JC As fotografias mostram dois irmãos gorilas se abraçando como sinal de muita alegria ao se reencontrarem depois de três anos longe um do outro. O afeto é inconfundível. Eles reagem exatamente como irmãos humanos fariam se morassem longe e não se encontrassem por muito tempo. Os biólogos do Jardim Zoológico de Dublin comentam que os dois irmãos foram criados juntos e um deles foi levado para o Zoológico de Londres. As imagens mostram claramente o vínculo de amizade e fraternidade. Os irmãos Kesho e Alf, respectivamente 13 e 9 anos, possuem comportamento completamente diferentes. Kesho é extremamente dominante no seu grupo de quatro indivíduos. Alf é 4 anos mais jovem e possui a metade do peso de seu irmão, considerado muito tímido e cauteloso. Os dois irmãos são muito diferentes, assim como ocorre muitas vezes com irmãos humanos, mas eles sabem respeitar o limite e qualidade um do outro. Mesmo criados juntos por pouco tempo, a distância não foi suficiente para quebrar o vínculo familiar instintivo que é crucial para a sobrevivência. Na vida selvagem, reconhecer quem é seu amigo ou irmão é importantíssimo para saber se é necessário comportamento de defesa por um indivíduo estranho que invadiu o território. |
Uma cena bastante familiar para nós humanos ocorreu em um zoológico
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As imagens emocionaram o público que acompanhou o reencontro e ganharam o mundo.
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sábado, 18 de agosto de 2012
Irmãos gorilas se abraçam de modo emocionante após ficarem 3 anos afastados
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Rogério Rocha
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E SE NÃO HOUVER SAÍDA ALGUMA?
Immanuel Wallerstein especula sobre as raízes da “crise estrutural do capitalismo” – e a dura disputa pelas alternativas
Immanuel Wallerstein - Tradução: Antonio Martins - Outras Palavras
A maior parte dos políticos e dos “especialistas” tem um costume arraigado de prometer tempos melhores à frente, desde que suas políticas sejam adotadas. As dificuldades econômicas globais que vivemos não são exceção, neste quesito. Seja nas discussões sobre o desemprego nos Estados Unidos, os custos alarmantes de financiamento da dívida pública na Europa ou os índices de crescimento subitamente em declínio, na Índia, China e Brasil, expressões de otimismo a médio prazo permanecem na ordem do dia.
Mas e se não houver motivos para elas? De vez em quando, emerge um pouco de honestidade. Em 7/8, Andrew Ross Sorkin publicou um artigo no New York Times em que oferecia “uma explicação mais direta sobre por que os investidores deixaram as bolsas de valores: elas tornaram-se uma aposta perdedora. Há toda uma geração de investidores que nunca ganhou muito”. Três dias depois, James Mackintosh escreveu algo semelhante no Financial Times: os economistas estão começando a admitir que a Grande Recessão atingiu permanentemente o crescimento… Os investidores estão mais pessimistas”. E, ainda mais importante, o New York Times publicou, em 14/8, reportagem sobre o custo crescente de negociações mais rápidas. Em meio ao artigo, podia-se ler: “[Os investidores] estão desconcertados por um mercado que não ofereceu quase retorno algum na última década, devido às bolhas especulativas e à instabilidade da economia global.
Quando se constata que muito poucos concentraram montanhas incríveis de dinheiro, pergunta-se: como o mercado de ações pode ter se tornado “perdedor”? Durante muito tempo, o pensamento básico sobre os investimentos afirmava que, a longo prazo, o ganho com ações, corrigido pela inflação, era alto – em especial, mais alto que o dos papéis do Estado (bônus). Esta era a recompensa pelos riscos derivados da grande volatilidade, a curto e médio prazo, das ações. Os cálculos variam, mas em geral admite-se que, no século passado, o retorno das ações foi bem mais alto que o dos bônus, desde, é claro, que a aplicação fosse mantida.
Não se leva tanto em conta que, no mesmo período de um século, os lucros das ações corresponderam mais ou menos a duas vezes o aumento do PIB – algo que levou alguns analistas a falar num “efeito Ponzi”. Ocorre que os maravilhosos ganhos com ações ocorreram, em grande parte, no período a partir do início dos anos 1970, a era do que é chamado de globalização, neoliberalismo e ou financeirização.
Mas o que ocorreu de fato, neste período? Deveríamos notar, de início, que o período pós-1970 seguiu-se à época de maior crescimento (por larga margem) na produção, produtividade e mais-valia global, na história do economia-mundo capitalista. É por isso que os franceses chamam este período de trente glorieuses – os trinta anos (1943-1973) gloriosos. Em minha linguagem analítica, foi uma fase A do ciclo Kondratieff. Quem possuía ações neste período deu-se, de fato, muito bem. Assim como os empresários em geral, os trabalhadores assalariados e os governos, no que diz respeito às receitas. Parecia que o capitalismo, como sistema-mundo, teria um poderoso impulso, após a Grande Depressão e as destruições maciças da II Guerra Mundial.
Porém, tempos tão bons não duraram para sempre, nem poderiam. Por um motivo: a expansão da economia-mundo baseou-se em alguns quase-monopólios, nas chamadas indústrias-líderes. Duraram até serem solapados por competidores que conseguiram, finalmente, entrar no mercado mundial. Competição mais acirrada reduziu os preços (sua virtude), mas também a lucratividade (seu vício). A economia-mundo mergulhou numa longa estaganção nos trina ou quarenta anos inglórios seguintes (1970s – 2012 e além). Este período foi marcado por endividamento crescente (de quase todo mundo), desemprego global em alta e retirada de muitos investidores (talvez a maior parte) para os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
Tais papéis são seguros, ou pelo menos mais seguros, mas não muito lucrativos, exceto para um grupo cada vez menor de bancos e hedge funds que manipularam as operações financeiras em todo o mundo – sem produzir valor algum. Isso nos trouxe aonde estamos: um mundo incrivelmente polarizado, com os salários reais muito abaixo de seus picos nos anos 1970 (mas ainda acima de seus pisos, nos 1940) e as receitas estatais significativamente rebaixadas, também. Uma sequência de “crises da dívida” empobreceu uma sequência de zonas do sistema-mundo. Como resultado, o que chamamos de demanda efetiva contraiu-se em toda parte. É ao que Sorkin se referia, quando afirmou que o mercado de ações já não é atrativo, como fonte de lucros para acumular capital.
O núcleo do dilema tem a ver com as contraiçẽos centrais do sistema. O que maximiza os ganhos, a curto prazo, para os produtores mais eficientes (margens de lucro ampliadas), oprime os compradores, a longo prazo. À medida em que mais populações e zonas integram-se completamente à economia-mundo, há cada vez menos margem para “ajustes” ou “renovações” – e cada vez mais escolhas impossíveis para investidores, consumidores e governos.
Lembremos que a taxa de retorno, no século passado, foi o dobro do aumento do PIB. Isso poderia se repetir? É difícil de imaginar – tanto para mim, quanto para a maior parte dos investidores potenciais no mercado. Isso gera as restrições com que nos deparamos todos os dias nos Estados Unidos, Europa e, breve, nas “economias emergentes”. O endividamento é alto demais para se sustentar.
Por isso, temos, por um lado, um apelo político poderoso à “austeridade”. Ela significa, na prática, eliminar direitos (como aposentadorias, qualidade da assistência médica, gastos com educação) e reduzir o papel dos governos na garantia de tais direitos. Porém, se a maioria das pessoas tiver menos, elas gastarão obviamente menos – e quem vende encontrará menos compradores – ou seja, menor demanda efetiva. Portanto, a produção será ainda menos lucrativa (reduzindo os ganhos com ações); e os governos, ainda mais pobres.
É um círculo vicioso e não há saída fácil aceitável. Pode significar que não há saída alguma. É algo que alguns de nós chamamos crise estrutural da economia-mundo capitalista. Produz flutuações caóticas (e selvagens) quando o sistema chega a encruzilhadas, e surgem lutas duríssimas sobre que sistema deveria substituir aquele sob o qual vivemos.
Os políticos e “especialistas” preferem não enfrentar esta realidade e as escolhas que ela impõe. Mesmo um realista, como Sorkin, termina sua análise expressando a esperança que que a economia terá “um impulso”; e a sociedade, “fé a longo prazo”. Se você pensa que será suficiente, posso me oferecer para vender-lhe a Ponte de Brooklin.
Fonte: Página Global
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Preparação psicológica de atletas e técnicos será fundamental em 2014 e 2016: veja 7 passos (Por Roberto Shyniashiki)
- Flávio Florido/UOLAtletas como Neymar (e) e Pato terão que suportar a pressão na Copa de 2014 e nos Jogos de 2016
Normalmente é um mistério como um atleta vai reagir em uma Olimpíada, porque só na “hora H” é que saberemos como ele resistirá a um grau de pressão que ele nunca teve a oportunidade de enfrentar.
Eu me lembro de um fenômeno que aconteceu na Faculdade de Medicina. Até o terceiro ano, os melhores alunos eram aqueles que sabiam estudar e tiravam as melhores notas. Esses alunos eram elogiados pelos professores e os pais deles ficavam felizes com as perspectivas de futuro dos filhos.
Até que no terceiro ano começaram as práticas de enfermaria e, na hora que viam o sofrimento de alguns pacientes, muitos dos melhores alunos da primeira fase passavam a ir mal no curso. E outros, que eram alunos fracos, começavam a crescer.
Novamente iniciava uma série de análises sobre quem iria ser um bom médico, até que no final da faculdade e começo da residência médica os alunos passavam a ter que decidir o que fazer com os pacientes e a ter que agir sob pressão. E a partir daí é que se pode ver quem serão os grandes médicos.
Durante sua carreira, os médicos sofrem pressões muito fortes e precisam ter a tranquilidade de tratar de pacientes em situações gravíssimas. É essa experiência e essa vivência que vai fazer com que eles sejam campeões. O mesmo fenômeno acontece no esporte. Somente quem aguenta pressão é que vai conseguir agir firme em uma Copa do Mundo ou em Jogos Olímpicos.
Em defesa dos treinadores que convocam jogadores que na hora da decisão desaparecem, é preciso dizer que ninguém pode prever com certeza absoluta como um atleta vai reagir nessa situação. Às vezes, o atleta tem todas as competências durante a preparação e é o homem de confiança do treinador, mas, de repente, quando chega ao Campeonato Mundial, ele começa a mostrar sinais de insegurança e não dá mais tempo de fazer um trabalho para corrigir essa situação.
Muitas vezes, a imprensa exige que se convoque um determinado atleta, mas o treinador já sabe que esse atleta não vai suportar a pressão, pois tem estrutura para enfrentar apenas a pressão de clube e não de uma seleção. Algumas vezes, para dar uma satisfação aos torcedores e à imprensa, o treinador convoca esse atleta que chega à concentração já com sinais de insegurança – desde irritação até isolamento, e muitas vezes até com diarreia intensa.
O treinador vê essa situação, mas jamais pode dizer aos jornalistas que “ele não vai para o jogo porque está com medo.” Essas situações não podem ser discutidas em público e, então, fica aquele questionamento sobre as razões para o treinador não convocar determinados jogadores, até como se isso fosse um caso de pura e maldosa perseguição.
Nos clubes acontece um fenômeno muito semelhante, que explica porque o atleta era sensacional no clube pequeno e quando foi jogar em um time grande não rendeu. Um exemplo de hoje é a contratação do Guilherme pelo Corinthians. Daqui alguns meses, vamos ver se ele aguenta a cobrança de um time do porte do Corinthians.
Como poderemos dar um acompanhamento adequado a treinadores e jogadores, para não termos surpresas negativas em situações de pressão como o Mundial de futebol que vai acontecer no Brasil em 2014? Listei sete cuidados que acho fundamentais:
1-Todos que estamos envolvidos com esportes temos de ter uma nova visão do significado da preparação mental dos atletas. Em vez de pensar que psicólogo é um profissional que cuida de pessoas fracas, começar a ver a preparação mental como uma especialidade cotidiana e necessária ao aprimoramento do atleta. Ter um psicólogo na equipe e fazer um trabalho de preparação mental deve ser algo tão rotineiro como um nutricionista ou um fisioterapeuta.
2-Fazer uma acompanhamento desde as categorias de base para ajudar os atletas a criar uma estrutura mental que suporte pressão. Infelizmente, os responsáveis pelas categorias iniciais somente pensam nas habilidades técnica e tática dos atletas e descuidam de sua estrutura psicológica. Mas na carreira de todo atleta a parte psicológica vai decidir muito mais do que a parte técnica. É só analisar os jogadores da seleção de base do Brasil que tiveram uma carreira de sucesso como profissionais. Analisar por que craques como Ganso e Pato não têm conseguido exercer seu talento na seleção. Lembrar que o Kaká sempre foi reserva do Harisson nas categorias de base do São Paulo, até conseguir uma chance que ele aproveitou muito bem.
3-Criar campeonatos infantis bem organizados, para o atleta se acostumar a competir. Nos Estados Unidos os jovens até 10 anos têm campeonatos onde não são contados os gols, para não criar uma pressão quando a criança não precisa. Mas depois dos 10 anos começam os campeonatos pra valer, com muita frequência de jogos. Dessa forma, quando o atleta vai para um Campeonato Mundial, ele já tem mais de 10 anos disputando campeonatos na vida.
4-Colocar acompanhamento psicológico à disposição dos treinadores das categorias de base. Existem técnicos que são mestres em destruir a autoconfiança dos jovens atletas, porque eles mesmos são muito inseguros. Um treinador que grita até o ponto de humilhar o atleta é inseguro e precisa de acompanhamento mental. Nos centros mais avançados, os treinadores têm reuniões frequentes para conversar sobre o seu estado psicológico. Ver o técnico nervoso é um sinal para a intervenção do psicólogo. Além desse suporte para si mesmo, o treinador tem também reuniões frequentes com psicólogos, para discutir a maturidade psicológica, as atitudes e a resistência à pressão dos seus jovens atletas.
5-Capacitar os treinadores para entenderem da dimensão psicológica dos seus atletas, para saberem quando precisam pedir ajuda ao psicólogo. Infelizmente, muitos treinadores e dirigentes esportivos ainda acham que procurar psicólogo é coisa de gente fraca. Eu mesmo já vi várias vezes treinadores de clube profissional que fazem chacota de atletas que procuram acompanhamento psicológico.
6-Ter cuidado com o uso do pensamento positivo no esporte. Atletas que vemos ter uma performance pobre em uma Olimpíada e que tiveram problemas no passado foram cuidados com uma abordagem de “bola para frente”, somente com pensamento positivo. E o que acontece no seu inconsciente? A experiência negativa do passado fica adormecida e começa a se manifestar no momento de maior pressão. Por isso, quando o atleta teve ou está tendo problemas, é preciso falar no assunto com um profissional especializado, para que essa experiência traumática fique no passado. Se o atleta caiu na final, cometeu um erro grave no jogo, o goleiro falhou, é preciso mergulhar no tema porque isso não se resolve com psicologia de boteco. Junto com a ideia de “bola para frente”, tem que parar e fazer uma análise, para que o passado fique realmente no passado e não venha assombrar no futuro. Ficar repetindo frases positivas quando existe alguma dificuldade interior é uma bomba relógio que vai explodir no momento mais importante da carreira do atleta.
7-Em um Campeonato Mundial ou em uma Olimpíada, temos de ter profissionais de psicologia experientes para ajudar os treinadores e atletas nessa situação. Muitas vezes as confederações levam jovens que não se sentem confiantes para chamar o treinador para uma conversa ou que o próprio técnico nem confia. Ou pior ainda, levam psicólogos que não têm estrutura psicológica para suportar a pressão. E o time naufraga sem ter onde se apoiar.
Nas Olimpíadas, assim como na próxima Copa do Mundo de futebol, precisamos de profissionais com uma boa estrutura psicológica, conhecimento e muita experiência.
ROBERTO SHINYASHIKI
Psiquiatra com pós-graduação em Administração de Empresas e doutorado em Administração e Economia, viaja o Brasil e o mundo fazendo palestras, conduzindo seminários e atuando como consultor para empresários, políticos e esportistas. É autor de vários best sellers, entre eles “Sucesso É Ser Feliz” e “Problemas? Oba!” e já vendeu mais 6 milhões de livros.
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COB solicita revisão da luta de Esquiva
O árbitro da luta admitiu que não tinha intenção de definir o resultado final com a punição aplicada ao brasileiro
Esquiva Falcão perdeu o ouro para o japonês Ryoro Murata por causa da punição do árbitroJack Gues/AFP
Da Redação, com Lancepress | esportes@band.com.br
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou que enviou, nesta sexta-feira, uma carta à Associação Internacional de Boxe (AIBA) solicitando a revisão do resultado da luta final do boxeador Esquiva Florentino Falcão nos Jogos Olímpicos Londres. A decisão, segundo a entidade, foi tomada após a divulgação de notícias nos jornais brasileiros de que o árbitro polonês Mariusz Gorn se arrependeu de ter punido o pugilista brasileiro com a perda de dois pontos, no combate que decidiu a medalha de ouro olímpica da categoria até 75Kg. A vitória ficou com japonês Ryoto Murata, por 14 a 13.
"De acordo com informações veiculadas na mídia, após a luta o árbitro polonês admitiu ao oficial brasileiro Jones Kennedy que a punição por excesso de contato físico acabou definindo o resultado final, e que a mesma só foi aplicada porque Mariusz Gorn achava que o atleta brasileiro não seria tão prejudicado pela punição", diz trecho da nota do COB.
Dessa forma, o COB solicitou que a AIBA tome as providências cabíveis para que o resultado da luta seja revisto.
"Tudo indica que houve um erro de interpretação do árbitro, por isso pedimos que a AIBA reveja o resultado final da luta. O COB tem o dever de lutar pelos interesses dos atletas brasileiros", afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
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Curiosity registra temperatura em Marte
Região explorada pela sonda se assemelha ao deserto de Mojave, nos EUA
Curiosity é o robô mais avançado enviado a MarteDivulgação/NASA
Da redação, com AFP noticias@band.com.br
A temperatura na cratera marciana Gale, onde o robô Curiosity da Nasa realizou uma aterrissagem bem-sucedida em 5 de agosto e que tem uma paisagem "parecida com a do Arizona", superou 0 grau Celsius, informou esta sexta-feira o chefe da missão.
John Grotzinger, chefe científico da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena, comemorou que os cientistas tenham novamente, graças ao Curiosity, uma estação meteorológica em Marte.
"Posso dizer que a temperatura máxima de ontem na superfície de Marte perto do robô foi superior" a 0 grau Celsius, disse Grotzinger em entrevista coletiva, afirmando que a medição exata era de "276º Kelvin" ou 2,85°C.
"Esta é uma referência muito importante para a ciência, pois a última estação meteorológica de longa duração em Marte remonta exatamente a 30 anos", quando a sonda Viking 1 deixou de se comunicar com a Terra em 1982, disse.
Grotzinger também apresentou quatro novas fotos, em uma das quais se podem ver claramente as diferentes camadas de rochas das colinas cor de argila aos pés do Monte Sharp, que o robô deve subir durante seus dois anos de missão.
"A borda da cratera se parece um pouco com o deserto de Mojave, na Califórnia e agora o que veem é semelhante à região de Four Corners (cruz formada pelas quatro esquinas dos estados de Colorado, Arizona, Utah e Novo México), ou de Sedona, no Arizona, onde essas colinas e mesetas também são vistas", disse o cientista.
"Deve haver minerais hidratados em todas estas camadas", acrescentou. Os cientistas acreditam que a área da cratera de Gale tinha água no passado e as antigas formações geológicas do Monte de Sharp podem ter conservado vestígios da vida passada.
Divulgação/NASA
Grotzinger disse que o robô poderia por à prova "na próxima semana" seus primeiros movimentos.
Ele anunciou também que o primeiro destino do robô provavelmente será uma região chamada Glenelg, "a união de três sítios geológicos interessantes". Esta área fica na direção oposta ao Monte Sharp, que continua sendo "nosso verdadeiro objetivo", assegurou Grotzinger.
Se o robô se dirigir diretamente a Glenelg, deverá chegar em "duas ou três semanas". Mas o cientista não descarta a ideia de parar caso no caminho sejam encontradas amostras interessantes.
A longo prazo, "perto do final de 2012", penso que o objetivo deve ser o Monte Sharp, do qual novas e mais precisas fotos deveriam estar disponíveis "em uma ou duas semanas", disse.
O robô Curiosity, uma missão de US$ 2,5 bilhões de dólares, é o robô mais avançado enviado até agora a Marte pela Nasa.
Divulgação/NASA
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ULYTAU - Ak Yelken
Ulytau é o nome de uma banda do Cazaquistão.
Formada no ano de 2001, a banda faz um som instrumental que mistura heavy metal, música clássica, symphonic metal e o folk oriental. Suas influências vão de grandes nomes como Vivaldi e Mozart a Steve Vai.
Muito popular no Cazaquistão, a Ulytau utiliza violino e guitarra elétrica com o dombra, um instrumento de cordas, típico de sua etnia.
É ver, ouvir e curtir, sem preconceitos!
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Santa Helena: a maior escadaria do mundo
Localizado na ilha de St. Helena a Escada de Jacó é uma atração popular de Jamestown. É conhecida por ser a mais longa escadaria do mundo em linha reta, possuindo 699 passos(degraus).
Apesar de ser uma atração conhecida de Jamestown, iluminadas à noite, nem todos os turistas podem subir seus 699 degraus. Não só porque os passos são um pouco altos, mas também porque em alguns lugares a escada não possui grades, o que torna difícil para algumas pessoas para manter o equilíbrio e olhar para baixo.
Foi construída em 1829 como um plano de carrinhos para transporte de mercadorias a partir do centro de áreas agrícolas. Também foi utilizada para o transporte de estrume para fora da cidade. Hoje ela é usada por crianças locais e alguns turistas.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Lamborghini Sesto Elemento custa 2,2 milhões dólares
Quando o Lamborghini Sesto Elemento fez sua estréia mundial em 2010 no Paris Motor Show , o sonho se tornou realidade. Agressivamente em forma com um 5,7 litros V10 do Gallardo, o Sesto Elemento era conhecida como a realização da Lamborghini em deixar cair o peso do veículo com o uso extensivo de fibra de carbono. As coisas ficaram ainda melhores quando a Lamborghini anunciou que irá produzir apenas 20 unidades do Sesto Elemento. Pesando apenas £ 2.202, o modelo vai de 0 a 62 mph em apenas 2,5 segundos.Recentemente, foi relatado que todas as 20 unidades foram vendidas para fora. Quer saber por quanto cada uma foi vendida? $ 2,2 milhões. É isso mesmo, a Lamborghini confirmou o preço assombroso hoje no Pebble Beach Concours 2012 Elegance d'.
Read more: http://www.batalhax.com.br/2012/08/lamborghini-sesto-elemento-custa-2-2-milhoes-dolares.html#ixzz23rV5scmG
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Twisted Sister - Love is for Suckers (1987)
Reproduzo aqui no blog uma postagem retirada originalmente do blog Combe do Iommi, sobre a banda americana Twisted Sister, que tocou muito nas vitrolas dos anos 80 e que embalou a juventude de muitos fãs da banda. Curtam!
Track List
1. "Wake Up (The Sleeping Giant)"
2. "Hot Love"
3. "Love Is for Suckers"
4. "I'm So Hot for You"
5. "Tonight"
6. "Me and the Boys"
7. "One Bad Habit"
8. "I Want This Night (To Last Forever)"
9. "You Are All That I Need"
10. "Yeah Right"
Dee Snider (vocais)
Eddie "Fingers" Ojeda (guitarras)
Jay Jay French (guitarras, vocais)
Mark "The Animal" Mendoza (baixo, vocais)
Joey “Seven” Franco (bateria)
Músicos creditados como adicionais
Reb Beach (guitarras)
Beau Hill (teclados, vocais)
The New West Horns (sopros)
Jimmy Chalfant, Steve Whiteman, Kip Winger (vocais)
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Por Zorreiro
Twisted Sister – Love Is For Suckers [1987]
Nova York, segunda metade dos anos 70. O punk era a nova ordem mundial, mas ainda não tinha aquela característica de movimento sujeito a traições imbecis e radicalismos. Eram apenas um bando de junkies com muita gana e que não sabiam tocar direito seus instrumentos.
As vertentes eram inúmeras. Dos devotos do som de Detroit, de MC5 e Stooges (como os Ramones e os Sex Pistols), àqueles adeptos da androginia de Marc Bolan e seu T Rex (como New York Dolls e Twisted Sister). Tudo isso dentro de uma trincheira underground que ameaçava sobremaneira o já cansado esquemão do mainstream. O Twisted Sister ocupava seu espaço.
No começo dos anos 80, a vertente adotada pelo Twisted Sister estava se afastando do punk e flertando com o hard rock, iniciando aquilo que seria o Glam Metal, Hard Farofa ou chame lá do que quiser. As novidades eram Poison e Mötley Crüe (este último ainda com um pé no heavy metal em seu primeiro disco).
O auge do sucesso dos Sisters se deu com Stay Hungry e o hipermegahit We’re not gonna take it. Uma canção com a simplicidade punk, com três acordes e sem um solo de guitarra que necessitasse um mínimo de estudo no instrumento. A bateria era forte e marcada e os vocais, melódicos mas com um apelo gutural. O disco estourou mundo a fora e transformou a banda em um dos principais expoentes daquele mainstream tão odiado.
Depois veio Come Out And Play, com uma superprodução digna de primeiro escalão do cast da gravadora: capa com tampa de bueiro que abre e mostra a foto do encarte; encarte primoroso com fotos em cores e todas as letras; participação especial de medalhões como Alice Cooper e Billy Joel; e farta distribuição mundial.
Mas o dinheiro é um veneno para quem não está preparado ou não sabe lidar com ele. E o Twisted Sister afundou-se na trincheira que eles mesmos cavaram. Eddie “Fingers” Ojeda sofre um esgotamento nervoso (até hoje não explicado) e a turnê teve que ser interrompida (os palcos da turnê eram fantásticos, tendo até um carro todo pichado como cenário). A. J. Pero, o baterista responsável pela maravilhosa introdução de We’re not gonna take it, pula fora da banda. O futuro é incerto.
Mas gravadora não quer saber de problemas humanos. Quer dinheiro e o retorno ao investimento que foi feito. Nesse clima é composto e gravado Love Is For Suckers, postagem de hoje.
Da formação original, praticamente só Dee Snider e Mark “The Animal” Mendoza restaram trabalhando. O disco é praticamente um trabalho solo de Dee Snider, que conta com Joey “Seven” Franco (Widowmaker) nas baquetas e o novato Reb Beach (sim, ele mesmo) nas guitarras, em sua primeira gravação profissional pré Winger. Jay Jay French e Eddie “Fingers” Ojeda participam, mas percebe-se claramente que estão em segundo plano (se é que gravaram alguma coisa realmente). A produção ficou a cargo do excelente Beau Hill (Chery Pie, do Warrant), que também gravou os teclados.
A Atlantic Records bota nas prateleiras esse disco no dia 13 de agosto de 1987, quando um já agonizante Twisted Sister não existia mais na prática, pois a tentativa de uma turnê encerrou após dois meses e alguns poucos shows. O play, senhoras e senhores, só não é o melhor daquele ano no hard rock porque tem que concorrer com o 1987 do Whitesnake. Um petardo do hard rock oitentista como poucas vezes se viu.
Bateria precisa e pesada, guitarras perfeitas, com solos e riffs inspiradíssimos (cortesia de Beach), vocais maravilhosos e uma produção impecável. Wake Up The Sleeping Giant abre os trabalhos dizendo a todos que, apesar de adormecida, a carreira de Snider ainda tinha muito a oferecer.
Hot Love e Tonight formaram o single do álbum, e constituem duas das melhores músicas do hard rock que conheço. Fora de série. Temos um Twisted Sister apresentando os melhores riffs, letras e refrões de sua carreira. Hot Love também teve clipe veiculado na MTv, no qual Eddie Ojeda sequer aparece (na cena de palco não aparece o rosto do segundo guitarrista). A estrela, obviamente, é Dee Snider.
I’m So Hot For You, Me And The Boys, One Bad Habbit (letra genial) e I Want This Night To The Last Forever são perfeitas. O disco é bom do começo ao fim! Difícil destacar somente uma. Tudo aqui é bem feito e inspirado. Dee Snider mostrava ao mundo que poderia fazer música boa sem as maquiagens pesadas e sem seus companheiros de Twisted Sister.
Tem baladão também. You Are All I Need é daquelas baladas típicas do Twisted Sister, com o vocalista cantando o amor para “suckers” como se fosse convencer a gata com a ajuda de um tacape. Mas, ainda assim, é o amor, que se manifesta de maneiras misteriosas.
Em época de internet, na qual não estamos presos aos jabás das rádios e canais de televisão, podemos escutar o que quisermos e dar o nosso veredito. Ouça Love Is For Suckers e me respoda: é ou não é o melhor disco do Twisted Sister?
Mesmo que você achar que não, ainda assim o convenci a escutar essa pérola. E isso para mim já vale a pena.
Track List
1. "Wake Up (The Sleeping Giant)"
2. "Hot Love"
3. "Love Is for Suckers"
4. "I'm So Hot for You"
5. "Tonight"
6. "Me and the Boys"
7. "One Bad Habit"
8. "I Want This Night (To Last Forever)"
9. "You Are All That I Need"
10. "Yeah Right"
Dee Snider (vocais)
Eddie "Fingers" Ojeda (guitarras)
Jay Jay French (guitarras, vocais)
Mark "The Animal" Mendoza (baixo, vocais)
Joey “Seven” Franco (bateria)
Músicos creditados como adicionais
Reb Beach (guitarras)
Beau Hill (teclados, vocais)
The New West Horns (sopros)
Jimmy Chalfant, Steve Whiteman, Kip Winger (vocais)
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Twisted Sister - "The Price"
The Price (Twisted Sister)
How long I have wanted
This dream to come true
And as it approaches
I can't believe I'm through
I've tried,
Oh, How I've tried for a life,
Yes a life I thought I knew
Oh it's the price we gotta pay
And all the games we gotta play
Makes me wonder if it's worth it to carry on
'Cause it's a game we gotta lose,
Though it's a life we gotta choose
And the price is our own life until it's done
Time seems to be frozen,
But the mind can be fooled
As the days pass I discover
Destiny just can't be ruled
Hard times, Oh hard times,
For the price, Yes the price,
I thought I knew
Oh it's the price we gotta pay
And all the games we gotta play
Makes me wonder if it's worth it to carry on
'Cause it's a game we gotta lose,
Though it's a life we gotta choose
And the price is our own life until it's done
(solo)
Oh it's the price we gotta pay
And all the games we gotta play
Makes me wonder if it's worth it to carry on
'Cause it's a game we gotta lose,
Though it's a life we gotta choose
And the price is our own life until it's done
Oh it's the price we gotta pay
And all the games we gotta play
Makes me wonder if it's worth it to carry on
'Cause it's a game we gotta lose,
Though it's a life we gotta choose
And the price is our own life until it's done
Postado por
Rogério Rocha
às
21:56
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Twisted Sister
Gigabyte Radeon HD 7970: a monstruosa placa de vídeo com cinco coolers
Por Renan Hamann em 9 de Agosto de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Tom´s Hardware)
A Gigabyte está lançando uma versão turbinada das placas de vídeo AMD Radeon HD 7970. Com overclock de fábrica, o novo hardware oferece um clock de processamento superior ao presente nas NVIDIA GeForce GTX 680 – são 1.080 MHz, contra os 1.058 MHz que a placa da NVIDIA apresenta. Além disso, a quantidade e a interface da memória gráfica também são superiores às da rival.
Devido ao overclock da GPU e à grande quantidade de recursos existentes no sistema, a Gigabyte Radeon HD 7970 acaba gerando uma quantidade maior de calor do que a grande maioria das placas gráficas. Por essa razão, os engenheiros da Gigabyte decidiram colocar um adicional muito interessante no hardware. Ou melhor, cinco adicionais. Isso mesmo, são cinco coolers especialmente produzidos para garantir a integridade do sistema.
(Fonte da imagem: Reprodução/Tom´s Hardware)
É claro que uma placa com as configurações robustas que a Gigabyte Radeon HD 7970 oferece não chegaria ao mercado com preços muito acessíveis. No entanto, é importante notar que essa é uma edição limitada. Segundo a notícia do Toms Hardware, a Gigabyte preparou apenas 200 unidades e vai comercializar o produto apenas para a Ásia e algumas regiões da Europa.
Gigabyte Radeon HD 7970
- Clock do processador gráfico: 1.080 MHz;
- Die do processador: 365 milímetros quadrados;
- Memória gráfica: 3 GB GDDR5;
- Interface de memória: 384-bits;
- Clock da memória: 1.375 MHz;
- Largura de banda de memória: 264 GB/s;
- Transistores: 4,31 bilhões;
- Arquitetura: 28 nanômetros;
- Potência máxima: 300 watts;
- Conector de placa: 2 x 8 pinos;
- Conexões: DVI, HDMI e mini-DisplayPort.
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