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sábado, 10 de agosto de 2013

'New York Times' diz que Wagner Moura está 'fantástico' em 'Elysium'


Wagner Moura arrancou elogios da crítica americana por sua atuação em "Elysium". Consagrado no cinema nacional desde a sua performance como Capitão Nascimento em "Tropa de Elite", o ator já conquista a imprensa dos Estados Unidos na sua estreia em Hollywood. Com um papel menor no filme de Neill Blomkamp,Alice Braga quase não foi mencionada nos textos.

'New York Times' diz que Wagner Moura está 'fantástico' em 'Elysium', em agosto de 2013
Crítico do New York Times vê atuação de Wagner Moura em Elysium como "fantástica"
Manohla Dargis, especialista em cinema do "New York Times", disse que o brasileiro está "fantástico", apesar de deixar claro que não gostou do longa-metragem de ficção científica. Ela também destina elogios à atuação de Matt Damon ao afirmar que ele "impede que o filme afunde". Rob Nelson, do jornal "Star Tribune", escreveu que o trabalho de Wagner foi "brilhante". O crítico Mick La Salle, do "San Francisco Chronicle", pontua o trabalho do brasileiro como "uma performance rica, colorida e baseada em um papel bem escrito".
Certamente a mídia local nem imagina que o artista encarou dificuldades com a língua. "Eu não falo inglês muito bem. Até consigo me virar em viagens, mas trabalhar em inglês é muito difícil. Mas achei um barato filmar em inglês e numa produção grande", declarou em um encontro com jornalistas em São Paulo.
Michael Pillips, do "Chicago Tribune", não deixou Alice Braga passar despercebida. Ele disse que mesmo com pouco tempo em cena, ela formou "um bom par romântico para Damon".
O filme, que também conta com Jodie Foster no elenco, se passa em 2154, quando a humanidade está dividida em duas classes: os ricos vivem em uma estação espacial chamada Elysium, e uma Terra abandonada e superpovoada.
Afastado das novelas, Wagner Moura está no elenco de "Trash", do diretor Stephen Daldry, ao lado de Selton Mello e Martin Sheen. Ainda este ano, Wagner Moura chegará aos cinemas irreconhecível como o personagem Lindo Rico no filme "Serra Pelada", de Heitor Dhalia.
Fonte: www.purepeople.com.br

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Capa não impediria Batman de se espatifar no chão


Ao pular de um arranha-céu de 150 metros de altura, super-herói chegaria ao solo a 80 quilômetros por hora, segundo físicos britânicos

Christian Bale é Batman no cinema
Nem mesmo a cara de bravo de Christian Bale, o Batman no cinema, será capaz de mantê-lo a salvo em uma queda(Divulgação)
Hollywood nunca foi muito fiel a conceitos científicos. Já exibiu explosões com estrondos no espaço (sem oxigênio seria impossível a explosão, e, sem ar, a propagação do som), fez tiranossauro correr atrás de vítimas indefesas (sem considerar a anatomia do animal, que, provavelmente, era muito lento) e inventou aliens que “sangram” um ácido capaz de corroer espaçonaves (mas tal substância jamais teria esse efeito em uma liga metálica potente o suficiente para ser usada em veículos intergalácticos). Agora, outra gafe dos estúdios americanos foi desmascarada por um grupo de físicos da Universidade de Leicester, da Inglaterra: a capa do Batman.
Na trilogia do diretor Christopher Nolan, Batman aparece usando uma capa que dá livre movimento para as lutas, proteção contra os golpes e ainda permite ao herói planar quando pula de grandes alturas. Os físicos da universidade britânica resolveram analisá-la, levando em conta o peso do Batman (95 quilos) e o efeito das correntes de ar. Conclusão: o herói se espatifaria no chão, caso confiasse apenas na capa.

Biblioteca

A Ciência dos Super-Heróis
Reprodução
Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg
Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg
Os autores desvendam neste livro a ciência que há por trás dos super-heróis das histórias em quadrinhos. Mas ao contrário das gafes científicas de Hollywood, este livro pretende explicar justamente usando conceitos científicos os superpoderes dos personagens. Com o Super-Homem, por exemplo, os autores exploram a possibilidade de ter vida em outros planetas

Autor: GRESH, LOIS E WEINBERG, ROBERT
Editora: EDIOURO
Se Batman pulasse de um edifício de 150 metros de altura (cerca de 50 andares, como o edifício Itália em São Paulo), com uma capa de envergadura de 4,7 metros – aproximadamente a metade de uma asa delta – ele até conseguiria planar por 350 metros, mas ao final se chocaria contra o chão a uma velocidade de 80 quilômetros por hora. A conclusão dos pesquisadores é de que Batman deveria considerar levar, no próximo filme, um paraquedas junto com a capa – para evitar maiores acidentes. O artigo foi publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.
Pausa para a ficção – Para o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Jarschel, vale a pena deixar a ciência um pouco de lado para fazer filmes mais divertidos. "Afinal, estamos tratando de super-heróis. Se os roteiros fossem sempre totalmente fiéis à ciência, dificilmente teríamos uma boa obra de ficção científica", diz. Jarschel cita como exemplo dois autores consagrados na literatura deste gênero: Isaac Asimov e Carl Sagan. "Em Eu, Robô, Asimov não dá muita importância para o problema do consumo de energia dos robôs, capacidade de processamento, dissipação de calor etc. EmContato, Sagan não dá nenhuma explicação para a máquina que transporta a mocinha para outro sistema solar."
Jarschel também lembra outro super-herói dos quadrinhos cuja performance vai bem além das leis da física.  "Num dos filmes antigos do Super-Homem, ele aparece salvando a Lois Lane, que caía do alto de um prédio. Na cena, ele a pega imediatamente antes do choque no chão. Se isso acontecesse de verdade, a desaceleração seria tão brusca que ela ia acabar se partindo ao meio."
Novo filme – O terceiro longa da trilogia do diretor Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge, chega aos cinemas em 27 de julho. O trailer do novo filme já foi divulgado.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/capa-voadora-de-batman-e-desmascarada-por-fisicos

domingo, 24 de junho de 2012

De fiasco a clássico da ficção científica, "Blade Runner" completa 30 anos

  • Harrison Ford em cena de Blade Runner Harrison Ford em cena de "Blade Runner"
O cultuado filme "Blade Runner: O Caçador de Androides" completa 30 anos sem seres replicantes e sem as colônias espaciais antecipadas na trama futurista deste reconhecido longa-metragem, uma das obras-primas da ficção científica.

Dirigido por Ridley Scott e baseado no livro de Philip K. Dick, "O Caçador de Androides", o filme estreou nos Estados Unidos dia 25 de junho de 1982, mesmo ano que "E.T. - O Extraterrestre", "Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan" e "Tron: Uma Odisseia Eletrônica", todas com um maior sucesso comercial que "Blade Runner".

"O filme passou de fiasco a clássico sem nunca ter sido um sucesso", declarou Scott ao ser perguntado pelo impacto da produção.

O filme protagonizado por Harrison Ford, Sean Young, Edward James Olms e Daryl Hannah, entre outros, segue os passos de Ford no papel do detetive Rick Deckard ou "Blade Runner", que tinha que caçar robôs com aspecto humano, chamados de replicantes, que se rebelaram após tomarem consciência de si mesmos.

Esses seres replicantes, que faziam parte de uma colônia espacial, retornaram à Terra com a intenção de encontrar seu criador e, após serem tratados como delinquentes, demonstram ter mais humanidade que seus fabricantes.

A história se passa na cidade de Los Angeles do ano 2019, uma data que em 1982 soava como ficção científica. No entanto, nos dias atuais, essa data fica um pouco próxima para abrigar esse sombrio e chuvoso futuro que transforma a quase sempre ensolarada cidade californiana.

A rodagem do filme foi complexa, marcada por tensões, e sua estreia foi pouco promissora.

A versão original, a mais obscura de todas, não funcionou bem com o público nas exibições prévias realizados em várias cidades dos EUA e, por isso, Scott aceitou modificar o filme para dar um sabor mais vitalista a trama.

O primeiro "Blade Runner" insinuava que o personagem de Ford também era um replicante, algo que o diretor chegou a confirmar no ano 2000.

No total, ao longo desses anos, Scott montou cinco versões diferentes do longa-metragem: a inicial, a versão oficial de 1982 para os EUA, a versão internacional desse mesmo ano, a chamada "do diretor" em 1992, que teve seu final feliz eliminado, e a conhecida como "montagem final", lançada em comemoração do seu 25º aniversário de lançamento.

Para comemorar as três décadas de "Blade Runner" em outubro, a Warner Bros. lançará uma edição para colecionador que será apresentada em formato Blu-ray e também contará com as outras versões em DVD.

"Blade Runner" aparece como um exemplo de filme que antecipa seu tempo, sendo um herdeiro de títulos como "Metropolis" (1926), de Fritz Lang, e gerando influência em filmes como "Matrix", "Minority Report: A Nova Lei" e "Prometheus", entre outros.

O filme de Scott se insere dentro da tendência artística do chamado "ciberpunk", movimento muito popular nos anos 80, e sua influência ultrapassou os limites da tela até o ponto do filme virar tema de análise, e os replicantes serem considerados uma referência para os especialistas em robótica.

Outro legado deixado pelo filme foi sua inconfundível trilha sonora, composta pelo grego Vangelis. Assim como o filme, a trilha não teve muito êxito logo de imediato e precisou esperar 12 anos para ser comercializada em um disco.

"Blade Runner" nasceu com ideia de ser uma saga, embora o projeto nunca tenha tomado forma após sua pobre estreia, algo que a produtora Alcon Entertainment se propôs a por em prática nos próximos anos em colaboração com Ridley Scott. Segundo o diretor, essa nova sequência do filme não será centrada no personagem de Harrison Ford.

Fonte: EFE - Fernando Mexía/ Uol Entretenimento - Cinema

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