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domingo, 5 de março de 2017

TROCO TESES POR LIKES


 (Foto: Helena Sbeghen)
Ninguém pode ler tudo.” A primeira frase do Manifesto da Altmetria, publicado em 2010, foi inspirada em uma pesquisa divulgada na Universidade de Ottawa, no Canadá, que estimou a produção científica desenvolvida em todo o mundo. De acordo com o estudo, mais de 50 milhões de artigos foram publicados entre 1665, quando surgiu a primeira revista especializada, na França, e 2009, ano de publicação do trabalho. A pesquisa também afirma que mais de 2,5 milhões de trabalhos científicos são publicados a cada ano em revistas especializadas, quase tudo disponível online. Definitivamente, ninguém pode ler tudo.
Organizado por pesquisadores de diferentes instituições norte-americanas, o Manifesto de 2010 apresenta a altmetria (em inglês, altmetrics), que propõe avaliar a repercussão de pesquisas científicas com base nas interações nas redes sociais. Afinal, se a dinâmica de compartilhamento do conhecimento mudou, por que a principal forma de avaliar a repercussão de uma pesquisa continuaria restrita às citações recebidas em outros artigos?
CURTA E COMPARTILHE
“Enquanto as citações levam cerca de dois anos para aparecer, os dados de altmetria proporcionam um retorno imediato do impacto da pesquisa em fontes não tradicionais, como redes sociais e jornais”, afirma o biólogo britânico Mark Hahnel, fundador e CEO do Figshare, um repositório aberto de artigos científicos.
A plataforma desenvolvida por Hahnel exibe informações como o número de downloads e visualizações, além do selo com a avaliação de altmetria desenvolvida pela Altmetric, empresa inglesa que atribui uma pontuação diferente para cada tipo de interação ocorrida com o artigo online. O cálculo dessa pontuação é desenvolvido por um algoritmo, que calcula a relevância de cada ação: uma notícia citando o artigo em um jornal de grande alcance vale mais do que o compartilhamento em uma rede social para poucas pessoas, por exemplo.
Andréa Gonçalves do Nascimento, bibliotecária que pesquisou a altmetria para seu mestrado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, destaca que as métricas alternativas colaboram para despertar o diálogo entre o cientista e o público leigo. “O cientista acompanhará a repercussão e entrará em contato com as pessoas que se interessaram pelo estudo”, diz, ressaltando que os métodos formais de divulgação não permitem essa interação entre os cientistas e seus leitores.
#PESQUISATOP
Além de estimular a interação entre os pesquisadores e o público, métodos alternativos de divulgação permitem que mais pessoas tenham acesso a pesquisas de ponta, já que, atualmente, a maior parte dos periódicos científicos não são gratuitos. A utilização de novas métricas para calcular o impacto das pesquisas também beneficia países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, uma vez que as revistas consideradas mais relevantes reservam a maior parte de suas páginas para publicar pesquisas produzidas em países ricos.
“Mas esses dados adicionais devem beneficiar de verdade os cientistas e suas instituições, trazendo informações novas e relevantes e não somente dizendo a mesma coisa que as métricas tradicionais já dizem”, afirma William Gunn, diretor de comunicação acadêmica da Elsevier, maior editora científica do mundo.
Rita de Cássia Barradas Barata, diretora de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ressalta que as métricas alternativas são particularmente úteis para saber o impacto de pesquisas que não têm aplicação tão rápida nem geram patentes. “Quanto da pesquisa que é financiada por recursos públicos é de fato relevante para solucionar problemas da sociedade? A altmetria pode ajudar a tornar isso mais claro”, afirma. Mas a diretora da Capes, uma das mais importantes instituições de financiamento de pesquisa do país, alerta para a necessidade de as métricas contarem com critérios rigorosos. “É mais fácil divulgar em redes sociais, mas é difícil saber se esses números são espontâneos ou manipulados.”
Abel Packer, diretor da biblioteca digital brasileira SciELO, considera que a altmetria não substituirá o método tradicional das citações, mas complementará o trabalho de divulgação. “Existe uma correlação entre ser popular nas redes sociais e receber mais citações no futuro.”
Para que os órgãos de incentivo à pesquisa considerem a altmetria um método seguro para identificar trabalhos relevantes, a comunidade científica precisará trocar curtidas, compartilhamentos e comentários com textões. De acordo com Packer, a partir de 2018 será obrigatória a participação em redes sociais das mais de 400 revistas científicas que fazem parte do acervo da SciELO. “A comunicação está na essência da pesquisa científica. O trabalho que não surge para ser comunicado não tem sentido.”
Os números não mentem
A empresa inglesa Altmetric desenvolveu um algoritmo que calcula a relevância dos artigos científicos citados nas redes sociais e nos jornais
17 milhões é o número de menções nas redes sociais recebidas pelos 2,7 milhões de artigos científicos rastreados pela Altmetric
Artigo mais popular de 2016
315 notícias / 8.943 tweets foi escrito pelo ex-presidente Barack Obama, e falava sobre o sistema norte-americano de sáude
O 3º Artigo mais popular de 2016
4.484 tweets / 125 notícias tem contribuição de brasileiros: pesquisadores da Unesp e do Inpe participaram de um trabalho sobre ondas gravitacionais.
Fonte: Revista Galileu versão Online 
link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2017/02/troco-teses-por-likes.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Microsoft confirma finalização do Windows 8



Em dia com o planejamento, a Microsoft divulgou nesta quarta-feira, 1º, que finalizou o código da versão final de seu novo sistema operacional Windows 8. A versão RTM já foi entregue às fabricantes de PCs, para equipar seus produtos a fim de levar o software ao consumidor no dia 26 de outubro, lançamento oficial do programa.

Além disso, ela anunciou que as companhias podem começar a desenvolver aplicativos pagos para o sistema operacional por meio da loja Windows Store. Até então, apenas os apps gratuitos estavam disponíveis no mercado. De acordo com o calendário da companhia, no próximo dia 15 o Windows 8 estará disponível em sua versão final para desenvolvedores e profissionais de TI irão testá-lo em algumas empresas. 

O Windows 8 é uma grande promessa tanto na área de PCs, pois deve equipar os notebooks de alto desempenho e pequeno tamanho idealizados pela Intel, como também para o mercado de tablets. A data em que chega ao mercado marca também a comercialização ao público do Surface, aparelho do segmento fabricado pela própria Microsoft.

Os compradores de algumas versões anteriores do Windows terão descontos para adquirir a nova versão, conforme foi informado no mês pessado em um blog da empresa. Usuários dos Windows XP, Vista ou 7 pagarão US$ 40 nos EUA e em alguns outros países. Quem comprou o Windows 7 após o dia 2 de junho poderá atualizar o sistema por US$ 15.

Fonte: TI Inside Online

sábado, 24 de março de 2012

Fifa insistirá na divulgação de documentos contra Teixeira


 
Ricardo Teixeira deixou o comando da CBF e o cargo de membro do Comitê Executivo da Fifa, mas seu pesadelo em relação às suspeitas de corrupção que o envolvem não terminam. 
De acordo com publicação deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, o conselheiro da Fifa para o combate à corrupção, Mark Pieth, afirmou nesta sexta-feira querer a publicação dos documentos que mostrariam como Teixeira e seu ex-sogro, João Havelange, receberam propinas da ISL. 
A renúncia do cartola impede que haja qualquer tipo de processo contra o brasileiro dentro da entidade máxima do futebol. Mas Pieth entende que pelo menos deve haver uma iniciativa de transparência, expondo os envolvidos e publicando o conteúdo desses documentos.
Segundo a publicação, Teixeira conseguiu que o Tribunal Superior da Suíça mantivesse os documentos em sigilo. Nada pode ser revelado até o final do processo, que ainda pode levar vários meses. 
Nesta sexta-feira, porém, em declarações ao jornalista Graham Dunbar, Mark Pieth afirmou que não abandonará o caso. No entanto, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que já viu o documento, teria alegado motivos legais - a decisão do tribunal suíço - para impedir que o especialista tivesse acesso ao conteúdo do processo.
Fonte: Jornal do Brasil

sábado, 10 de março de 2012

Organizações exigem divulgação de relatório sobre tortura no Brasil


Organizações solicitam do governo brasileiro a divulgação pública das recomendações formuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU) após visita ao sistema carcerário do país. O pedido é fundamentado pela Lei de Acesso à Informação.

Essa Lei, adotada recentemente, reforça a exigência de publicidade de documentos referentes a violações de direitos humanos. Nesse sentido, nesta quinta-feira (8) as organizações Conectas, Justiça Global e Pastoral Carcerária se dirigiram ao Subcomitê para a Prevenção da Tortura (SPT) da ONU.

As organizações exigiram publicidade às recomendações enviadas ao Brasil sobre tortura no sistema carcerário em 8 de fevereiro. O SPT visitou o Brasil em setembro de 2011, tendo contato com autoridades brasileiras e com representantes da sociedade civil.

O órgão visitou centros de detenção, prisões, unidades de internação para adolescentes em conflito com a lei, entre outros. As recomendações são comunicadas confidencialmente ao Estado, que pode decidir divulgar ou não as informações.

A carta encaminhada pelas organizações ao Ministério de Relações Exteriores, ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Direitos Humanos, menciona que a Lei de Acesso à Informação faz com que transparência seja a regra e o sigilo a exceção.
Para Juana Kweitel, da Conectas, a não publicação das informações sobre o sistema carcerário seria um retrocesso. Sandra Carvalho, da Justiça Global, reforça que a sociedade só poderá acompanhar a implementação por parte do governo se souber quais são as recomendações da ONU. (Fonte: Pulsar/Página Global)

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