quinta-feira, 28 de junho de 2012

“É IMPROVÁVEL QUE O EURO SOBREVIVA EM SUA FORMA ATUAL”

 


Marcelo Justo, de Londres – Carta Maior

Em entrevista à Carta Maior, o professor alemão Gunnar Beck, especialista em direito e política europeia da Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres, fala da cúpula europeia que inicia nesta quinta (28) e afirma que não há nenhuma iniciativa para tirar o euro do atual limbo. "Sou contra falar de prazos, mas me parece improvável que o euro sobreviva em sua forma atual. Parece-me que haverá uma eurozona muito mais reduzida, formada por Alemanha, França e países do norte da Europa".

Londres - Ninguém sabe quanto tempo resta à zona do euro. Desde o início da crise da dívida em 2010, ocorreram quatro resgates em nível nacional (Grécia, Portugal, República da Irlanda e Chipre) e um em marcha em nível bancário (Espanha). A chanceler alemã Angela Merkel assegurou que “enquanto viver” não haverá “eurobônus”. O primeiro ministro da Itália, Mario Monti, ameaçou renunciar se não houver um acordo em torno destes bônus para baixar a exorbitante taxa de juro paga pelos PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha). Com os mercados funcionando sob o sinal vermelho máximo, não causa estranheza que a cúpula europeia que começa nesta quinta-feira seja vista por muitos como a mais importante em muito tempo. É uma expectativa perigosa.

Em entrevista à Carta Maior, o professor alemão Gunnar Beck, especialista em direito e política europeia da Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres, afirma que não há nenhuma iniciativa para tirar o euro do atual limbo.

A crise piora a cada dia. A Alemanha é a única nação que poderia atuar de maneira decisiva e não parece disposta a fazê-lo. Desde 2010, a chanceler alemã Angela Merkel vem intervindo tarde, a contragosto e de maneira insuficiente.

A Alemanha é a nação mais forte da Europa, mas não quer dizer que isso seja suficiente para salvar o euro. É possível que se Merkel tivesse atuado decisivamente no início pudesse ter detido a incerteza posterior dos mercados, mas, por outro lado, os problemas do euro não se devem pura e exclusivamente à especulação. Em todo caso, não interveio decisivamente e hoje o custo de um resgate é tal que a Alemanha pode perfeitamente considerar que é melhor perder o que pôs sobre a mesa do que arriscar o que ainda tem.

Se houver uma moratória na Grécia, por exemplo, o Bundesbank terá que assumir os bilhões que lhe deve o Banco Central grego. Esse problema se multiplica se outros países se somarem à Grécia. E se toda a eurozona se desintegrar, as perdas serão colossais. Por um lado, a Alemanha não poderá cobrar o que emprestou. Por outro, deverá honrar as garantias que deu aos credores. Tudo isso sem contar que terá que resgatar os bancos que ficarem pelo caminho.

Precisamente, o custo é tão alto para a própria Alemanha que não se entende por que ela não faz algo mais para evitar a debacle.

A Alemanha não é os Estados Unidos. Ela tem 80 milhões de habitantes, economicamente tem andado melhor que os países do sul europeu nos últimos quatro ou cinco anos, mas se tomarmos o período de 1998 a 2011 em seu conjunto, a Alemanha cresceu 1,4%, menos que a França, Holanda, o conjunto da Eurozona, a União Europeia e os Estados Unidos. Neste período só Japão, Itália, Portugal e Grécia andaram pior. Pode-se perfeitamente contemplar esse cenário de pesadelo: que a Alemanha sustente o euro continuamente sem resolver a crise. O certo é que não há garantias de que sua intervenção vá funcionar. Isso explica a extrema cautela de Merkel. Se o problema não pode ser solucionado, quando menos fizer, menos ficará exposta às consequências do fracasso.

O problema tem sido a receita. A austeridade não tem dado resultado, mas os programas de resgate insistem nas mesmas fórmulas.

É certo que em meio de uma contração econômica é muito difícil, muito duro e, provavelmente, contraproducente, levar adiante uma política de austeridade, mas é muito difícil ver que injeção fiscal pode ser oferecer agora para romper com este círculo vicioso. É muito duvidoso que o “pacote de crescimento” proposto pela França tenha o resultado esperado. Por outro lado está o problema político. Não podemos esperar que uma eleição após outra o eleitorado vote por um ajuste. Neste sentido a austeridade é politicamente insustentável. Tudo isso fecha ainda mais as vias de saída para a crise atual.

Fala-se muito de gasto fiscal, mas a Itália, por exemplo, tem superávit fiscal primário (antes de pagar os juros da dívida). O problema é que está pagando juros entre 6 e 6,5%. Aí a coisa se torna insustentável. É o que se passa com outros países também.

A possível solução para isso seriam os famosos eurobônus com garantia alemã para baixar drasticamente a taxa de juro. Mas Merkel foi muito clara a respeito. É preciso levar em contra que a dívida alemã é de 82% de seu Produto Interno Bruto (PIB), excluindo todos os empréstimos e garantias já dadas. Até pouco tempo eu pensava que, em última instância, adotaria os eurobônus. Era o que me diziam os membros do governo alemão no final do ano passado, o que dizia nos Estados Unidos o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair. Mas, ultimamente, Merkel tem sido categórica. Não haverá eurobônus. E eu não sei se o Banco Central Europeu tem mecanismos sob a manga para substituir os eurobônus.

Esta oposição de Merkel é ideológica – sua fé cega na austeridade –, mas há também fatores constitucionais. Se a crise chegar a um ponto de tudo ou nada, Merkel poderá superar estes limites constitucionais?

Pode fazê-lo. A Corte Constitucional advertiu-a sobre a transferência de soberania ao resto da Europa desde o início dos anos 90. Mas se o governo tem suficiente vontade política é muito difícil que a Corte possa fazer algo. Em suas negociações com Barack Obama ou com os outros países da Europa, Merkel pode dizer que não pode adotar os eurobônus porque constitucionalmente é impossível. Isso pode acontecer.

Se não há um pacote de crescimento suficiente nem eurobônus sobre a mesa, o euro fica nas mãos de Deus? O que pode ser esperar desta cúpula e do euro?

Esta deve ser a 19ª ou 20ª Cúpula para lidar com a crise. Não vai resolver nada. Sou contra falar de prazos, mas me parece improvável que o euro sobreviva em sua forma atual. Não creio, porém, que a Alemanha volte ao marco e a França ao franco, ou seja, que tudo retorne ao seu estado prévio. Parece-me que haverá uma eurozona muito mais reduzida, formada por Alemanha, França e países do norte da Europa.

Tradução: Katarina Peixoto
 
Fonte: Página Global

terça-feira, 26 de junho de 2012

2013 Hyundai Elantra GT

Adding More Fun And Function To A Winning Formula

2013 Hyundai Elantra GT


Truth be told, we've always had a soft spot for the Hyundai Elantra Touring. Rather than being just another compact hatchback, the Touring was a bona fide small wagon – the sort of thing commonly reserved for the European market. It was a less-expensive alternative to the Volkswagen Jetta Sportwagen with an impressive warranty, though its milquetoast demeanor and somewhat odd styling never really made it a hit with the masses.

Nowadays, also-ran status is absolutely unacceptable for Hyundai, especially with anything in the Elantra family. After all, the compact sedan was named the 2012 North American Car of the Year and has been selling like hotcakes ever since it launched. So when we got word that a successor to the Elantra Touring would be on deck, out interest was indeed piqued.

Well, here it is – the 2013 Elantra GT. And while it's wholly different than the Elantra Touring that came before it, Hyundai hopes that its new GT will appeal to the buying public in a much larger way, even besting stiff competition from the likes of class-favorites like the Ford Focus and Mazda3.

This new five-door certainly has a lot riding on its (hatch)back. But does it deliver? We hit the roads outside of San Diego to find out.

VITAL STATS:


Engine:
1.8L I4
Power:
148 HP / 131 LB-FT
Transmission:
6-Speed Manual
Drivetrain:
Front-Wheel Drive
Curb Weight:
2,919 LBS
Seating:
2+3
Cargo:
51 CU-FT (max)
MPG:
27 City / 39 HWY
MSRP:
$21,920 (as tested)






2013 Hyundai Elantra GT side view2013 Hyundai Elantra GT front view2013 Hyundai Elantra GT rear view

It's only about 100 lbs heavier than the sedan, but the GT still manages to be the lightest car in its class.
In all fairness, we sort of knew ahead of time what the Elantra GT would offer. The outgoing Touring was based on the European-market i30, and the sleek new model debuted at the Frankfurt Motor Show this past September. Surprise, surprise – it's nearly exactly the same as the North American-spec Elantra GT that took the stage at the Chicago Auto Show earlier this year. And from the first time we laid eyes on it, we found it to be an attractive, well-rounded little thing – perhaps even better-looking than the already svelte Elantra sedan.

The GT is only slightly different than the i30, though it features some slightly reworked headlamps and different wheel and tire options. But because of its slightly different platform, the Elantra GT has a few dimensional differences compared to its sedan brethren – and we aren't just talking about the addition of that handy hatch. It's a full nine inches shorter in length versus the sedan (169.3 total) and rides on a two-inch shorter wheelbase (104.3). It's also ever-so-slightly wider and taller in height. All of these changes add up to a curb weight that's about 100 pounds heavier than the sedan, but the GT still manages to be the lightest compact car in its class. The base car is a full 151 pounds less than the spritely Mazda3.

2013 Hyundai Elantra GT headlight2013 Hyundai Elantra GT grille2013 Hyundai Elantra GT wheel detail2013 Hyundai Elantra GT taillight
When it comes to the compact class, Hyundai is indeed leading the pack with its interiors.
If you're a fan of Hyundai's Fluidic Sculpture design language, you'll really like the Elantra GT. There are a lot of pretty things going on here, elements like the pronounced front wheel arches and swooping character line that moves up the side and drops off following the curve of the taillamps, all of which give the GT a fresh, modern appearance with hind quarters that are decidedly European in appearance. Squint and you might think you're driving behind some sort of Seat five-door. Standard rolling stock are some rather generic 16-inch alloy wheels, but an attractive set of chrome-accented 17s – as seen on our test car – can be had as part of the Style Package, wrapped in P215/45-series tires.

Moving inside, the GT's interior has a noticeably different look to that of the Elantra sedan, and while the dashboard, instrument panel and center stack are clean and well-organized, they don't look quite as modern compared to what's found in the sedan (or new-for-2013 Elantra Coupe). Still, the materials used throughout the cabin are high quality and overall fit-and-finish is good, and the main connection points between driver and car – the steering wheel, shift knob, etc. – are wrapped in leather and feel good to the touch. When it comes to the compact class, Hyundai is indeed leading the pack with its interiors.

2013 Hyundai Elantra GT interior2013 Hyundai Elantra GT front seats2013 Hyundai Elantra GT rear seats2013 Hyundai Elantra GT rear cargo area
The real win here is the full 51 cubic feet of cargo space available with the seats folded.
Furthermore, the Elantra GT offers a full 96 cubic feet of interior space – more than anything else in the segment. It doesn't feel as cramped or claustrophobic as, say, a five-door Focus, and the nicely bolstered seats are comfortable and supportive. Rear seat room is adequate, and taller passengers did not have to squeeze into the back bench. But the real win here is the 51 cubic feet of cargo space available with the seats folded. That's not nearly as capacious as the 65.3 cubic feet offered in the outgoing Elantra Touring, but we'd gladly sacrifice the extra space for the sleeker overall packaging. Even so, 51 cubic feet is nothing to sneeze at – that's roomier than both the Focus and Mazda3.

We had high hopes when we first met the Elantra GT in the parking lot of the Pauma Valley Country Club about 55 miles northwest of San Diego. After all, in the product presentation earlier that morning, we were told about the sport-tuned suspension setup and improved steering feel. Ten minutes later, we found ourselves blasting up the gorgeous roads of Palomar Mountain, the sort of roads where you're exiting one turn and setting up for another at the same time. You really dream about being in something like a Mazda MX-5 Miata here. And on an uphill ascent like this, a car's engine, transmission and steering really get a workout.

2013 Hyundai Elantra GT driving2013 Hyundai Elantra GT driving2013 Hyundai Elantra GT driving

The GT uses the same 1.8-liter inline four-cylinder engine as the Elantra sedan, good for 148 horsepower at 6,500 RPM and 131 pound-feet of torque at 4,700 RPM. Those are perfectly adequate numbers for the 2,919-pound six-speed manual-equipped hatch. In fact, the Elantra GT has the best power-to-weight ratio of any five-door in the compact class.
If manuals are your thing, you'll be happy to know that you can still spec the stick in even the highest of Elantra GT trims.
But here's the thing: None of that really helps when the engine can't get its power to the wheels. Going uphill like this, the 1.8 feels absolutely gutless below 4,000 RPM, and the ratios for second and third gears aren't well-matched. You'll be pushing 6,000 RPM in second, shift into third, and you're back below 4,000, completely out of the powerband.

Luckily, the six-speed manual transmission is well-sorted and a friendly companion for lots of shifting action, with a good amount of feedback built into the clutch and a throttle that hasn't been tuned to deliver all of its power at initial tip-in. We've driven some truly terrible manual setups from Korea, Inc. before (Kia Forte, anyone?), so this more engaging setup is a welcome change of pace. If manuals are your thing, you'll be happy to know that you can still spec the stick in even the highest of Elantra GT trims.

2013 Hyundai Elantra GT engine

Power issues aside, a drive like this allowed us to really test the full capabilities of the steering and suspension – two big wins for the Elantra GT. For the first time ever, Hyundai has employed a driver-selectable steering system, with Comfort, Normal and Sport modes on offer. Of course, we've tested wishy-washy versions of systems like this in vehicles like the 2013 Lexus ES, but here in the Hyundai, there are noticeable differences between the action of the different modes – "Sport" doesn't just mean that a false sense of weight/feel was added to the steering effort.
For the first time, Hyundai has employed a driver-selectable steering system with Comfort, Normal and Sport modes.
This is the sort of steering feel we wish were standard across the Elantra board: good on-center feel with plenty of feedback, though a slightly quicker steering ratio would be welcome. Still, for a company not known for great steering feel – especially when incorporating electrically assisted setups – this is a huge step forward.

When asked, Hyundai officials told us that the selectable steering would only be offered on the Elantra GT for now, simply so the automaker can gauge customer reaction. Based on our experience, we certainly hope it spreads throughout the lineup.

2013 Hyundai Elantra GT steering mode display

The suspension felt surprisingly well-sorted here, too. Of course, there's a slight bit of body roll during tight cornering and the front-wheel-drive setup incorporates safe, yet predictable understeer when really pushing, but all-in, it's exactly what we expected. Hyundai tells us that the i30's MacPherson front and torsion-beam rear suspension was tuned specifically for American markets (read: softened), but even so, it's perfectly capable of handling a bout of spirited driving while remaining comfortable and solid on highways and city streets.
The five-door will achieve 39 miles per gallon on the highway with either transmission.
A quick mountain climb isn't the best way to judge the Elantra GT's dynamics. After heading back out onto the road, we were faced with less-engaging roads, the sort of stuff that the majority of drivers will experience day in and day out. Here, the Elantra's powertrain woes weren't nearly as noticeable. Sure, it still feels sluggish while revving low in a gear, but there's ample get-up-and-go off the line and the engine soundtrack doesn't sound wheezy and strained. And as much as we enjoy the Sport steering mode, it's really nice to be able to click it into Comfort and lighten up the steering rack for parking lot maneuvers.

We must remember, too, that the GT's engine and transmission are tuned to offer good fuel economy above all. With either the six-speed manual or automatic transmissions, the five-door will achieve 39 miles per gallon on the highway. Very good stuff there, though in the city cycle, you'll only be hitting 27 or 28 mpg, depending on your transmission choice.

2013 Hyundai Elantra GT rear 3/4 view

There have been rumors of Hyundai offering a version of its 1.6-liter turbocharged inline four in the Elantra GT, and we'll be crossing our fingers and toes that this comes to fruition. Even with a bit of detuning, some more low-end thrust and better gearing would easily make this hatchback one of the best-driving cars in its class.
Hyundai is only expecting the GT to account for maybe 20 percent of Elantra sales.
The 2013 Elantra GT is making its way to Hyundai showrooms as you read this, priced from $18,395, not including $775 for destination. The six-speed automatic will set you back an additional $1,000, and there are only two options available – a style pack that includes 17-inch alloy wheels, a panoramic sunroof, leather seating surfaces and a handful of other goodies ($2,750), and a navigation pack that adds, well, sat-nav, along with a backup camera, automatic headlamps and automatic climate control ($2,350). Check every box and you'll be spending $25,270 out-the-door.

Hyundai only expects the GT to account for maybe 20 percent of Elantra sales, but from where we sit, it stands to gain more traction. The American market is warming up to hatchbacks now more than ever, and since this eye-catching new five-door already has the Elantra's strong credentials riding along with it, it's a far better offering than the Touring it replaces. The Elantra sedan indeed put the entire compact class on notice, and with the addition of this more functional GT, Hyundai is further cementing its place as a class leader.



Source: www.autoblog.com

Subway work unearths ancient road in Greece



The marble-paved road was unearthed during excavations for Thessaloniki's new subway system, which is due to be completed in four years. The road in the northern port city will be raised to be put on permanent display when the metro opens in 2016.
The excavation site was shown to the public on Monday, when details of the permanent display project were also announced. Several of the large marble paving stones were etched with children's board games, while others were marked by horse-drawn cart wheels.
Also discovered at the site were remains of tools and lamps, as well as the bases of marble columns.
Viki Tzanakouli, an archaeologist working on the project, told The Associated Press the Roman road was about 1,800 years old, while remains of an older road built by the ancient Greeks 500 years earlier were found underneath it.
"We have found roads on top of each other, revealing the city's history over the centuries," Tzanakouli said. "The ancient road, and side roads perpendicular to it appear to closely follow modern roads in the city today."
About 7 meters (23 feet) below ground in the center of the city, the ancient road follows in roughly the same direction as the city's modern Egnatia Avenue.
The subway works, started in 2006, present a rare opportunity for archaeologists to explore under the densely populated city — but have also caused years of delays for the project.
In 2008, workers on the Thessaloniki metro discovered more than 1,000 graves, some filled with treasure. The graves were of different shapes and sizes, and some contained jewelry, coins or other pieces of art.
A massive excavation project also took place during the 1990s in the capital, Athens, before the city's new metro system opened in 2000.
Thessaloniki's new subway is already four years behind schedule, due to the excavation work as well as Greece's financial crisis. Thirteen stations will operate initially, before a 10-station extension is added later.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sony traz Google TV para o Brasil

Set-top-box terá controle com sensor de movimentos e aplicativos otimizados na Google Play
Internet Player Sony - Google TV

A Sony já havia mostrado novidades para o Google TV durante a CES 2012, quando o Google decidiu aderir à empresa, deixando a parceria com a Logitech de lado. Mas hoje a Sony anunciou o Internet Player (NSZ-GS7), que deve chegar ao Brasil até o fim do ano e, segundo a empresa, trará grande comodidade e diversão:
“Nós temos um compromisso firmado com o consumidor e ouvimos, em pesquisas recentes, que a TV é seu principal centro de entretenimento. Com a chegada da plataforma Google TV, oferecemos a ele a possibilidade de encontrar tudo o que deseja assistir, ouvir ou jogar através de seu televisor. Tudo isso com um simples toque no botão”
O Internet Player Sony com Google TV trará uma nova experiência de TV e Internet para o Brasil. O aparelho contará com o Chrome como navegador, que estará pronto para rodar Flash e Java. O Google Play fica encarregado de oferecer download de diversos aplicativos otimizados para o set-top-box, como YouTube e Twitter. Ele ainda executa diversos tipos de arquivos, incluindo MP3, AAC, WMA e até vídeos com o codec Xvid e Matroska. O Player conta ainda com saídas HDMI, Ethernet e USB, além dos 8GB de memória interna e o processador dual-core de 1.2GHz para dar conta de rodar tudo sem problemas.
Conexões e controle do Player Sony
O controle da Google TV da Sony é algo que merece destaque. A comunicação entre ele o aparelho é feito por Bluetooth, e ele conta com um touchpad para navegação na frente e um teclado físico retroiluminado atrás. Ainda há o sensor de movimentos, que pode ser usado para controlar a TV ou para jogar um Fruit Ninja, quem sabe.
Segundo a Sony, Brasil e México serão os primeiros países latino-americanos a receber a Google TV, o que deve acontecer até o fim do ano. A empresa ainda não revelou o preço do Player, mas visto que ele chegará para concorrer com a Apple TV, que aqui é vendida por R$399, é de se esperar que ele chegue na mesma faixa de preço.


Fonte: cNerd

Michael Jackson: três anos sem o rei do pop


Michael Jackson: três anos sem o rei do pop
"O cantor Michael Jackson visto durante show no Estádio do Morumbi, São Paulo (SP) em 1993"


Há três anos o mundo recebia a notícia da morte do rei do pop, o cantor Michael Jackson, que deixou órfã uma legião de fãs. Morto em decorrência de uso excessivo de remédios, indicados por seu médico, o artista recebeu sua primeira homenagem nesta segunda-feira (25): inúmeras mensagens carinhosas no Twitter, que teve a hashtag RIP Michael Jackson como uma das mais citadas pelos usuários da rede social.

Caçula de uma família de nove irmãos, seu pai Joe Jackson sempre desejou ver os filhos no mundo do entretenimento. Operário, tentava emplacar algum astro nas horas vagas. Rapidamente percebeu que poderia lançar as crianças na carreira musical. Com apenas cinco anos de idade Michael entrou para o "Jackson Five" ao lado dos irmãos Jackie, Tito, Marlon e Jermaine.

O sucesso só veio no final da década de 60 quando o grupo foi contratado pela Motown, gravadora que nos anos 60 se especializou em lançar artistas negros como Diane Ross e Steve Wonder. No começo dos anos 70 o "Jackson Five" lançou diversas músicas que se tornaram bastante populares como "ABC" , "I want you back" e "Ben". Apesar do sucesso, a infância teve momentos traumáticos. O pai controlava os garotos de maneira severa, chegando a ser cruel com ameaças e castigos físicos.

Nessa época, Michael já se destacava dos demais membros da banda, tanto por sua voz quanto pela desenvoltura no palco. Paralelamente ao conjunto, começou a se aventurar em carreira solo. Chegou a participar de algumas gravações e programas, mas só se destacaria em 1979, quando junto com o produtor Quincy Jones lançou "Off the Wall". O primeiro álbum solo vendeu 11 milhões de cópias.

Com o sucesso, as transformações começaram. Michael passou pela primeira cirurgia plástica, que lhe afinou o nariz. A mudança pode ser conferida no clipe que revolucionou o gênero, "Thriller". Com um cenário cinematográfico a produção ajudou na divulgação do segundo álbum solo de Michael Jackson, de mesmo nome da faixa. Com composições como "Billie Jean" e "Bet it" o disco vendeu 50 milhões de unidades. O trabalho foi premiado com oito Grammys e ficou 37 semanas no topo dos mais vendidos nos Estados Unidos.

A excentricidade de Jackson começou a vir à tona. A pele do astro ficava cada vez mais branca e seu rosto cada vez mais distante dos traços característicos dos negros. Além disso os problemas na infância começaram a vir à tona do grande público. Michael era considerado uma criança em corpo de adulto Construiu em sua mansão um parque de diversões, zoológico e cinema, além de salas recheadas de brinquedos de todos os tipos. Passou a receber jovens em seu rancho chamado de "Neverland" ("Terra do Nunca", em uma alusão a localidade do clássico inglês "Peter Pan", um garoto que não queria crescer).

Seu terceiro disco, "Bad", de 1987 tirou as atenções de seus hábitos e os levaram para seu trabalho. Além da faixa título o trabalho apresentou outros sucessos como "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make me Feel" e "Dirty Diana". No mesmo ano estrearia seu primeiro trabalho no cinema, no curta "Captain EO", dirigido por Francis Ford Coppola e concebido para integrar uma atração nos parques da Disney.

Dois anos depois continuaria trabalhando no cinema com "Moonwalker", desta vez um longa que chegou aos cinemas, mas não foi bem recebido pela crítica. Novamente o que chamava a atenção era sua aparência, agora totalmente disforme dos traços originais do garoto que cantava "ABC" ao lado dos irmãos. O cantor afirmou posteriormente que era o vitiligo que lhe causava a brancura. Entretanto, o rosto era deformado por constantes cirurgias plásticas.

Em resposta aos que criticavam Michael como um "ex-negro" veio "Black and White", primeira faixa do novo álbum "Dangerous" a ganhar um clipe. O álbum foi o primeiro fruto de um contrato multimilionário com a Sony. Os problemas continuaram em 1993, quando foi acusado de abuso sexual contra um menino. No mesmo ano se apresentaria no Brasil. Em 1994 se casaria com a filha de Elvis, Lisa Marie Presley. A união só duraria dois anos.

Em 1995 lançaria "History", um cd de comemoração com canções de toda sua carreira. Teve três filhos com Deborah Rove, enfermeira da dermatologista do cantor (posteriormente soubesse que os bebês nasceram de inseminação artificial). Seu último álbum foi "Invencible", lançado em 2001 e considerado um fracasso. Seu último projeto em vida seria uma turnê de despedida que nunca foi realizada. Ele faleceu devido a um coquetel de medicamentos dado por seu médico dias antes da estreia.



Fonte: estadao.br.msn.com

'Podemos encontrar planeta como a Terra antes de 2022', dizem astrofísicos


Reprodução: planeta semelhante à Terra fora do sistema solar

Os astrofísicos não descartam a possibilidade de encontrar um pequeno planeta similar à Terra em menos de 10 anos, declarou nesta segunda-feira, 25, Ignaci Ribas, um dos organizadores do Cool Stars 17, a reunião internacional sobre estrelas frias que ocorre em Barcelona.

Ribas explicou que os especialistas já identificaram mais de 800 planetas ao redor das estrelas frias e que falta muito pouco para encontrarem um que seja muito parecido ao nosso.

Ele diz que os astrônomos sabem onde esse planeta se encontra, mas a tecnologia atual é incapaz de encontrá-lo. No entanto, se o planeta fosse habitado por seres inteligentes, Ribas destacou que seria possível conversar com eles através de sinais de rádio, embora essa troca de mensagens poderia demorar mais de 100 anos.

Ribas destacou ainda que os planetas se concentram ao redor das estrelas frias, que representam 80% das existentes no universo, entre elas o Sol. Esses astros são chamados de "frios" porque sua temperatura está abaixo dos 6 mil graus. Em nossa galáxia há cerca de 200 mil estrelas frias, e as estrelas quentes, que representam 20%, possuem uma temperatura que oscila entre 20 mil e 50 mil graus.

Durante o encontro realizado em Barcelona, os especialistas constataram que as estrelas frias podem ser 10% maior do que se pensava, um dado que possui muita importância na hora de buscar modelos de estudo.

Os especialistas envolvidos no Cool Stars 17 também destacaram a chamada "música das estrelas", ou seja, as vibrações que esses corpos celestes emitem e que, de acordo com os astrofísicos, aparecem como uma série de frequências, algo similar às notas musicais. Segundo Ribas, que é astrofísico do Instituto de Ciências do Espaço do CSIC-IEEC, o tom emitido pelas estrelas frias permite a identificação de seu tamanho, sua composição e até sua evolução.

No encontro também foram apresentados alguns resultados da missão Kepler (da Nasa), que possui o objetivo de detectar planetas extra-solares através destas frequências com uma técnica similar à sismografia, mas adaptada ao espaço.

Fonte: estadao.br.msn.com

Herois Marvel Recriados - Thor


THOR by Erica Henderson


Erica Henderson.
Original illustration by Walt Simonson and Joe Rubinstein

domingo, 24 de junho de 2012

Venda de tablets cresce 351% no país

Neste ano, para cada quatro notebooks ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a consultoria especializada em tecnologia IDC. No ano passado, essa relação era de dez para um

Tablet Usuário com tablet (Agência Brasil)
 
Os brasileiros estão aderindo cada vez mais aos tablets. Com a queda nos preços, as vendas crescem no país e avançam sobre notebooks e desktops (computadores de mesa). Mais de 370 mil aparelhos foram vendidos nos três primeiros meses do ano no país, segundo dados divulgados pela consultoria especializada em tecnologia IDC, o que representa um aumento de 351% sobre o mesmo período do ano passado.

Nos cálculos da IDC, o Brasil deve fechar 2012 com a venda de 2,5 milhões de aparelhos, ante 800 mil do ano passado - alta de 212,5%. Em 2010, foram 110 mil. "A taxa de crescimento da venda de tablets é mais acelerada que a dos notebooks e desktops", diz o analista para o mercado de tablets da IDC, Attila Belavary.

Neste ano, para cada quatro notebooks ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a IDC. No ano passado, essa relação era de dez para um. Já para cada sete notebooks e desktops este ano deve ser vendido um tablet, ante uma relação de 18 para um em 2011.

O grande indutor desse aumento é a redução dos preços. Algumas empresas nacionais já contam com os benefícios tributários concedidos pelo governo por meio do Processo Produtivo Básico (PPB), como a Positivo. Já as multinacionais Samsung e Motorola também usufruem da medida por fabricarem localmente. A estimativa da IDC era que, no início do ano passado, apenas 3% dos tablets custassem abaixo de R$ 1 mil, porcentual que se elevou a cerca de 33% nos primeiros três meses deste ano.

Antes, eram poucas as opções e os tablets eram muito caros", diz o diretor de Estudos de Mercado da consultoria IT Data, Ivair Rodrigues. Atualmente, no mercado brasileiro há uma divisão básica entre três faixas de preços por marcas: o iPad, da Apple, na maior; o Galaxy, da Samsung, e o Ypy, da Positivo, entre outras, no meio; e os importados de marcas menos conhecidas, a maioria chinesa, na faixa de baixo. "Os mais baratos representaram cerca de metade das vendas do setor em 2011", estima Rodrigues.

Nacionais - A Positivo Informática lançou em setembro de 2011 o seu tablet, o Ypy, e as vendas superaram as expectativas, afirma a diretora de desenvolvimento de produtos, Adriana Flores. "Se tivéssemos mais produtos, poderíamos estar vendendo mais." Ela conta que o foco da companhia segue na classe média, com aparelhos na faixa de R$ 999 e sistemas operacionais em português. Não é objetivo da Positivo concorrer com o iPad.

Outra fabricante nacional é a DL, cujo público é as classes C e D. As vendas começaram no primeiro semestre do ano passado, com cerca de mil peças por mês, diz o diretor da empresa, Paulo Xu. Porém, cresceram apenas quando a empresa reposicionou os produtos na faixa a partir de R$ 399. No último trimestre do ano passado, as vendas mensais atingiram 86 mil peças.

"Não queremos as classes A e B. Queremos completar este mercado, com preços para atender todos os bolsos", afirma Xu. Neste ano, a demanda continua aquecida e a DL investe para aumentar a capacidade produtiva. De janeiro a maio, a produção já subiu 150% e, até agosto, a empresa projeta mais 300%, com foco nas encomendas de fim de ano das grandes redes varejistas.

Notebooks - Mesmo com a aceleração das vendas, os especialistas ainda enxergam espaço para o aumento das vendas de notebooks e desktops. Isso porque as taxas de penetração ainda são baixas, quando comparadas a mercados mais maduros. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), existe cerca de um computador para cada dois habitantes no Brasil, enquanto nos EUA é de 1,1 para cada americano. "Nos EUA já se vende quase um tablet a cada PC", destaca Belavary, da IDC.

(Com Agência Estado)

Fonte: veja.abril.com.br

De fiasco a clássico da ficção científica, "Blade Runner" completa 30 anos

  • Harrison Ford em cena de Blade Runner Harrison Ford em cena de "Blade Runner"
O cultuado filme "Blade Runner: O Caçador de Androides" completa 30 anos sem seres replicantes e sem as colônias espaciais antecipadas na trama futurista deste reconhecido longa-metragem, uma das obras-primas da ficção científica.

Dirigido por Ridley Scott e baseado no livro de Philip K. Dick, "O Caçador de Androides", o filme estreou nos Estados Unidos dia 25 de junho de 1982, mesmo ano que "E.T. - O Extraterrestre", "Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan" e "Tron: Uma Odisseia Eletrônica", todas com um maior sucesso comercial que "Blade Runner".

"O filme passou de fiasco a clássico sem nunca ter sido um sucesso", declarou Scott ao ser perguntado pelo impacto da produção.

O filme protagonizado por Harrison Ford, Sean Young, Edward James Olms e Daryl Hannah, entre outros, segue os passos de Ford no papel do detetive Rick Deckard ou "Blade Runner", que tinha que caçar robôs com aspecto humano, chamados de replicantes, que se rebelaram após tomarem consciência de si mesmos.

Esses seres replicantes, que faziam parte de uma colônia espacial, retornaram à Terra com a intenção de encontrar seu criador e, após serem tratados como delinquentes, demonstram ter mais humanidade que seus fabricantes.

A história se passa na cidade de Los Angeles do ano 2019, uma data que em 1982 soava como ficção científica. No entanto, nos dias atuais, essa data fica um pouco próxima para abrigar esse sombrio e chuvoso futuro que transforma a quase sempre ensolarada cidade californiana.

A rodagem do filme foi complexa, marcada por tensões, e sua estreia foi pouco promissora.

A versão original, a mais obscura de todas, não funcionou bem com o público nas exibições prévias realizados em várias cidades dos EUA e, por isso, Scott aceitou modificar o filme para dar um sabor mais vitalista a trama.

O primeiro "Blade Runner" insinuava que o personagem de Ford também era um replicante, algo que o diretor chegou a confirmar no ano 2000.

No total, ao longo desses anos, Scott montou cinco versões diferentes do longa-metragem: a inicial, a versão oficial de 1982 para os EUA, a versão internacional desse mesmo ano, a chamada "do diretor" em 1992, que teve seu final feliz eliminado, e a conhecida como "montagem final", lançada em comemoração do seu 25º aniversário de lançamento.

Para comemorar as três décadas de "Blade Runner" em outubro, a Warner Bros. lançará uma edição para colecionador que será apresentada em formato Blu-ray e também contará com as outras versões em DVD.

"Blade Runner" aparece como um exemplo de filme que antecipa seu tempo, sendo um herdeiro de títulos como "Metropolis" (1926), de Fritz Lang, e gerando influência em filmes como "Matrix", "Minority Report: A Nova Lei" e "Prometheus", entre outros.

O filme de Scott se insere dentro da tendência artística do chamado "ciberpunk", movimento muito popular nos anos 80, e sua influência ultrapassou os limites da tela até o ponto do filme virar tema de análise, e os replicantes serem considerados uma referência para os especialistas em robótica.

Outro legado deixado pelo filme foi sua inconfundível trilha sonora, composta pelo grego Vangelis. Assim como o filme, a trilha não teve muito êxito logo de imediato e precisou esperar 12 anos para ser comercializada em um disco.

"Blade Runner" nasceu com ideia de ser uma saga, embora o projeto nunca tenha tomado forma após sua pobre estreia, algo que a produtora Alcon Entertainment se propôs a por em prática nos próximos anos em colaboração com Ridley Scott. Segundo o diretor, essa nova sequência do filme não será centrada no personagem de Harrison Ford.

Fonte: EFE - Fernando Mexía/ Uol Entretenimento - Cinema

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