segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Na rota dos grandes shows


Com uma agenda concorrida, o Brasil se consolida como parada obrigatória das maiores turnês da música internacional

Juliana Dal Piva e Marcos Diego Nogueira
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VETERANOS
Em um palco gigantesco, o U2 fez em abril três shows em São Paulo: público de 210 mil pessoas
Poderia ser um fim de semana qualquer na Inglaterra ou nos EUA, mas aconteceu no Brasil. Enquanto a banda americana Pearl Jam passava pelas principais cidades brasileiras com uma turnê que atraiu 230 mil pessoas, no interior de São Paulo o Festival SWU reunia 200 mil roqueiros em torno de astros como Peter Gabriel e Faith No More e, ao mesmo tempo, a capital paulista recebia o ex-beatle Ringo Starr e o Rio de Janeiro a cantora pop Britney Spears. Todos esses shows aconteceram na semana do feriado de 15 de novembro, num congestionamento de espetáculos que representou o ápice de uma agenda aberta no primeiro semestre com as concorridas apresentações de Amy Winehouse e Paul McCartney. 

É a prova de que 2011 foi o ano em que o Brasil se consolidou como um dos grandes destinos no mapa mundial dos concertos musicais, posição propiciada pelo aquecimento econômico, estabilidade do real e aumento de poder de consumo da população. “A gente tinha que lutar para convencer os artistas de que a América do Sul era uma rota segura para as turnês. Hoje isso não é mais necessário”, diz Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Live, responsável por trazer ao Brasil em outubro o astro teen Justin Bieber.
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O BIS DO BEATLE
Em maio, Paul McCartney lotou o Engenhão, no Rio de Janeiro, e atraiu 90 mil fãs
A vinda de tantas atrações foi impulsionada por um crescimento de 15% no mercado de eventos em 2010 e possibilitou a realização do número recorde de dez grandes festivais de música. 

O maior deles foi o Rock in Rio, que há dez anos era realizado apenas na Espanha e em Portugal. A maratona de shows custou R$ 110 milhões e lotou todos os sete dias com um público total de 700 mil pessoas. “Isso é mais do que todos os ingressos vendidos em um ano no Rio de Janeiro e equivale a 70% de todos os bilhetes de São Paulo”, afirma o empresário Roberto Medina, um dos primeiros a apostar no potencial do País na hoje aquecida área de entretenimento.  
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Fonte: Istoé

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