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domingo, 1 de julho de 2012

Jovens mexicanos se mobilizam por basta aos candidatos 'escolhidos pela TV'


Trânsito, buzinas, gente caminhando apressada. Parecia uma manhã normal na movimentada praça Ángel de la Independencia, na Cidade do México, na última quarta.

Até que, debaixo da grande estátua, três jovens tiraram o casaco e mostraram camisetas que diziam: "#Yo Soy 132" (eu sou 132). Depois, começava a acontecer o mesmo em outros pontos.
Duas meninas chegaram de moto. Debaixo das jaquetas, traziam os mesmos dizeres.

"Estamos chegando disfarçados para desviar das passeatas dos outros grupos. Somos apartidários", disse à Folha Alejandra Gonzalez, 23, estudante de direito da Universidade Nacional Autônoma do México.
O movimento começou há pouco menos de dois meses, quando um grupo de estudantes realizou um protesto contra Enrique Peña Nieto.
Mario Guzman-10.jun.2012/Efe
Estudantes usam máscaras do líder de pesquisas Peña Nieto em protesto contra o candidato favorito à Presidência do México
Estudantes usam máscaras do líder de pesquisas Peña Nieto em protesto na Cidade do México

O candidato reagiu, dizendo que não se tratava de estudantes verdadeiros. Eles, então, responderam gravando um vídeo em que apareciam 131 deles mostrando suas credenciais de universitários e convocando a quem quisesse ser o "número 132".
Entre suas bandeiras principais, estão o repúdio à volta do PRI ao poder e a demanda pela democratização dos meios de comunicação. Têm na Televisa o maior inimigo.

Edgard Garrido - 14.jun.12/Reuters






Peña Nieto (à dir.), candidato do opositor PRI (Partido Revolucionário Institucional), cumprimenta ex-chefe da Polícia Nacional da Colômbia Oscar Naranjo na Cidade do México
"Basta de dominação e de ter os presidentes que a TV escolhe por nós", diz Sandino Bucio, 22, estudante de filosofia e cinema.
"Por muito tempo se disse que a juventude mexicana tinha se americanizado. Essa nova geração mostra que não é assim, que o espírito do México crítico e revolucionário segue vivo", afirma o sociólogo John Ackerman.
Em suas manifestações, os jovens evocam o passado de lutas do país, a Revolução Mexicana de 1910 e movimentos sociais como o villismo e o zapatismo.

Fonte: www1.folha.uol.com.br


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sony traz Google TV para o Brasil

Set-top-box terá controle com sensor de movimentos e aplicativos otimizados na Google Play
Internet Player Sony - Google TV

A Sony já havia mostrado novidades para o Google TV durante a CES 2012, quando o Google decidiu aderir à empresa, deixando a parceria com a Logitech de lado. Mas hoje a Sony anunciou o Internet Player (NSZ-GS7), que deve chegar ao Brasil até o fim do ano e, segundo a empresa, trará grande comodidade e diversão:
“Nós temos um compromisso firmado com o consumidor e ouvimos, em pesquisas recentes, que a TV é seu principal centro de entretenimento. Com a chegada da plataforma Google TV, oferecemos a ele a possibilidade de encontrar tudo o que deseja assistir, ouvir ou jogar através de seu televisor. Tudo isso com um simples toque no botão”
O Internet Player Sony com Google TV trará uma nova experiência de TV e Internet para o Brasil. O aparelho contará com o Chrome como navegador, que estará pronto para rodar Flash e Java. O Google Play fica encarregado de oferecer download de diversos aplicativos otimizados para o set-top-box, como YouTube e Twitter. Ele ainda executa diversos tipos de arquivos, incluindo MP3, AAC, WMA e até vídeos com o codec Xvid e Matroska. O Player conta ainda com saídas HDMI, Ethernet e USB, além dos 8GB de memória interna e o processador dual-core de 1.2GHz para dar conta de rodar tudo sem problemas.
Conexões e controle do Player Sony
O controle da Google TV da Sony é algo que merece destaque. A comunicação entre ele o aparelho é feito por Bluetooth, e ele conta com um touchpad para navegação na frente e um teclado físico retroiluminado atrás. Ainda há o sensor de movimentos, que pode ser usado para controlar a TV ou para jogar um Fruit Ninja, quem sabe.
Segundo a Sony, Brasil e México serão os primeiros países latino-americanos a receber a Google TV, o que deve acontecer até o fim do ano. A empresa ainda não revelou o preço do Player, mas visto que ele chegará para concorrer com a Apple TV, que aqui é vendida por R$399, é de se esperar que ele chegue na mesma faixa de preço.


Fonte: cNerd

segunda-feira, 4 de junho de 2012

JORNAL DO GORDO (Baú da TV)


Quadro "Jornal do Gordo" , do humorístico "Viva o Gordo" , exibido em 1987. Com Jô Soares e Paulo Silvino. Como dizia o apresentador, o Jornal do Gordo era também editado para pessoas "mais ou menos surdas", como o tio Absalão e seu sobrinho Ernesto!!! Hilário e inesquecível! 

Curtam um pouco do melhor do humor dos anos 80!


domingo, 3 de junho de 2012

Dilma quer acabar com aluguel de horário na TV


Projeto fecha brechas da lei que fizeram surgir 'mercado paralelo' no setor
Governo sinaliza para o avanço da TV interativa e abre espaço para emissoras cobrarem pela conexão à internet
JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
O governo federal prepara um pacote de medidas para fechar brechas da legislação de rádio e TV que permitiram o surgimento de um "mercado paralelo" ligado às concessões no país.
Folha teve acesso à última versão da minuta do decreto, que foi batizado pelo setor de "novo marco regulatório da radiodifusão".
Uma das mudanças de maior impacto é a proibição expressa do aluguel de canais e de horários da programação de rádio e TV.
A lei atual não proíbe a prática de forma explícita, o que permitiu o aumento de programas religiosos e exclusivamente comerciais, principais clientes desses horários.
No fim de 2011, a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, por exemplo, alugava duas horas e cinco minutos semanais na Bandeirantes.
Na Rede TV!, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, comprava cerca de dez horas e meia semanais. A rede de farmácias Ultrafarma ocupava quatro horas e meia com propagandas.
Na TV Gazeta, o Polishop detinha dez horas semanais para anunciar seus produtos.
Os dados são do mais recente levantamento do Intervozes, organização que monitora a programação no país. Segundo a entidade, poucas são as emissoras que não entraram nesse negócio. Globo e SBT estão entre elas.
A Record é um caso isolado porque seu fundador, Edir Macedo, também é o responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Segundo o Intervozes, a Record diz não ceder seu espaço a terceiros, mas não explica se paga pelos programas religiosos veiculados, uma forma de se enquadrar à legislação. Na TV Gazeta, são 26 horas semanais destinadas aos cultos da igreja.
INVERSÃO
O Ministério das Comunicações não quis comentar as mudanças e informou que o "novo marco" ainda será colocado em consulta pública.
Caso o decreto seja sancionado como está, obrigará as emissoras a comprar os programas produzidos por terceiros -ao invés de receber pelo aluguel, como hoje.
Consultadas, as principais redes não se pronunciaram.
Apesar dos avanços, o governo não define os mecanismos que serão criados para fiscalizar a prática de eventuais irregularidades.
CONTRAPARTIDA
Ao acabar com o "mercado paralelo", o governo cortará uma importante fonte de receita, mas, em troca, permitirá que as emissoras prestem serviços de dados -atividade restrita às empresas de telecomunicações.
Hoje, as emissoras só podem fazer caixa com a venda de espaço publicitário -que pode ocupar, no máximo, 25% da programação.
Ao permitir a comercialização do serviço de dados, o governo sinaliza para a expansão da TV digital no país e do sistema de interatividade que conecta a TV à internet.
Esse serviço permitirá ao telespectador comprar produtos anunciados durante a programação clicando diretamente na TV. É essa conexão que poderá ser cobrada.


Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Samsung lança linha de Tv controlada por comando de voz

televisão

Este mês, a Samsung lança a nova linha de Smart Tvs. As principais funções, como ligar e desligar, mudar o volume e trocar de canal, dos novos aparelhos de televisão são controladas por voz, movimento e reconhecimento do rosto dispensando o controle remoto.
Os modelos LED e Plasma estão disponíveis em três linhas: Smart Interaction, Smart Content e Smart Evolution. Os aparelhos das famílias 7000 e 8000 apresentam moldura ultrafina, com webcam integrada e processador dual core que garante eficiência nas multi-tarefas e qualidade na imagem.
A nova linha dispõe mais de 370 aplicativos, como Netflix, Netmovies, YoutubeTV, Facebook, Twitter, entre outros. Além disso, os modelos possuem portas USB para a conexão de teclados e mouse.
Fonte: Notícias R7

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Brasil na TV (Por Laurindo Leal)



O Brasil na TV

Por Laurindo Lalo Leal Filho (*) - Revista do Brasil - Reproduzido na Agência Carta Maior

O Brasil que se vê na TV está restrito ao Rio e à São Paulo, salvo raras exceções. Exibem-se nas novelas e nos telejornais, lindas paisagens e graves problemas urbanos dessas metrópoles para todo o país.

Fico a me perguntar o que interessa ao morador de Belém o congestionamento da Marginal do Tietê, exaustivamente mostrado pelas redes nacionais de TV? Não haveria fatos locais muito mais importantes para a vida dos telespectadores do Pará do que as mazelas da capital paulista?

No entanto, o conteúdo que vai ao ar não é determinado pelos interesses ou necessidades do telespectador e sim pela lógica comercial. Para o empresário de TV local é mais barato e mais lucrativo reproduzir o que a rede nacional de televisão transmite, inserindo alguns comerciais da região, do que contratar profissionais para produzir seus próprios programas.

Para as grandes redes trata-se de uma economia de escala: com um custo fixo de produção, o lucro cresce à medida em que os anúncios são veiculados num número crescente de cidades.

Isso ocorre porque como qualquer outra atividade comercial a lógica do capital é a da concentração, regra da qual a televisão, movida pela propaganda, não escapa. Só que a TV não é, ou não deveria ser, apenas um negócio como outro qualquer.

Por transmitir valores, idéias, concepções de mundo e de vida, ela é também um bem cultural e não uma simples mercadoria. Dai a necessidade de ser regulamentada e ter os seus serviços acompanhados de perto pela sociedade.

Como concessões públicas, as emissoras têm obrigação de prestar esses serviços de maneira satisfatória, atendendo às necessidades básicas de informação e entretenimento a que todos tem direito. Caso contrário, caberiam reclamações, processos e punições, como ocorre em quase todas as grandes democracias do mundo.

Aqui, além de não existirem órgãos reguladores capazes receber as demandas do público e dar a elas os devidos encaminhamentos, não temos uma legislação capaz de sustentar esse processo. Por aqui vale tudo.

E quem perde é a sociedade, empobrecida culturalmente por uma televisão que a trata com desprezo. Diretores de emissoras chegam a dizer, preconceituosamente, que “dão ao povo o que o povo quer”.

Um caso emblemático da falta que faz essa legislação é o da produção e veiculação de programas regionais. Se o mercado concentra a atividade televisiva no eixo Rio-São Paulo, cabe a lei desconcentrá-lo, como determina artigo 221 da Constituição, até hoje não regulamentado.

Sua tramitação é seguidamente bloqueada no Congresso por parlamentares que representam os interesses dos donos das emissoras de TV.

Em 1991 a então deputada Jandira Feghali apresentou um projeto de lei estabelecendo percentuais de exibição obrigatórios para produção regional de TV no Brasil. Doze anos depois, em 2003, após várias concessões feitas para atender aos interesses dos empresários, o texto foi aprovado na Câmara e seguiu para o Senado, onde dorme um sono esplendido até hoje.

São mais de vinte anos perdidos não apenas para o telespectador, impossibilitado de ver o que ocorre na sua cidade e região. Perdemos também a oportunidade de abrir novos mercados de trabalho para produtores, jornalistas, diretores, atores e tantos outros profissionais obrigados a deixar suas cidades em busca de oportunidades limitadas nos grandes centros.

Mas se os interesses empresariais das emissoras bloqueiam esse florescimento artístico e cultural, as novas tecnologias estão abrindo brechas nessas barreiras. O barateamento e a diminuição dos equipamentos de captação de imagens impulsionaram o vídeo popular e a internet vem sendo um canal excelente de divulgação desses trabalhos.

Combina-se a vontade e a capacidade de fazer televisão fora das emissoras tradicionais com a necessidade do público de acompanhar aquilo que acontece perto de sua casa ou de sua cidade.

O que não descarta a necessidade da existência de programação regional nas grandes emissoras, como forma de tornar o Brasil um pouco mais conhecido pelos próprios brasileiros.

Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial).


Fonte: Mingau de Aço

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tyrion de Lannister: o playboy anão


A 1ª temporada de Game of Thrones foi uma grande surpresa em 2011. Pelo fato de os livros serem muito ricos em detalhes, com um enorme elenco, uma trama extensa e locações grandiosas, poderia haver dificuldade na adaptação do material. E, entre todas as qualidades do seriado, a construção dos personagens foi o que mais chamou atenção. Ao contrário da maioria das ficções de capa e espada, onde há um maniqueísmo bem definido entre bem e mal, em Game of Thrones há ambiguidade, egoísmo e rancor permeando tanto mocinhos quanto vilões.
Graças à essa particularidade, pudemos conhecer o anão Tyrion, da Casa Lannister, irmão caçula da Rainha Cersei, bon-vivant, profundo adorador de cerveja, carne e belas garotas. Um playboy ricaço mas, em vez de galã e bacaca, nasceu feio e espirituoso. Por ser deformado, Tyrion só pôde contar em toda sua vida com duas coisas: o poder da família e sua inteligência. Considerado uma aberração e um pervertido pela maioria, Tyrion na verdade é isso mesmo, mas também é dotado de um particular senso de honra e dever que aos poucos vai sendo construído e revelando o personagem mais legal da série.
Pela interpretação, o ator Peter Dinklage (que, assim como seu personagem, também é anão... Não é legal?) levou pra casa em 2011 o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante, realçando ainda mais a grandeza (sem trocadilhos) e complexidade de sua atuação e do personagem.
Tyrion Lannister é aquele cara que você queria sentar pra tomar umas cervejas, o camarada que no seu aniversário te presentaria com uma stripper de lingerie preta saindo de dentro de um bolo, o companheiro perfeito pra se estar ao lado durante uma briga (ele pagaria aos caras e resolveria tudo), o parceiro que te ganha no videogame mas você nem liga porque ele é muito gente boa. Tyrion Lannister é o amigo que todos querem ter.

Fonte: JP/do Vale

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Crack, fissura, e reality shows: é a sociedade quem precisa ser retirada do ar



Paulo Rosenbaum   (do Jornal do Brasil)
Palavras dizem quase tudo, entretanto algumas têm mais valor simbólico que outras: A palavra agora é crack (racha, fenda, estrondo, estalido e, segundo o American Heritage, quebrar sem dividir em pedaços). Temos vários cracks históricos: o de 29 (por ironia a especialidade acadêmica de Ben Bernake, secretário do Tesouro norte-americano), o de 2008 nas bolsas americanas, o de 2010 nas europeias, cracks sociais, cracks simbólicos, cracks narcóticos e simplesmente crack, a onomatopeia, o som de algo se partindo.  
Depois da grande desmobilização que sucedeu à queda do regime militar no Brasil, faz alguns anos que parece, nós, o povo, assistimos a tudo pela janela e pela TV. Na maior parte das vezes sequer nos levantamos para ver o que está acontecendo na esquina. Uma estranha passividade reina. Uma doença social imobilista, paralisante, que, diante da exaustão precoce, vai se instalando a ponto de tudo parecer normal quando nada está.
O problema desta vez não é só com a classe média – sempre a vilã contrarrevolucionária por excelência, mas que na análise retrospectiva se mostra uma força importante na sustentação das sociedades civilizadas pelo mundo. O problema poderia estar então na natureza voyeur da vida contemporânea. Estamos poluídos por imagens de alta definição, saturados com excesso de megapixels, ludibriados por amizades virtuais que escolhem “curtir” sem se envolver, emboscados pela vida mansa, vista de longe. E cada vez mais, cada vez mais longe. Nós é que estamos entorpecidos sem nos darmos conta da autodepredação. É chato admitir, mas nossa fissura – no duplo sentido – está em conservar uma distância segura desses viciados. De preferência, muros altos que ocultem o horror que nos cerca.
Nada mais alienante – para ressuscitar uma palavra dos anos de chumbo – do que os reality shows. Que moralistas o chamem de cativeiros ornamentais com músculos à mostra ou narcisismo das moças que buscam fama, pouco importa. Ninguém negará, contudo, que eles são um bom resumo da ideologia da sociedade industrial: mostrar e ser consumido.
O fato é que a vida não está ali.
E os que não podem consumir? E os fracassados que só olham de fora as benesses do Brasil bem sucedido: casas, hospitais, carros, salários e crédito? Como miragens, os itens sempre se  deslocam para o além, onde nem os sonhos alcançam. A sociedade está viciada em segregar, e os segregados são ensinados a desejar o que lhes está sendo negado. Estamos ensinando sem educar, o que é perto do nada. Todos sabem que a conta não vai fechar. Mas, como é preciso amenizar, muitos buscam paraísos artificias. Enquanto isso, o Estado vai dando sua mãozinha para a “República Drogada” e cuidando com todo o carinho da questão. E dá-lhe marretadas, cassetetes, pseudopacificação e agora emparedamento. E o tratamento? Por ande anda a assistência do Estado aos seus filhos? Pois há uma coisa em comum na Cracolância, nas favelas do Rio, nas rebeliões sociais e na explosão do crime. A fórmula está certinha: caminhar sem se mexer para a frente.
É fácil ouvir-se por aí: que a repressão os massacre! Quem mandou ficar à mercê da droga e deixar-se imolar pela fumaça que mata? Quem mandou acreditar na equidade ou num sistema de justiça que funcione? Quem são eles para ousarem questionar o Estado? Afinal, pega mal para a economia, e nós precisamos honrar a imagem da nação. 
É a inércia, e não a ação, a força governante. Ela nos leva sem que ofereçamos uma  resistência digna à calamidade. Diante desse neo-hedonismo inculto das famílias ligadas no Big Brother (pobre Orwell), ficamos paralisados e sem saber o que oferecer como solução ao pesadelo. Agora, a última é que querem tirar o programa do ar! Ora, é a sociedade quem precisa ser retirada do ar. Tudo que nos restou foi dar espiadas. A tragédia é que ainda não nos demos conta de que é sobre essa realidade, e não a virtual, que deveríamos votar.
O tráfico, a violência impune (não me convenço de que está melhorando), o loteamento e o escandaloso centralismo partidário da atual administração federal são parte integrante desse cenário. Um teatro no qual os oprimidos foram vetados de antemão.
Mas vamos todos relaxar geral, pessoal, é só mais um filme do Padilha! Logo mais, à noite, na Globo, a bestialidade e as cenas de miséria parecerão realidade distante, malgrado estejam num raio de 10 quarteirões de distância de qualquer um de nós em quase todas as cidades brasileiras.  
Se tudo já foi dito, talvez o mais inteligente fosse calar-se e deixar que levem de vez o caneco.
Não será possível, a esperança é incontrolável.      

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