O governo federal lançou nesta quarta-feira (7) um plano anticrack que
terá investimento de R$ 4 bilhões do governo federal até 2014, entre
ações dos ministérios da Saúde e da Justiça. Além de busca ativa de
viciados e ampliação do número de leitos disponíveis, a presidente Dilma
Rousseff buscou reforçar a repressão ao tráfico e ao contrabando.
Brasil precisa vencer crack para ser país desenvolvido, afirma Dilma no lançamento
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (7) que o
combate à droga e a seus efeitos são uma condição tão importante para o
Brasil ser um país desenvolvido quanto o crescimento da economia. Ela
disse ainda que essa vitória não depende apenas do poder público e que é
um “compromisso de todos”.
“Sem nenhuma vacilação vamos combater esse processo que instaura violência no país. Isso é fundamental para que possamos nos orgulhar de sermos um país desenvolvido. Temos de garantir que essa filosofia 'drogas não e vida sim' seja um compromisso de cada um de nós”, afirmou a presidente. “Não achamos que temos todas as respostas nem que esse seja um caso fácil de lidar. Mas precisamos.”
“Sem nenhuma vacilação vamos combater esse processo que instaura violência no país. Isso é fundamental para que possamos nos orgulhar de sermos um país desenvolvido. Temos de garantir que essa filosofia 'drogas não e vida sim' seja um compromisso de cada um de nós”, afirmou a presidente. “Não achamos que temos todas as respostas nem que esse seja um caso fácil de lidar. Mas precisamos.”
Na área da saúde, as principais medidas são a criação de consultórios
de rua, centros de atendimento 24h e enfermarias especializadas para
tratar de viciados em abstinência ou em intoxicação grave. O governo
aumentou em 2.462 as vagas de internação, para 3.562. O valor gasto por
paciente subirá de R$ 57 para R$ 200.
“Vamos colocar o dedo na ferida”, disse o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, ao falar sobre o primeiro plano na área lançado no governo
Dilma – no governo Luiz Inácio Lula da Silva houve outros. “O crack para
nós hoje tem a mesma dimensão do problema da Aids décadas atrás.”
Pesquisas recentes indicaram a presença da droga até no meio rural.
O governo prometeu criar pelo menos 300 consultórios de rua e ampliar
os horários de funcionamento de centros especializados. “Não podemos
funcionar só no horário comercial. Precisamos de busca ativa e também de
disponibilidade no momento em que as pessoas podem estar mais
vulneráveis”, afirmou o ministro da Saúde.
Além de condições médicas, Padilha afirmou que os viciados terão mais
políticas para reinserção social, como 430 vagas em abrigos provisórios
especializados. “O crack se tornou uma grande ferida social. Precisamos
combatê-lo em frentes diferentes. Permitir às pessoas recomeçar suas
vidas”, disse.
Na frente da repressão, o governo fortalecerá sua política de
policiamento de fronteiras e de inteligência. O ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, disse que nem todos os detalhes sobre as
iniciativas serão divulgados por questão de segurança.
O Palácio do Planalto enviará ao Congresso, como parte do plano, um
projeto de lei para mudar o Código de Processo Penal para acelerar a
destruição de drogas apreendidas pela polícia, assim como o leilão de
bens usados no tráfico.
Fonte: Uol Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do nosso blog, comentando, compartilhando e deixando o seu recado.