terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brasil bate Coreia do Sul, avança para final e fica a uma vitória do inédito ouro olímpico



Brasil bate Coreia do Sul, avança para final e fica a uma vitória do inédito ouro olímpico

Oscar, Neymar e Rômulo comemoram o gol que abriu o caminho para a classificação do Brasil

O Brasil está a apenas uma vitória de pôr fim à maldição e enfim conquistar o ouro olímpico. Nesta terça-feira, em Old Trafford, na disputa das semifinais, a seleção voltou a tomar alguns sustos, mas teve tranquilidade para vencer a Coreia do Sul, por 3 a 0, e garantir vaga na grande decisão do torneio masculino de futebol contra o México.

Com a vitória sobre os sul-coreanos, o Brasil já assegura, ao menos, a medalha de prata, igualando suas melhores campanhas em Olimpíadas. Em Los Angeles, em 1984, a seleção de Jair Picerni perdeu o ouro para a França, enquanto quatro anos mais tarde, em Seul-88, na última final brasileira, a derrota veio diante da União Soviética.

Em busca do ouro inédito, o Brasil encara o México ­ que venceu o Japão, por 3 a 1, na outra semifinal ­ no próximo sábado, às 11 horas (de Brasília), em Wembley, com transmissão, ao vivo, dos canais ESPN. Já a disputa do terceiro lugar, com os perdedores das semifinais, acontece na sexta-feira, em Cardiff, às 15h45 (também de Brasília).


Leandro Damião foi o nome da vitória do Brasil sobre a Coreia do Sul
Leandro Damião foi o nome da vitória do Brasil sobre a Coreia do Sul



Para a decisão, o Brasil chega com o artilheiro da competição. Diante da Coreia do Sul, Leandro Damião voltou a ser decisivo e balançou as redes duas vezes - assim como já havia feito nas quartas de final, contra Honduras - e chegou aos seis gols marcados em cinco jogos na Olimpíada de Londres. O outro tento desta terça-feira foi de Rômulo.

Com os 3 a 0, o Brasil mantém o que tem sido sua média de gols nos Jogos. Até o momento, em todos os seus compromissos, os comandados de Mano Menezes balançaram as redes três vezes: na estreia, 3 a 2 sobre o Egito; depois, 3 a 1 sobre a Bielorrússia e 3 a 0 sobre a Nova Zelândia ; e, nas quartas, 3 a 2 sobre Honduras.

O jogo ­ Depois de um começo morno, a Coreia do Sul tomou conta do jogo e teve duas chances claras para marcar entre os 11 e os 13 minutos. Primeiro, Kim Hyunsung cabeceou após cruzamento da esquerda e Sandro salvou o Brasil. No segundo lance, Gabriel saiu errado em jogada aérea e Juan impediu a conclusão de Ji.

Refeito dos sustos, o Brasil respirou e também teve duas boas oportunidades, a partir dos 18. Após passe errado da defesa sul-coreana, Leandro Damião dividiu com o goleiro Lee na entrada da área e Alex Sandro quase fez por cobertura. Três minutos depois, Sandro bateu de fora da área e o centroavante levou perigo no rebote.

Após oportunidades para os dois lados, a partida permaneceu equilibrada e os sul-coreanos encaravam a Seleção de igual. Aos 37 minutos, Sandro fez um desarme no meio-campo e a bola sobrou para Neymar, que acionou Oscar. O camisa 10 arrancou e rolou para finalização certeira de Rômulo do lado direito da grande área.


Rômulo abriu o placar para o Brasil diante da Coreia do Sul
Rômulo abriu o placar para o Brasil diante da Coreia do Sul



A seleção brasileira precisou de apenas 11 minutos no segundo tempo para ampliar sua vantagem. Em uma jogada pelo lado esquerdo, Neymar recebeu de Marcelo e cruzou rasteiro. O lateral não conseguiu completar e a bola sobrou limpa Leandro Damião estufar as redes.

Com 2 a 0 no placar, o Brasil passou a valorizar a posse de bola e marcou o terceiro sem correr grandes riscos. Neymar recebeu do lado esquerdo, carregou pelo meio e tocou para Oscar. O meia procurou devolver o passe, mas a zaga coreana desviou e a bola sobrou para Leandro Damião fazer mais um.

Aos 30 minutos do segundo tempo, logo depois de Neymar quase fazer o quarto do Brasil em bela jogada individual, o técnico Mano Menezes sacou Marcelo para colocar Hulk e deslocou Alex Sandro para a lateral esquerda. Com o jogo tranquilo até o final, ele ainda trocou Leandro Damião por Alexandre Pato e Juan por Bruno Uvini.


Fonte: esportes.br.msn.com

TIM derruba ligações de propósito, diz jornal


Segundo relatório da Anatel, as ligações do plano Infinity caíram quatro vezes mais que de outros planos da companhia entre março e maio

Operadora de telefonia celular TIM, loja no Rio De Janeiro
Operadora de telefonia celular TIM, loja no Rio De Janeiro (Tânia Rêgo/ABr)
A operadora de celular TIM é acusada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de interromper de propósito as chamadas feitas pelo plano Infinity, no qual o usuário é cobrado por ligação e não por tempo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo e constam no relatório da própria Anatel feito  entre março e maio e entregue ao Ministério Público do Paraná.
A agência monitorou as ligações nacionais durante este período e comparou as quedas de ligações do plano Infinity com os outros da companhia. O resultado foi a constatação de que a TIM “continua derrubando” de forma proposital as chamadas dos usuários do plano ilimitado. Segundo o jornal, o documento mostra um índice de queda de ligações no Infinity quatro vezes superior ao dos demais usuários. Este plano entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clientes para a companhia. 
No documento da Anatel consta ainda que sob o ponto de vista técnico e lógico, essa discrepância de quedas não faz sentido e daí a intenção proposital da empresa. Com isso, os usuários gastaram mais com novas discagens. No dia 8 de março, por exemplo, quando 8,1 milhões de ligações caíram, a empresa faturou 4,3 milhões de reais a mais. 
Contraponto - A TIM havia falado durante as investigações que a instabilidade de sinal era pontual e momentânea. A companhia mostrou que houve redução nas quedas de ligação, mas a Anatel afirma que houve adulteração da base de cálculos. Segundo a Anatel, a TIM considerou completadas as ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava disponível, por exemplo. 
O Ministério Público do Paraná pede a proibição – de novo - de vendas de novos chips pela TIM no estado, além do ressarcimento de consumidores do plano Infinity por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo. 
Resposta - A Anatel, em nota à imprensa, afirmou que o relatório de fiscalização mencionado pela reportagem da Folha faz parte do procedimento administrativo para averiguar descumprimento de obrigações." Somente após a regular tramitação do processo, com direito ao contraditório e à ampla defesa da prestadora, a Agência irá deliberar sobre o assunto e adotará as providências legais e regulamentares cabíveis", afirma.  
Fonte: www.veja.com.br

Anatel ocupada, celulares fora de área


A atitude da Anatel de suspender a venda de chips de uma operadora por estado fez muita gente pensar que a agência tinha finalmente se colocado ao lado dos consumidores. É verdade que era necessário dar um freio de arrumação na prática das empresas de vender mais capacidade do que têm a oferecer, mas uma análise rápida mostra que a grande responsável pela situação ter chegado aonde chegou é a própria Anatel. E há fatos pouco comentados que ajudam a entender melhor a história.
Pouco antes de a Anatel adotar a medida contra as operadoras, o Tribunal de Contas da União havia votado um relatório que mostrava que a Anatel não cumpriu suas tarefas de fiscalização do serviço de celulares. Apenas um terço das determinações e recomendações feitas pelo TCU em 2005 e 2006 foram cumpridas. O TCU exigiu da agência o mesmo que a Anatel viria a exigir das empresas: apresentar um plano de trabalho em 30 dias com cronograma para adoção de medidas que a façam cumprir o que pede o tribunal. Irônico, não? Sem contar que o próprio TCU já havia demonstrado que a apenas 4% das multas aplicadas pela Anatel foram efetivamente pagas pelas empresas. O pior índice entre todas as agências.
Mais irônico é constatar que a Anatel suspendeu as empresas baseada nas reclamações dos clientes, porque se dependesse dos parâmetros de qualidade estabelecidos por ela, não faria isso. Na maioria dos casos, eles vinham sendo cumpridos. É verdade que já há novos parâmetros aprovados ano passado por pressão da sociedade civil (que entram em vigor outubro), mas ficou provado que os atuais não servem para muita coisa.
Fato político
Também é curioso notar que a agência e o Ministério das Comunicações tiveram que modificar o discurso ufanista que vinham fazendo em relação ao crescimento no número de acessos móveis em serviço. O Brasil tem hoje mais de 250 milhões de linhas ativas, mas isso é na verdade um reflexo dos problemas do país nesta área. Esse número é tão alto porque boa parte das pessoas têm mais de um chip, para fugir do alto preço de ligações entre operadoras diferentes.
Dados da União Internacional de Telecomunicações analisando preços de 2010 mostram que o Brasil é 125º entre 165 países numa comparação da cesta de preços de telefonia móvel. O principal motivo dessa péssima colocação é a cara taxa de interconexão entre redes de diferentes operadoras. Este é outro ponto sobre o qual a Anatel poderia e deveria agir, mas pouco fez.
As operadoras, aliás, jogaram toda a responsabilidade dos problemas do serviço nas dificuldades que têm de instalar antenas, por conta de limites das legislações municipais. Embora o problema de fato exista, essa desculpa mostra que as empresas sabiam muito bem que estavam operando acima de sua capacidade. E seguiam, mesmo assim, criando promoções atrativas para fisgar novos clientes.
Por fim, um problema estrutural. A Anatel optou por manter o serviço móvel num regime de prestação que não permite que a agência ou o Ministério das Comunicações imponham às empresas obrigações de investimentos. Podia ter escolhido outro caminho, mas preferiu deixar prevalecer as regras do ‘livre mercado’. Na prática, isto significa que essa cena feita pela Anatel terá muito pouco efetividade. A Anatel vai ter de se contentar com qualquer plano que as empresas quiserem apresentar. E o papel, como se sabe, aceita tudo.
Juntando tudo, fica claro que a situação não precisava ter chegado ao ponto que chegou e que a Anatel agiu desta maneira para criar um fato político a seu favor. Anatel firme ao lado dos consumidores? Quem não a conhece que a compre.
***
[João Brant é integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social]
Fonte: Observatório da Imprensa

domingo, 5 de agosto de 2012

Confirmado: novo filme dos X-Men se chamará "Dias de um Futuro Esquecido"


Dias de um Futuro Esquecido
Os rumores vinham desde junho, mas agora está confirmado. De acordo com o produtor Bryan Singer, a continuação de X-Men - Primeira Classe realmente se chamará X-Men - Dias de um Futuro Esquecido.
A revelação foi feita durante uma entrevista ao site IGN. "O nome é Dias de um Futuro Esquecido. A história lidará com aspectos da saga dos quadrinhos, mas também com algumas coisas novas. Será um filme bastante ambicioso", disse.
Singer, que dirigiu X-Men - O Filme e X-Men 2, acha que o universo dos mutantes é tão amplo quanto o restante doUniverso Marvel e existe um interesse em expandir os personagens e fazer conexões entre os vários filmes.
A direção, mais uma vez, será de Matthew Vaughn e o elenco do longa-metragem anterior voltará para a nova produção.
O roteiro ainda está sendo escrito e não foram revelados detalhes da trama. Entretanto, é possível que apresente algumas mudanças significativas em relação aos quadrinhos, já que a franquia cinematográfica atual apresenta personagens bem diferentes.
As filmagens estão programadas para começar em janeiro de 2013. O lançamento nos cinemas acontecerá no dia 18 de julho de 2014.
Dias de um Futuro Esquecido foi publicado na década de 1980, com roteiros de Chris Claremont e arte de John Byrne, e se tornou uma das histórias mais cultuadas dos personagens. Na trama, num futuro em que todos os mutantes são chacinados ou mantidos em campos de concentração pelas mãos dos robôs Sentinelas, não parece haver esperança frente a uma iminente guerra nuclear. Cabe aos remanescentes dos X-Men voltar ao passado para tentar modificar o horror em que o presente se transformou.
Saiba mais sobre o enredo da saga "Dias de um Futuro Esquecido", clicando aqui.

TROPA ALFA (Alpha Flight)


 

A Tropa Alfa (Alpha Flght) foi uma das maiores equipes de super-herois da editora Marvel Comics.  

Criada pelo lendário John Bryne em 1979, a Tropa apareceu pela primeira vez em "Uncanny X-Men" 120, em abril daquele ano, como grupo de apoio a uma série de histórias dos X-Men, mas a aceitação do público os levou a conseguir sua própria revista.


A Tropa Alfa original era composta por Aurora (Jeanne-Marie Beaubier), Estrela Polar (Jean-Paul Beaubier), Sasquatch (Walter Langkowski), Pássaro da Neve (Narya), Shaman (Michael Twoyoungmen), Guardião (James Macdonald Hudson). Na formação que aparece na figura acima está presente ainda o Pigmeu (Eugene Milton Judd).


Os membros do super-grupo foram reunidos para formar a equipe guardiã do Canadá, criada pelo Departamento H. Sua primeira missão foi capturar Wolverine (conhecido à época como Arma X). O próprio Wolverine, também canadense, chegou a atuar com a equipe em alguns episódios, mas posteriormente juntou-se em definitivo aos X-Men. 


Em 2004, a editora Marvel Comics lançou a série "All-New, All-Different" Alpha Flight, numa tentativa de juntar novamente a extinta equipe com novos e alguns antigos membros, contudo, a série foi cancelada na edição de número 12, devido às baixas vendas.

Segundo tem informado a imprensa especializada, a Marvel planeja promover o retorno da Tropa Alfa, provavelmente no mês de outubro desse ano, ao lançar o evento "Chaos War", que deverá contar com minisséries e edições especiais.

Fontes: www.guiadosquadrinhos.com / http://pt.wikipedia.org / http://www.universohq.com



Jornalista Gay Talese revela suas preferências por personalidades anônimas (em Dossiê Globonews)

Gay talese é um dos mais importantes nomes do jornalismo americano e ganhou fama por suas reportagens sobre anônimos. De passagem pelo Brasil, o jornalista mostra um olhar singular e revela que gostaria de escrever sobre uma cantora brasileira.

Jornalista Gay Talese revela por que tem preferência por anônimos













Fonte: Dossiê Globo News

Tiros são disparados em templo religioso nos EUA


Tiros foram disparados neste domingo em um templo sikh da cidade de Oak Street, no Estado americano de Wisconsin. Não há informações sobre vítimas e não está claro se alguma prisão foi feita. Relatos de testemunhas, que não foram confirmados oficialmente, dão conta de que muitas pessoas foram baleadas e de que algumas estão presas no local.
A polícia afirmou que um policial foi baleado várias vezes, mas deve sobreviver. Um suspeito também foi baleado, mas não há informações sobre seu estado de saúde. Também não está claro se outros suspeitos estão no local. "A situação ainda é fluida", disse um porta-voz.
AP
Homem reza em frente a templo sikh em Oak Creek, Wisconsin, onde tiros foram disparados

O templo é frequentado por adeptos do sikhismo, religião criada na Índia que combina hinduísmo e islã. A polícia de Oak Creek, uma cidade de 30 mil habitantes localizada ao sul de Milwaukee, foi chamada ao local por volta das 10h30 no horário local (12h30 de Brasília).
O jornal local Journal Sentinel afirmou que pelo menos quatro pessoas foram baleadas e que vários feridos foram levados ao hospital, inclusive o presidente do templo. Nenhuma destas informações foi confirmada oficialmente.
Pelo menos 12 ambulâncias estão estacionadas em frente ao templo e a polícia fez um cordão de isolamento para impedir a aproximação de jornalistas e curiosos.
Os Estados Unidos ainda se recuperam do choque causado por um ataque a um cinema que deixou 12 mortos em Aurora, no Colorado, em 20 de julho, durante a estreia do filme "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge".
James Holmes, 24 anos, responderá a 142 acusações pelo ataque - sendo 12 de assassinato em primeiro grau, 12 de assassinato com extrema indiferença e 116 de tentativa de assassinato.
AP
Mulheres aguardam notícias em frente a templo sikh em Oak Creek

Com AP e informações da CNN

Gilmar Mendes pede abertura de investigação contra Wikipédia



O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a abertura de uma investigação contra a Wikipédia na Polícia Federal. Ele reclama de definição distorcida em seu verbete, o qual considerou ideológico.

A parte do verbete que incomodou o ex-presidente do STF reproduz uma denúncia da revista "Carta Capital" que ele contesta judicialmente. Mendes afirma que o verbete deve ter apenas sua biografia, sem dados jornalísticos.
A Wikipédia é uma enciclopédia livre onde os próprios usuários, virtualmente, podem adicionar conteúdo. Sem êxito em chegar aos editores do trecho sobre a denúncia, o ministro decidiu ir contra o site, o qual ele afirma estar "aparelhado".
Fonte: site SRZD

Terremotos de até 4,1 graus atingem Chile durante manhã


Uma série de tremores de terra de até 4,1 graus na escala Richter atingiu o Centro e o Norte do Chile na manhã deste domingo. O país vem sendo atingido por tremores de terra desde a última noite. Não há informações sobre vítimas.
Segundo a Universidade do Chile e o Escritório de Emergência do Governo, os tremores foram classificados como suaves. Também não houve registro de danos - o país é preparado para terremotos, seguindo à risca normas de estrutura física das edificações.
Em 2011, o pior terremoto da história do Chile (8,8 graus na escala Richter) matou pelo menos 700 mil pessoas no Sul e Centro do país.
(*) Com informações da Agência Brasil e do site SRZD

Marilyn Monroe: entenda o fascínio da diva


Marilyn em cena de "O Pecado Mora ao Lado"Divulgação/20th Century Fox
Há exatos 50 anos, em 5 de agosto de 1962, Hollywood perdia aquela que foi uma de suas maiores estrelas, vítima de uma overdose de barbitúricos: Marilyn Monroe.

Loira platinada, dona de lábios carnudos e curvas voluptuosas, a atriz é considerada uma das mulheres mais sensuais de todos os tempos, combinação única de uma beleza estonteante com espontaneidade frágil, que se exprimiam em um sorriso irresistível.


Nascida Norma Jeane, a diva passou por muita coisa até se tornar um sucesso: não conheceu o pai, ficou grande parte de sua infância em orfanatos, sofreu uma tentativa de estupro e, antes de fechar seu primeiro contrato com o estúdio Twentieth Century Fox, em 1946, assinou também o primeiro divórcio – seriam mais dois até o final da vida.

Na tela, porém, tudo isso ficava para trás e Marilyn encantava o público com sua figura brilhante, como na imortal cena do filme “O Pecado Mora ao Lado”, de 1955, em que seu vestido branco é levantado pelo vento da tubulação do metrô. Esse fascínio, além de torná-la famosa, também atormentou a atriz, que até sua morte, aos 36 anos, tentou provar que era muito mais que uma mulher bonita. 

Em seu livro de memórias “Marilyn & Me” (Marilyn e Eu), o fotógrafo Lawrence Schiller, que clicou a beldade nua em 1960, ilustra bem esse sentimento que a devorou. Em uma passagem do volume, ele narra conversa com a estrela sobre sua carreira.  

“Deixe-me perguntar a você, Larry: quantas indicações eu tenho ao Oscar?”, disse Marilyn. "Não sei", admitiu Schiller. "Eu sim”, continuou a atriz. “Nenhuma.”

Para você julgar por si mesmo as qualidades deste grande mito do cinema, o Portal da Band listou alguns filmes que ajudam a entender parte da sedução eterna de Marilyn Monroe. Confira:

Os Homens Preferem as Loiras (1953, Howard Hawks)



O musical tornou Marilyn Monroe uma estrela de primeira grandeza. Nele, a loira fez o papel de uma corista americana que tenta insistentemente casar com um homem rico e ganhar muitos diamantes, “os melhores amigos de uma garota”, como diz a canção mais famosa do longa “Diamonds are a Girl’s Best Friend”.

O Pecado Mora ao Lado (1955, Billy Wilder)


Durante o longa inteiro, o personagem vivido por Tom Ewell, que passa por uma crise no casamento, tem de lutar contra a tentação irresistível representada por Monroe. É neste filme que a diva aparece na clássica cena em que seu vestido é levantado pelo vento do metrô. Precisa de outro motivo para assistir? 

Nunca Fui Santa (1956, Joshua Logan)


Mostrando todo o talento dramático que possuía, Marilyn interpretou no filme a cantora de um café, que vira alvo do amor de um ingênuo cowboy. Por seu trabalho, ela foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz de musical ou comédia.

Quanto Mais Quente Melhor (1959, Billy Wilder)


O filme é simplesmente o mais importante em que Marilyn atuou. O motivo? Até hoje, a comédia protagonizada por Jack Lemon e Tony Curtis é considerada um exemplo perfeito de como deve ser o humor no cinema. Na história, a dupla se traveste de mulher para escapar da máfia após presenciar um massacre. Durante a fuga, eles acabam se envolvendo com a loira, que aumenta a confusão.

Sete Dias com Marilyn (2011, Simon Curtis)


Apesar de não ser uma obra prima, o filme vale ser visto para se compreender melhor como era a Marilyn por trás das câmeras. Situado na Inglaterra, durante as filmagens de “O Príncipe Encantado”, o longa é protagonizado por Michelle Williams, impecável em sua recriação da diva. 


Fonte: www.band.com.br

sábado, 4 de agosto de 2012

Metal e Música Clássica: Ulytau - Toccata and fuge (Live) HD

Ulytau é uma banda do Cazaquistão que mistura hard rock com a tradição da música folclórica de seu país. É composta por Nurgaisha Sadvakasova (violino), Kichigin Maxim (guitarra) e Alimbetov Erzhan (dombra, cazaque tradicional alaúde). 

Nesse vídeo executam uma excelente versão ao vivo do tema da Toccata e Fuga BWV 565 - VXV, de Johann Sebastian Bach.

Brasil leva susto e vaias, mas Neymar e Damião põem time de Mano na semi


Honduras deu mais trabalho do que se imaginava. A torcida adversária se aliou aos britânicos para perseguir Neymar. A atuação dos comandados de Mano Menezes ficou longe de encher os olhos. Ingredientes de um filme dramático, mas com final feliz. A seleção brasileira fez 3 a 2 neste sábado, em Newcastle, e se classificou para disputar a semifinal das Olimpíadas de Londres, terça-feira, contra a Coreia do Sul, que eliminou a Grã-Bretanha nos pênaltis. Garantiu ao menos a disputa pelo bronze e ficou a dois passos da tão sonhada medalha de ouro.
Em Newcastle, Leandro Damião perdeu a chance de tornar o jogo tranquilo aos 30 segundos, mas depois participou dos três gols. Fez dois e sofreu o pênalti convertido por Neymar. Ah, Neymar... O craque vai deixar a Inglaterra detestado. Neste sábado, enlouqueceu os marcadores e torcedores com seus dribles e as faltas sofridas. Com exceção de alguns tradicionais exageros, o jogador realmente foi alvo dos hondurenhos. Sem violência.
A cada vez que pegava na bola, Neymar ouvia muitas vaias. No início, só da torcida de Honduras, que estava em bom número no St. James Park, em Newcastle. Depois, os locais se uniram e o som ficou mais forte, lembrando o ocorrido no amistoso contra a Grã-Bretanha, em Middlesbrough, quando suas simulações foram condenadas pelo público.
O camisa 11 nem ligou. No momento de maior dificuldade, assumiu a responsabilidade de ser a grande estrela do futebol olímpico e foi importantíssimo para que o Brasil desse mais um passo rumo ao ouro.
Se na terça-feira, em Manchester, a seleção brasileira enfrentará a Coreia do Sul,  Honduras volta para casa com a sensação de dever cumprido. Com um futebol quase amador e um jogador a menos, fez o Brasil sofrer até o último minuto para conseguir a classificação.
Neymar, Brasil e honduras, Futebol (Foto: Agência EFE)Muito vaiado em toda a partida, Neymar marca um gol de pênalti e tem atuação decisiva (Foto: Agência EFE)
Gol do Brasil? Só com um a mais
Mano Menezes começou com uma novidade. O goleiro Gabriel, que chegara a Londres sem credencial, apenas para treinar, e ganhou vaga na lista graças à lesão de Rafael, botou Neto no banco de reservas.
Aos 30 segundos de jogo, o Brasil teve chance de fazer 1 a 0. Leandro Damião, outro que voltou ao time no lugar de Alexandre Pato, ganhou facilmente do zagueiro e saiu na cara de Mendoza. Bateu de fora da área, e a bola saiu à esquerda do gol. Aos dez minutos, então, a Seleção estaria com o jogo definido se Oscar e Neymar tivessem aproveitado outras chances. Mas a realidade, quem diria, era mais dura. Aos 12, Honduras estava na frente.
Um lance despretensioso, que começou num raro erro de passe de Thiago Silva, contou com erro de marcação de Rafael e Juan e terminou num inacreditável chute de Martinez, no ângulo de Gabriel. Festa hondurenha em Newcastle. E a aparente tranquilidade do início da partida começou a se transformar em drama.
O domínio brasileiro sumiu. As rápidas trocas de passes entre os jogadores de frente e o perigoso apoio dos laterais deram lugar ao nervosismo. Por isso, Neymar resolveu assumir a responsabilidade. Ainda sem brilho, chamou a bola para si e tentou arrancadas. Foi a chave para os adversários começarem a abusar das faltas.
Wilmer cisanto, Futebol, Brasil e Honduras (Foto: Agência Reuters)
Árbitro alemão expulsa Crisanto após hondurenho
fazer duas faltas seguidas (Foto: Agência Reuters)
Em menos de um minuto, Crisanto dificultou demais a vida de seu país. Fez duas faltas (a segunda em Neymar) e recebeu dois cartões amarelos - o segundo muito rigoroso - do árbitro alemão Felix Brych. Expulso.
Com um a mais, o Brasil voltou a crescer, mas o gol foi chorado demais e contou com a colaboração da zaga. Hulk avançou pela direita e cruzou. Mendoza saiu mal, Peralta ajeitou, Velasquez ficou olhando e Damião, de carrinho, empatou.
Com medo da compensação do árbitro, Mano Menezes trocou Sandro, com cartão amarelo, por Danilo ainda na primeira etapa. E a virada parecia questão de tempo. Parecia...
Neymar e Damião salvam má atuação
O cabeludo Espinoza era o melhor de Honduras em campo. E logo no comecinho do segundo tempo jogou um balde de água fria em quem pensava que os últimos 45 minutos das quartas de final, com o Brasil tendo um a mais, seriam só para cumprir tabela. Juan errou na saída de bola, e Gabriel demorou uma eternidade para saltar em direção à bola, que saiu de fora da área e foi entrando, sem força, no canto direito: 2 a 1. Zebra?
Zebra, nada. Leandro Damião dividiu com Velasquez e foi ao chão. O árbitro alemão deu pênalti e aumentou ainda mais as vaias para Neymar. O garoto ajeitou, e, a cada passo rumo à bola, os gritos contra ele aumentavam. A finalização certeira calou quase todo o estádio.
comemoração Leandro Damião, Brasil e Honduras, Futebol (Foto: Agência AP)Leandro Damião comemora o seu quarto gol nas Olimpíadas: vice-artilheiro em Londres (Foto: Agência AP)
O atacante do Santos, que trocou duas vezes de chuteiras no jogo, continuou tirando os rivais para dançar, centralizando o jogo em si, sofrendo faltas, provocando cartões amarelos e irritando hondurenhos e europeus nas cadeiras do St. James Park. E tinha também a ajuda valiosa de Leandro Damião. Após bela tabela, o centroavante girou com facilidade em cima do capitão Leveron e, finalmente, fez o que poderia ter feito com 30 segundos: colocou o Brasil em vantagem. O camisa 9 agora é vice-artilheiro das Olimpíadas, com quatro gols, um a menos que o senegalês Konate, já eliminado.
Mais uma vez a sensação era de que o Brasil, em vantagem numérica e no placar, ia disparar e ampliar o placar. Engano. A melhor chance de gol antes do apito final foi dos bravos hondurenhos, depois de péssima saída de gol de Gabriel. Espinoza, caído, só não empatou porque a zaga dividiu e provocou novo escanteio. Já nos acréscimos, o meia-atacante foi expulso, abraçou os brasileiros e deixou o campo muito aplaudido.
Sob os olhares atentos de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e dos homens fortes da CBF, José Maria Marín e Marco Polo del Nero, em vez de garantir a vitória, a Seleção preferiu esperar o tempo passar. As substituições não surtiram efeito, o goleiro escalado continuou sem transmitir segurança... Muito menos do que poderia ser feito contra dez atletas de Honduras. E muito, muito menos do que o Brasil vai precisar nos próximos jogos, na luta pelo ouro inédito.
Fonte: globoesporte.globo.com

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