domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O voto deveria ser facultativo no Brasil?
Alex Rodrigues / Agência Brasil
Nas eleições do próximo dia 5 de outubro, 142,8 milhões de brasileiros deverão comparecer às urnas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pesquisas de opinião, no entanto, mostram um elevado índice de rejeição ao voto obrigatório. Um levantamento do Instituto Datafolha divulgado em maio deste ano aponta que 61% dos eleitores são contra a imposição.
Para analistas, permitir que o eleitor decida se quer ou não votar é um risco para o sistema eleitoral brasileiro. A obrigatoriedade, argumentam, ainda é necessária devido ao cenário crítico de compra e venda de votos e à formação política deficiente de boa parte da população.
"Nossa democracia é extremamente jovem e foi pouco testada. O voto facultativo seria o ideal, porque o eleitor poderia expressar sua real vontade, mas ainda não é hora de ele ser implantado", diz Danilo Barboza, membro do Movimento Voto Consciente.
O voto compulsório é previsto na Constituição Federal – a participação é facultativa para analfabetos, idosos com mais de 70 anos de idade e jovens com 16 e 17 anos.
O sociólogo Eurico Cursino, da UnB, avalia que o dever de participar das eleições é uma prática pedagógica. Ele argumenta que essa é uma forma de canalizar conflitos graves ligados às desigualdades sociais no país.
"A democracia só se aprende na prática. Tornar o voto facultativo é como permitir à criança decidir se quer ir ou não à escola", afirma. "Não é estranho que sejam tomadas decisões erradas e que o voto seja ruim. Mas se as pessoas não sabem votar, elas têm de aprender."
Já para os defensores do voto não obrigatório, participar das eleições é um direito e não um dever. O voto facultativo, dizem, melhora a qualidade do pleito, que passa a contar majoritariamente com eleitores conscientes. E incentiva os partidos a promover programas eleitorais educativos sobre a importância do voto.
O sistema voluntário é adotado em quase todo mundo. O voto é compulsório em apenas 31 países, incluindo o Brasil. O levantamento é do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (Idea), que tem sede na Suécia.
De acordo com o órgão, a quantidade de votos brancos e nulos em países que obrigam o eleitor a ir às urnas é muito maior. Em Quênia, Dinamarca e Tunísia, onde o voto é facultativo, os índices de abstenção são inferiores a 1%, enquanto que no Peru e no Equador, onde os cidadãos são obrigados a votar, a taxa de abstenção é de cerca de 20%. No Brasil, o índice foi de 8% nas últimas eleições.
"Isso indica que as pessoas só vão às urnas porque são obrigadas. Muitas não gostariam de expressar um voto. O cenário com altos índices de abstenção é comum aos sistemas eleitorais que adotam o voto compulsório", diz à DW Abdurashid Solijonov, do setor de processos eleitorais do Idea.
Na América do Sul, apenas Colômbia, Paraguai, Suriname e Guiana adotam o voto facultativo. Ao contrário dos países da América Central, a tradição sul-americana é a do voto obrigatório. Um estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal mostra que países que obrigam o eleitor a votar, sob pena de sanções, têm um histórico de intervenções militares e golpes de Estado, com exceção da Costa Rica.
"Há outras medidas mais eficazes para incentivar a participação dos cidadãos, como aumentar a satisfação dos eleitores com os governos, adotar um sistema eleitoral proporcional e promover debates públicos", argumenta o especialista.
Apesar de estar entre uma minoria no cenário mundial, o Brasil deve manter a política de obrigatoriedade do voto, segundo o presidente da Comissão Eleitoral da OAB do Rio Grande do Sul, Augusto Mayer. Para o advogado, os elevados índices de corrupção e cassação de mandatos evidenciam que o país ainda não está preparado para adotar o voto facultativo.
"Isso exige em contrapartida uma extraordinária valorização do aspecto cidadão. Os eleitores brasileiros não têm um conhecimento mais profundo sobre os partidos políticos. A cidadania é relacionada apenas com o direito ao voto", avalia.
Para Mayer, os países que adotam o sistema voluntário de participação eleitoral cultivam uma pedagogia intensa em torno da valorização do voto, o que não acontece no Brasil. A votação facultativa em países democráticos se deve ao alto grau de politização da sociedade e a uma presença mais forte da cultura de cidadania. Ele considera Alemanha, Canadá, Espanha, Israel, Itália, Portugal, Japão e Polônia como bons exemplos.
"Esses países usufruem da cláusula de barreira, norma que restringe o ingresso parlamentar de partidos que não alcançam um percentual mínimo de votos", explica.
Na Alemanha, o alistamento eleitoral é obrigatório, mas o voto é facultativo. Nas últimas eleições, em setembro de 2013, cerca de 61,8 milhões de alemães estavam aptos a votar, e o comparecimento às urnas foi maior do que 70%.
Emendas constitucionais que tratam do tema no Congresso Nacional são inspiradas no modelo alemão. Uma das principais propostas sobre a reforma política, a PEC 352/2013, do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), prevê o fim do voto obrigatório. O texto está parado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
Para o professor Aldo Fornazieri, da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a ingerência regulatória do Congresso e do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições se converte em medidas que tentam afastar cada vez mais o eleitor da participação política.
"Ele é transformado em um cidadão de sofá, um cidadão passivo. Votar se torna um ato meramente formal", diz.
Embora faça críticas ao voto obrigatório, o especialista pondera que, com o voto facultativo, o índice de participação nas urnas seria muito baixo. "As instituições carecem de legitimidade, porque, depois de eleitos, os políticos se isolam da sociedade. Eu gostaria que houvesse essa correspondência entre deveres e direitos, mas hoje ela é falsa", afirma Fornazieri.
- Autoria Karina Gomes
- Fonte: Carta Capital
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Estudo mostra porque a música nos deixa nostálgicos
AFP
kohlmann.sascha / Flickr
kohlmann.sascha / Flickr
A música ativa diferentes funções cerebrais, o que explica porque a música gera prazer ou desprazer e nossa canção favorita nos faz mergulhar em lembranças, revela um estudo publicado nos EUA.
Neurologistas americanos recorreram a um escâner com imagens de ressonância magnética (fMRI) para fazer um mapeamento da atividade cerebral com 21 voluntários que ouviram diferentes tipos de música, incluindo rock, rap e clássica.
Eles escutaram seis temas com cinco minutos cada um, inclusive cinco considerados "icônicos" de cada gênero, uma canção que não era familiar e, misturado na seleção, um tema favorito da pessoa examinada.
Os cientistas detectaram padrões de atividade cerebral, que evidenciaram o agrado ou o desagrado com determinada canção. Também advertiram para a ocorrência de uma atividade específica quando se escuta a canção favorita.
Escutar a música que a gente gosta, sem ser a favorita, abre um circuito neuronal nos dois hemisférios cerebrais, denominado rede em modo padrão, que acredita-se, atua nos pensamentos "concentrados no interior".
Mas ouvir a canção favorita também desencadeou atividade no hipocampo, a região do cérebro adjacente, que desempenha um papel fundamental na memória e nas emoções vinculadas para a socialização.
A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, foi encabeçada por Robin Wilkins da Universidade da Carolina do Norte em Greensboro.
Os autores ficaram surpresos ao constatar que os padrões de fMRI eram muito similares, apesar de a preferência musical ser uma questão muito individual.
"Essas conclusões podem explicar porque estados emocionais e mentais comparáveis podem ser experimentados por gente que ouve música tão diferente como Beethoven e Eminem", acrescentam.
Jean-Julien Aucouturier, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS) destacou que o estudo completa a teoria sobre como a música afeta o cérebro.
"Até agora, tínhamos a hipótese de que as canções favoritas eram uma espécie de estímulo superlativo que o mesmo padrão de atividade cerebral desencadeia, embora mais intenso, comparado com outras canções", explicou o especialista à AFP.
"Este estudo mostra que não é uma atividade mais intensa em certas partes do cérebro o que se produz, mas uma conectividade entre partes diferentes".
Os resultados sugerem que ouvir a canção favorita pode ajudar a tratar a perda de memória, explica Aucouturier. Será preciso fazer novos estudos para avançar nesta direção, advertiu.
Fonte: Info Exame
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Google traz ao Brasil o 1º Teacher Academy
O primeiro Google Teacher Academy (GTA) vai ocorrer nos dias 9 e 10 de outubro no escritório da empresa em São Paulo. As inscrições gratuitas para o treinamento vão até amanhã, dia 29 de agosto, uma sexta-feira. Esse programa selecionará educadores que já utilizam tecnologia na sala de aula para um treinamento intensivo sobre as ferramentas digitais do Google.
O evento foi criado para professores de Educação Básica que já estejam engajados com as ferramentas digitais para melhorar o ensino em escolas. Este primeiro treinamento coincide com a criação da primeira sala Google no mundo, no colégio Mater Dei, também no Brasil.
Professores, coordenadores, gestores, bibliotecários e demais profissionais da área podem se inscrever sem nenhum custo no Google Teatcher Academy. O treinamento dura dois dias e utiliza Google Apps for Education, Google Earth e outras aplicações, com suporte da empresa Foreducation. O programa inclui um certificado de educação digital do próprio Google.
Fonte: Google Discovery
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terça-feira, 26 de agosto de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
TJMA reconhece união estável paralela ao casamento (Apelação Cível nº. 19048/2013)
Lourival Serejo,considerou plausível o pedido formulado pela apelante para participar das partilhas dos bens do companheiro (Foto:Ribamar Pinheiro) |
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por
unanimidade, reconheceu como união estável o relacionamento de uma
mulher que ingressou na Justiça pleiteando direitos patrimoniais após o
falecimento de um homem casado com outra pessoa e com quem manteve um
relacionamento paralelo por 17 anos.
A decisão do colegiado é inédita na Corte e seguiu voto do
desembargador Lourival Serejo (relator), que considerou plausível o
pedido formulado pela apelante para participar das partilhas dos bens do
companheiro falecido, uma vez que o relacionamento preenchia todos
os requisitos necessários para configurar a união estável, tais como
a convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o
objetivo de constituir família, conforme prevê o artigo 1.723 do Código
Civil.
Lourival Serejo – que considera o tema um dos mais desafiadores no
cenário atual do Direito de Família – ressaltou em seu voto que a
família tem passado por um período de acentuada evolução, com diversos
modos de constituir-se, longe dos paradigmas antigos marcados pelo
patriarcalismo e pela exclusividade do casamento como forma de sua
constituição.
“Entre as novas formas de famílias hoje existentes despontam-se as
famílias paralelas. Se a lei lhes nega proteção, a Justiça não pode
ficar alheia aos seus clamores. O enunciado normativo não encerra, em
si, a Justiça que se busca. Não se pode deixar ao desamparo uma família
que se forma ao longo de muitos anos, principalmente existindo filhos”,
assinala.
O magistrado explica que a doutrina e a jurisprudência favoráveis ao
reconhecimento das famílias paralelas como entidades familiares são
ainda tímidas, mas suficientes para mostrar que a força da realidade
social não deve ser desconhecida quando se trata de praticar Justiça.
Sustenta ainda que garantir a proteção a esses grupos familiares não
ofende o princípio da monogamia, pois são situações peculiares, idôneas,
que se constituem, muitas vezes, com o conhecimento da esposa legítima.
Para o desembargador, embora amenizado nos dias atuais, o preconceito
existente dificulta o reconhecimento da família paralela.
“O triângulo amoroso sub-reptício, demolidor do relacionamento número
um, sólido e perfeito, é o quadro que sempre está à frente do pensamento
geral, quando se refere a famílias paralelas, que são estigmatizadas,
socialmente falando. É como se todas as situações de simultaneidade
fossem iguais, malignas e inseridas num único e exclusivo contexto”,
salienta.
Ele diz que o Código Civil optou por tratar as uniões fora do casamento
com muito rigor, qualificando-as como mero concubinato (artigo 1.727).
Para minorar esse rigor, o parágrafo 1º do artigo 1.723 admitiu a
possibilidade de configurar-se a união estável desde que haja separação
de fato, sendo esta uma das questões consideradas na decisão do
colegiado.
“A separação de fato se apresenta como conditio sine qua non
(condição indispensável) para o reconhecimento de união estável de
pessoa casada. Entretanto, a força dos fatos surge como situações novas
que reclamam acolhida jurídica para não ficarem no limbo da exclusão.
Entre esses casos, estão as famílias paralelas que vicejam ao lado das
famílias matrimonializadas”, afirma o desembargador. (Apelação Cível nº.
19048/2013 (728-90.2007.8.10.0115)
Fonte: Assessoria de Comunicação do TJMA - site TJ/MA
Abaixo a Ementa do Acórdão inovador do Tribunal Maranhense:
EMENTA
DIREITO DE FAMÍLIA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. CASAMENTO E UNIÃO ESTÁVEL SIMULTÂNEOS. RECONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. PROVIMENTO.
1.
Ainda que de forma incipiente, doutrina e jurisprudência vêm
reconhecendo a juridicidade das chamadas famílias paralelas, como
aquelas que se formam concomitantemente ao casamento ou à união estável.
2.
A força dos fatos surge como situações novas que reclamam acolhida
jurídica para não ficarem no limbo da exclusão. Dentre esses casos,
estão exatamente as famílias paralelas, que vicejam ao lado das famílias matrimonializadas.
3.
Para a familiarista Giselda Hironaka, a família paralela não é uma
família inventada, nem é família imoral, amoral ou aética, nem ilícita. E
continua, com esta lição: Na verdade, são famílias
estigmatizadas, socialmente falando. O segundo núcleo ainda hoje é
concebido como estritamente adulterino,e, por isso, de certa
forma perigoso, moralmente reprovável e até maligno. A concepção é
generalizada e cada caso não é considerado por si só, com suas
peculiaridade próprias. É como se todas as situações de simultaneidade
fossem iguais, malignas e inseridas num único e exclusivo contexto.
O triângulo amoroso sub-reptício, demolidor do relacionamento número
um, sólido e perfeito, é o quadro que sempre está à frente do pensamento
geral, quando se refere a famílias paralelas. O preconceito - ainda que
amenizado nos dias atuais, sem dúvida - ainda existe na roda social, o que também dificulta o seu reconhecimento na roda judicial.
4.
Havendo nos autos elementos suficientes ao reconhecimento da existência
de união estável entre a apelante e o de cujus, o caso é de procedência do pedido formulado em ação declaratória.
5. Apelação cível provida.
DECISÃO: ACORDAM os senhores desembargadores da Terceira Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por votação unânime,
conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do relator,
que integra este acórdão.
Desembargador Lourival Serejo
Relator
Entrevista ao programa radiofônico Revista Sonora (Rogério Rocha)
Para quem não pôde acompanhar a entrevista que concedi ao programa Revista Sonora da Rádio Difusora AM, falando sobre a questão das audiências públicas no STF, no último sábado, posto aqui o áudio integral do programa. O trecho com nossa fala começa aos 15min e 53 seg. Ouça clicando no link abaixo!
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014
10 imagens deslumbrantes da cidade do Cairo - Egito
10 fotos deslumbrantes da cidade do Cairo, no Egito. Curtam!
Fotos by: Egypt
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A verdade por trás do vidente que ‘previu’ a morte de Eduardo Campos
Um vidente teria previsto a morte do presidenciável Eduardo Campos em
2005 e teria registrado em cartório o documento no ano de 2005. Um dia
após o acidente aéreo que tirou a vida de Campos, uma imagem começou a
circular pelas redes sociais com a previsão, creditada a Jucelino da Luz
(que se diz o clarividente de maior credibilidade do Brasil e do
mundo), que tinha os seguintes dizeres:
“Venho mui respeitosamente, pedir que me escute porque teremos um
acidente da TAM em São Paulo JJ 3054 e esse é um sinal que sua vida
estará em risco e uma sabotagem vai derrubar seu avião em Santos com
avião labace 2012, em 13/08/2014. Deverá ter muito cuidado, pois será
candidato a presidente em 2014. Seu avião será sabotado e poderá ter
outro acidente da TAM EM 26/11/2014. Espero estar errado.
Jucelino Nóbrega 15/06/2005. ”
Ao compararmos a data da carta com a trajetória de Eduardo Campos,
nota-se uma incongruência: até 20 de junho de 2005, Campos ainda era
Ministro de Ciência e Tecnologia durante o primeiro mandato do governo
Lula. Apenas em 2006 o político se candidatou ao governo de Pernambuco e
venceu no segundo turno. Além disso, o mencionado labace não é uma
marca de avião, mas sim a maior feira de aviação geral da América Latina
e a 2ª maior do mundo — que, vale notar, teve início no mesmo dia do
acidente de Campos, 13 de agosto.
Outro caso em que Jucelino da Luz teria previsto algo foi em 2007.
Segundo ele, uma previsão sua de 2004 alertava a então prefeita de São
Paulo, Marta Suplicy, sobre um acidente nas obras do metrô. No dia 12 de
janeiro, às 15h, uma cratera de 80 metros de diâmetro se abriu no local
onde seria a estação Pinheiros da linha amarela. Entretanto, o documento
com a previsão foi registrado somente no dia 22 janeiro de 2007.
Em seu site oficial, o vidente exibe diversas reportagens mostrando
suas previsões acertadas, mas também diversos erros. Contudo, como bem
aponta o e-farsas, a previsão é falsa.
Fonte: Info
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O Google sabe todos os lugares onde você esteve
É isso mesmo, o Google tem todas as
suas informações de localização armazenadas e sabe exatamente onde você
está agora, neste momento. Eles conseguem seguir todos os seus passos o
tempo inteiro, mesmo que você não use um GPS. Descubra como isso é
possível.
Tenho certeza de que veio à
sua mente o livro “1984″ de George Orwell, o “Big Brother”, que tudo vê e
tudo sabe sobre os cidadãos. Cada dia que passa parece que esta obra de
ficção se torna mais real e ainda mais invasiva e dominante.
O Google pode seguir todos os seus passos, se você tem um celular com tecnologia Android. Eles fazem um histórico de geolocalização, mesmo quando o GPS do aparelho está desligado ou que você nunca use o Google Maps. Basta mesmo ter um celular com o sistema operacional deles. Não é algo secreto, já que você pode ver todos os registros dessas localizações e até pode apagar o histórico, mas não deixa de ser assustador.
E antes que você se sinta aliviado por usar um iPhone, saiba que a Apple também monitora seus usuários, isso desde de 2011 - iPhone keeps record of everywhere you go.
Se você acessar o link do histórico com a sua conta da Google – a mesma que você usa em seu celular Android – vai ficar impressionado com a precisão das informações e poderá ver pelo calendário todos os lugares onde você esteve nos últimos dias, pelo Histórico de Localização do Google.
O sistema usa o sinal do celular, a conexão de dados (3G ou 4G) se estiver ativa, conexões Wi-Fi ou o GPS para determinar sua posição. Pode combinar todas elas ou usar apenas um se os outros estiverem indisponíveis. Claro que, quanto mais você usar desses recursos em seu aparelho, mais precisa será a localização.
Como desabilitar essa função?
Se você ficou assustado com isso, pode desabilitar essa função em seu aparelho e sempre verificar o link que citei acima para excluir os registros do histórico que a Google faz.
O Google pode seguir todos os seus passos, se você tem um celular com tecnologia Android. Eles fazem um histórico de geolocalização, mesmo quando o GPS do aparelho está desligado ou que você nunca use o Google Maps. Basta mesmo ter um celular com o sistema operacional deles. Não é algo secreto, já que você pode ver todos os registros dessas localizações e até pode apagar o histórico, mas não deixa de ser assustador.
E antes que você se sinta aliviado por usar um iPhone, saiba que a Apple também monitora seus usuários, isso desde de 2011 - iPhone keeps record of everywhere you go.
Se você acessar o link do histórico com a sua conta da Google – a mesma que você usa em seu celular Android – vai ficar impressionado com a precisão das informações e poderá ver pelo calendário todos os lugares onde você esteve nos últimos dias, pelo Histórico de Localização do Google.
O sistema usa o sinal do celular, a conexão de dados (3G ou 4G) se estiver ativa, conexões Wi-Fi ou o GPS para determinar sua posição. Pode combinar todas elas ou usar apenas um se os outros estiverem indisponíveis. Claro que, quanto mais você usar desses recursos em seu aparelho, mais precisa será a localização.
Como desabilitar essa função?
Se você ficou assustado com isso, pode desabilitar essa função em seu aparelho e sempre verificar o link que citei acima para excluir os registros do histórico que a Google faz.
Entre nas configurações do seu celular e procure por “Serviços de Localização”. Na tela que abrir, desmarque as opções de localização.
Isso deixará o Google Maps mais lento e desabilitará os resultados do Google Now baseados em sua posição. Alguns aparelhos vão perguntar se você quer reativar esses serviços para melhorar a precisão dos resultados. Sempre que os reativar a Google fará registro desses dados.
Então: sente-se observado?
Isso deixará o Google Maps mais lento e desabilitará os resultados do Google Now baseados em sua posição. Alguns aparelhos vão perguntar se você quer reativar esses serviços para melhorar a precisão dos resultados. Sempre que os reativar a Google fará registro desses dados.
Então: sente-se observado?
Fonte: FerramentasBlog e Você Realmente Sabia
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Michael Sandel - A diversidade e a democracia
Michael Sandel, filósofo político norte-americano, argumenta que a separação entre as classes, em um mundo em que cada vez mais coisas podem ser compradas, afeta diretamente a democracia.
Para o professor do curso "Justiça", de Harvard, a diferença entre os preços impede que ricos e pobres convivam nos mesmos espaços e consumam as mesmas experiências e bens. O reconhecimento da diversidade social cessa de existir e isso que faz com que paremos de nos importar com o bem comum.
Para o professor do curso "Justiça", de Harvard, a diferença entre os preços impede que ricos e pobres convivam nos mesmos espaços e consumam as mesmas experiências e bens. O reconhecimento da diversidade social cessa de existir e isso que faz com que paremos de nos importar com o bem comum.
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Rogério Rocha
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terça-feira, 12 de agosto de 2014
Grandes Marcas: Chandon
Os
espumantes (como são chamados os champanhes fora da França) CHANDON
refletem fielmente a filosofia de elaboração, baseada há mais de 260
anos em aprimorar a produção de uvas e estimular a dedicação, paixão e
criatividade de enólogos da Maison Moët & Chandon. Convidados
indispensáveis em festas e celebrações, os espumantes CHANDON criam uma
maravilhosa experiência com a chancela de uma das marcas mais
tradicionais no mundo quando o assunto é vinho cheio de borbulhas.
A história
Tudo
começou em meados da década de 1950 quando a Maison Moët & Chandon,
tradicional produtora de champanhes desde 1743, aventou a possibilidade
de instalar, pela primeira vez em sua história, adegas e vinhedos fora
da França. Renaud Poirier, o então experiente enólogo da empresa,
percorreu diferentes partes da América do Sul em busca de solo e
condições climáticas ideais para a produção de vinhos espumantes. O
local escolhido foi a Argentina. Finalmente em 1959 foi determinado que o
local mais adequado para este projeto seria a província de Mendoza, na
cidade de Agrelo, encravada no meio da Cordilheira dos Andes. Uma das
razões para a escolha foi o clima seco e ensolarado, além das terras de
boa qualidade, ideal para essa cultura. Era o surgimento da BODEGAS CHANDON,
que desde o início teve total assessoria dos técnicos da Moët &
Chandon, na França. No ano seguinte a empresa, que já iniciou suas
atividades com produção superior a 100.000 garrafas por ano, lançou o
espumante M. CHANDON no mercado argentino, que logo depois adotaria
apenas o nome CHANDON.
Em
1973, a Maison Moët & Chandon decidiu apostar no potencial
vitivinícola brasileiro e instalar a segunda unidade da CHANDON na
pequena cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Afinal, a cidade da
Serra Gaúcha tem um microclima temperado e de noites frescas, o que
possibilita a lenta maturação e desenvolvimento de bons níveis de açúcar
e de acidez da uva. Estas são características que, mais tarde, darão
origem à fineza aromática e ao frescor do espumante. A empresa plantou
vinhedos e construiu uma funcional vinícola, cujo objetivo era produzir
vinhos espumantes naturais com a mesma filosofia da renomeada marca
francesa: cultivar uvas com a máxima qualidade possível e incentivar de
forma constante o aprimoramento técnico de seus enólogos. Os primeiros
espumantes foram lançados no mercado brasileiro em 1978. A qualidade dos
espumantes foi logo reconhecida, o que provocou uma revolução positiva
na região da Serra Gaúcha, pois os espumantes CHANDON se tornaram
referência para as demais vinícolas brasileiras interessadas em elaborar
o vinho das borbulhas.
Foi
ainda em 1978 que a CHANDON lançou dois vinhos maduros, um branco e um
tinto, que por muitos anos conseguiram manter o sabor e a qualidade
inalterados graças ao processo de assemblage (definido como sendo a
mescla dos diferentes vinhos utilizados na produção do vinho-base).
Porém, os anos subsequentes provaram que todo o vinho que a CHANDON
produzia saía melhor se fosse elaborado para dar origem aos espumantes.
Então, há mais de uma década, em 1998, os vinhos brancos e tintos não
foram mais elaborados, e a CHANDON passou a ser a maior produtora de
espumantes do mercado brasileiro. Foi também em 1998 que a marca lançou a
reserva especial, EXCELLENCE CUVÉE PRESTIGE (considerado o
melhor espumante natural das Américas, é elaborado com a combinação das
uvas Chardonnay e Pinot Noir, selecionadas exclusivamente nas melhores
quadras dos vinhedos, transformando-se no mais sofisticado dos vinhos) e
o inovador CHANDON PASSION (suave e delicado, traz toda a
expressão aromática de frutos tropicais das uvas Malvasia de Cândia e
Moscato Canelli que, associadas à Pinot Noir, conferem à este sensual
espumante sutis tons rosados).
Há
poucos anos atrás, a empresa francesa resolveu investir pesado para
transformar a CHANDON em uma marca de luxo no mercado brasileiro.
Apresentou uma nova identidade visual, lançou campanhas publicitárias
emocionais, elevou o preço dos produtos em 15%, escolheu pontos de venda
mais selecionados (como por exemplo, Duty Free dos aeroportos) e bancou
muitas festas regadas aos seus excepcionais espumantes. Lançou também,
em 2004, uma série numerada de 1.973 garrafas da versão Excellence do
espumante com preço três vezes maior do que o normal, sendo a número 1
entregue para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, em 2007, ao consolidar a CHANDON como a grife do espumante no Brasil, introduziu no mercado o CHANDON BRUT ROSÉ
(reluzente e sedutoramente cor-de-rosa, traz requintados aromas com
toques de morango e cereja assim como um envolvente paladar fino e
aveludado com muito equilíbrio entre as uvas Pinot Noir, Chardonnay e
Riesling Itálico). Ainda faz parte do portfólio da marca o CHANDON RÉSERVE BRUT
(resultado da harmonização das melhores uvas Chardonnay, Pinot Noir e
Riesling Itálico, cujo resultado revela uma grande sutileza aromática
lembrando frutas cítricas, maçã verde e frutas secas em um paladar
perfeitamente equilibrado), CHANDON RICHE DEMI-SEC (levemente
suave, harmoniza o frescor do Riesling Itálico com os aromas frutados do
Chardonnay e cresce em complexidade e maciez com a típica estrutura do
Pinot Noir), CHANDON EXCELLENCE ROSÉ (caracteriza-se por sua cor
amarelo-dourada com reflexos verdes, espuma abundante e persistente com
formação de um amplo colar no contorno da taça. As borbulhas são ativas,
muito finas e numerosas) e CHANDON BABY DISCO (acompanha a
agilidade e mobilidade dos novos tempos, em formato pronto para beber,
dispensa formalidades e vai ao encontro do ritmo de seus consumidores.
Foi lançada em 2010). Os espumantes CHANDON são oferecidos em várias
tamanhos: Baby (187 ml), introduzida em 2000; Meia Garrafa (375 ml);
Garrafa (750 ml); Magnum (1,5 litros) e Jeroboam (3 litros).
Foi
também em 1973 que a CHANDON instalou sua terceira unidade. O local
escolhido foi a bela região californiana de Napa Valley, localizada a
cerca de 90 minutos de carro de San Francisco, e famosa por seus aromas e
vinhos. A marca se tornou a primeira vinícola francesa a produzir
espumantes nesta região da Califórnia. Em 1986 foi a vez das terras
australianas serem escolhidas para abrigar a quarta unidade da CHANDON
para produção de vinhos e espumantes. A região foi Yarra Valley, próxima
a cidade de Melbourne. Há pouco tempo a CHANDON americana iniciou o
lançamento de uma edição especial de verão de seus espumantes. Começou
em 2012, com a edição batizada de American-Style, cuja garrafa
era coberta por um rótulo termoencolhível branco, com listras azuis e
vermelhas. Já a subsidiária argentina lançou mais recentemente um
espumante para ser apreciado no verão: CHANDON DÉLICE, que pode
ser degustado puro, apenas com gelo ou com gelo e folhas de manjericão,
deixando-o mais fresco. Esse espumante é fabricado com cortes das uvas
Chardonnay, Pinot Noir, Petit Manseng e Semillon colhido tardiamente.
A semana Chandon
A marca, especialmente no Brasil, sempre investiu muito em marketing. E um dos resultados deste investimento é chamado CHANDON WEEK,
um projeto que viaja cidades de norte a sul do Brasil divulgando as
variedades de espumantes da marca por uma semana. Entre maio e novembro,
nos restaurantes que participam do projeto, os consumidores têm uma
excelente oportunidade para conhecer as características de cada
espumante, acompanhando uma refeição ou mesmo em um happy hour. O
projeto oferece uma experiência completa aos diferentes sabores e aromas
de CHANDON.
A identidade visual
Na
Argentina e no Brasil a identidade visual da marca pode ser aplicada de
duas formas diferente. Enquanto a primeira é mais utilizada no mercado
brasileiro, a segunda é utilizada na Argentina.
Já nos Estados Unidos e Austrália, apesar de manter a “estrela”, a tipografia de letra utilizada é mais encorpada.
Os slogans
A vida borbulha com Chandon.
Life Needs Bubbles.
Dados corporativos
● Origem: França
● Lançamento: 1959
● Criador: Maison Moët & Chandon
● Sede mundial: Épernay, França
● Proprietário da marca: LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Jean-Guillaume Prats
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 30 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 800
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Espumantes e vinhos
● Ícones: A garrafa Baby
● Slogan: A vida borbulha com Chandon.
● Website: www.chandon.com.br
A marca no mundo
Hoje
em dia a CHANDON, que pertence a Moët & Chandon, que por sua vez
faz parte do conglomerado de luxo LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton,
produz seus espumantes em quatro regiões, todas conhecidas pelos seus
terroirs excepcionais: Argentina (Mendoza), Brasil (Garibaldi), Estados
Unidos (Napa Valley) e Austrália (Yarra Valley). Seus espumantes são
comercializados em mais de 30 países ao redor do mundo. Todos os anos a
CHANDON vende, somente no Brasil, mais de 3.5 milhões de garrafas de
seus espumantes. Já na Argentina e Uruguai a CHANDON detém mais de 50%
de participação de mercado. A CHANDON de Mendoza abastece o mercado
argentino e também exporta sua produção para outros países. Já a CHANDON
do Brasil, abastece somente o mercado nacional. Os espumantes
produzidos na Argentina não são enviados para o Brasil para não
concorrer com a fábrica daqui e vice-versa. Na Austrália e nos Estados
Unidos a CHANDON produz, além de espumantes, vinhos de excepcional
qualidade.
Você sabia?
●
A Casa Chandon, localizada na cidade de Garibaldi, tem um moderno
centro de visitas, onde é possível conhecer sua linha de produtos e
desfrutar de uma vista privilegiada de seus vinhedos. Em seguida, os
visitantes são convidados pelos enólogos da adega a descobrir a arte de
elaborar espumantes naturais de excelência e, participando de
degustações orientadas, a despertar e a compartilhar a paixão pelas
borbulhas.
●
Você sabe a diferença entre champanhe e espumante? O primeiro é uma
denominação de origem imposta pela União Europeia, ou seja, só os vinhos
produzidos na região de Champagne (na França) podem ter esse nome. Isso
acontece também com os vinhos Asti (Itália) e os Cava (Espanha). Já
espumante é o nome genérico da bebida.
As fontes:
as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa
(em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época
Negócios e Prazeres da Mesa), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem),
sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo
Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).
Publicado originalmente em: Mundo das Marcas
Postado por
Rogério Rocha
às
18:47
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Por que esquecemos o nome de pessoas assim que as conhecemos?
por Luciana Galastri
Você já deve ter passado pela seguinte
situação: acabam de te apresentar a uma pessoa. Literalmente, há apenas
alguns segundos você ouviu o nome dela. E já esqueceu como ela se chama.
Aí rola aquele momento constrangedor de encontrar formas genéricas de
chamá-la (cara, moça, 'véio', senhor/a - insira aqui o seu substituto
preferido) enquanto espera que outra pessoa a chame pelo nome. Ou,
horror dos horrores, perguntar a ela "desculpe, qual é seu nome mesmo?"
Mas por que isso ocorre? O The Atlantic listou algumas razões:
Se você está conversando com um grupo de estranhos, é mais provável que esteja prestando mais atenção na maneira com que você se comporta do que com a atitude (e os nomes) deles. De acordo com o io9,
seu cérebro se esforça tanto para superar as barreiras da vergonha ao
pensar na melhor forma de se apresentar que não registra praticamente
nada do que os outros fazem.
Uma falha na memória
Provavelmente você sabe que há dois tipos de lembrança que seu cérebro
pode armazenar: as de longo prazo e as de curto prazo. As de curto
prazo, que armazenam fatos recentes, não possuem uma capacidade muito
grande. Se você não se concentra totalmente nas lembranças, ela se
dissipa rápido, para dar lugar aos fatos que seu cérebro realmente
considera importantes. Por isso você não se lembra de cada detalhe
mínimo do seu dia quando vai dormir. Para que você lembre do nome de
alguém, seu cérebro precisa considerar a informação importante o
suficiente para que ela seja "classificada" como uma memória de longo
prazo.
Nomes são "meio inúteis"
O que seu nome diz sobre você? A não ser que você acredite que é
definido pelo significado literal da palavra (já leu aquelas listas de
sugestões de nomes para bebês e seus significados?) ou acredite em
numerologia, o nome é apenas uma forma de chamá-lo. Essa palavra não diz
muita coisa sobre uma pessoa que você acaba de conhecer - e, por isso, é
mais provável que o cérebro se atente a outros detalhes sobre o
indivíduo. Aparência, voz, cheiro e até a roupa podem causar impressões
mais duradouras do que o nome.
Existe uma forma garantida de evitar que você esqueça o nome de alguém? Não. Mas o pessoal do The Atlantic
dá uma dica que pode diminuir seu constrangimento. Imediatamente após a
pessoa ter se apresentado, peça que ela repita o nome. Diga que você
não ouviu direito da primeira vez ou algo assim. As chances de que você o
esqueça serão menores, assim como o seu constrangimento. A não ser, é
claro, que você esqueça o nome de novo e precise perguntar pela terceira
vez como o seu mais novo conhecido se chama.
Fonte: Revista Galileu
Postado por
Rogério Rocha
às
18:29
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Pesquisador brasileiro ganha prêmio equivalente a 'Nobel' de matemática
Vanessa Fajardo
Do G1, em São Paulo
Artur Ávila ganhou prêmio Medalha Fields
(Foto: Divulgação/IMU)
(Foto: Divulgação/IMU)
O matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo, de 35 anos, recebeu nesta
terça-feira (12) a Medalha Fields, um prêmio equivalente ao "Nobel" de
matemática. O prêmio é dado para a União Internacional de Matemáticos
(IMU) a quatro pesquisadores do mundo. Os outros três ganhadores são
Manjul Bhargava, da Universidade de Princeton (EUA); Martin Hairer, da
Universidade de Warwick (UK) e Maryam Mirzakhani, da Universidade de
Stanford (EUA). O prêmio foi anunciado em um evento na Coreia do Sul.
No argumento, os diretores da IMU destacaram o trabalho de Ávila por
suas "profundas contribuições na teoria dos sistemas dinâmicos
unidimensional".
Ávila começou sua carreira com as olimpíadas de matemática ainda na
infância. Hoje, divide as funções de diretor de pesquisa em dois
importantes institutos: o Centre National de la Recherche Scientifique
(CNRS), em Paris, e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada
(Impa), no Rio de Janeiro. Vive seis meses em cada uma delas.
Ávila é convidado para palestrar e participar de seminários de matemática no mundo todo.
“Gosto de falar de matemática mas com foco na parte mais criativa.
Matemática não é árida, tem acesso a muitos recursos. O problema é que
na escola o aluno só tem contato com a parte árida, com as regras, as
fórmula aqui e ali. Isso o computador tá ali e faz. O matemático faz as
coisas que o computador não faz, como a parte criativa que não é
repetitiva.” "Na escola o aluno só tem contato com a parte árida da matemática, com
as regras, as fórmula aqui e ali. Isso o computador tá ali e faz. O
matemático faz as coisas que o computador não faz, como a parte criativa
que não é repetitiva"
Aluno aplicado, sempre gostou de estudar, mas tinha interesse em
“aprender coisas além da escola.” Os pais, que moram no Rio de Janeiro,
não são ligados ao meio acadêmico, mas sempre tiveram interesse em
satisfazer o interesse do menino sobre matemática, comprando livros.
A estreia nas olimpíadas foi ainda no ensino fundamental, na extinta 7ª
série, hoje 8º ano. Ávila foi para três competições internacionais e
conquistou medalha de ouro em todas. “Sempre gostei de matemática, mas
em olimpíada era diferente. Um professor passou na sala e chamou os
alunos para participarem do evento. Fui e gostei logo de cara.”
Ávila fez graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e
cursou o mestrado e o doutorado em matemática concomitantemente, no
Impa. Terminou em 2001, quando foi para França fazer pós-doutorado.
Optou por não dar aulas, e hoje está mais focado na área de pesquisa de
sistemas dinâmicos.
“É uma profissão que dá muita liberdade de exercer a criatividade, pois
é possível escolher o que problema que se vai trabalhar. Não existe
hierarquia formal e todo mundo está no mesmo plano, a princípio. No meu
caso, as olimpíadas tiveram papel muito importante, foi essencial,
aconteceu num momento apropriado e não poderia ter funcionado melhor.
Sou muito agradecido por ter tido essa oportunidade.”
Artur Ávila faz trabalhos de pesquisa em matemática em Paris e no Rio de Janeiro (Foto: Arquivo pessoal)
Veja as principais premiações de Artur Ávila- Bronze na OBM em 1992;
- Ouro na OBM em 1993, 1994 e 1995;
- Prata na Cone-sul em 1994;
- Ouro na Ibero-americana, Cone Sul e Internacional em 1995,
- Prêmio Salem em 2006;
- Prêmio da Sociedade Matemática Europeia em 2008;
- Grand Prix Jacques Herbrand da Academia de Ciências da França, em 2009;
- Prêmio Michael Brin, em 2011;
- Medalha Fields, em 2014.
Fonte: Portal G1
Postado por
Rogério Rocha
às
18:12
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terça-feira, 5 de agosto de 2014
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