monges, estes maravilhados, perguntaram-lhe como conseguira tocar aquela música com um instrumento do qual os mais famosos músicos não haviam sido capazes de tirar sequer uma nota afinada.

Então o homem respondeu com grande humildade: todos os que me precederam na tentativa chegaram com o propósito de usar a harpa para se envaidecer.

Eu, apenas me submeti inteiramente a ela e emprestei-lhe meus dedos, para que não fosse eu a lhe impor minha música, mas que ela pudesse cantar tudo o que leva dentro de si.

Então, a madeira da harpa, que havia sido uma árvore centenária vibrou para cantar o ritmo do sol e da lua, os resplendores da aurora e do acaso, a força do vento, o rumor da chuva, o silêncio das nevadas, o calor do verão e o frio do inverno, a ilusão de tantas primaveras e a tristeza do outono; em suma a história da própria natureza.

E um instrumento maravilhoso que não pode ser tocado por aqueles que estão cheios de si mesmos, é preciso esvaziar-se diante da harpa para deixar que ela mesma toque a sua melodia.


(Autor Desconhecido)



Fonte:http://filhosdehiran.blogspot.com.br/2012/07/a-harpa-magica.html

Maranhão tem a maior frota de motos do país, aponta relatório

Do G1 MA

Em relatório de frota divulgado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Maranhão aparece como o Estado brasileiro que possui o maior percentual proporcional de motos em circulação em relação a proporção do país.

Segundo os dados do Denatran, a proporção nacional de motos para a frota de veículos é 22,25%, mas, no Maranhão, essa proporção chega a 49,57%.

A frota total de veículos no Estado chega a mais de 1 milhão de veículos entre automóveis, caminhões, caminhonetes, ônibus, micro-ônibus. Destes, são 504.335 motos contra 293.175 automóveis de outros tipos em circulação.

Pelos dados, pode-se afirmar que, para cada 10 veículos nas ruas no Estado, existem 5 motos em circulação. Ainda de acordo com os dados do Denatran, o Maranhão foi o Estado que mais cresceu a frota de motos (63,9%) de 2009 a maio de 2012, em comparação com os Estados do Nordeste e em comparação com a frota nacional (motos 30,3%).

Interior do EstadoImperatriz tem a maior frota de motocicletas do interior do Maranhão. São 40 mil em circulação e 27 mil carros. Caxias possui 22 mil motos, Timon 17 mil; em Balsas, 16 mil; Bacabal, 15 mil e em Codó, 13 mil, seguem essa lista das maiores frotas de motos do Maranhão.

Frota e acidentesDados do Ministério da Saúde revelam crescimento no número de internações provocadas por acidentes envolvendo motociclistas no Maranhão. Entre 2008 e 2011, este número passou de 577 para 1193 por ano. E o custo destas internações pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também aumentou de R$ 500 mil para R$ 650 mil. A quantidade de mortes também subiu 30%.

Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/07/maranhao-tem-maior-frota-de-motos-do-pais-aponta-relatorio.html

Todas as praias de São Luís estão impróprias para banho


Nesses lugares foi encontrada uma quantidade de bactérias muito acima do tolerável. Uma das explicações, é vista quando se caminha pela praia: em vários pontos, o esgoto é jogado diretamente na água do mar.

Moradores e turistas que visitam São Luís têm uma preocupação: todas as praias da capital maranhense estão poluídas, impróprias para banho.
Uma das principais praias de São Luís está quase deserta. O motivo está estampado nas placas - que o Ministério Público Federal conseguiu na Justiça obrigar o estado a colocar ao longo de toda orla. É que todas as praias da capital maranhense estão poluídas.
Todos os 21 pontos monitorados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente foram considerados impróprios para o banho. Isso porque nesses lugares foi encontrada uma quantidade de bactérias muito acima do tolerável. E uma das explicações a gente encontra caminhando pela praia. Em vários pontos, o esgoto é jogado diretamente na água do mar.
Nas medições, o Conselho Nacional de Meio Ambiente usa como referência uma bactéria chamada escherichia coli - que é um indicador de contaminação por fezes humanas. O limite aceitável é de 800 bactérias para cada 100 ml de água. Mas em alguns pontos, perto de onde o esgoto é jogado direto no mar, o nível chega a 120 mil bactérias por cada 100 ml.
O turista gaúcho ficou assustado. “É uma pena, porque a gente paga imposto e não é pouco”, aponta Albano Aguiar.
Desde que as placas foram colocadas, um grupo prefere ficar só na areia mesmo. Batendo uma bolinha longe da água.
O grupo de canadenses estava tranquilo na praia. Mas quando ficou sabendo, disse que não ia voltar mais e que era muito triste. E mais triste ainda e irritado ficou o turistinha, quando a mãe mandou todo mundo sair correndo da água e voltar para o hotel.

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/07/todas-praias-de-sao-luis-ma-estao-improprias-para-banho.html

Sarah Menezes ganha o 1º ouro olímpico da história do judô feminino do Brasil

  • AFP PHOTO / FRANCK FIFE
    Sarah Menezes exibe a medalha de ouro conquistada na categoria até 48 kg Sarah Menezes exibe a medalha de ouro conquistada na categoria até 48 kg
A primeira medalha de ouro do Brasil em Londres veio com um feito histórico. A judoca piauiense Sarah Menezes venceu a romena Alina Dumitru na final da categoria até 48 kg e assegurou uma conquista inédita para o judô feminino do Brasil em Jogos Olímpicos.

Mais agressiva, Sarah tentou imobilizar a adversária logo no começo da luta. Por pouco não conseguiu, e deixou a romena sentindo o braço direito. A brasileira passou a forçar o lado atingido da adversária, e conseguiu um yuko no último minuto, seguido por um waza-ari para assegurar o ouro.

Foto - Sarah Menezes dá um grito logo após aplicar um golpe que lhe deu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos AFP PHOTO / JOHANNES EISELE
“Ainda estou flutuando, não caiu minha ficha completamente. Estou muito feliz e agora acredito ainda mais no meu potencial”, comentou Sarah após a vitória.
A vitória na decisão arremata o dia perfeito da brasileira. Sarah começou vencendo a vietnamita Ngoc Tu Van, a francesa Laetitia Payet e a chinesa Wu Shugen pela manhã. À tarde, fez uma disputa tensa, mas ganhou da belga Charline van Snick por um yuko.

MAIS SOBRE O OURO DE SARAH

Na decisão, fez valer seu retrospecto contra a romena Alina Dimitru, que era a atual campeã olímpica mas havia perdido as três últimas lutas contra Sarah.
A conquista coloca Sarah como a atleta com os melhores resultados da história do judô feminino. Ela sagrou-se campeã mundial júnior pela primeira vez em 2008 e repetiu o feito no ano seguinte, quando ainda foi eleita a atleta olímpica do ano pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em votação popular.
Mais adiante, ainda faria bonito em dois Mundiais adultos. Em 2010, foi bronze na competição disputada no Japão, repetindo o posto em Paris, no ano passado. Foi também na última temporada que ela sofreu uma das derrotas mais duras da carreira. Na final do Pan de Guadalajara, quando era ampla favorita, perdeu da cubana Dayaris Alvarez, provocando a ira da técnica Rosicleia Campos.




 
Nada que abalasse a relação entre elas. Quando venceu a semifinal e ganhou a prata, por exemplo, Sarah emocionou-se ao abraçar a treinadora, que cuida da piauiense na seleção desde o início da carreira da pupila. O outro técnico que tem papel no ouro da judoca é Expedito Falcão, seu técnico desde a entrada no judô, aos 9 anos.
Sarah, que coloca o mestre como seu ídolo, começou no esporte à revelia de seus pais, que achavam o judô muito masculino. Hoje, a atleta não só superou o preconceito em casa como também mudou completamente seu status em seu estado natal. Apesar de ter recebido várias propostas, ela se recusa a deixar o Piauí, especialmente depois de começar a receber ajuda da CBJ para se manter por lá.
Pela fidelidade, ela é tratada como celebridade em Teresina, onde vive, e não raras vezes é paparicada por autoridades como o governador do Estado e o prefeito da cidade.

Foto - Faltando 20 segundos, Sarah conseguiu um yuko e assegurou a vitória. AFP PHOTO / FRANCK FIFE

Foto - Sarah Menezes festeja a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. AFP PHOTO / ADRIAN DENNIS

Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/07/28/sarah-menezes-ganha-o-1-ouro-olimpico-da-historia-do-judo-feminino-do-brasil.htm

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Guerra dos Tronos em quadrinhos



Até que demorou, mas depois de virar uma das séries mais comentadas da HBO na atualidade, a série literária de George R. R. Martin foi adaptada para os quadrinhos e chega ao Brasil pela Leya/Barba Negra.

Com roteiro do o romancista Daniel Abraham e arte de Tommy Patterson, essa versão de 240 páginas  de A Guerra dos Tronos está por R$ 32,90, já em pré-venda noSubmarino.


Música pop está barulhenta demais e muito igual, dizem cientistas


Como já suspeitavam os maiores de 35 anos, a música pop atual está mais barulhenta, e parece tudo igual, segundo cientistas da Espanha.

Eles compararam um enorme arquivo chamado Million Song Dataset, que "traduz" o conteúdo de letra e música em dados que podem ser esmiuçados, e assim analisaram canções populares feitas entre 1955 e 2010.

Com o uso de complexos algoritmos, eles descobriram que as canções pop se tornaram intrinsecamente mais barulhentas e mais insípidas em termos de acordes, melodias e timbres.
Katy Winn - 5.mai.12/Associated Press
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
"Encontramos evidências de uma progressiva homogeneização do discurso musical", disse à Reuters Joan Serra, especialista em inteligência artificial do Conselho Nacional Espanhol de Pesquisas, que liderou o estudo.

"Em especial, obtivemos indicadores numéricos de que a diversidade de transições entre as combinações de notas --grosso modo, os acordes mais as melodias-- diminuiu consistentemente nos últimos 50 anos".

Eles também mostraram que a chamada paleta de timbres empobreceu. A mesma nota tocada no mesmo volume por um piano ou um violão, por exemplo, tem timbres diferentes. Ou seja, os pesquisadores concluíram que o pop moderno tem uma variedade mais limitada de sons.

Há muito tempo a indústria fonográfica é acusada de aumentar o volume das gravações, travando uma "guerra sonora", mas Serra disse que essa foi a primeira vez que isso foi mensurado com base em um grande bancos de dados.

Kiko Loureiro - "Abandoned Fate"


Conteúdo de TV paga na web estreia em agosto


ALBERTO PEREIRA JR.
DE SÃO PAULO

Os canais Telecine e HBO apresentaram nesta semana os sites Telecine Play e HBO Go, que reúnem na internet o conteúdo de seus acervos para assinantes.
Ambos os serviços estarão disponíveis sem custo adicional para os clientes e poderão ser consumidos no computador, em tablets e em smartphones.
Segundo João Mesquita, diretor-geral da rede Telecine, a expectativa é de que até o fim do ano 500 mil, dos 3,5 milhões de assinantes, cadastrem-se para usar o Play.
Assinantes da Net, Vivo TV e GVT serão os primeiros a contar com o serviço, já no dia 1º de agosto.
Cada cadastro dá direito à inclusão de quatro tipos de aparelhos para ver as produções, sendo que um mesmo longa poderá ser acessado simultaneamente por dois dispositivos do mesmo usuário.
O HBO Go chegará primeiro aos assinantes da Sky, no fim do mês. No site, os assinantes do pacote HBO Max Digital terão acesso a filmes e séries após a exibição na TV.
CONTEÚDO PREMIUM
Na cola do Telecine Play e do HBO Go, a Globosat também lança em agosto o canal de vídeo "on demand" Philos, focando em um conteúdo erudito. A assinatura custará R$ 14,90 mensal.
"Estabelecemos nossa programação nos pilares: arte, espetáculo, entrevistas e debates", disse à Folha, André Nava, gerente de novas mídias da Globosat.
Documentários, apresentações de balé e musicais vão compor a programação, que é em alta definição. Há planos de uma atração nacional de debates em parceria com a Casa de Saber.
Por enquanto, o Philos está disponível para degustação no serviço "on demand" da GVT, e no Now, da Net HD.
Editoria de Arte/Folhapress
TELECINE PLAY
TELECINE PLAY

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1126473-conteudo-de-tv-paga-na-web-estreia-em-agosto.shtml

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Brasil relaxa, leva susto, mas vence Egito e começa com o pé direito caminhada por medalha olímpica

Não foi fácil, mas a seleção brasileira afastou a zebra em sua estreia nos Jogos Olímpicos de Londres. Contra o Egito, em Cardiff, os garotos do Brasil marcaram três gols no primeiro tempo e, após um apagão no segundo, saíram com vitória apertada, por 3 a 2, na tarde desta quinta-feira. Com o resultado, no entanto, o Brasil começa com o pé direito a caminhada pela medalha de ouro inédita – após 11 tentativas frustradas em Olimpíadas.

Com três pontos ganhos, o Brasil lidera o Grupo C ao lado da Bielorrússia – que venceu a Nova Zelândia por 1 a 0 nesta quinta. Com ótima atuação de Oscar – que deu duas assistências – e gols de Rafael, Leandro Damião e Neymar, o Brasil mostrou certo desleixo e quase levou o empate em um jogo que parecia ganho com o 3 a 0 no placar. O Egito é o terceiro no grupo, sem nenhum ponto ganho.

Aos 15 minutos, a seleção brasileira sofria com a pressão egípcia, mas abriu o placar com Rafael em bonita jogada: o jogador do Manchester United rolou para Oscar pela direita, o meia fez boa finta e encontrou o lateral em ótima posição, só batendo rasteiro para marcar o primeiro. Dez minutos depois, Oscar (de novo) ganhou da marcação na velocidade e fez cruzamento perfeito – por entre os zagueiros – para Damião ampliar. Aos 29, Hulk cruzou e Neymar marcou o terceiro, de cabeça.

Reuters
Seleção brasileira comemora o 3 a 0 sobre o Egito ainda no primeiro tempo
Seleção brasileira comemora o 3 a 0 sobre o Egito ainda no primeiro tempo

No segundo tempo, entretanto, o Brasil voltou disperso e levou um susto: aos seis minutos, a bola ficou viva na área brasileiro e Emad Mateab chutou forte na trave. No rebote, Aboutrika tirou do goleiro Neto e descontou. O gol acordou o Brasil, mas não foi o bastante para empurrar a seleção canarinho – que, claramente, estava satisfeita com a vitória parcial. E a postura mostrou-se arriscada aos 30 minutos, quando Salah driblou o zagueiro Juan e matou o goleiro Neto, com chute no canto.

Com o resultado, o Egito mantém a fase negativa no futebol, já que nem se classificou para a última Copa Africana de Nações e garantiu vaga nos Jogos somente como a terceira força da África. O Brasil volta a campo no domingo, às 11h, contra a Bielorrússia, em Manchester. Um pouco antes, o Egito enfrenta a Nova Zelândia, às 8h.

O Jogo

O time brasileiro tomou a iniciativa desde o começo e inaugurou o marcador logo aos 15 minutos de jogo. Oscar se deslocou para o lado direito do gramado e recebeu de Rafael. Ele carregou para o meio e devolveu para o lateral, que finalizou com a perna esquerda de maneira certeira.

Após fazer o gol, o Brasil aumentou ainda mais seu domínio e conseguiu ampliar aos 25 minutos. O goleiro Elshenawi demorou a sair após um lançamento em profundidade e foi driblado por Oscar. Com tranquilidade, o meia cruzou para a conclusão de Leandro Damião.

O terceiro gol da Seleção Brasileira saiu quatro minutos depois. Neymar partiu com a bola dominada e acionou Hulk do lado esquerdo. O atacante do Santos correu para receber o cruzamento e usou a cabeça para marcar com uma importante colaboração de Elshenawi.

No começo da etapa complementar, o Egito chegou ao primeiro gol. Logo aos seis minutos, Thiago Silva espanou uma bola para o alto após falta pela direita e perdeu na jogada aérea para Fathi, que ajeitou para finalização na trave de Mateab. No rebote, o veterano Aboutrika colocou para dentro.

O Egito cresceu no jogo e perdeu uma grande chance de fazer o segundo aos 10 minutos da etapa complementar. Marcelo falhou ao tentar recuar de cabeça e a bola sobrou para Salah. Completamente livre, ele demorou para finalizar e o lateral-esquerdo conseguiu fazer o corte. Aos 15, Fathi bateu da entrada da área, com perigo.

Aos 26, o técnico Mano Menezes resolveu mexer e tirou o acante Hulk para a entrada do articulador Paulo Henrique Ganso. Quatro minutos depois, o zagueiro Juan falhou em um lance fácil e Salah aproveitou para tomar a bola. De frente para o gol, o egípcio ainda deslocou o lateral Marcelo e bateu no canto direito de Neto.

Imediatamente depois de sofrer mais um gol, Mano Menezes trocou Leandro Damião por Pato e Sandro por Danilo. No último lance de perigo, já aos 44 minutos do segundo tempo, Neymar partiu para cima da marcação, invadiu a área e chutou cruzado para defesa de Elshenawi.

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Ficha Técnica:
Brasil 3 x 2 Egito

Local: Millenium Stadium, em Cardiff (País de Galles)
Data: 26 de julho de 2012, quinta-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Gianluca ROCCHI (Itália)
Cartões amarelos: Saleh e Ramadan (EGI); Hulk (BRA)
Gols:
BRASIL: Rafael, aos 15, Leandro Damião, aos 25, e Neymar, aos 29, do 1 Tempo
EGITO: Aboutrika, aos 6, e Salah, aos 30, do 2 Tempo

Brasil: Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Danilo), Rômulo e Oscar; Hulk (Ganso), Leandro Damião (Pato) e Neymar
Técnico: Mano Menezes

Egito: Elshenawi; Eldin, Ahmed, Ramadan e Hegazi; Saleh, Hossam, El Neny (Magdi) e Aboutrika; Mohsen (Salah) e Emad
Técnico: Hany Ramzy


Fonte: http://espn.estadao.com.br/noticia/271214_brasil-relaxa-leva-susto-mas-vence-egito-e-comeca-com-o-pe-direito-caminhada-por-medalha-olimpica

KISS - "CRAZY NIGHTS" (Monsters of Rock '88 - Germany)


(Whoow! Here's a little song for everybody out there)
People try to take my soul away, but I don't hear the rap that they all say
They try to tell us we don't belong, that's alright, we're millions strong
This is my music, it makes me proud, these are my people and this is my crowd
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
Sometimes days are so hard to survive, a million ways to bury you alive
The sun goes down like a bad bad dream
You're wound up tight, gotta let off steam
They say they can break you again and again, if life is a radio,turn up to ten
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
And they try to tell us that we don't belong
But that's alright, we're millions strong
You are my people, you are my crowd, this is our music, we love it loud
Yeah, and nobody's gonna change me, 'cos that's who I am
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights
These are crazy, crazy, crazy, crazy nights

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Atleta grega é cortada dos Jogos após comentário racista na web



A saltadora Paraskevi Papachristou, conhecida como Voula, 23, foi cortada da delegação olímpica da Grécia por conta de uma "brincadeira" (como ela mesma definiu) no Twitter. O comentário de teor racista foi publicado em grego. Depois ela se desculpou em inglês.

"Com muitos africanos na Grécia... pelo menos os mosquitos do Nilo ocidental vão comer comida caseira!", postou em seu microblog nesta quarta-feira, em referência ao vírus de mesmo nome que é transmitido por mosquitos infectados.

A grega Paraskevi Papahristou em ação no salto triplo durante o Europeu, em Helsinque, na Finlândia, no final do mês de junho
A publicação repercutiu negativamente e a atleta pediu desculpas via Twitter e Facebook.
"Gostaria de expressar minhas sinceras desculpas pela brincadeira de mau gosto. Estou muito arrependida e envergonhada pelo que aconteceu e pela repercussão. Nunca quis ofender ninguém ou desrespeitar os direitos humanos", escreveu no Facebook.
"Meu sonho está ligado aos Jogos Olímpicos e eu não poderia participar se não soubesse respeitar seus valores. Portanto, nunca poderia acreditar em discriminação entre seres humanos e raças", disse Paraskevi, que se desculpou com os membros da delegação.
O comitê olímpico grego decidiu pelo corte e explicou que a declaração da atleta vai na "contramão dos valores e pensamentos do movimento olímpico da Grécia". De acordo com a entidade, ela ainda está na Grécia e viajaria para Londres na próxima semana.
Voula faz parte da equipe de salto triplo e tem como melhor resultado o primeiro lugar no Campeonato Europeu sub-23 de 2009 (Lituânia) e 2010 (República Tcheca).
Neste ano, ela participou do Europeu em Helsinque, na Finlândia, e ficou com o 11º lugar na classificação geral, com a marca de 13,89 m --a primeira colocada foi a ucraniana Olha Saladuha, com 14,99 m.
Ainda ficou atrás de outras duas atletas da Grécia: Níki Panetta, sexta colocada (14,23 m), e Athanasía Pérra, sétima (14,23 m). As duas estão inscritas na Olimpíada.
O recorde mundial de salto triplo é de 15,50 m, enquanto o olímpico é de 15,39 m.
Reprodução/Facebook
Reprodução do Facebook de Paraskevi Papachristou
Reprodução do Facebook de Paraskevi Papachristou


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1125578-atleta-grega-e-cortada-dos-jogos-apos-comentario-racista-na-web.shtml

Chelsea oficializa contratação de Oscar; meia se apresenta já depois da Olimpíada


Chelsea oficializa contratação de Oscar; meia se apresenta já depois da Olimpíada
Meia Oscar visitou a Vila Olímpica com a seleção brasileira

O meia Oscar é oficialmente jogador do Chelsea. O clube inglês e o Internacional, antigo dono dos direitos do jogador, confirmaram nesta quarta-feira o acordo pelo atleta. Oscar se apresenta ao clube londrino logo após a disputa da Olimpíada.


A transferência de Oscar para o Chelsea era dada como certa desde que a seleção olímpica do Brasil viajou para os Jogos. No desembarque em Londres, o meia teria deixado o aeroporto direto para o clube londrino, onde passou por exames médicos. Até esta quarta, porém, ninguém confirmava a concretização do negócio. Esperava-se que o contrato fosse assinado na sexta-feira.

O anúncio, porém, já apareceu no começo da tarde nos sites oficiais dos dois clubes. Não há ainda nenhuma confirmação de valores ou detalhes do tempo de contrato do meia com o Chelsea. Especula-se que o clube inglês tenha pago cerca de R$ 80 milhões para tirar Oscar do Beira-Rio.



Oscar estreou pelo Internacional em agosto de 2010. Desde então, sempre foi centro das atenções e protagonistas de notícias do clube. Tudo porque o meia saiu do São Paulo após entrar na Justiça, sem render nada ao clube do Morumbi. Por isso, os são paulinos travaram árdua batalha judicial contra o meia, até reconquistaram seus direitos, em março deste ano.

Em maio, o Internacional resolveu pagar R$ 15 milhões ao São Paulo para ficar com Oscar e encerrar de uma vez por todas a briga judicial pelo meia. O valor é o mais alto pago em uma transação entre dois clubes brasileiros.



Durante seu período no time gaúcho, o meia disputou 70 partidas e marcou 19 gols. Conquistou ainda o bicampeonato estadual e a Recopa Sul-Americana. No Chelsea, terá a chance de disputar o Mundial de Clubes e atuará ao lado dos compatriotas Ramires e David Luiz, além de Lucas Piazon, que ainda joga pelo time B.

Oscar já está na Inglaterra, onde disputa os Jogos Olímpicos com a seleção brasileira. O meia será o camisa 10 do time de Mano Menezes na briga pelo inédito ouro olímpico O Brasil estreia às 15h45 desta quinta-feira contra o Egito, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil.

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