sábado, 4 de fevereiro de 2012

Entrevista: cientista japonês cria robôs humanoides de olho no futuro


Ele já foi comparado por alguns cientistas ao Dr. Frankenstein da literatura por estar sempre levantando questões profundas sobre a humanidade e suas criações. As roupas de cores pretas e os cabelos cheios, no estilo dos anos 70, são a marca registrada de Hiroshi Ishiguro, o especialista em robótica mais famoso do Japão e um dos mais importantes do mundo. Dedicado ao trabalho – que ele considera um “divertido passatempo” – em um dos seus quatro laboratórios, Ishiguro, 48 anos, começou a construir robôs há mais de uma década, depois de abandonar a ideia de ser um artista plástico. E defende a ideia de os robôs se parecerem conosco para facilitar sua aceitação. “Se faltam pessoas, por que não criar algumas?”, diz.
Com a agenda sempre lotada de compromissos, dentro e fora do Japão, Ishiguro aceitou receber a reportagem do Terra em seu laboratório instalado no campus Toyonaka da Universidade de Osaka. Numa tarde fria de outono, o professor chegou atrasado ao encontro – o que é muito raro, disse uma das três secretárias. Mal entrou na apertada sala onde está instalada a recepção, um professor assistente o levou para o escritório e, com as portas abertas, discutiram uma palestra de última hora na cidade de Xangai, na China.
Passou novamente pela recepção, soltou um wait a minute (“espere um momento”) e saiu apressado. Voltou cerca de dez minutos depois, ainda atordoado com o novo compromisso. Depois de discutir a agenda do dia seguinte, pediu-me para acompanhá-lo ao seu escritório. No pequeno cômodo, não tão diferente de qualquer outra sala de um professor universitário – abarrotado de livros, caixas, enfeites -, um poster do filme Substitutos(Surrogates) se destaca na parede – Ishiguro e um dos seus androides aparecem no começo deste filme. “Como salvar a humanidade quando a única coisa real é você?”, lê-se no cartaz. “Você já assistiu a esse filme?”, pergunta o professor ao ver que anoto a frase no caderno. “Não…”, começo a responder, mas sou cortado por ele. “É um ótimo filme. Assista.”
Tento começar a entrevista, mas sou interrompido novamente com perguntas sobre o Brasil, mulheres brasileiras e nosso Carnaval. Ishiguro não escondeu a vontade de conhecer o País e falar para os brasileiros sobre suas criações. “Mas quero ir no Carnaval, para conhecer o Rio de Janeiro”, fala. “Posso levar robôs pequenos e também os que jogam futebol”, emenda. A conversa é interrompida pela secretária que nos serve chá verde e bolachas. Durante toda a entrevista, Ishiguro pediu para repetir as perguntas diversas vezes, pois estava sempre fazendo outras coisas ao mesmo tempo: respondendo e-mails, atendendo ligações. Talvez esteja cansado de falar das suas criações, robôs que o tornaram um dos cientistas mais famosos no mundo. Confira abaixo os principais trechos da conversa exclusiva de Terra com o pesquisador.
Hiroshi Ishiguro tem 48 anos de idade. O Geminoid HI-1 (à direita) foi construído à semelhança do cientista
Terra – Como é o seu dia-a-dia? Quantas horas por dia trabalha?
Hisroshi Ishiguro -
 Meu trabalho é meu passatempo. Apenas tento sobreviver neste mundo, então tento fazer do meu trabalho um hobby. Estou sempre a procura de inspiração para minhas criações, meus livros e, mais recentemente, estou investindo na área artística. Muitas pessoas dizem que eu sou como um adolescente (risos).
Terra – O senhor se diverte com seu trabalho então?
Ishiguro -
 Sim, tento me divertir, sempre. Mas às vezes é difícil. Tem horas que penso apenas no meu ganha-pão.
Terra – Como os robôs entraram na sua vida? Ishiguro - Eu queria ser pintor, mas entrei para a área de ciência da computação e comecei a estudar inteligência artificial e a área de reconhecimento visual. A questão é: o computador precisa reconhecer algo. Então, para ter um reconhecimento real, achei que o computador precisava ter um corpo para ter essa experiência. Então, naturalmente passei para a área de robótica.
Terra – Mas eles precisam se parecer conosco?
Ishiguro -
 Depende da situação. Se for uma recepcionista, um robô com aparência humana é muito melhor do que outro qualquer. Além disso, nós já temos a expectativa de encontrar um ser humano nesta função, certo? Agora, trabalho com os Elfoid (um robô com função de telefone celular) e Telenoid, robôs com uma aparência humana, mas que não podemos dizer sua idade ou seu gênero sexual. Penso que os idosos vão gostar de usar esses robôs, pois podemos usar nossa imaginação para mentalmente projetar uma feição para essas máquinas. É muito mais fácil falar com esses aparelhos, pois falamos com nossa imaginação, sem nenhuma pressão.
Terra – Podemos dizer que caminhamos para uma sociedade integrada entre máquinas e homens, como nos filmes de ficção científica? Ishiguro - Filmes mostram sempre situações extremas, mas parte do que é retratado nós vamos usar definitivamente. Teremos um mundo parecido com o que é mostrado nos filmes. Por exemplo, Substitutos (Surrogates) mostra que teremos um androide idêntico a nós que faria o nosso trabalho. Eu adoraria ter um substituto nas aulas, caso eu fique doente. E pessoas com problemas físicos também poderiam usar um androide para executar tarefas que elas não podem fazer.
Terra – Os filmes de ficção científica geralmente retratam o homem lutando contra os robôs…
Ishiguro -
 Não em Transformers. Robôs são amigos dos humanos neste filme. Os produtores de Hollywood parece que finalmente se influenciaram com a cultura japonesa e mudaram de ideia (risos).
Terra – O Geminoid foi um grande marco na robótica. Continua a desenvolver esse robô?
Ishiguro -
 Continuamos a trabalhar com ele, e logo teremos um Geminoid muito melhor e mais portátil. Nós usamos muitos computadores e sistemas complicados para criar esse robô. Mas a próxima versão será mais simples e compacta. Está quase pronto e não posso contar os detalhes ainda. Quero fazer com que ele possa me substituir em entrevistas como esta ou conferências, assim posso continuar trabalhando em outros projetos (risos).
Terra – O senhor acredita, assim como outros pesquisadores como David Levy e Kurz Weil, que algum dia homens e robôs poderão até mesmo ter relações de amor e sexo?
Ishiguro – Por que não?
 Você acredita que sou um ser humano, mas como ter certeza disso? Por exemplo, temos muitos amigos que conhecemos virtualmente pela internet. Mas como checar se eles são humanos de verdade? Além disso, os humanos são cheio de mistérios. Já ouvi muitos dizerem que meus androides são muito melhores que humanos. Olha só: podemos tocá-los de forma mais amistosa, sem pressão social.
Terra – No que a sociedade japonesa pode servir como modelo, já que a robótica está tão avançada entre os japoneses?
Ishiguro -
 Nós temos uma situação diferente do resto do mundo. Aqui não temos militares e não temos a pressão de criar máquinas com intuito bélico. Nunca pensamos nisso. Nós pensamos em aplicações dos robôs no dia-a-dia, por isso que a tecnologia se desenvolveu rapidamente aqui. Somos bons em desenvolver pequenos aparelhos, como gadgets eletrônicos, celulares, televisores… Podemos construir robôs para o uso cotidiano ou mesmo para ajudar a cuidar de idosos.
Terra – Qual o estágio da robótica hoje? Em cinco ou dez anos, que tipos de robôs teremos?
Ishiguro -
 Falei sobre isso uma vez. A situação hoje da robótica é igual dos computadores pessoais. Há alguns anos, não sabíamos usar um computador. Ele já existia, mas não tinha muitas funções e aplicativos de uso fácil. Na robótica hoje temos muita tecnologia sendo desenvolvida. Mas ainda não sabemos como usá-los. Em breve teremos aplicativos que facilitarão o uso deles pelas pessoas comuns.
Terra – Em quanto tempo? Cinco anos? Dez anos?
Ishiguro -
 Não saberia dizer. Nossa sociedade muda muito rápido. Não dá para prever nada nessa área tecnológica. Há poucos anos, não dava para esperar uma sociedade tão informatizada ou essa invasão dos smartphones. Nossa sociedade é muito dinâmica e vai ser mais dinâmica ainda.
Terra – O senhor tem algum robô em sua casa?
Ishiguro – …
 (alguns segundos pensando)… Não. Mas hoje muitas pessoas têm aquele aspirador de pó que trabalha sozinho e também aparelho de ar condicionado que faz autolimpeza dos filtros. Ah, sim, e os aparelhos celulares também são uma espécie de robôs, pois têm sensores e câmeras.
Fonte: Terra/Japão Online

Mulheres atualizam status no Facebook muito mais que os homens


Por Renato Rodrigues, do IDG Now!

    Pesquisa nos EUA revela também que o usuário comum do Facebook tem 245 amigos, e que apenas 10% têm mais de 780 amizades.
Um estudo do Pew Research Center divulgado na sexta (2) revela uma série de dados interessantes sobre o comportamento dos usuários no Facebook.
Eis as principais conclusões:
  • As pessoas comentam mais do que fazem updates: nove atualizações por mês, e 21 comentários.
  • No entanto, mulheres atualizam muito mais que os homens. Enquanto elas postam em média 21 vezes por mês, eles apenas seis.
  • Durante um mês típico no Facebook, 40% dos membros fazem um pedido de amizade, mas 63% deles recebem um.
  • Seus amigos costumam ter mais amizades que você. O usuário comum do Facebook tem 245 amigos, mas seu amigo médio, 359. Esseparadoxo é matemático, e também acontece nas relações off-line.
  • Apenas 10% dos usuários têm mais de 780 amigos.
  • No mês, os usuários clicam em "Curtir" no conteúdo de outros membros uma média de 14 vezes, enquanto suas postagens recebem 20 "Like".
  • Em média, os usuários enviam nove mensagens pessoais por mês, e recebem 12.
  • O mesmo vale para marcação de fotos: 12% marcam pessoas em fotos todo mês, contra 35% que são marcados por outros.
Por que essas discrepâncias existem? Duas palavras: 'usuários avançados', explica o principal autor do estudo, Keith Hampton. Embora representem apenas cerca de 20% a 30% do Facebook, seus níveis de atividade são muito maiores do que o usuário típico, então eles distorcem as médias.
Além disso, esses hard users tendem a se focar em torno de atividades específicas do Facebook. Por exemplo, um membro pode ser forte em fazer pedidos de amizade, mas não em Curtir ou marcar pessoas. Por isso, cada atividade tem seu conjunto de usuários avançados.
Os pesquisadores não notaram sinais de fadiga no uso da rede. Quanto mais amigos as pessoas fazem, mais fazem updates e comentários e clicam em "Curtir".
A pesquisa envolveu 877 usuários americanos, dos quais 269 deram autorização para acesso aos seus logs (registros de atividades) na rede.
Fonte: IDG Now

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Frio intenso castiga população pobre e causa mortes na Europa

Stanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira   Foto: AFP
Stanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira 


Homem sem-teto que usa o esgoto como abrigo observa a rua de um bueiro, em Varsóvia  Foto: AFP
Homem sem-teto que usa o esgoto como abrigo observa a rua de um bueiro, em Varsóvia


Anna Svrcinova, uma moradora de rua, passa as noites frias de Praga, na República Checa, em uma fábrica abandonada  Foto: AP
Anna Svrcinova, uma moradora de rua, passa as noites frias de Praga, na República Checa, em uma fábrica abandonada


As mãos de um morador de rua, com feridas agravadas pelo frio intenso em Bucareste, na Romênia  Foto: Reuters
As mãos de um morador de rua, com feridas agravadas pelo frio intenso em Bucareste, na Romênia


Perto do grupo de sem-teto que dorme sob a ponte, gelo cobre lixeiras na capital da República Checa  Foto: Reuters
Perto do grupo de sem-teto que dorme sob a ponte, gelo cobre lixeiras na capital da República Checa


Fontes e fotos: Reuters e AP

Onda de frio castiga Europa e Ásia


O número de mortos pela onda de frio que atinge o leste da Europa há uma semana aumentou nesta quinta-feira para 114, enquanto o norte do Japão contabiliza 56 mortos e mais de 750 feridos desde novembro. O frio também chegou à Coreia do Sul, que enfrenta o início de fevereiro mais gélido em 55 anos.

Foto: AP
Mulher caminha em rua de Vilnius, Lituânia, sob temperaturas de 30 graus negativos pela manhã

As temperaturas no leste da Europa caíram para menos de 32,5ºC em algumas áreas. Partes do Mar Negro congelaram na área costeira da Romênia, e houve uma queda rara de neve nas ilhas da Croácia no Mar Adriático. Na Bulgária, 16 cidades tiveram suas temperaturas mais baixas desde que os recordes começaram a ser registrados há 100 anos.
O país mais afetado é a Ucrânia, onde o número de mortos subiu de 43 para 63 nesta quinta-feira e quase 950 pessoas foram internadas com hipotermia e ulceração produzida pelo frio. O governo montou 2 mil tendas aquecidas com alimentos quentes para os sem-teto.
Do total de mortos, 41 morreram na rua, 14 em suas casas e oito em hospitais, segundo o Ministério de Emergência ucraniano. O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, anunciou na quarta-feira à noite que o Ministério da Saúde proibiu aos hospitais dar alta aos pacientes indigentes até que o frio diminua.
Pelos dados do Serviço Meteorológico, as temperaturas mínimas desses dias, que estão entre os 30 graus negativos, se manterão até sábado, quando devem subir de 10 a 15 graus abaixo de zero, mais frequentes para essa época do ano.
Além da Ucrânia, outros países que contabilizaram mortos são Polônia, Romênia, Sérvia, Bulgária, Rússia e República Checa. Segundo as autoridades, a maioria das vítimas são moradores de rua.
Nas montanhas da Sérvia, ao menos 11 mil habitantes de uma vila ficaram presos pela neve pesada e as nevascas. Segundo o policial de emergências Predrag Maric, os que estão presos vivem em 6,5 mil casas em áreas remotas que não podem ser alcançadas por causas de estradas escorregadias e cheias de neve. As equipes trabalham para tirar a neve e poder entregar os suprimentos necessários.
Durante esta semana, helicópteros tiveram de retirar dezenas de pessoas de vilas na Sérvia e Bósnia, bem como enviar pelo ar alimentos e remédios. "A situação é dramática, com a neve acumulada em cinco metros em algumas áreas. Só é possível ver os tetos", disse Milorad Dramacanin, que participou nas retiradas feitas pelos helicópteros.
Escolas, enfermarias e faculdades em toda a região fecharam, incluindo uma escola no leste da Hungria. O aeroporto na capital de Montenegro, Podgorica, ficou fechada pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira por causa das nevascas.
Na Rússia, o chefe dos Serviços de Saúde russos, Guenadi Onichtchenko, desaconselhou categoricamente que os moscovitas saiam às ruas para se manifestar contra o governo do primeiro-ministro Vladimir Putin no sábado por causa do frio de 18 graus negativos.
"As previsões meteorológicas são sumamente desfavoráveis, no sábado fará 18 graus negativos. É uma temperatura muito baixa para Moscou", afirmou, criticando também o fato de que os moscovitas não estão usando roupas apropriadas para frio tão intenso. Os opositores preveem realizar no sábado una marcha na qual esperam reunir milhares.
Japão e Coreia do Sul
Nevascas excepcionais no norte do Japão causaram avalanches e acidentes que deixaram ao menos 56 mortos e mais de 750 feridos desde novembro, disseram autoridades. De acordo com a agência de gestão de desastres, 43 morreram ao tentar retirar a neve de telhados ou estradas, e outras sete foram esmagadas pela queda brutal de neve empilhada em edifícios. Outras quatro pessoas morreram em avalanches na quarta-feira, e outras duas perderam a vida por causa das condições climáticas extremas.
As autoridades disseram que as tempestades de neve atingiram as cidades costeiras ao longo do Mar do Japão e amplas áreas do norte do país desde o fim do ano passado. Algumas áreas receberam mais do dobro da quantidade normal de neve para o período.
Em Tóquio, as temperaturas foram as mais baixas em 26 anos, chegando aos 4,8 graus centígrados, 1,3 a menos do que o normal para essa época, segundo a Agência Meteorológica japonesa. Desde quarta-feira uma frente de fortes nevascas, acompanhada de ventos de mais de 130 km/h e ressaca intensa atinge as províncias do norte de Akita, Yamagata, Aomori e Niigata.
Durante esta quinta, cerca de 50 voos foram cancelados no oeste do país por causa do frio, de acordo com a televisão local NHK.
A capital da Coreia do Sul, Seul, registrou 17 graus negativos nesta quinta-feira e teve sua principal linha de metrô paralisada no início do fevereiro mais gélido do país em 55 anos. No país, a insólita onda de frio polar deixou a região de Cheorwon, perto da fronteira norte-coreana, sob 24,6 graus abaixo de zero nesta quinta e, em Chuncheon, a capital setentrional da Província de Gangwon, os termômetros marcaram 23,1 graus negativos.
As extremas condições meteorológicas causaram grandes engarrafamentos em Seul, cuja área metropolitana abriga 20 milhões de habitantes, que também sofreram com a paralisação da linha de metrô que liga a capital às principais cidades da periferia.
*Com AP e EFE

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Urinóis inspirados em logotipo dos Stones causam polêmica em museu


Urinóis inspirados no famoso logotipo dos Rolling Stones causaram polêmica em um museu dedicado à banda em Luechow, na Alemanha. Feministas locais se queixaram que os urinóis são ofensivos e transmitem uma mensagem "misógina" (desprezo ao sexo feminino), segundo reportagem do jornal inglês "Metro".
Urinóis inspirados no famoso logotipo dos Rolling Stones causaram polêmica em museu alemão. (Foto: Reprodução/Metro)Urinóis inspirados no famoso logotipo dos Rolling Stones causaram polêmica em museu alemão. (Foto: Reprodução/Metro)
"É discriminação contra as mulheres", afirmou Roda Armbruster. "Por que tem que ser a boca de uma mulher?", questionou a feminista.
Os urinóis foram criados pelo artista holandês Meike van Schijndel.
Do G1, em São Paulo

'Rato monstro' deixa moradores apavorados no Zimbábue


Roedor pesaria cerca de dez quilos, sendo maior do que um gato.
'Na minha vida nunca vi um rato tão enorme', disse Augustine Ugalo.

Do G1, em São Paulo

Um rato capturado no ano passado em uma casa em Harare, no Zimbábue, deixou os moradores apavorados com seu tamanho. O roedor pesaria cerca de dez quilos, sendo maior do que um gato, segundo o site de notícias local "Bulawayo 24".
Rato pesaria cerca de 10 quilos. (Foto: Reprodução)Rato pesaria cerca de 10 quilos. (Foto: Reprodução)
Augustine Ugalo contou que o rato foi flagrado correndo dentro da casa e chegou a atacar uma das pessoas que tentavam capturá-lo. "Na minha vida nunca vi um rato tão enorme. Ele não tinha medo de seres humanos", destacou Ugalo.
Segundo ele, a caçada para tentar matar o "rato monstro" demorou mais 30 minutos.

Canibal pede colega de clínica psiquiátrica em casamento na Suécia


Fofos, não?

Um dos casais mais assustadores da Suécia pediram autorização da Justiça para se casar no hospital psiquiátrico da cadeia onde estão presos. Isakin Jonsson, de 33 anos, pediu a mão da namorada Michelle Gustafsson, de 23, mas ainda não recebeu a permissão das autoridades locais.
Isakin foi preso por matar a então namorada, mãe de cinco filhos. Ele cortou a cabeça da mulher, comeu partes do corpo dela e depois se gabou do fato na internet.
O crime de Michelle não fica muito atrás no quesito crueldade. Ela matou um homem, pai solteiro, bebeu o sangue dele e posou para uma foto com sangue nos lábios e segurando uma faca suja e uma serra elétrica. Depois publicou a imagem na internet, com a legenda: “Eu quero cortar as gargantas das pessoas no metrô”.

Isakin com a ex-namorada, que ele matou
Isakin com a ex-namorada, que ele matou Foto: Reprodução

Os dois começaram a namorar em 13 de novembro de 2011, depois de um pedido pelo MSN. O casal ficou noivo em dezembro. Michelle e Isakin são companheiros na clínica psiquiátrica da prisão de segurança máxima de Karsuddens, e devem permanecer lá até o fim das vidas.
Segundo o jornal “Daily Mail”, os dois optaram pelo tratamento psiquiátrico por tempo indeterminado para escapar da pena de morte. Mas os especialistas acreditam que eles não têm cura. “Eu amo Michelle. Nunca conheci ninguém igual a ela. Eu quero levar um vida sem crimes”, escreveu Isakin na internet, nesta semana.

Michelle e a vítima dela
Fonte: Extra/Thevipnews


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

R$ 119 mil em doações do CNJ ao TJ do Maranhão desaparecem


Em 13 tribunais investigados no país, cerca de R$ 6,4 milhões em bens sumiram
Uma investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), cujo resultado foi registrado num relatório do órgão, descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens doados pelo órgão a tribunais estaduais – entre eles o TJ do Maranhão – desapareceram. No TJ do Maranhão, sumiram 106 bens doados, no valor de R$ 119 mil.
Os R$ 6,4 milhões em doações que desapareceram em TJs de todo o país referem-se a 5.426 equipamentos –entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores. Os equipamentos que as cortes regionais não sabem explicar o destino foram entregues pelo CNJ para aumentar a eficiência do Judiciário.
A auditoria mostra ainda que os tribunais mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados. Esse material foi considerado 'ocioso' pelo conselho na apuração, encerrada no dia 18 de novembro.
O CNJ passa por uma crise interna, envolvendo, entre outras coisas, a fiscalização nos estados, principalmente os pagamentos a magistrados. A conclusão da auditoria revela que o descontrole no uso do dinheiro pelos tribunais pode ir além da folha de pagamento.
Diante da situação, o CNJ decidiu suspender o repasse de bens a quatro estados: Paraíba, Tocantins, Rio Grande do Norte e Goiás.
Os três primeiros estão com um índice acima de 10% de bens 'não localizados', limite estabelecido para interromper o repasse. Já o tribunal goiano, segundo a auditoria, descumpriu regras na entrega de seus dados.
Além desses quatro, a investigação atingiu outros 12 estados. Numa análise preliminar, 10 também apresentaram irregularidades. São eles: Piauí, Pará, Ceará, Paraná, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Roraima.
Nova investigação – Apenas Espírito Santo e Rio Grande do Sul encontraram todos os bens. Os demais não foram punidos com bloqueio, mas têm até maio – quando uma nova auditoria será feita – para mostrar as providências que estão tomando para localizar os equipamentos.
No relatório, o CNJ ressalta que 'trata-se de recursos públicos que estão sendo distribuídos ao Poder Judiciário com um objetivo específico: informatizar o Poder Judiciário a fim de tornar a Justiça mais célere'.
A investigação do conselho abrangeu um universo de R$ 65 milhões em bens doados entre 2010 e 2011.
A prática do CNJ de doar material aos tribunais foi regulamentada em 2009.
Segundo a resolução, 'o CNJ poderá destinar recursos ou oferecer apoio técnico aos tribunais com maior carência, visando o nivelamento tecnológico'. Cabe à Comissão de Tecnologia e Infraestrutura definir os critérios.
O tribunal da Paraíba é o campeão de equipamentos desaparecidos. O valor chega a R$ 3,4 milhões, pouco mais da metade do que o CNJ não localizou no país.
De acordo com o conselho, 62% do que foi doado à corte paraibana tomou um destino incerto.
(Folha de S. Paulo e Redação do JP)

ONG divulga fotos de índios isolados na amazônia peruana


A organização não-governamental Survival International divulgou nesta terça-feira novas fotos de índios isolados da etnia Mashco-Piro que vivem no Parque Nacional de Manú, localizado dentro da região amazônica do Peru.
Foto: Diego Cortijo/Survival
Índios isolados na beira do rio na Amazônia
De acordo com a organização ambiental, as fotos foram feitas pelos fotógrafo Diego Cortijo e Gabriela Gali durante uma expedição que buscava registrar pássaros na região amazônica.
Foto: Gabrilea Gali/Survival
Tribo tem sido ameaçada pela expansão de madereiras ilegais
Segundo a Survival, é raro encontrar índios da tribo Mashco-Piro dentro do parque. A organização afirma que a expansão de madeireiras e empresas de extração de gás na região faz com que os índios fiquem em regiões mais protegidas da mata.
Fonte: Último Segundo Ig

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