Brasão da cidade Bandeira da cidade de São Luís
Com a assinatura do Tratado de Tordesilhas entre os portugueses e espanhóis por volta de 1494, a região onde hoje se encontra o estado do Maranhão ainda não fazia parte do território brasileiro.
Entretanto, em 1534, o rei de Portugal D. João III dividiu o Brasil-colônia em Capitanias Hereditárias
a fim de fazer um cerco no país e impedir a invasão de estrangeiros.
Nesta divisão, o território do Maranhão foi fragmentado, mas logo seria
invadido pelos franceses por ter uma localização estratégica na região Nordeste do país.
Consta que desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís) uma
feitoria, deixando-a a cargo do também francês Charles dês Vaux, que
havia estreitado laços de amizade com os silvícolas e dominava, de certa forma, os meandros da língua nativa.
Dês Vaux, indo à França,
provocou a vinda de Daniel de La Touche, mandado por Henrique IV numa
viagem de reconhecimento territorial. Não obstante ter sido o rei
assassinado nesse meio-tempo, e entusiasmado La Touche com a terra,
conseguiu concessão para estabelecer uma colônia ao sul do Equador, 50 léguas para cada lado do forte a ser construído.
Em 26 de julho de 1612, chega ao Maranhão a expedição comandada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiére, fundeando suas embarcações (La Régente; comandada por
La Ravardière auxiliado por Rasilly, Charlotte; com o Barão
de Sancy e a nau Sante-Anne; com o irmão de Rasilly)
em Upaon-mirim. Em 12 de agosto daquele ano a missão francesa chega até a ilha
de Upaon-Açu (a Grande Ilha), onde celebram a primeira missa e erguem uma cruz.
No dia 8 de setembro de 1612 é fundado solenemente o povoado da, assim chamada, França
Equinocial, com a construção do Fourt de Saint-Louis, nome dado em
reverência ao rei de seu país. Neste momento, com a participação dos índios que habitavam a ilha (segundo afirmam alguns historiadores), nascia a futura capital do
Maranhão: a cidade de São Luís.
Fizeram parte da expedição fundadora, dentre outros, os padres franciscanos Yves d’Evreux, Claude
d'Abbeville (
a quem se deve o registro de todos os acontecimentos da França Equinocial), Arsene de Paris e Ambroise d’Amiens, dando início ao culto
católico e à catequese indígena, muito embora professasse La Ravardiére a fé protestante.
Em 1º de novembro, ao lado da cruz, colocaram as armas da França
e, franceses e índios, especialmente convocados de todas as aldeias,
juraram fidelidade à Sua Majestade Cristianíssima, o Rei, dando-se à
colônia recém-fundada uma constituição, a segunda do Brasil e a primeira do Maranhão.
Alguns anos após, viriam até nós os portugueses, sob o comando de Jerônimo de Albuquerque. Em busca de terras, empreenderiam expedições com armas e tropas, a fim de expulsar os fundadores franceses e ocuparem de uma vez por todas as nossas terras. Mas daí em diante instaura-se um novo momento ... e uma outra história tem início...
Fontes: http://www.infoescola.com/historia/historia-do-maranhao/
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADs_%28Maranh%C3%A3o%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Maranh%C3%A3o#Ano_de_1616_.E2.80.93_9_de_janeiro_.E2.80.93_Primeiro_capit.C3.A3o-mor_do_Maranh.C3.A3o
(com adaptações)
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