(1913-2004)
Filho de uma cozinheira com um marinheiro português, Leônidas da Silva nasceu em 6 de setembro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1931, começaria sua carreira como jogador de futebol no Bonsucesso, impressionando os dirigentes cariocas, que o convocaram para disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções. Já famoso, Leônidas mudou-se para Vila Isabel, onde tornou-se vizinho e amigo de Noel Rosa.
Em 1932 foi a grande estrela da Seleção Brasileira na conquista da Copa Rio Branco, no Uruguai. Em 1933, o sucesso na Seleção rendeu-lhe contrato com um clube uruguaio, o Peñarol. Mas em pouco tempo Leônidas voltaria ao país, indo jogar no Vasco da Gama. Em 1935, foi campeão carioca pelo Botafogo. No ano seguinte, quando foi para o Flamengo, tornou-se o maior ídolo da torcida rubro-negra. Lá, disputou 179 jogos, com 142 gols, e foi campeão carioca em 1939.
Leônidas da Silva foi o primeiro negro a assumir a condição de astro do futebol brasileiro. O jogador foi um profissional, numa época em que o futebol era marcado pelo amadorismo. Por isso, segundo André Ribeiro, às vezes era chamado de mascarado.
Leônidas disputou 37 jogos na Seleção Brasileira, nos quais marcou 37 gols. Artilheiro da Copa de 1938, na França, virou ídolo nacional, apesar da Seleção Brasileira ter ficado em 3º lugar. Fez um histórico gol descalço na vitória por 6 a 5 contra a Polônia, na prorrogação. No jogo contra a Tchecoslováquia, ganhou definitivamente o torcedor europeu ao executar uma bicicleta, jogada até então inexistente no futebol, levando os franceses a chamarem-no de Homem de Borracha.
No Brasil, o empresário das comunicações, Assis Chateaubriand, que também era dono da fábrica de chocolates Lacta, lançou o chocolate Diamante Negro em homenagem ao craque, antecipando o sucesso que produtos aliados à imagem de jogadores poderiam fazer. Na época, foi criado também o cigarro Leônidas, pela Companhia Sudan, a maior fabricante do país, e o relógio de grife com o nome do jogador.
Em 1942, o craque deixou o Flamengo para jogar no São Paulo, na negociação mais cara do futebol sul-americano da época. Foi o auge de sua carreira. Lá disputou 211 jogos, com 140 gols marcados, e venceu cinco campeonatos paulistas entre 1943 e 1949, um recorde. Em 1950, marcou seu último gol oficial, vestindo a camisa do São Paulo, em partida contra o Botafogo do Rio de Janeiro. Depois disso, tornou-se comentarista esportivo.
Em 1976, Leônidas se aposentou da carreira de comentarista, depois dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, doença degenerativa que o faria perder completamente a memória. O carioca Leônidas da Silva, conhecido como Diamante Negro, inventor da jogada de bicicleta, faleceu em 24 de janeiro de 2004 em São Paulo, aos 90 anos.
Em 1932 foi a grande estrela da Seleção Brasileira na conquista da Copa Rio Branco, no Uruguai. Em 1933, o sucesso na Seleção rendeu-lhe contrato com um clube uruguaio, o Peñarol. Mas em pouco tempo Leônidas voltaria ao país, indo jogar no Vasco da Gama. Em 1935, foi campeão carioca pelo Botafogo. No ano seguinte, quando foi para o Flamengo, tornou-se o maior ídolo da torcida rubro-negra. Lá, disputou 179 jogos, com 142 gols, e foi campeão carioca em 1939.
Leônidas da Silva foi o primeiro negro a assumir a condição de astro do futebol brasileiro. O jogador foi um profissional, numa época em que o futebol era marcado pelo amadorismo. Por isso, segundo André Ribeiro, às vezes era chamado de mascarado.
Leônidas disputou 37 jogos na Seleção Brasileira, nos quais marcou 37 gols. Artilheiro da Copa de 1938, na França, virou ídolo nacional, apesar da Seleção Brasileira ter ficado em 3º lugar. Fez um histórico gol descalço na vitória por 6 a 5 contra a Polônia, na prorrogação. No jogo contra a Tchecoslováquia, ganhou definitivamente o torcedor europeu ao executar uma bicicleta, jogada até então inexistente no futebol, levando os franceses a chamarem-no de Homem de Borracha.
No Brasil, o empresário das comunicações, Assis Chateaubriand, que também era dono da fábrica de chocolates Lacta, lançou o chocolate Diamante Negro em homenagem ao craque, antecipando o sucesso que produtos aliados à imagem de jogadores poderiam fazer. Na época, foi criado também o cigarro Leônidas, pela Companhia Sudan, a maior fabricante do país, e o relógio de grife com o nome do jogador.
Em 1942, o craque deixou o Flamengo para jogar no São Paulo, na negociação mais cara do futebol sul-americano da época. Foi o auge de sua carreira. Lá disputou 211 jogos, com 140 gols marcados, e venceu cinco campeonatos paulistas entre 1943 e 1949, um recorde. Em 1950, marcou seu último gol oficial, vestindo a camisa do São Paulo, em partida contra o Botafogo do Rio de Janeiro. Depois disso, tornou-se comentarista esportivo.
Em 1976, Leônidas se aposentou da carreira de comentarista, depois dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, doença degenerativa que o faria perder completamente a memória. O carioca Leônidas da Silva, conhecido como Diamante Negro, inventor da jogada de bicicleta, faleceu em 24 de janeiro de 2004 em São Paulo, aos 90 anos.
Fonte: site A cor da cultura
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