terça-feira, 9 de outubro de 2012

Fox vai fazer filme sobre turma de Snoopy e Charlie Brown

A Twentieth Century Fox Animation adquiriu os direitos para transformar os quadrinhos "Peanuts" (também conhecidos como "Minduim" no Brasil) ", de Charles Schulz, em um novo longa-metragem. A informação foi anunciada nesta terça-feira (9) pelo estúdio.
O filme, que ainda não tem título definido, será lançado em 25 de novembro de 2015 --ano em que a turma de Snoopy e Charlie Brown completa 65 anos. A direção ficará nas mãos de Steve Martino, codiretor de "A Era do Gelo 4". O roteiro será assinado por Craig e Bryan Schulz --filho e neto de Charles respectivamente-- e Cornelius Uliano.
"Estamos trabalhando neste projeto há anos. Finalmente sentimos que a era a hora certa, em que a tecnologia estava no ponto em que precisamos, para criar este filme", afirmou Craig. Segundo ele, o filme será fiel aos quadrinhos e "continuará o legado" deixado por Charles.
Em comunicado, representantes do estúdio se disseram honrados por levar a história dos personagens para as telas.
As tiras de "Peanuts" --que têm personagens marcantes como Linus, Lucy, Patty Pimentinha e o pássaro Woodstock-- estrearam em sete jornais em 1950. A última tira inédita da série foi publicada em 12 de fevereiro de 2000, horas depois de Schulz morrer.

Divulgação
Turma de Snoopy vai virar filme
Turma de Snoopy vai virar filme

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1166922-fox-vai-fazer-filme-sobre-turma-de-snoopy-e-charlie-brown.shtml

sábado, 6 de outubro de 2012

Yngwie Malmsteen - "Fugue"(Concerto Live)

A Journey To The Edge Of Time - Studio Documentary

Elvis Presley - If I can Dream - '68 Comeback Special


If I Can Dream


There must be lights burning brighter somewhere
Got to be birds flying higher in a sky more blue
If I can dream of a better land
Where all my brothers walk hand in hand
Tell me why, oh why, oh why can't my dream come true
Oh why...
There must be peace and understanding sometime
Strong winds of promise that will blow away
The doubt and fear
If I can dream of a warmer sun
Where hope keeps shining on everyone
Tell me why, oh why, oh why won't that sun appear
We're lost in a cloud
With too much rain
We're trapped in a world
That's troubled with pain
But a long as a man
Has the strength to dream
He can redeem his soul and fly
Deep in my heart there's a trembling question
Still I am sure that the answer, answer gonna come somehow
Out there in the dark, there's a beckoning candle...oh yeah
And while I can think, while I can talk
While I can stand, while I can walk
While I can dream, please let my dream
Come true, right now
Let it come true right now
Oh yeah

Clip extraído do telefilme "Elvis - The Early Years" (2005), com a performance do ator Jonathan Rhys Meyers. Compare a interpretação dele com a do primeiro e único Elvis Presley. Uma grande e sempre emocionante homenagem.

MAYA




Na filosofia hindu, a palavra maya (माया/"māyā", em sânscrito "ilusão") é um conceito de caráter metafísico para a religiosidade hinduísta, qual constrói a verdadeira natureza do universo, de que tudo que é passageiro é ilusório, e só aquilo que é eterno é real.


Tudo no universo é passageiro, e na perspectiva da eternidade, todos os seres e objetos seriam como minúsculas gotas num imenso oceano inacabável. Isso quer dizer que embora todas as coisas nos pareçam reais, tudo é é ilusão, é maya. A condição de maya, de passageiro e perecível de alguma coisa, se dá ao fato de esta não ser eterna, logo, algo que o tempo apagará do universo. Somente aquilo que é eterno, a emanação e divindade do supremo criador, Brahma, seria real.


Maya é um fato, isso a torna uma verdade, só que não uma verdade eterna como aquela absoluta, o parabrahman, pois maya é a afirmação da ilusão daquilo que não é eterno. Essa ilusão seria de vermos as coisas como não são, como podermos ter a impressão de que algo, mesmo que dure muito, pode durar para sempre, o que é errado. Essas noções primárias são dadas pelos nossos sentidos, por vezes falhos e sujeitos ao engano. Deveria se entender que todas as coisas são apenas possuem uma natureza única, e considerar um dualismo entre corpo e alma já seria enganação.


Analogamente à vivência do homem, maya seria em nossas vidas tudo aquilo que nos parece satisfatório, que nos traga prazer, esclarecimento e conforto. Os valores hindus prezam pelo despertar das ilusões de nossas vidas, de nossos enganos, falsas convicções e verdades incorretas.


Uma narrativa hindu que tematiza maya se encontra no épico hindu "Mahabharata", se encontra a estória do casal Savitri e Satyavan. Savitri era uma jovem e bela mulher que ao chegar na idade de casar, seu pai pede para que ela encontre um marido por conta própria, e acaba conhecendo e se apaixonando por Satyavan, que era cego e descobre que ele estava predestinado a morrer em um ano. No dia de sua morte, Yama, deus da morte, toma a vida de Satyavan e pretende levar sua alma consigo, só que Savitri não aceita a morte do marido. Ela então começa a elogiar o serviço de Yama como deus da morte, como a de respeitar a lei do dharma por exemplo, e suas palavras são tão impressionantes que o deus da morte se admira com as palavras de Savitri e decide oferecer para ela qualquer benefício, exceto devolver a vida de seu marido. Ele propõe que possa conceder qualquer coisa para ela, só que a persistência de Savitri era mais forte, e sua dedicação faz com que Yama faça Satyavan voltar à vida. Com isso, Savitri concluiu que a morte é maya, é uma ilusão, já a vida do espírito é eterna e real.

Fonte: Blog Filosofia

Blind Guardian - "Sacred" (video).mp4

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DA POESIA (POR VICENTE CARIRI)


DA POESIA

A poesia é o carnaval e o funeral da vida,
a dispersão febril das cinzas,
o aspergir sutil da consciência,
galáctica e puntual,
da metrópole ou da periferia,
a poesia é o sinal que reluz e ressuscita.

Contida, panfletária, flama e aço,
é o laço que prende e solta a asa,
e engole a paisagem imensa,
asfáltica, amazônica, essencial,
e sobrevive,e cresce e intumesce,
pulsando o imaginário sem tempo,
sonolenta, ácida e fugidia.

Poesia é o pão da alma,
é o elo humano do idílico, do esotérico.

Nela cabe o mundo, o fungo do cadáver,
a aura febril do recém-nascido,
a chave excitante da viagem erótica da palavra e do enigma.

A poesia ara o campo, reflete a senda e sua origem, semeia.

É um ir e voltar, sempre, como nuvem,
um escuro necessário e pesado sobre a luz do dia
ou um raio, um ritual sobre o desejo esparramado
e incontido dentro dela.

Irrequieta, arquiteta das emoções primeiras, das primazias,
confluência dos encontros e caminhos,
é arma que brande e tece a rima de novos caminhos,
peita a hipocrisia, a História e os sistemas.

É heresia a poesia, concreta, do dia-a-dia sombrio,
exala o sêmen da criação e o abortar da palavra não dita,
e cinge o nó que revigora a alma que escreve e ama.

Nela cabe tudo e extravasa e tudo pulveriza
Nela, lembrança e o pó do tempo tomam corpo sobre a mesa.
Nada cala um poema,
serena, a poesia clama a chama,
incendeia, é arma que atira e acorda a realidade
esdrúxula, descontrolada e sem lapso,
ao tempo engole e é compasso, é colapso.

E a alma do poeta é grande, elástica,
das divagações exóticas da sílaba aos rumores
eróticos da palavra.

A ele, poeta verdadeiro, não importa o tempo
nem a fantasia do sucesso,
poesia é sempre avesso,
nem sempre verso,
é a inquietação ante ao ultraje.

Resoluta e destra,
é santa ou puta, porém sempre certa,
é a hipocrisia das sensações,
caudal de lembranças que o dinheiro não compra
e não acaba,
é a grande vaga,
que varre a tentação, dá sobrevida,
e a cada passo, é liberdade ou ladainha sem fim
para os conformados.

Poetas, os casaldáligas, os thiagos, os operários,
provocadores da construção de um novo tempo,
de um novo ritmo que todos dancem,
onde liberdade é ver-se outro no espelho,
ser parte da paisagem sem ser paisagem,
ter o pé na alma e no limo,
sem perder a brancura da viagem,
ou a escureza da sensação que mostra o caminho da luz que,
se não clareia, transforma.

(Vicente Cariri, Alma Assoreada, 2007)

ECOS D'ALMA (POR AUGUSTO DOS ANJOS)



Ecos d’Alma

 

Oh! madrugada de ilusões, santíssima,

Sombra perdida lá do meu Passado,

Vinde entornar a clâmide puríssima

Da luz que fulge no ideal sagrado!

 

 

Longe das tristes noutes tumulares

Quem me dera viver entre quimeras,

Por entre o resplandor das Primaveeras

Oh! madrugada azul dos meus sonhares;

 

 

Mas quando vibrar a última balada

Da tarde e se calar a passarada

Na bruma sepulcral que o céu embaça,

 

 

Quem me dera morrer então risonho,

Fitando a nebulosa do meu Sonho

E a Via-Láctea da Ilusão que passa!

IDENTIDADE (Por Mia Couto)


Identidade:
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo

Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta

Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores

Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro

No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço

Homenagem ao dia do poeta


Hoje é dia do poeta. 

Poeta! Sim! Poeta.  Que escreve PO - E - SIA. 

Sim, o poeta! Aquele ser humano que verte lágrimas em forma de palavras, cria serpentes em forma de repentes, descreve planetas com os rabisco da caneta, decora os dias com tintas fugidias... 

Dia do poeta. Sim! Daquele que faz versos. Que brinca com o tempo e o espaço. Que habita o fundo de um abismo de onde brota, em silêncio, uma flor amanhecida... 

O poeta. Sim, o poeta. Aquele que caminha sobre a métrica, que passeia em noites tétricas, que espera o amor que vingue (mesmo que não vingue). O construtor de montes, castelos e deusas sem nome. Insano? Insensato? Sonhador? Solitário?  Nada disso! O poeta é um cultor do imaginário, um apaixonado incendiário, um profeta dos semanários.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Por que nos sentimos emocionados ao escutar música?


Por que nos sentimos emocionados ao escutar música? 
(Fonte da imagem: Thinkstock)

Já aconteceu com você de estar ouvindo uma música e, de repente, se sentir emocionado e ficar inclusive com o corpo todo arrepiado? De acordo com o pessoal do site Live Science, isso não ocorre somente com você, e muitos compositores tiram vantagem de determinadas notas musicais para conseguir “arrancar” essas reações da plateia.

Segundo a publicação, os compositores “brincam” com algumas alterações sutis — mas bastante complexas —, assim como com o ritmo dessas variações para conseguir obter diferentes emoções de quem os está ouvindo.

Dessa forma, alguns exemplos dessas alterações são quando uma sinfonia passa a tocar de muito alto a mais baixinho subitamente, quando um instrumento ou voz faz um solo ou quando dois cantores cantam com tons de voz contrastantes.

Santo remédio?


Além disso, pesquisadores alemães descobriram que as pessoas que normalmente mostram reações mais fortes à música também são aquelas menos interessadas em buscar emoções através de aventuras, e que a intensidade das reações depende muito da habilidade de cada um de interpretar e dar vida às melodias.

Aliás, ainda de acordo com a notícia, além de se tratar de uma atividade que estimula os ouvintes a recriar emoções, sentimentos e expressões, existem estudos que sugerem que a música pode aliviar as dores do parto, reduzir os sintomas da depressão, trazer fortes memórias à tona e inclusive ajudar a diminuir a necessidade de sedação durante alguns procedimentos cirúrgicos!

Fonte: Live Science


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