A embalagem do "Desejo de Morte": de assustar até o sono!
Cansado de ouvir seus clientes pedirem por um café cada vez mais forte, um americano moeu os grãos e atendeu aos pedidos, dando origem ao que ele chama de "o café mais forte do mundo".
Batizado de "Desejo de Morte", ou Death Wish Coffee (em inglês), a mistura criada por Mike Brown tem um teor de cafeína 200% superior ao normal. Brown, que trabalhava em um pequeno café de Nova York antes de lançar ao mundo essa novidade, avisa aos futuros clientes que esperem "muitas noites sem dormir".
"Depois de ver que muitos clientes sempre pediam o café mais forte, comecei minha jornada para encontrar o grão do 'Desejo de Morte' e, após muitas tentativas e erros, eu o encontrei", disse.
"A mistura, o processamento e a forma de torrar o grão é que fazem o café ser o mais forte do mundo. Criamos algo revolucionário que vai ser mantido em segredo", completou Brown.
Para quem quer virar zumbi, parece uma ótima opção!
Uma disputa entre o prefeito de Nova York, Michael Bloomblerg, e o governador do Estado, Andrew Cuomo, se arrastou por tanto tempo que impediu a abertura de um museu sobre o 11 de Setembrono aniversário de 11 anos dos ataques terroristas, marcados nesta terça-feira. O museu, avaliado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões), não deve abrir nem mesmo até o aniversário do ano que vem.
Assessores de Bloomberg e Cuomo não conseguiram resolver suas diferenças sobre qual agência do governo vai pagar os custos operacionais do museu, cujo objetivo é documentar os ataques de 2001 e homenagear as quase 3 mil vítimas. Também há um impasse sobre quem vai supervisionar o museu e o memorial que cerca o espaço no Marco Zero (como é chamado o local onde ficavam as torres do World Trade Center).
As negociações são ainda mais complicadas porque o governador de Nova Jersey, Chris Christie, também precisa estar de acordo com os planos. Cuomo e Christie dividem o controle sobre a polícia portuária de Nova Jersey e Nova York, responsável pelo Marco Zero. Bloomberg é presidente da Fundação 11 de Setembro, que controla o memorial inaugurado no ano passado .
Com os trabalhos no museu parados há quase um ano, doações e arrecadações de fundos caíram e os artigos a serem expostos acumulam poeira em depósitos de Buffalo (NY) e Santa Fe (Novo México), de acordo com autoridades. Acredita-se que o museu não estará pronto nem mesmo antes da inauguração do 1 World Trade Center , cuja construção deve terminar em 2014.
Os assessores de Bloomberg e Cuomo disseram esperar que o aniversário de 11 anos dos ataques provoque pressão suficiente para um acordo de última hora. Na semana passada, os dois lados começaram a circular propostas para resolver o impasse de um ano.
“Seria uma catastrófico se eles não encontrassem uma solução”, disse Ira M. Millstein, integrante da direção da Fundação 11 de Setembro. “Eles precisam sentar numa sala e se olhar. Isso não pode ser resolvido via email.”
Outros integrantes do conselho, que perderam familiares nos ataques, ameaçaram fazer uma manifestação na segunda-feira caso as autoridades não entrem em acordo.
Bloomberg e Cuomo tentaram resolver suas diferenças no mês passado, ao concordarem em estabelecer um comitê para resolver disputas relacionadas ao memorial, o museu e o acesso ao Marco Zero. Mas uma nova disputa surgiu sobre quanto dinheiro seria doado pela Fundação para o museu, fazendo com que o comitê não fosse levado adiante. Na semana passada, Cuomo e Christie não compareceram ao eventual anual de arrecadação da Fundação. A polícia portuária.
O primeiro sinal de tensão aconteceu antes do aniversário de dez anos dos ataques, quando foi noticiado que Cuomo e Christie tinham se incomodado com as restrições impostas por Bloomberg e a fundação quanto ao acesso ao memorial e a cerimônia. Assessores de ambos negaram a informação.
Em junho, a disputa entrou para uma nova fase com uma luta sobre quem será responsável pelo memorial. E o conflito em relação ao que muitos nova-iorquinos consideram ser um espaço sagrado carrega riscos políticos tanto para o prefeito quanto para o governador.
Bloomberg arrecadou dezenas de milhões de dólares para o museu e contribuiu com US$ 15 milhões (R$ 30,4 milhões) de sua própria fortuna, mas pode deixar o cargo em 2013 sem terminar o projeto. E Cuomo pode ser considerado culpado pelo impasse se conversas sobre problemas políticos e o fracasso do museu dominarem a cobertura do aniversário de 11 anos dos ataques.
A Fundação estima que será necessário mais um ano de construção para finalizar o museu e dois ou três meses para instalar a exibição e preparar o local para a abertura.
Questionados sobre as razões do impasse, assessores de Bloomberg disseram apenas que as negociação continuavam. “O atraso é muito decepcionante para os familiares das vítimas e para aqueles que trabalham duro pelo museu”, afirmou a porta-voz de Bloomberg, Julie Wood. “Mas estamos confiantes de que o produto final será o registro definitivo do que aconteceu naquele dia terrível.”
O porta-voz de Cuomo, Josh Vlasto, disse que “o trabalho sobre complexas questões financeiras e econômicas continuam”. “Mas estamos cuidadosamente otimistas” quanto a um acordo, afirmou.
O atraso do museu contrasta com avanços no resto do Marco Zero. A nova torre do World Trade Center chegou ao topo, com 104 andares, o mezanino do sistema de transporte local está essencialmente pronto e, segundo autoridades, cerca de 4,5 milhões de pessoas visitaram o memorial desde a abertura, há um ano.
Segundo um acordo de 2006, a Fundação deveria arrecadas US$ 700 milhões (R$ 1,4 bilhão) para construir o museu, incluindo doações privadas e dinheiro estadual e federal. A polícia portuária ficava responsável pela construção e pelo pagamento de centenas de milhões de dólares em despesas relacionadas, além de transferir ou alugar o local para a fundação.
Há muito tempo existe uma disputa entre a Fundação e a polícia portuária sobre os custos do projeto. Depois do aniversário de dez anos dos ataques, a polícia partou a construção dizendo que a Fundação devia entre US$ 150 milhões e US$ 300 milhões (R$ 304 milhões e R$ 608 milhões). Mas a Fundação acusa a polícia de dever US$ 100 milhões (US$ 202 milhões) por não ter terminado a construção em 2009, como prometido.
Negociações posteriores chegaram a definir um pagamento extra de US$ 75 milhões (R$ 152 milhões), mas o acordo deu errado por Cuomo buscou farantias de que a Fundação tinha um plano para cobrir os custos operacionais, além de exigir parte do controle sobre o memorial e o museu.
A diretoria da Fundação promete pressionar os dois lados por uma solução. “As pessoas caminham até a porta do museu e a encontram fechada”, afirmou Christine A. Ferer, integrante da Fundação cujo marido, Neil D. Levin, diretor-executivo da polícia portuária, morreu nos ataques. “E trancada ali dentro está a história completa do 11 de Setembro.”
Reproduzo aqui no blog uma postagem retirada originalmente do blog Combe do Iommi, sobre a banda americana Twisted Sister, que tocou muito nas vitrolas dos anos 80 e que embalou a juventude de muitos fãs da banda. Curtam!
Twisted Sister – Love Is For Suckers [1987]
Nova York, segunda metade dos anos 70. O punk era a nova ordem mundial, mas ainda não tinha aquela característica de movimento sujeito a traições imbecis e radicalismos. Eram apenas um bando de junkies com muita gana e que não sabiam tocar direito seus instrumentos.
As vertentes eram inúmeras. Dos devotos do som de Detroit, de MC5 e Stooges (como os Ramones e os Sex Pistols), àqueles adeptos da androginia de Marc Bolan e seu T Rex (como New York Dolls e Twisted Sister). Tudo isso dentro de uma trincheira underground que ameaçava sobremaneira o já cansado esquemão do mainstream. O Twisted Sister ocupava seu espaço.
No começo dos anos 80, a vertente adotada pelo Twisted Sister estava se afastando do punk e flertando com o hard rock, iniciando aquilo que seria o Glam Metal, Hard Farofa ou chame lá do que quiser. As novidades eram Poison e Mötley Crüe (este último ainda com um pé no heavy metal em seu primeiro disco).
O auge do sucesso dos Sisters se deu com Stay Hungry e o hipermegahit We’re not gonna take it. Uma canção com a simplicidade punk, com três acordes e sem um solo de guitarra que necessitasse um mínimo de estudo no instrumento. A bateria era forte e marcada e os vocais, melódicos mas com um apelo gutural. O disco estourou mundo a fora e transformou a banda em um dos principais expoentes daquele mainstream tão odiado.
Depois veio Come Out And Play, com uma superprodução digna de primeiro escalão do cast da gravadora: capa com tampa de bueiro que abre e mostra a foto do encarte; encarte primoroso com fotos em cores e todas as letras; participação especial de medalhões como Alice Cooper e Billy Joel; e farta distribuição mundial.
Mas o dinheiro é um veneno para quem não está preparado ou não sabe lidar com ele. E o Twisted Sister afundou-se na trincheira que eles mesmos cavaram. Eddie “Fingers” Ojeda sofre um esgotamento nervoso (até hoje não explicado) e a turnê teve que ser interrompida (os palcos da turnê eram fantásticos, tendo até um carro todo pichado como cenário). A. J. Pero, o baterista responsável pela maravilhosa introdução de We’re not gonna take it, pula fora da banda. O futuro é incerto.
Mas gravadora não quer saber de problemas humanos. Quer dinheiro e o retorno ao investimento que foi feito. Nesse clima é composto e gravado Love Is For Suckers, postagem de hoje.
Da formação original, praticamente só Dee Snider e Mark “The Animal” Mendoza restaram trabalhando. O disco é praticamente um trabalho solo de Dee Snider, que conta com Joey “Seven” Franco (Widowmaker) nas baquetas e o novato Reb Beach (sim, ele mesmo) nas guitarras, em sua primeira gravação profissional pré Winger. Jay Jay French e Eddie “Fingers” Ojeda participam, mas percebe-se claramente que estão em segundo plano (se é que gravaram alguma coisa realmente). A produção ficou a cargo do excelente Beau Hill (Chery Pie, do Warrant), que também gravou os teclados.
A Atlantic Records bota nas prateleiras esse disco no dia 13 de agosto de 1987, quando um já agonizante Twisted Sister não existia mais na prática, pois a tentativa de uma turnê encerrou após dois meses e alguns poucos shows. O play, senhoras e senhores, só não é o melhor daquele ano no hard rock porque tem que concorrer com o 1987 do Whitesnake. Um petardo do hard rock oitentista como poucas vezes se viu.
Bateria precisa e pesada, guitarras perfeitas, com solos e riffs inspiradíssimos (cortesia de Beach), vocais maravilhosos e uma produção impecável. Wake Up The Sleeping Giant abre os trabalhos dizendo a todos que, apesar de adormecida, a carreira de Snider ainda tinha muito a oferecer.
Hot Love e Tonight formaram o single do álbum, e constituem duas das melhores músicas do hard rock que conheço. Fora de série. Temos um Twisted Sister apresentando os melhores riffs, letras e refrões de sua carreira. Hot Love também teve clipe veiculado na MTv, no qual Eddie Ojeda sequer aparece (na cena de palco não aparece o rosto do segundo guitarrista). A estrela, obviamente, é Dee Snider.
I’m So Hot For You, Me And The Boys, One Bad Habbit (letra genial) e I Want This Night To The Last Forever são perfeitas. O disco é bom do começo ao fim! Difícil destacar somente uma. Tudo aqui é bem feito e inspirado. Dee Snider mostrava ao mundo que poderia fazer música boa sem as maquiagens pesadas e sem seus companheiros de Twisted Sister.
Tem baladão também. You Are All I Need é daquelas baladas típicas do Twisted Sister, com o vocalista cantando o amor para “suckers” como se fosse convencer a gata com a ajuda de um tacape. Mas, ainda assim, é o amor, que se manifesta de maneiras misteriosas.
Em época de internet, na qual não estamos presos aos jabás das rádios e canais de televisão, podemos escutar o que quisermos e dar o nosso veredito. Ouça Love Is For Suckers e me respoda: é ou não é o melhor disco do Twisted Sister?
Mesmo que você achar que não, ainda assim o convenci a escutar essa pérola. E isso para mim já vale a pena.
Track List
1. "Wake Up (The Sleeping Giant)" 2. "Hot Love" 3. "Love Is for Suckers" 4. "I'm So Hot for You" 5. "Tonight" 6. "Me and the Boys" 7. "One Bad Habit" 8. "I Want This Night (To Last Forever)" 9. "You Are All That I Need" 10. "Yeah Right"
Dee Snider (vocais) Eddie "Fingers" Ojeda (guitarras) Jay Jay French (guitarras, vocais) Mark "The Animal" Mendoza (baixo, vocais) Joey “Seven” Franco (bateria)
Músicos creditados como adicionais
Reb Beach (guitarras) Beau Hill (teclados, vocais) The New West Horns (sopros) Jimmy Chalfant, Steve Whiteman, Kip Winger (vocais)