Mostrando postagens com marcador carnaval. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador carnaval. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sete opções para quem detesta Carnaval




Carnaval não é unanimidade. Há quem goste de tudo, dos bailes, dos desfiles de escola de samba, do ambiente perverso/caótico, da liberalidade, do pretexto para encher a cara, do conceito hedonista de “viver o momento” e tudo o mais que a data evoca. Mas há quem não suporta nada disso, os chamados “carnafóbicos”, e procura alternativas nas quais possa se isolar de qualquer menção ou fato relacionado com a data. Para esses, damos as seguintes opções:
1 – Trabalho
É a alternativa mais clássica do verdadeiro carnafóbico. O projeto começa semanas antes, quando se começa a acumular trabalho para levar para casa. E durante os quatro dias de festa, o carnafóbico fecha as janelas e cortinas, desliga a TV, cancela a entrega do jornal e apenas trabalha.
2- Retiro Espiritual
É a segunda alternativa mais clássica do carnafóbico. O problema é que os retiros espirituais modernos têm até baile de mascarado. Procure bem.
3-  Curso de grego antigo
Um curso assim certamente vai afastar os alunos de qualquer pensamento carnavalesco. Dedique-se, se possível, a discussões filosóficas e antropológicas. Na pior das hipóteses, você vai acabar dormindo.
4- Namoro
Um namoro recém-adquirido é a melhor opção para sumir do carnaval. Passar quatro dias num quarto escuro é completamente carnafóbico. Se sua namorada não é nova ou se você é casado há muito tempo, é mais difícil. Nesse caso, arrume uma amante.
5- Viagem ao exterior
É muito charmoso e chique fugir do carnaval em Paris, Londres ou Roma. Mas caro. Se você não tiver dinheiro, pegue o “Trem de La Muerte” e vá à Bolívia.
6- Curitiba
Essa é uma cidade que não se envolve muito com carnaval. Mas não basta ir até lá. É fundamental assistir ao teatro de bonecos do Dr. Botica.
7- Curso de mergulho
Parece perfeito, não é? Permanecer a vinte metros de profundidade em alto mar, sem ouvir som ou qualquer movimentação… é o sonho de todo carnafóbico. O problema é que o ar acaba e a volta à realidade é inevitável.
Fonte: Revista Club Alfa

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Beija a flor do "panis et circenses"

A todos indico a leitura do artigo abaixo, de autoria do meu caro amigo, Professor Jorge Leão.


A indústria cultural vende seus modelos, impondo seus estigmas. Embalada pela utilidade do corpo em seu aspecto aparente, a mídia noticia o ritmo do Maranhão sob a imagem de um beija-flor...



A homenagem da cidade de São Luís na cidade “maravilhosa” retrata o sucesso da propaganda eleitoreira, que visa manter no poder o mesmo sistema-do-mirante, agora em ritmo de samba e bumba-boi.

A marca deste investimento milionário será mostrar uma casca, uma imagem aparente e fictícia do Maranhão, que vê os seus brincantes na passarela sendo títeres do fracasso social, político e cultural de nossa cidade e nosso empobrecido estado, enquanto nas arquibancadas a platéia assiste aturdida o desfile de um carro iluminado na passarela de um carro abre-alas que nunca foi nosso.

Aqueles que possuem um pouco de percepção logo observarão que este carnaval é para poucos, pois ele se alimenta do comércio da cultura e do analfabetismo político de milhões de maranhenses que vão olhar extasiados o desfile da escola, sem entender por que no estado mais pobre do Brasil o povo é tão “feliz”, mesmo sendo tão excluído...

Não se faz imagem de cultura de um povo sem a garantia de que o mesmo possa usufruir de justiça social, de uma política de renda equitativa, da extinção do latifúndio (o Maranhão é o estado que possui mais mortes no campo em todo o país por conflitos de terra), da erradicação do trabalho escravo (milhares de maranhenses trabalhando dentro e fora do estado sem as mínimas condições de saúde e dignidade), do fim do analfabetismo funcional (que assola cerca de 1.300.000 maranhenses), e da eliminação da mortalidade infantil (uma das mais altas do mundo).

Esses são pontos chave para compreendermos o porquê de tanta festa, patrocinada pelo governo do estado. O sistema-do-mirante aqui nestas terras se alimenta da falência social, econômica, cultural e política da maior parte dos maranhenses, que se encontram aplaudindo o continuísmo de um império oligárquico que sempre expõe seus tentáculos sobre a farsa folclórica de um povo que continua a esquentar seus pandeirões na fogueira da miséria e da falência na educação, e no sistema de saúde vergonhoso a que se encontra padecendo grande parte de nossa população.

Mesmo passada a ditadura militar no Brasil, vive-se no Maranhão a ditadura da politicagem, que exclui a população pobre do campo, pois se encontra vendida pelos coronéis do latifúndio e do agronegócio. Soma-se a isso o feitiço do boi, que agora não morre mais, pois presta serviços caros ao dono da fazenda.

 Com este cenário, surge, ao lado da fome e da miséria, a propaganda de que ‘é bom demais viver no Maranhão’. Este é o setor onde a indústria do pão e circo explora com maior eficiência, utilizando-se do controle midiático para falsear a realidade, dizendo a todo o Brasil que o povo maranhense sabe fazer festa...

O objetivo único deste sistema-do-mirante é a manutenção de uma massa de vacas de presépio, sempre dispostas a acatar incontestavelmente, ao comando dos pandeirões, matracas e tamborins, o traço infeliz de um povo que sorri de sua miséria, ainda tendo que ver um falso beija-flor pousar em um jardim de flores artificiais.
 
Jorge Leão
Professor de Filosofia do Instituto Federal do Maranhão

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Diversas atrações animaram o primeiro dia de Carnaval em São Luís





 (Mauricio Alexandre/D.A Press )
Nem a chuva impediu os brincantes de cair na folia, uma multidão dançou ao som das tradicionais músicas do carnaval maranhense, com muita alegria, diversão e segurança.*

Muita animação na segunda noite do Carnaval 400 anos, nesta sexta-feira (17). A folia que teve início com o cortejo carnavalesco no circuito Deodoro/Praia Grande, continuou em vários pontos da Praia Grande, com apresentações de blocos tradicionais, tribos de índios, tambores de crioula, além de shows com artistas da terra.

"É muito lindo você ver o público participando, os turistas que voltam a nossa cidade, cultivam as nossas belezas, todo mundo celebrando os 400 anos de São Luís. O Jegue não poderia ficar de fora dessa festa, nosso tema também homenageia o carnaval dos 400 anos de São Luís, é uma festa, uma grande alegria que com certeza, promete ser o melhor carnaval de todos tempos.", declarou o vocalista do Jegue Folia, Erlanes Duarte.

Nem a chuva impediu os brincantes de cair na folia, uma multidão dançou ao som das tradicionais músicas do carnaval maranhense, com muita alegria, diversão e segurança.

"Com o bicho maranhanguara estamos fazendo uma homenagem ao histórico, cultural maranhense de todas as raças, influências, amores, paixões, angustias, beleza e folia. Essa é a nossa temática para este ano de 2012.", declarou José Pereira Godão.

E neste sábado (18), a folia continua e será estendida ao Circuito Deodoro/Cajazeiras/Madre Deus, em pontos já consagrados como a Casa das Minas, Rialto e o Canto de Santana (Rua do Passeio), além dos pontos na Praia Grande e diversas apresentações na Avenida Litorânea.

O Carnaval 400 anos é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretária de Cultura do Maranhão (Secma).
 
Fonte: O Imparcial

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas