quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

DEEP PURPLE Sometimes I Feel Like Screaming HD



One of the greatest songs ever...

sábado, 27 de janeiro de 2018

A Alemanha Pós-Guerra - Completo (partes 1 e 2 - Dublado em HD)

A postagem de hoje diz respeito a este excelente documentário, que traz uma visão contundente do período pós Segunda Guerra mundial e nos mostra, a partir da visão de uma Alemanha derrotada, como a Europa, destruída e com graves problemas sociais, econômicos e humanitários, em meio ao jogo de poder entre vencedores e vencidos, teve seu mapa reconfigurado e viu surgir novos perigos: o fantasma da ameaça de uma 3ª guerra mundial, a criação do antagonismo de blocos entre leste e oeste e o crescimento do poder totalitário da União Soviética de Josef Stalin.

O documentário "A Alemanha pós-guerra" (Título original: 'After Hitler') é uma produção da CINETEVE (Fabienne Servan Schreiber e Lucie Pastor), com a participação da France Televisions, em um filme de David Korn-Brzoza (diretor) e Olivier Wieviorka.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Da Roma Antiga ao século 20, violência foi fator-chave para reduzir desigualdade


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Grandes guerras, revoluções, colapso de Estados, epidemias. Depois de estudar a distância que separa ricos e pobres nos últimos 3 mil anos, Walter Scheidel , professor da Universidade de Stanford, chegou à conclusão que, dos romanos até aqui, foram episódios de violência que ajudaram a reduzir a desigualdade de renda de forma significativa.
E não foi qualquer tipo de violência. Em seu último livro, The Great Leveler: Violence and the History of Inequality from the Stone Age to the Twenty-First Century (A Grande Niveladora: Violência e a História da Desigualdade da Idade da Pedra ao Século 21, sem edição no Brasil), o pesquisador destaca episódios que mataram milhões de pessoas, como a Peste Negra e as duas Guerras Mundiais, ou que desmantelaram completamente regimes de governo, como a queda do Império Romano e as revoluções comunista e chinesa.

O nivelamento, de forma geral, é por baixo: os choques de violência fazem com que todo mundo fique 'mais pobre' do que antes, mas, como os ricos têm mais a perder, destaca Scheidel, a distância entre as classes mais abastadas e as menos favorecidas diminui.
Em entrevista à BBC Brasil, o historiador austríaco explica por que não espera arrefecimento da escalada da desigualdade que tem marcado o século 21, rebate as críticas à sua tese e admite que o processo recente - e pacífico - de redução do espaço entre o topo e a base da pirâmide social em países da América Latina, inclusive o Brasil, pode ser uma "esperança".

Muito antes do capitalismo

A desigualdade existe desde que o homem deixou de ser nômade e que lhe foi possível acumular recursos, diz Scheidel. Isso aconteceu mais ou menos há 10 mil anos, quando nasceu a agricultura e o processo de domesticação de animais. "Ela é uma condição inerente à civilização", ele observa.
No decorrer da História, o abismo entre ricos e pobres foi estreitado de forma significativa em poucos episódios, ele defende, desencadeados por quatro "niveladores": grandes guerras, revoluções, colapso de Estados e epidemias.
Antes do século 20, diz, apenas os dois últimos estavam atuantes. O efeito "nivelador" das epidemias se dava, segundo Scheidel, porque, ao matarem tanta gente de uma vez só, reduziam drasticamente a oferta de mão de obra e empurravam os salários para cima. Esse movimento foi observado, por exemplo, após a Peste Negra, nos séculos 14 e 15, que dizimou praticamente um terço dos europeus.
Quanto ao colapso de governos, o historiador ressalta que boa parte das civilizações mais antigas foi construída em torno de Estados concentradores de renda. Eram sociedades bastante estratificadas, em que uma pequena parcela privilegiada explorava o restante. Quanto mais tempo esses Estados duravam, maiores ficaram, o que aumentava as chances de aprofundamento das desigualdades, inclusive de renda.
No Império Romano, um dos temas de especialidade do historiador, os ricos ficavam ricos cada vez mais rápido à medida que o Estado crescia. O mesmo vale para a China da dinastia Tang, entre os séculos 7 e 10, e a civilização Maia, ele exemplifica.
Quando modelos de Estado como esses desmoronam - e, com eles, as leis e as instituições que permitem que o topo da pirâmide multiplique com mais facilidade seu patrimônio -, abre-se espaço para equalização. Em geral, todo mundo fica "mais pobre" do que antes - mas, como os ricos têm mais a perder, destaca Scheidel, a desigualdade diminui.
O pesquisador usou diferentes bases de dados para comparar períodos distintos da História. Quando não havia informação especificamente sobre renda, como foi o caso com as civilizações mais antigas, foram usados dados que se relacionavam de forma indireta com patrimônio, como os registros oficiais de recolhimento de impostos sobre a riqueza ou sobre salários e as pesquisas domiciliares que apontavam, por exemplo, o tamanho das propriedades.

Era moderna

O século 20, por sua vez, foi marcado pelos outros dois "niveladores": grandes conflitos armados - a Primeira e Segunda Guerras Mundiais - e revoluções transformadoras - a comunista, a chinesa, a cubana, por exemplo.
O historiador destaca os dados relativos à Segunda Guerra para dar uma dimensão do impacto desses episódios sobre a distribuição de renda.
De 1935 a 1945, a fatia da riqueza concentrada pelos japoneses que estavam entre os 1% mais ricos despencou de 20% para quase 6%, observa Scheidel. Na França, a queda foi de 16% para 8% e nos Estados Unidos, de 18% para cerca de 11%.
O fenômeno do pós-guerra tem diversas razões - algumas mais ou menos preponderantes a depender do país. Entre elas, estão a redução da rentabilidade dos investimentos e a cobrança de pesados impostos sobre renda e propriedade, que afetaram os mais ricos, e a necessidade de mão de obra menos qualificada, que proporcionou melhora na remuneração dos mais pobres.
Comum a todos os países foi o choque de violência da guerra, que, para o austríaco, foi catalisadora de movimentos que poderiam até ter acontecido, mas de forma muito mais lenta.
Os níveis de desigualdade se mantiveram relativamente estáveis pelo menos pelas três décadas seguintes, com a ajuda do avanço da democracia, já que regimes autoritários tendem a ser mais concentradores de renda, a expansão dos sindicatos - com efeito positivo sobre os salários -, e a adoção de modelos de Estado de bem-estar social.
E voltaram a aumentar depois da década de 1980, em um fenômeno já descrito pelo economista Thomas Piketty em O Capital no Século 21: o avanço do mercado financeiro fez com que os investimentos passassem cada vez menos pela "economia real" (os mais ricos ganham dinheiro, por exemplo, arbitrando preços na bolsa de valores), favorecendo a concentração da riqueza.

A esperança latinoamericana

A desigualdade na América Latina é anterior à chegada dos colonizadores, diz o historiador, que estudou dados do continente desde 1400, referindo-se, por exemplo, à civilização asteca, no México, e aos incas, no Peru.
Em um primeiro momento, os espanhóis interromperam a trajetória ascendente da concentração de riqueza quando espalharam doenças em larga escala. Grandes epidemias de gripe e de varíola mataram milhões de indígenas em pouco tempo. Na sequência, contudo, os colonizadores instituíram novos regimes concentradores, que pioraram significativamente a distribuição de riqueza.
As guerras de independência no início do século 19 aliviaram esse processo, que retomou fôlego pelos dois séculos seguintes até o início dos anos 2000, quando o continente passou a experimentar uma redução pacífica da desigualdade em países como Argentina, Bolívia, Equador e, inclusive, o Brasil.
As razões, diz o pesquisador, ainda não estão claras. De um lado, diversos países passaram a adotar medidas pontuais redistributivas, especialmente de alívio à pobreza. De outro, o boom de commodities até 2010 engordou a arrecadação de impostos e permitiu que os governos aumentassem as despesas com seguridade social.
"A América Latina pode ser uma esperança, mas não está claro ainda se esse processo é sustentável. Nós estamos muito próximos (temporalmente) para saber", diz, ressaltando a perda de fôlego desse processo em países como o Brasil.
De 2004 a 2015, o chamado Índice de Gini do rendimento mensal dos brasileiros com mais de 15 anos recuou de 0,555 para 0,491. De acordo com a medida, hoje uma das mais usadas no mundo, quanto mais próximo de 1, mais desigual é o país.
Apesar de os dados disponibilizados pelo IBGE só chegarem até 2015, especialistas acreditam que a desigualdade pode ter estagnado ou mesmo crescido nos últimos dois anos, como consequência do aumento expressivo do desemprego durante a recessão.
Com ou sem esse retrocesso, o Brasil segue entre as nações mais desiguais do mundo. No ranking das Nações Unidas, o Relatório de Desenvolvimento Humano, ocupa o 10º lugar. Na América Latina, só Haiti, Colômbia e Paraguai têm desempenho pior.

A desigualdade pode ser melhor que a pobreza?

Em algumas situações, a ação dos "niveladores" não necessariamente cria uma situação melhor do que a anterior. Esse é o caso, por exemplo, da Somália, ilustra Scheidel, onde o colapso de um regime de governo colocou praticamente toda a população em estado de pobreza extrema.
Nesses casos, muita gente questiona o historiador se há um "nível de desigualdade tolerável", se muitas vezes ela não é preferível aos cenários de pobreza generalizada, por exemplo.
Na China dos anos 1980, ele ilustra, todos eram de certa forma "igualmente pobres". Agora, milhões de chineses formam uma classe média que não existia antes - e a desigualdade é duas vezes maior do que naquele período. "Qual o cenário mais desejável? Muita gente vai dizer: 'o que temos agora'", ele provoca.
Apenas nas últimas décadas o homem começou a estudar desigualdade de forma mais consistente, diz o historiador, e sua ligação com a pobreza. "É um trade off, com implicações políticas".
"É suficiente que consigamos garantir que ninguém esteja fora da rede de seguridade social, com medidas que aliviam a pobreza, ou os Estados democráticos devem se perguntar se a riqueza gerada pelos países deveria ser melhor distribuída?", ele acrescenta.

Sem os niveladores, como diminuir a desigualdade daqui pra frente?

As últimas três ou quatro décadas foram marcadas pelo aumento consistente da desigualdade em praticamente todo o mundo. Com a atenção cada vez maior dada ao tema, não faltam propostas de soluções para reverter a tendência, da taxação de fortunas e do combate a paraísos fiscais a projetos de educação universal (que seria um instrumento de qualificação da população mais pobre e um passaporte para uma vida melhor).
"O problema é que essas medidas funcionaram no passado, mas precisamos de fórmulas que funcionem para o mundo de hoje, que sejam executáveis do ponto de vista político", ele destaca, ressaltando que, no século 21, nenhuma das quatro forças niveladores está ativa. "E isso é um coisa boa, ninguém quer guerras mundiais ou epidemias".

A tese do historiador gerou uma série de reações polêmicas desde que o livro foi lançado, em meados do ano passado, levando parte dos leitores, por exemplo, a concluir que a desigualdade seria algo inexorável e que, portanto, haveria pouco a se fazer de forma deliberada - e pacífica - para reduzi-la de forma consistente.
"Não era a mensagem que eu queria passar. A História não determina o futuro. Ela mostra o que funcionou e ou não no passado. O que essa pesquisa faz é nos dar ideia do quão difícil é lidar com a desigualdade na ausência desses choques de violência."
Especialmente agora, ele acrescenta, quando estão em ação uma série de forças que alargam o abismo entre ricos e pobres: o envelhecimento populacional, que reduz a arrecadação do Estado e o espaço fiscal para Estado de bem-estar social, a globalização e a automação, que diminui salários e coloca em risco a própria existência de algumas profissões

Fonte: Site da BBC Brasil

ENTREVISTA COM O PROF. AFRÂNIO WEBER FILHO


Entrevista que fiz com o professor de geografia Afrânio Weber Filho​.
Foi um papo interessante e divertido, recheado de histórias e vivências,
memórias e ensinamentos. Eu gostei demais! Creio que vocês também vão
gostar. Assistam!!!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Grandes massacres da história

Ao longo da história, ocorreram grandes massacres envolvendo tortura e morte. Mesmo com a interferência da ONU (Organização das Nações Unidas), que preza pela segurança internacional e a paz entre as nações, muitos casos de violação aos direitos humanos atingiram proporções catastróficas, seja por questões políticas e socioeconômicas ou por ódio e repressão. Para ajudar na preparação para o vestibular, organizamos uma lista com os casos mais marcantes.

Massacre de Nanquim
Ocorrido no ano de 1937 em Nanquim, então capital da República da China, o massacre envolveu saques, estupro e morte de chineses. Após a vitória do exército imperial japonês, as tropas dominaram a cidade e executaram o genocídio com a justificativa de eliminar soldados chineses que estariam disfarçados de civis. Em seis semanas de ocupação japonesa, mais de 155 mil pessoas foram torturadas e executadas, entre civis e prisioneiros de guerra (homens e mulheres).

Corpos em Nanquim. (Foto: Wikipedia)Corpos em Nanquim. (Foto: Wikipedia)


Massacre de Babi Yar
Em 29 e 30 de setembro de 1941, a capital da Ucrânia foi palco de um gigantesco massacre coletivo: mais de 90 mil judeus foram assassinados. O barranco Babi Yar, em Kiev, serviu de túmulo para milhares de pessoas nos anos seguintes, pois as execuções por parte dos nazistas continuaram até 1943, quando houve uma revolta interna que colocou o exército soviético novamente no comando.

Ao todo, cerca de 100 mil homens, mulheres e crianças foram violados, maltratados e executados. Além de possuir um memorial em honra dos soviéticos e judeus ali assassinados, Babi Yar hoje é um parque arborizado, cercado de apartamentos.

Massacre de Carandiru
O famoso massacre na Casa de Detenção de São Paulo aconteceu quando a Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães, fez uma violenta intervenção para conter uma rebelião, causando a morte de 111 detentos. Nenhum dos 68 policiais envolvidos foi morto.

Em 2001, Ubiratan foi condenado a 632 anos de prisão por 102 das 111 mortes do massacre. Porém, após sua eleição como Deputado Estadual no ano seguinte, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça reviu o julgamento, que foi refeito em 2006, desta vez absolvendo Ubiratan. O fato causou a revolta de vários grupos em prol dos direitos humanos. O ex-coronel foi assassinado em setembro deste mesmo ano. A Casa de Detenção foi demolida e em seu lugar foi construído um parque.

Implosão da Penitenciária do Carandiru (Foto: O Globo)Implosão da Penitenciária do Carandiru, em 2002 (Foto: O Globo)


Massacres da Bósnia
A Bósnia sofreu com dois grandes genocídios, ambos relativamente recentes. Um deles, conhecido como o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra, aconteceu na cidade de Srebrenica, em 1995, quando mais de 8 mil sérvios muçulmanos foram assassinados.

Mesmo protegida pela ONU e por uma pequena equipe holandesa das forças de paz, Srebrenica não foi páreo para o exército sérvio, que bombardeou a cidade para depois invadi-la. Os bósnios capturados foram levados por caminhões aos campos de execução, para serem torturados, fuzilados e jogados aos montes em valas. O general sérvio Ratko Mladic foi julgado e condenado em 2011, após mais de uma década foragido.

Outro massacre que marca a recente história dos bósnios é a limpeza étnica ocorrida na Guerra da Bósnia (1992 - 1995). O conflito envolveu croatas (católicos), sérvios (ortodoxos) e bósnios (muçulmanos), que brigavam por questões políticas e religiosas. As diferenças entre as etnias estavam mais afloradas após o fim da União Soviética, por isso houve mortes, torturas, abuso sexual e outras violações entre diferentes grupos étnicos. Estima-se em mais de 200 mil o número de mortos durante o conflito, que só terminou quando os sérvios assinaram o Acordo de Dayton, estabelecendo a paz na Bósnia e Herzegovina.

Massacre de Katyn
Mais de 22 mil prisioneiros morreram em uma execução em massa ocorrida em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. Oficiais poloneses e cidadãos comuns acusados de espionagem pelo NKVD (polícia secreta soviética que entraria em colapso, dando lugar a KGB, após o fim da Segunda Guerra) foram vitimados na floresta de Katyn, na Rússia. Em 1943, o governo alemão anunciou a descoberta das valas cheias de corpos na floresta de Katyn. No entanto, o governo soviético negou o massacre até 1990, quando Gorbatchev reconheceu o genocídio comandado por Stalin e condenou seu encobrimento até então.

Outros massacres
Os campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra (1939 - 1945) foram grandes formas de extermínio em massa. Homossexuais, deficientes físicos, ciganos, negros e, principalmente, judeus foram dizimados.

Décadas mais tarde, em 1994, a Ruanda enfrentou uma violenta guerra por motivos étnicos dos extremistas hutus contra os tutsis e hutus moderados. Mais de meio milhão de pessoas morreu durante o conflito no país africano. 

Um outro tipo de massacre provocou a morte de 15 pessoas na escola Columbine, nos EUA, em 1999. Dois jovens impopulares, ridicularizados pelos esportistas do colégio, planejaram se vingar com armas e bombas caseiras, deixando mais de 21 feridos, entre alunos e funcionários. O tiroteio em Columbine é um dos massacres mais famosos da história dos EUA. Vários outros casos de atiradores em escolas ocorreram desde então, como na Universidade Virginia Tech em 2007, o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011 e o tiroteio na escola primária Sandy Hook, em Connecticut, nos EUA, em 2012.

Tantas mortes foram motivadas por diferenças étnicas, políticas, religiosas e socioculturais. Grandes líderes controlaram as massas e lideraram violentos massacres. As discussões no Conselho de Segurança, órgão responsável pela paz, continuam a acontecer. Crimes de guerra são declarados e ações em países sob conflito continuam a ser investigadas, embora as decisões dependam de cinco países do Conselho, que têm poder de veto: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China.


Fonte: Educação.globo

PENSAMENTO DE HOJE: LUDWIG VON MISES

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A urbanização mundial: o século XXI e a era das cidades

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Foto: Reprodução/Colégio Qi

Globalmente, mais pessoas vivem em áreas urbanas do que em áreas rurais, com 54 por cento da população mundial residindo em áreas urbanas em 2014. Em 1950, 30 por cento da população mundial era urbana, e por 2050, 66 por cento da população mundial é projetada para ser urbana.

Hoje, as regiões mais urbanizadas incluem América do Norte (82 por cento vivendo em áreas urbanas em 2014), América Latina e Caribe (80 por cento), e Europa (73 por cento). Em contraste, África e Ásia permanecem majoritariamente rurais, com 40 e 48 por cento de suas respectivas populações vivendo em áreas urbanas. Espera-se que todas as regiões se urbanizem mais nas próximas décadas. África e Ásia estão se urbanizando mais rápido que as outras regiões e estão projetadas a se tornar 56 e 64 por cento urbanas, respectivamente, até 2050.

Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision, Highlights (ST/ESA/SER.A/352).

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Scientists Warn: Conscious Killer Robots Could Destroy Humanity

Scientists Warn: Conscious Killer Robots Could Destroy Humanity
“Human decisions are removed from strategic defense. Skynet begins to learn at a geometric rate. It becomes self-aware at 2:14 a.m. Eastern Time, August 29th. In a panic, they [humans] try to pull the plug.”
“…Skynet fights back” — with extreme prejudice.
The above dialogue, from the 1991 film Terminator 2: Judgment Day, reflects a common science fiction theme: the artificially intelligent machine that develops consciousness — but without a conscience — and tries to wipe out humanity. According to some scientists, however, this fiction could become fact.
The development of “killer robots” that could be misused already appears a given, but now experts speak of “the possibility of AI developing consciousness, which some warn could be used by machines to rebel against humans and kill us,” writes the Daily Star
Subhash Kak, a professor of Electrical and Computer Engineering at Oklahoma University, told the paper that if “indeed machines become self-aware, they will be cunning and they will bide their time and choose the best moment to take over and enslave, if not kill, us.”
The Star continued, “His comments come after a debate tore through the science community about what defines human consciousness, and whether or not this can ever be achieved by robots.”
Yet it’s unlikely slavery would be in the cards. As a commenter under the Star piece put it, “It doesn’t take the smartest human to realize that if ‘conscious’ AI robots wanted slaves, they would build ‘less-conscious’ robots, rather than rely on such an ineffective and unpredictable set of tools as the human race. They would simply eliminate all humans. (After all, isn’t that what WE’RE doing, replacing humans with automatons to do the same work better, cheaper, more efficiently?)”
While Kak points out that he doesn’t actually believe robots can develop self-awareness because of the uniqueness of man’s consciousness, he does warn that there’d likely be serious consequences if they did. In essence, such a development would confront us with entities vastly stronger, sturdier and more intelligent than ourselves, but which presumably would be conscienceless.
Of course, with this topic lending itself to humor, we could say “that when Conscious killer robots are outlawed, only outlaws with have Conscious killer robots,” as one Star commenter quipped. But Kak points out that most of his colleagues consider this no laughing matter, as “the majority of scientists and physicists do believe the terrifying prospect of a robot takeover will become a very real threat,” writes the Star. This is because, said Kak, “most computer scientists ... think there is nothing to consciousness but computation.”
This is a very common view now among both real scientists and social ones, and it’s not in the least surprising. After all, they believe consciousness has already been achieved by robots: humans.
This belief is an outgrowth of atheism. As I often point out, if we’re merely cosmic-accident-born material beings bereft of souls, we’re then just some pounds of chemicals and water. We’re just an interesting arrangement of atoms — organic robots.
One man holding this view is cognitive scientist Daniel Dennett, who “believes our brains are machines, made of billions of tiny ‘robots’ — our neurons, or brain cells,” wrote BBC News in April. “Our minds are made of molecular machines.... And if you find this depressing then you lack imagination, says Dennett,” the BBC continued.
Elaborating, the BBC writes that
for Daniel Dennett, consciousness is no more real than the screen on your laptop or your phone.
The geeks who make electronic devices call what we see on our screens the “user illusion.” It’s a bit patronising, perhaps, but they've got a point.
Pressing icons on our phones makes us feel in control. We feel in charge of the hardware inside. But what we do with our fingers on our phones is a rather pathetic contribution to the sum total of phone activity. And, of course, it tells us absolutely nothing about how they work.
Human consciousness is the same, says Dennett. “It’s the brain's ‘user illusion’ of itself,” he says.
It follows from this perspective that since the “accidentally formed” robots called humans could develop consciousness, so can robots created by humans. Hence the perils of godlessness.
Speaking of which, assuming for argument’s sake that conscious robots could become reality, what we should truly fear is their inculcation with their creators’ atheistic world view. After all, what could be immoral about altering an “organic robot’s” software (social engineering) or hardware (genetic engineering)? To the point here, what could be wrong with terminating an organic robot’s function? A conscious robot adopting Dennett’s mindset — and taking it to its logical conclusion (and robots are nothing if not logical) — might not have a reason to kill us. But it sure wouldn’t have a reason not to.
Note, too, that atheism correlates with the notion that something else is also illusion: right and wrong (as I explained here). After all, if Greek philosopher Protagoras was correct and “Man is the measure of all things,” if human “opinion” is all there is and morality is not a transcendent reality, then everything is perspective. It really is “Whatever works for you” and “If it feels good, do it.” And then as an atheistic man I once knew casually put it, “Murder’s not wrong — it’s just that society says it is.” And what robot will worry about society?
Yet more than conscious robots, we should fear people who believe we’re just conscious robots and who not only will be programming our latest technology, but also the minds of our children.
Graphic: DigtialStorm/iStock/Getty Images Plus
Source: The New American - https://www.thenewamerican.com/tech/computers/item/27838-scientists-warn-conscious-killer-robots-could-destroy-humanity

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Scientists have found a drug that can repair cavities and regrow teeth

Dentist Dmitry Trapeznikov works in his office in Tver, Russia April 20, 2016. To match RUSSIA-CRISIS/TVER. REUTERS/Alexander Reshetnikov
In brief

A new discovery about a drug developed for Alzheimer's patients might replace fillings for cavity repair. Tideglusib stimulates stem cells in the pulp of teeth, promoting new dentine production and natural tooth repair.

Goodbye, fillings

Dental fillings may soon be left in the ash heap of history, thanks to a recent discovery about a drug called Tideglusib. Developed for and trialled to treat Alzheimer’s disease, the drug also happens to promote the natural tooth regrowth mechanism, allowing the tooth to repair cavities.

Tideglusib works by stimulating stem cells in the pulp of teeth, the source of new dentine. Dentine is the mineralized substance beneath tooth enamel that gets eaten away by tooth decay.

Teeth can naturally regenerate dentine without assistance, but only under certain circumstances. The pulp must be exposed through infection (such as decay) or trauma to prompt the manufacture of dentine. But even then, the tooth can only regrow a very thin layer naturally—not enough to repair cavities caused by decay, which are generally deep. Tideglusib changes this outcome because it turns off the GSK-3 enzyme, which stops dentine from forming.

In the research, the team inserted small, biodegradable sponges made of collagen soaked in Tideglusib into cavities. The sponges triggered dentine growth and within six weeks, the damage was repaired. The collagen structure of the sponges melted away, leaving only the intact tooth.

Thus far, the procedure has only been used in mouse teeth. Yet as King’s College London Dental Institute Professor and lead author Paul Sharpe told The Telegraph, “Using a drug that has already been tested in clinical trials for Alzheimer’s disease provides a real opportunity to get this dental treatment quickly into clinics.”

He added, “The simplicity of our approach makes it ideal as a clinical dental product for the natural treatment of large cavities, by providing both pulp protection and restoring dentine.”

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O ÚLTIMO BEIJO
Por Rogério Rocha.



Sangrava muito. O tapete do quarto, ao pé da cama, recebia seu sangue como água. Ajoelhado ao chão, Mário esperava o fim.


Seu pulso esquerdo, cortado pela faca que agora escapava de sua mão direita, abria-se na vermelhidão da carne.


A visão fatal lhe avançava aos olhos. Escurecendo o dia, estava enfim entregue à pura sorte. Seu intento extremo conhecia o desfecho almejado. Sua curta existência fechava as cortinas naquele instante. Um espetáculo trágico que não lhe valia aplausos.


Estava só, como desde sempre. Estava só. De novo só, como no início. O começo e o fim tão próximos. Iguais em tudo. Solidão e melancolia. Um rastro de vida, sem motivos pra comemorar, apagava-se agora.


Muito frio pelo corpo. Muito frio, muito frio... um frio intenso se apossara do jovem entorpecido. Parecia cair sobre ele a bruma gélida de um inverno nórdico. Inverno que nunca haveria em sua quente terra natal.


Em poucos minutos, pensou no que vivera até aquele instante. Por alguns segundos teve medo, teve dó, piedade de si mesmo. Por breves segundos sentiu medo. Medo de tudo. Todo tipo de medo, que aqui não vale nominar.


Sentiu-se amargo. Amargo sofrimento esse, de quando as coisas terminam.


Entretanto, e muito estranhamente para ele, naquele instante, de algum modo, enfim, sentiu-se também profunda e terrivelmente completo. Como se aquele fosse o seu grande momento.


Já quase não havia mais luz. Não em seu quarto, pois a luminária estava acesa. Também quase não havia mais em sua consciência. Era pouca, tênue, fraca, quase a se apagar.


Cingiu os punhos, num último esforço, e deixou-se cair para frente. Sua cabeça bateu forte no chão, como igualmente o resto de seu corpo, soando um baque surdo por sobre o tapete já rubro e molhado.


O lado esquerdo do seu rosto colou-se ao chão. Sua boca ficou entreaberta, com sangue em filete a esvair bem no canto, emoldurando o que a princípio poderia ser quase um sorriso de vitória.

 
Os olhos entreabertos e fixos no vazio relembravam um passeio que a memória guardara, com as cores, formas e desenhos próprios do mundo quando num momento de felicidade. E nos flashes da memória, vívida e dolorosa, a lembrança de uma tarde radiante, do caminho do campo, das margens de um rio, de sua namorada sorrindo, mãos dadas, caminhando e falando-lhe sobre coisas que queria fazer na manhã seguinte quando voltassem para casa.


Ali, sobre o chão vermelho em que se achava, no mesmo filme da lembrança, reviveu o momento de um convite para um banho, o lançar-se ao rio depois de uma corrida breve pra tomar impulso, os dois a cair na água como pedras lançadas do alto das árvores, ele a subir novamente, cabeça furando a correnteza, sugando o ar para os pulmões e novamente alcançando a estabilidade do nado e da flutuação. Logo depois o espanto, o desespero, a sensação de total abandono, ao não saber onde estava sua amada.


Muito depois e bem longe dali, num olhar perdido, naquela mesma tarde, mirou aquilo que parecia um corpo a deslizar lentamente, seguindo o curso do rio, já quase a sumir do alcance da visão.


Foi então quando Mário, imóvel sob a poça de sangue, antes do suspiro mais profundo que daria em sua vida, no quarto vazio, sentiu um cheiro de flores invadir o ambiente, seguido de uma brisa macia a afagar-lhe o corpo e um leve e último beijo a tocar-lhe a face lívida. A noite então chegara.

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