domingo, 14 de agosto de 2011

Denúncia - realidade local - Colunço do Pêta

Olha, gente, o assunto é grave..., nem deveria estar ‘emplacado’ aqui, no Colunaço, mas, enfim..., a história de que meu chefe tomou conhecimento, ontem, durante um velório na Pax União, do Canto da Fabril, é não só de ‘cortar o coração’ como de revoltar qualquer ser humano!!! O lamentável fato envolve a família do empresário Antônio Oliveira, residente no Cohatrac e proprietário do Buffet Bianka Resende!!! Numa dessas tragédias da vida, Oliveira perdeu, ontem, o filho Gabriel, de 10 anos, vítima de dengue hemorrágica!!! “Isso que aconteceu aqui se chama ‘Sarneylândia”, desabafou, indignado, uma tia do garoto, ao deparar-se com o meu chefe!!! “Nós rodamos a noite toda atrás de uma UTI, em hospitais públicos e privados, e não encontramos..., estavam todas lotadas”, acrescentou!!! (cont...)
Na última terça-feira, durante recreação no colégio Solução (no Cohatrac), onde estudava, Gabriel brincava de bola com alguns colegas, quando sofreu uma queda ao dar um ‘voleio’!!! Com fortes dores no tornozelo, braço e costas, foi levado para o ‘Socorrinho’ do Cohatrac, e, posteriormente, para a Superclínica, onde teve o pé e o braço engessados!!! Já em casa, no início da noite de sexta-feira, começou a apresentar manchas roxas no corpo e a passar mal!!! Os pais o levaram, então, para o Hospital da Criança, no bairro da Alemanha, onde foi detectado que Gabriel estava com dengue hemorrágica!!! Nesse posto avançado, segundo revelaram os familiares, o garoto teve toda atenção e foi muito bem tratado!!! Porém, como a situação era grave e ali não tem UTI, os familiares saíram à procura de uma Unidade de Tratamento Intensivo!!! E, pasmem, rodaram a noite inteira e não encontraram uma sequer; nem em hospital público nem em privado..., estavam todas lotadas!!! Resultado: às 7h da manhã de ontem, ainda no Hospital da Criança da Alemanha, o pequeno Gabriel veio a falecer!!! “Não vamos dizer aqui que ele poderia não ter morrido, pois não sabemos, mas fato é que se tivéssemos encontrado uma UTI o nosso Gabriel poderia ter tido alguma chance de sobrevivência”, afirmou a tia da vítima que conversou com meu chefe no velório, arrematando: “Isso tudo que aconteceu aqui, isso tudo que estamos vivendo, essa tristeza toda se chama ‘Sarneylândia”!!!
Não precisa dizer mais nada!!! Infelizmente, é a pura verdade!!! O atual presidente do Senado, José Sarney, deveria fazer uma ‘mea culpa’; afinal, esse Estado está sob o seu domínio, com a mesma estrutura, há praticamente 50 anos!!!
Lamentável!!! Nossos pêsames à família do pequeno Gabriel, e que Deus dê força aos seus pais para que consigam enfrentar esse momento tão trágico e difícil!!!

Fonte: Colunaço do Pêta

Imposições da mídia e a falta de criatividade

Primeiro pegaram um famoso boneco, conhecido por gerações e gerações de cidadãos brasileiros como João Bobo, e deram a ele a alcunha malfadada de João Sorrisão (o que por si só já demonstra a falta total de cratividade de seus "criadores"). Depois forçaram a barra pedindo (ou seria mandando???) que os nossos pobres cabeças de bagre... ops!, quero dizer, os nossos pobres jogadores (que já são bem chegados a modismos tolos) fizessem uma dancinha ridícula e acéfala após marcarem um gol, a fim de ganharem o tal boneco sem graça. Agora, o programa esportivo da Tv Globo, Esporte Espetacular, resolveu mudar as regras da nefasta promoção pedindo - pasmem - que os jogadores sejam mais "criativos" e não reproduzam mais o desmiolado remelexo.


Tal episódio serve para mostrar o quanto algumas pessoas são comandadas (eis o termo) por imposições midiáticas, reduzidas a meros fantoches, padronizando-se não apenas seus gostos e necessidades de consumo, mas, o que é pior, seus próprios comportamentos. Tudo em prol de alguns segundos a mais de exposição na telinha. 

O espírito da promoção casa bem com o atual estágio do nosso futebol, onde justamente o que mais tem faltado é imaginação, brilho, criatividade. Lamentável!

Ao pai (poema)


O pai me agraciou com sua bondade,
com a razão, com a incerteza,
a dúvida que motiva a buscar
mais vida, valores, verdades.


O pai me deu a existência,
me fez ser humano, ser eu mesmo,
com labor e paciência.


Bendito Pai!


O pai me fez ver com olhos abertos
(de longe ou de perto).
O pai é meu espelho, mesmo que não seja(mos) 
eu, como ele, os mesmos de antes.


O pai me ensinou.
O pai foi comigo aos passeios, 
me levou a caminhar veredas
pelo dia e pela noite.
Quando chovia, barcos de papel
desciam pela Rua João Ribeiro.
Da janela os via até perdê-los na descida
(sabe-se lá aonde iam). 


O pai me anima a enfrentar meu destino.
Meu destino me lança ao aberto dos projetos,
peregrino na jornada dos dias,
menino na memória do alvorecer.


O pai está comigo, mesmo quando não espero.
O pai me aconselha, o pai me observa
e no sangue o carrego, nos genes e no dizer
das palavras, no desaguar dos gestos.


Ao pai minha sincera exaltação.


                                                                                            A Antonio José Fonseca Rocha


Rogério Rocha.



sábado, 13 de agosto de 2011

Perspectivas para o futuro do Direito


Jacinto Nelson de Miranda Coutinho
Advogado. Procurador do Estado do Paraná. Professor Titular de Direito Processual Penal na UFPR Doutor (Università degli Studi di Roma "La Sapienza"). Membro da Comissão Externa de Juristas do Senado Federal que elaborou o anteprojeto de CPP, hoje Projeto nº 156/2009-PLS. 


IX GIUGNO MDCCCLXXXIX
A BRUNO
IL SECOLO DA LUI DIVINATO
DOVE IL ROGO ARSE
(Dizeres da placa em homenagem a Giordano Bruno, Campo dei Fiori, Roma) 
"What's is a name? That which we call a rose by any other name would smell as sweet."
(William Shakespeare)
  
Nunca foi fácil prever o futuro; pelo menos para quem não tem premonições - ou nelas não acredita -, muito menos manipula os dados por interesses econômicos ou pessoais. Agora, porém, em tempos sombrios de perene crise, a complexidade não permite senão um arremedo de mirada para o futuro. Como diziam as avós: "o futuro a Deus pertence!" Nada impede, porém, fazer-se algumas observações daquilo que se apresenta como indícios.
O problema do mundo segue sendo o de sempre: a questão da verdade! E gente segue morrendo por ele, em que pese os avanços do conhecimento. Afinal, séculos e séculos de conquistas não foram suficientes para fazer ver aos povos que o desejo é fruto do limite, dado que se deseja o que se não tem. E que é ele que move o mundo iluminando com a razão as trevas da ignorância.
Não é tão simples, porém, o fiat lux. Afinal, a escuridão não é resultado tão só de um não sabere sim também de um outro saber. Portanto, não se trata de uma simples batalha, como se fora uma catequização; e sim uma perene superação de um saber equivocado, mas resistente; e nele o bastião mais difícil de se lidar: o do lugar da verdade.
Giordano Bruno não foi o único mártir de uma tal cruzada contra a ignorância; mas talvez tenha sido o mais significativo. Queimado vivo (pela ignorância ou pelo resultado dela feito interesse e poder?) no Campo dei Fiori, em Roma ("dove il rogo arse"), sobrevive em bronze,mortinho da silva. Melhor ele, impoluto na sua túnica longa, com o pé para frente como que esmagando a todos e sua ignorância, ou Galileu, vivinho da silva, após abjurar? Veritas est...?
Um pouco da História da Filosofia não faz mal a ninguém e, portanto, não se é permitido ignorar o busílis da questão, aparentemente tão simples: o sol gira em torno da terra ou a terra gira em torno do sol? Pois até Copérnico (e não se esquecer de computar os gregos; e alemães também para alguns menos avisados de hoje em dia!), como se sabe, era o sol que girava em torno da terra, ou melhor, até muito depois (Giordano Bruno que o diga!) para, de repente, sobre a escuridão se fazer luz e ninguém mais duvidar que a verdade é justamente o contrário. E Bruno lá, mortinho da silva, por não ter abjurado aquilo que a mais inofensiva criança sustenta hoje sem qualquer dúvida.
Eis que se coloca, portanto, a questão do rompimento.
Foi-se a um ponto, hoje, no qual a linguagem deixou de ser intermediária para ser protagonista e, assim, constitutiva. E não tanto por ter sido em vão o esforço de se dar conta dos objetos mas porque a Verdade que se pretendia (ou se pensava ser possível) nunca apareceu. Ou melhor, ela sempre veioincompletaem parte (ou partes) e, portanto, como se fosse uma meia-verdade. Mas esta (umameia-verdade) pode ser considerada a Verdade?
Aqui, a questão não é tão difícil: a verdade é a verdade; e a meia-verdade é a meia-verdade. Logo, não se trata de saber se um relógio é um relógio (está-se de acordo sobre tal objeto, ou pelo menos se pensa assim), mas de ser impossível saber todas as respostas sobre ele. E isto porque serão sempre meias-respostas; como se fossem meios-relógios; ou apenas partes-de-um-relógio. Emeios-relógios não são os relógios. Em suma, não se demorou muito para perceber que se não tem linguagem para dar conta dos objetos; e que eles só podem ser na medida em que se constituem linguisticamente; e ainda que possam conservar algumas de suas características como, por exemplo, lembrou Shakespeare na frase  supracitada (e que pode confundir): mesmo que você dê à rosa outro nome ela continuará com seu perfume (tudo isso imaginando ser ela mesma e não uma sua representação). 
Vive-se, então, neste ambiente de parcialidade e, portanto, a felicidade só se pode conquistaraprendendo-se a gozar, embora, não tudo. Afinal, é necessário ter amanhã para se fazer o que se não fez hoje, diriam os otimistas; e assim com o futuro.  Veja-se.
Os próximos tempos (seria em 200 anos?) reserva a todos a transferência da matéria. Como no velho seriado "A Feiticeira", pode ser que em um simples "mexer" com a ponta do nariz alguém "desapareça" de onde estiver e "apareça" em outro lugar. Nesse tempo, nada - ou quase nada - do Direito atual faria sentido, começando por intimidade, privacidade, propriedade, criminalidade eassim por diante. Mas se poderia pensar em perder o sentido a própria vida; e a partir dela tudo o mais, a começar pela linguagem. Afinal - e apesar dos habermasianos e outros -, fala-se porque se vive e não se vive porque se fala (e aqui pouco se tem para duvidar de Dussel). Ser tempoterão (ou teriam) outra dimensão, quem sabe aquela na qual tudo estará dado, ou seja, ter-se-á um puro controle, com pleno domínio.
Difícil, não obstante, é a relação do futuro com as "coisas" imateriais, a começar pelo inconsciente. Membro da estrutura psíquica, dele sabe-se pouco. Tem-se a crença, porém, de ser constituído como linguagem (Lacan) e, assim,  interferindo no discurso, ajuda a projetar espaços de escuridão naquilo que se toma como verdadeiro.
Nesse campo muito se tem para evoluir porque ai se concentra boa parte do sofrimento humano; mas a evolução esbarra nos homens e seus melindres, tudo fruto da sua mais visíveldiferença. É falso que cobra não come cobra! Por isso, vai-se dois passos adiante e, não raro, voltam-se três. Por trás, as verdades de cada um; sempre elas!
Nesse campo, também, a genética pode representar o avanço (ou a solução?), mas nada se fez de consistente até o momento. O homem segue sendo uma máquina que dribla a ciência a cada momento inexplicável. Logo, tem-se muito para andar.
Um balanço não é simples, como se vê. Em boa escala segue-se com o axioma das avós e, portanto, que "o futuro a Deus pertence!" O homem, porém - e com ele o Direito - seguirá na batalha pelo conhecimento, das coisas e de si mesmo, sempre no seu tempo. O que se pode esperar (e agir para tanto porque não basta tão só observar e eventualmente se revoltar; v., p. ex., Stéphane Hessel) é que tudo seja dentro de um espaço que já se sabe há muito: o da dignidade humana!
Aqui, não é o futuro que atropela a todos; são todos que atropelam o futuro. Giordano Bruno nunca mais!

Fonte: Jornal Carta Forense

Força militar e segurança humana

Andé Ramos Tavares
Livre Docente em Direito pela USP. Professor da PUC/SP, do Mackenzie, do CEU-SP e da ESA-SP; Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais, autor do Curso de Direito Constitucional (Saraiva, 7. ed.) DIRETOR DA ESCOLA JUDICIÁRIA ELEITORAL 


Originariamente, as Forças militares de um Estado encontravam sua finalidade primeira na conquista ou na defesa de territórios, embora se deva reconhecer o desempenho de um papel fundamental também na segurança interna.
Recordo, a propósito, que na origem do próprio constitucionalismo e da democracia atual foram razões de ordem militar e de defesa comum, dos Estados que haviam se tornado recém-independentes da ex-Corôa britânica, que levaram à formatação do primeiro Estado Constitucional e democrático e, com ele, à manutenção de forças armadas com a função de segurança em geral.
Todas as Constituições brasileiras previram expressamente as Forças Armadas incumbindo-as da defesa da pátria contra seus inimigos tanto externos quanto internos. Não há dúvida de que se trata de assunto com histórica feição constitucional.
Na Constituição brasileira atual, assim como ocorre com a maioria das constituições contemporâneas no Mundo Ocidental, as Forças Armadas constituem, ainda, um instrumento de força, mas estão inseridas no contexto de um Estado Democrático de Direito, o que significa, primeiramente, que a elas é designado papel fundamental na manutenção da estabilidade das instituições, e ainda, em atividades de segurança pública e humanitárias. Colocam-se, com isso e em democracias consolidadas, como democraticamente imprescindíveis e responsáveis.
Sobre a necessária relação, para o bem ou para o mal, das Forças Armadas com os "poderes constitucionais" e seus valores, vale recordar as palavras de Nelson Hungria, por ocasião do golpe de Estado que derrubou Café Filho. Afirmou o ilustre jurista brasileiro que o Supremo Tribunal Federal brasileiro era um arsenal de livros, e não de tanques - e, por isso, nada podia fazer para garantir o Governo, podendo apenas mostrar uma realidade, qual seja, a de que sem a garantia democrática das Forças Armadas não há poderes constituídos.
No plano interno brasileiro, especificamente quanto à segurança pública, as Forças Armadas também podem ser chamadas a atuar, mas a Constituição brasileira atribui a segurança pública prioritariamente às polícias e corpos de bombeiros.
Ainda no plano interno brasileiro, as Forças Armadas podem atuar diante de algumas hipóteses como: em intervenção federal; estado de defesa ou de sítio; na manutenção da lei e da ordem com policiamento no caso de esgotamento dos instrumentos previstos no art. 144 da Constituição brasileira; na segurança em eventos oficiais ou públicos de interesse nacional.
Na busca de uma definição desse contemporâneo poder militar Joseph S. Nye Jr[1] o identifica com a força. Para esse autor, o poder militar expressa-se por meio de ameaças, o que permitiria a coerção, dissuasão e proteção, além de dar origem a políticas governamentais como a diplomacia coercitiva, a guerra e as alianças. Nye menciona a capacidade persuasiva do poder militar, que poderia, em situações específicas, gerar admiração, reconfortar, proteger, auxiliar os desvalidos em contextos de catástrofe etc.
Lawrence Freedman[2], ao se debruçar sobre a latência do poder militar, ressalta seu caráter paradoxal: "o paradoxo do poder militar latente é que os benefícios políticos que podem ser obtidos por seu intermédio tendem a ser fundamentalmente negativos, ou seja, evidenciam-se pela ausência de desenvolvimentos perigosos e são colocados em risco tão logo haja demandas no sentido da passagem do estado latente para o ativo". Logo, a força armada seria mais democraticamente bem vinda em seu estado de letargia, e apesar de estar direcionada para responder, para entrar em ação, quando necessário, sua atuação efetiva é considerada, aqui, como sendo potencialmente ameaçadora.
As Forças Armadas devem atuar diante de difícil e crucial missão seja em plano externo ou interno, mas em uma democracia constitucional devem se submeter à Constituição e ao governo civil e democrático, e em uma sociedade mundializada e em constante relacionamento devem funcionar como fator de estabilidade e segurança internacional. Todas essas dimensões de análise encontram-se vinculadas diretamente à democracia e aos direitos fundamentais, pois não posso conceber que o tema possa estar dissociado destes dois preciosos valores. Para mim, refletir sobre a contextualização do papel das forças militares nas democracias contemporâneas e na Ordem Internacional implica uma chave de leitura adequada que, aqui, há de ser um conceito ainda pouco desenvolvido, o da "segurança humana", superando-se, assim, a vetusta idéia de autodeterminação dos povos[3].


[1]    NYE JR. Joseph S. Soft power: the means to success in world politics. New York: Public Affairs, 2004 apudALSINA JR. João Paulo Soares. Política externa e poder militar no Brasil - universos paralelos. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009, p. 23.

[2]    FREEDMAN, Lawrence. Military power and political influence. International Affairs, v. 74, n. 4, Oct. 1998. P. 780 apud ALSINA JR. João Paulo Soares. Política externa e poder militar no Brasil - universos paralelos. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009, p. 24.

[3]    ESTEVES, Paulo. Operações de manutenção de paz sob o programa da paz democrática. In: Segurança internacional, práticas, tendências, conceitos, 2010, p. 253.


Fonte: Jornal Carta Forense


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Consultoria do Rock: Relembrando Jani Lane: Discografias comentadas: Wa...

Consultoria do Rock: Relembrando Jani Lane: Discografias comentadas: Wa...: "Formação clássica do Warrant: Steven Sweet, Joey Allen, Jani Lane, Erik Turner e Jerry Dixon
Em função da triste notícia da morte de ..."

Jornal do Brasil - País - Pai confessa ter encomendado morte da filha no Rio Grande do Sul

Jornal do Brasil - País - Pai confessa ter encomendado morte da filha no Rio Grande do Sul

Deputado 'trabalha muito e produz muito pouco', diz Tiririca


deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), disse que já sabe o que faz um parlamentar: "É uma pessoa que trabalha muito e produz muito pouco" porque a Câmara, na opinião dele, "é uma fábrica de loucos". Ele se elegeu afirmando que não sabia o que um deputado faz e como trabalha. As informações são da Folha de S. Paulo.

"Um deputado fala e nenhum presta atenção nele. Outro dia mesmo tinha um fazendo um discurso superbacana, sobre educação. Outro pediu a palavra. E reclamou: 'Já pedimos para instalarem tomadas novas aqui e não instalaram'. É uma coisa de louco", disse Tiririca.
"Um deputado fala e nenhum presta atenção nele", falou Tiririca
"Um deputado fala e nenhum presta atenção nele", falou Tiririca
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) concorda com o palhaço: "Tiririca tem razão. Mandou bem. Uma pessoa normal que assiste à sessão da Câmara pela primeira vez acha mesmo que é coisa de maluco". 
Eleito com 1,3 milhão de votos, a segunda maior votação da história para o cargo, Tiririca recebe cerca de 200 pessoas por dia em seu gabinete.
Ele disse que não foi atingido pelos escândalos de seu partido, o PR. "Graças a Deus, não respingou em mim, não. Também, entramos só agora! As pessoas sabem que não temos nada a ver com isso", afirmou Tiririca.

Juíza tinha decretado prisão de dois PMs horas antes de morrer



Jornal do Brasil

O assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta na madrugada desta sexta-feira (12), continua a ser investigado. Na noite de quinta-feira, horas antes de morrer, ela havia decretado a prisão preventiva de dois policiais militares do 7º Batalhão da Polícia Militar (Alcântara).
Dois homens, Carlos Adílio Maciel e Sammy dos Santos Quintanilha, foram acusados de forjar um auto de resistência, no dia 5 de junho deste ano, em São Gonçalo.
Naquele dia, os policiais e mais nove PMs fizeram uma operação no Complexo do Salgueiro, que terminou com a morte de um rapaz de 18 anos, que teria sido executado pelos policiais militares. Na decisão, a juíza Patrícia Acioli  determinou a prisão preventiva dos PMs.

A juíza foi cercada por homens encapuzados e atingida por pelo menos 15 disparos
A juíza foi cercada por homens encapuzados e atingida por pelo menos 15 disparos
Entenda o caso
A magistrada Patrícia Acioli, 47 anos, foi surpreendida por homens armados quando chegava em casa, no bairro de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Segundo testemunhas, ela teria sido alvejada por homens encapuzados que estavam em duas motocicletas e em dois carros. Dos 15 disparos feitos, oito acertaram em cheio o banco em que a motorista estava.
O sepultamento do corpo da magistrada está previsto para as 16h30, no Cemitério Maruí Grande, no Centro de Niterói, Região Metropolitana do Rio.
Mais cedo, o primo de Patrícia Acioli disse que ela estava há três anos sem escolta policial por determinação do ex- presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter. O jornalista Humberto Nascimento afirmou que, nos últimos cinco anos, a magistrada recebeu quatro ameaças graves e também sofreu um atentado, enquanto era defensora pública na Baixada Fluminense.  
Procurado, o ex-presidente do Tribunal de Justiça e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou veementemente que tenha determinado a retirada da escolta da juíza. Zveiter alega que presidiu o Tribunal de Justiça em 2009 e 2010 e a escolta da juíza foi retirada em 2007, quando ele ainda não presidia o TJ. Ele acrescentou ainda que ela preferia a segurança do próprio marido que era policial e sua escolta teria sido retirada a pedido da própria magistrada.

Imaginação e criatividade em cena

Publico aqui cenas montadas a partir do uso de arame, fios, frutas e objetos do cotidiano que tem como resultado uma sequência de inusitadas e divertidas situações. Um show de imaginação e criatividade. 


Esse post tem a contribuição direta da amiga Katiane Noleto, que foi quem nos enviou as referidas imagens.  Muito bacana!

arameimaginacao01 arameimaginacao02 arameimaginacao03 arameimaginacao04 arameimaginacao05 arameimaginacao06 arameimaginacao07 arameimaginacao08 arameimaginacao09 arameimaginacao10 arameimaginacao11 arameimaginacao12 arameimaginacao13 arameimaginacao14 arameimaginacao15 arameimaginacao16 arameimaginacao17 arameimaginacao18 arameimaginacao19

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

POEMAS DE CELSO BORGES

Alguns poemas do maranhense Celso Borges:



| amor |

como padece o amor
– frágil –
como padece entre as rameiras
entre o chão e as esteiras de toda a vida
como padece feito pedra desgastada pela correnteza
como padece a vida do dia-a-dia
a vida e as esporas rastejantes

o amor
objeto da cidade em movimento
(p. 31)


| narciso acha feio o espelho |

rugas rugem no rosto
rasgam a pele pelo meio, rangem
abrem trilhas trevos, travessia de mau gosto
deixam rastro raízes imposto

rugas surgem na vertigem da cara
rasgam traços furam faros, ferem
fazem falhas fendas de carne rara
fabricam ferida que nunca sara

rugas mudam de cor a seda virgem
rasgam finos poros plantam fuligem
fundam sem truque a falta de infância
riscam estrias sobre tenra elegância

rugas inauguram dor e cicatriz na juventude
rasgam ventas mancham murcham toda plenitude
marcham com navalhas impondo duro corte
golpeiam o futuro anunciam sua morte

rugas vagam entre massas maçãs e narinas
rasgam véus vãos secam flores femininas
espalham decadência cegam punhais e beleza
quebram espelhos afiam lâminas trevas tristeza
(p. 35)


| pária |

somos poucos
cada vez menos

somos loucos
cada vez mais

somos além
dessa matéria óbvia
que nos faz dizer
– tá tudo bem.
(p. 39) 


| now |

o sucesso do amanhã é um comércio
que desconheço como poeta
não me cabe exercitar a beleza do futuro
ou colorir utopias quase sempre alheias.
eis o preço que pago por trazer comigo
o presente em estado de emergência.
(p. 75)


| in |

te ponho dentro do poema
entre vírgulas, parêntesis
tua pele passa e brilhas folha a folha
te vejo entre aliterações e rimas

teu corpo vivo nu no verso
teu corpo verso
viva o verso no universo de teu corpo vivo
vivo. Vivo!

o futuro não é delicado com a gente
mas delicado multiplica-se nas páginas
– tu és o livro do mundo e ponto final
(p. 49)


| persona non grata |

eu disse quase tudo
eu quase não disse nada
é disso que sou feito
nem leite nem nata
persona non grata

esse o meu futuro
o ouro de que me acumulo
o verbo o pulo
o salto por cima do muro

Citação de hoje - Churchill





"O sucesso é a capacidade de passar de uma falha para outra sem perda de entusiasmo". (Winston Churchill)

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas