terça-feira, 30 de outubro de 2012
Arsenal sai perdendo por 4 a 0, mas vira jogo de 12 gols e avança na Copa da Liga Inglesa
Walcott foi o nome da reação espetacular do Arsenal, fazendo três gols nesta terça |
Do UOL, em São Paulo
Em um jogo espetacular com 12 gols, o Arsenal venceu o Reading por 7 a 5 nesta terça-feira, na casa do adversário, e avançou às quartas de final da Copa da Liga Inglesa. A equipe de Londres precisou de uma reação espetacular, já que terminou o primeiro tempo perdendo por 4 a 1. Após conseguiu o empate por 4 a 4 na segunda etapa, a partida foi para a prorrogação. No tempo-extra, o time do técnico Arsène Wenger anotou mais três vezes, encerrando o placar e se classificando de maneira épica.
O nome do jogo foi o atacante Theo Walcott. Após o Reading abrir quatro gols de diferença em apenas 37 minutos (gols de Roberts, Koscielny [contra], Leigertwood e Hunt) e torcedores do Arsenal começarem a deixar o estádio Madejski, o veloz ponteiro diminuiu nos acréscimos da etapa inicial.
No segundo tempo, após Koscielny e Giroud deixaram o placar em 4 a 3, Walcott marcou no último minuto de jogo (o juiz deu seis de acréscimo) e levou o duelo para a prorrogação. Depois, ainda anotou seu terceiro, com Chamakh anotando os outros dois do time de Londres - Pogrebnyak ainda fez o quinto do Reading.
Em outros jogos da Copa da Liga Inglesa nesta terça, o Leeds eliminou o Southampton após vencer em casa por 3 a 0. O Aston Villa também avançou, ao eliminar o pequeno Swindon Town com uma vitória por 3 a 2. O Sunderland, por sua vez, foi eliminado, após perder por 1 a 0 para o Middlesbrough. Por fim, o Bradford City deixou o Wigan pelo caminho, ao vencer nos pênaltis após 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação.
Fonte: esporte.uol.com.br
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PSDB SONHA COM AÉCIO E CAMPOS, DIZ ARTHUR VIRGÍLIO
Por KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
AGUIRRE TALENTO
ENVIADO ESPECIAL A MANAUS
AGUIRRE TALENTO
ENVIADO ESPECIAL A MANAUS
O prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), afirmou ontem à Folha que o "time dos sonhos" de seu partido para as eleições presidenciais de 2014 é a união do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.
"Acho que não é hora de lançar ninguém de São Paulo. Meu time dos sonhos reuniria Aécio e Eduardo Campos, sem importar em qual posição da chapa", afirmou Virgílio.
Lula Marques/Folhapress |
O prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio |
De acordo com a avaliação do tucano, essa dupla representa "dois governos aprovados, duas pessoas simpáticas, dois jovens, duas tradições políticas".
Virgílio, 66, venceu a disputa em Manaus com 66% dos votos, ante 34% de Vanessa Grazziotin (PC do B), candidata que teve apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tucano, referência do PSDB em seu mandato como senador (2003-2010), passou dois anos afastado da política após ser derrotado por Grazziotin na disputa pelo Senado em 2010.
Agora, ele representa a mais importante vitória do PSDB nas eleições municipais deste ano.
De acordo com Virgílio, "mais do que novos quadros, precisamos de novas ideias". "O PSDB precisa aterrissar no cotidiano e falar a linguagem das pessoas. Está superado isso de partido de intelectuais; não me agrada essa conversa", disse ele.
GANHAR A PRÓXIMA
Para ele, os tucanos serão "ridicularizados" se perderem a disputa pela Presidência em 2014. "Já perdemos três eleições seguidas, tem que ganhar a próxima."
Agora prefeito eleito, ele disse que buscará parcerias com o Palácio do Planalto e criticou a participação da presidente no palanque da sua adversária.
"Entendo ela ter participado, mas presidente não deveria participar de campanha. A instituição da Presidência da República é uma coisa que a gente devia solenizar mais", disse o prefeito eleito.
Para Virgílio, Dilma o tratou com respeito e Lula foi "insultuoso".
"Ele [Lula] falou que eu não gostava de pobre, mas ele era bem pobre quando fui solidário a ele", disse, citando episódio no Estado na década de 1980 em que Lula foi processado sob a acusação de incitar o assassinato de um fazendeiro.
Na ocasião, Virgílio disse que foi ao julgamento dar apoio a Lula e depois jantou com ele. "Em nenhum momento eu tive rancor dele; tive muita tristeza com o que coordenou contra mim."
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Warrant - "Heaven"
Uma homenagem à banda de glam metal Warrant e a seu vocalista Jani Lane, falecido em agosto de 2011, aos 47 anos de idade.
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domingo, 28 de outubro de 2012
PSOL ELEGE PREFEITO EM MACAPÁ
Clécio Luis é eleito em Macapá
Foto: O Globo
Pela primeira vez desde a sua fundação, em 2004, o PSOL vence uma disputa para a prefeitura de uma capital no país, no Estado do Amapá. Com cerca de 50,59% dos votos válidos, Clécio Luis foi eleito prefeito em Macapá, derrotando seu adversário Roberto Góes, do PDT.
O partido de esquerda não teve a mesma sorte em Belém do Pará, onde seu candidato Edmilson Rodrigues perdeu para o tucano Zenaldo Coutinho – que obteve 56,61% dos votos válidos.
O PSDB foi vitorioso também em Manaus (AM), onde elegeu Artur Neto em disputa tranquila. O candidato teve 65,95% dos votos, contra 34,05% de sua adversária Vanessa Grazziotin (PCdoB).
Nas outras duas capitais da região Norte que tiveram segundo turno, PT e PSB saíram vencedores. Em disputa equilibrada, o petista Marcus Alexandre venceu Tião Bocalom (PSDB) em Rio Branco (AC), com 50,77% dos votos; em Porto Velho (RO), Dr. Mauro Nazif (PSB) foi eleito com 63,03%, contra 36,97% de seu adversário, Lindomar Garçon (PV).
Fonte: Revista Brasileiros
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Sete dias em outro mundo
Livro de neurocirurgião americano sobre o que viu e sentiu durante a semana em que esteve em coma reacende interesse pela chamada experiência de quase morte
Mônica Tarantino
Assista ao depoimento de Eben Alexander :
VIAGEM
O médico Eben afirma ter estado consciente e
viajado para uma outra dimensão do universo
Quando recuperam a consciência depois de sobreviver a traumas graves, algumas pessoas relatam o que teriam vivenciado, como visitas a lugares desconhecidos. Chamadas de experiências de quase morte (EQM), essas situações são estudadas por cientistas interessados nas relações entre o cérebro e a espiritualidade e na compreensão da consciência. É um campo polêmico, no qual há poucas certezas e muitas hipóteses. Na última semana, chegou às livrarias americanas um relato único sobre o tema, escrito na primeira pessoa pelo neurocirurgião Eben Alexander III, do Brigham & Women Hospital e da Harvard Medical School, em Boston, nos Estados Unidos. O livro se chama “Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife” (Prova do paraíso: a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte, em tradução livre). É a história de um médico que por mais de 25 anos manteve o ceticismo frente aos testemunhos de EQM de seus pacientes. Há quatro anos, porém, o próprio Alexander passou por uma experiência desse tipo, o que abalou seriamente as suas convicções sobre a natureza dessas vivências. “Não acreditava nesse fenômeno. Para mim, sempre houve boas explicações científicas para essas viagens fora do corpo descritas por pessoas que haviam escapado da morte”, diz o médico.
Na obra, que o médico considera também uma resposta à descrença polida dos colegas que ouviram sua história, Alexander detalha a odisseia transcendental que experimentou durante a semana em que esteve em coma profundo por causa de uma forma rara de meningite bacteriana. Em estado vegetativo e com poucas chances de se recuperar, ele abriu os olhos no sétimo dia. Nesse período, conta que viu e sentiu coisas estranhas. “Enquanto meu corpo estava em coma, minha consciência viajou para outra dimensão do universo que eu nunca sonhei que existisse”, diz. “É um novo mundo onde somos muito mais do que nossos cérebros e corpos e a morte não é o fim da consciência”, afirma. Perplexo diante do que viveu, ele se questiona: “Os principais argumentos contra as EQM sugerem que elas são resultado do mau funcionamento do córtex (região do cérebro). No meu caso, ele não estava funcionando. Isso está documentado por exames neurológicos.” Disponível também em versão eletrônica, o livro de Alexander será lançado no Brasil em abril de 2013 pela Editora Sextante.
Como outras pessoas que tiveram uma EQM, Alexander levou meses para começar a entender o que lhe sucedera. Foi assim também com o advogado Solon Michalski, 65 anos, de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Aos 21 anos, ele ficou em coma por dez dias após um acidente de carro. “Eu via meu corpo na cama do hospital e ouvia as pessoas chorando. Sentia uma sensação de alívio crescente do desconforto que era estar preso a um corpo machucado”, conta. “Revi também as mancadas que dei na vida e fiquei muito envergonhado antes de recuperar a consciência e abrir os olhos”, conta ele, que teve depois outra EQM. “Foi durante uma cirurgia na perna. Eu via luzes da sala de operação de um ângulo que me deu a impressão de estar colado no teto e percebi que os médicos estavam tentando me acordar”, relata. Por mais de quatro décadas, ele meditou sobre essas sensações, que acabaram mudando sua vida. “Sou uma pessoa melhor. Li muito e entendi que somos parte de um tecido universal que está sempre se ajustando”, diz Michalski.
No Brasil, as EQM serão em breve investigadas com critérios científicos. Um grupo de professores da Universidade Federal de Juiz de Fora, ligado às redes internacionais de estudo sobre o tema, está prestes a dar início a um estudo para mapear casos de quase morte em pacientes que tiveram parada cardíaca nos hospitais da cidade. “Serão colocadas prateleiras acima dos leitos das UTIs e, em cima delas, figuras impressas de fácil identificação. Tais imagens ficam a 30 centímetros do teto, onde só podem ser vistas por alguém que esteja flutuando”, explica o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, coordenador do Núcleo de Espiritualidade e Saúde da universidade e autor de livros e artigos sobre espiritualidade e saúde. Os pacientes serão também submetidos a testes para descartar doenças neurológicas ou transtornos psiquiátricos.
Foto: divulgação
Foto: Daniela Dacorso/ag. Istoé
Foto: Daniela Dacorso/ag. Istoé
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Edivaldo Holanda Júnior é o novo prefeito de São Luís
Foto: Paulo Soares/O Estado
SÃO LUÍS - O advogado Edivaldo Holanda Júnior (PTC), da coligação “Muda São Luís”, foi o candidato eleito em São Luís na disputa eleitoral à prefeitura do município, no segundo turno.
O novo prefeito teve 280.809 dos votos válidos, que corresponde 56,06% de votos. O postulante João Castelo (PSDB) teve 43,94% das votações, obtendo 220.085 dos votos. Dos 678.070 eleitores, 528.631 (77,96%) compareceram às urnas. Os votos em brancos e nulos somam 5,25% da totalidade dos votos.
Perfil
Edivaldo Holanda Júnior foi eleito logo na sua primeira disputa à prefeitura da capital maranhense. Ele assume o comando do município aos 34 anos. Atualmente ele é deputado federal e por duas vezes consecutivas elegeu-se vereador de São Luís. A primeira, aos 26 anos, com 3.376 votos.
Nas eleições de 2010, elege-se deputado federal com 104.015 votos. No ano seguinte, conquistou a liderança de seu partido na Câmara Federal. Na Câmara dos Deputados, Edivaldo Holanda Júnior ocupou a vice-presidência da Comissão de Legislação Participativa do Congresso Nacional. Foi escolhido pela coligação “Muda São Luís” (PC do B, PSB, PDT e PTC), como candidato à prefeito de São Luís, tendo como seu vice o ex-deputado Roberto Rocha (PSB).
Primeiro turno
No primeiro turno o candidato Edivaldo Holanda Júnior conquistou 186.184 votos, ou 36,44% dos votos considerados válidos, contra 156.320 votos de seu oponente, ou 30,60% dos votos válidos.
Como justificar
O eleitor que deixou de justificar o voto hoje (28) terá prazo de até 60 dias para entregar o formulário em qualquer cartório eleitoral. Quem faltou ao primeiro turno tem até 6 de dezembro para justificar a ausência. Já quem não puder votar no segundo turno tem até o dia 27 do mesmo mês. O eleitor que não votar em três eleições consecutivas, não justificar sua ausência e não quitar a multa devida terá sua inscrição cancelada. Para efeito de cancelamento, cada turno é considerado como uma eleição.
Fonte: Portal Imirante
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BRAZIL'S NORTH-EAST: THE PERNAMBUCO MODEL
Eduardo Campos is both modern manager and old-fashioned political boss. His success in developing his state may make him his country’s next president
IN THE 1980s an American anthropologist, Nancy Scheper-Hughes, carried out fieldwork in Timbaúba, a town in the sugar belt of Pernambuco state, in Brazil’s north-east. She described a place seemingly resigned to absolute poverty. The back-breaking task of cutting sugar cane by machete provided ill-paid work for only a few months of the year. The deaths of young children from disease and hunger were accepted “without weeping”.
Traces of that bitter world survive in Timbaúba. In Alto do Cruzeiro, a poor suburb on a hilltop overlooking the town, Severina da Silva, a maid who also runs a shop in her living room, says that some people still go hungry. She is 48 but looks 20 years older. A 31-year-old cane cutter nicknamed “Bill” has six children—a throwback to the days when people had big families instead of pensions. But Bill has a labour contract, with full rights; he gets a stipend and a small plot from the state government to see him through the idle months.
That is part of a broader social safety net provided by democracy in Brazil. It includes non-contributory pensions for rural workers. Some 6,000 of the town’s poorest residents take part in Bolsa Família, a cash-transfer scheme started by Luiz Inácio Lula da Silva, Brazil’s president from 2003-10, who was born near Timbaúba. Thanks partly to this cash injection, the town now boasts car and motorbike dealers, new shops, a bank and restaurants.
That is a ripple from a broader flood of investment that has made Pernambuco one of Brazil’s fastest-growing states. Once Europe’s most lucrative Atlantic colony, it languished for centuries. While sugar estates on the plains of São Paulo mechanised with world-beating efficiency, those in Pernambuco’s rolling hills struggled.
Revival began with a new port at Suape, south of Recife. Its hinterland is now a sprawling industrial complex. Some 40,000 workers are building a vast oil refinery and petrochemical plants for Petrobras, the state-controlled oil company. A new shipyard and wind-power plants rise among the mangroves.
Suape is a monument to federal money, industrial policy and an alliance between Lula and Eduardo Campos, Pernambuco’s ambitious governor. But the state’s boom goes wider. Rising incomes have helped Mr Campos attract private investment. Fiat is to start work on a car plant beside the main road north of Recife. A host of smaller food, textile and shoe factories are now setting up in the state’s poor interior, including Timbaúba. While the rest of Brazil worries about deindustrialisation, Pernambuco does not: since Mr Campos became governor in 2007, industry’s share of the state’s economy has risen from 20% to 25%, and will reach 30% by 2015, he says.
This boom has brought nearly full employment—and created an acute skills shortage. The refinery is years behind schedule, as is the shipyard’s order book, partly because illiterate former cane-cutters make poor welders.
To try to remedy that, Mr Campos has teamed up with the Institute for Co-Responsibility in Education (ICE), a private educational foundation, to reform the state’s middle schools. More than 200 of these now operate an eight-hour day, rather than the four-hour shifts common in Brazil. In return, the government has raised teachers’ salaries and added bonuses tied to results. It is also trying to chivvy mayors into improving primary schools through extra funds and other incentives. That is vital: on average, pupils arrive in middle schools aged 15 with a three-year learning deficit, says Marcos Magalhães, ICE’s founder. Pernambuco is rising up the rankings of state educational performance.
Mr Campos’s critics say he should do more to tackle poverty. Alongside the opulent residential blocks towering over its palm-fringed beaches, Recife has 600 favelas (slums), and its lagoons are fetid with untreated sewage. He replies that his government is doing what it can to help the generation scarred by the poverty of cane-cutting, particularly in the drought-stricken semi-desert region farther inland. But his bold bet is that infrastructure, private investment and better education will eliminate the causes of his state’s misery. “We are turning off the flow of poverty while looking after the stock,” he says, using his trademark management-speak.
So far that bet has paid off. Mr Campos won a second term in 2010, and his Brazilian Socialist Party did well in this month’s municipal elections, in Pernambuco and beyond. He is nominally an ally of Dilma Rousseff, Lula’s successor as president. But he is also a potential threat to her winning a second term at the 2014 election.
Mr Campos was born into politics. Miguel Arraes, his grandfather, was an old-fashioned socialist and Pernambuco’s governor both before and after Brazil’s 1964- 85 military dictatorship. Mr Campos says Arraes taught him that politics is about “bringing people together, rather than dividing them.” Some in Recife complain that he has learned that lesson too well and become a modern version of a traditional north-eastern coronel (political boss), shrinking from challenging the old rural order, trading support for jobs and favours and freezing out dissenters.
But his defenders say he gets things done. He was lucky that his less-heralded predecessor laid the foundations of Pernambuco’s renaissance. He has built on them by modernising the state. He faced down the trade unions over school reform and brought private managers to state hospitals. He has set hundreds of targets for his administration, and harries his aides to achieve them. One that he recognises he must meet—or pay a political price—is to finish a new football stadium in Recife in time for next year’s warm-up tournament for the 2014 World Cup. As both the main parties that have run Brazil since 1995 lack new faces, Mr Campos’s success in Pernambuco has turned him into the country’s most-watched politician.
Fonte: The Economist
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Até mesário hostiliza Lewandowski em seção eleitoral de SP
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski (centro) passou por constrangimento na saída do colégio Mario de Andrade, no Brooklin, em São Paulo, onde votou por volta das 12h deste domingo (28). Enquanto o revisor dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: 'Que nojo!'. Em seguida, ela saiu do colégio |
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SAO PAULO
DE SAO PAULO
Após votar, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski foi hostilizado por eleitores, que o criticavam pela absolvição de réus do mensalão, como o ex-ministro José Dirceu.
Para diminuir os riscos de tumultos, o juiz Alexandre David Malfatti, responsável pela zona 258, na região sul de São Paulo, onde vota o ministro, determinou a expulsão de três repórteres do colégio estadual Mario de Andrade.
A imprensa, segundo o juiz, não pode acompanhar o voto do ministro. "Para fim de resguardo do voto do eleitor", afirma Cláudia Ciscolo, chefe do cartório, que falava em nome de Malfatti.
Ao longo da manhã, a menção ao nome do ministro, revisor do mensalão, provocou reações negativas entre os eleitores do colégio. O ministro votou pela absolvição de réus do processo, entre eles, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil durante o governo Lula.
"Nunca vi isso, pelo contrário, só recebo cumprimentos. Muitas pessoas querem tirar foto comigo. Você vê aqui a tranquilidade. Entrei na fila como um cidadão comum, pela porta da frente."
No primeiro turno, Lewandowski entrou pela porta dos fundos da escola.
Enquanto se preparava para votar, o ministro foi hostilizado por eleitores, que disseram "nojo" e "vergonha nacional". Ao fim da votação, um dos mesários perguntou a ele se já havia dado "um abraço em José Dirceu".
Na saída, Lewandowski defendeu seu papel de revisor no mensalão. "É como alguém com um problema sério de saúde, que vai ao médico e depois pede uma segunda opinião."
O ministro, no entanto, estava sorridente e descartou que o julgamento dos processo possa influenciar no resultado das eleições.
Fonte: Folha de São Paulo Eleições 2012
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Education spending in Brazil
Coming soon: the world’s priciest classrooms
Brazil’s lower house of Congress approved a National Education Plan for the next decade. It sets a target for public education spending at 10% of GDP by 2020, which would be the highest share in the world. According to the OECD’s latest issue of Education at a Glance, Denmark currently ranks first at 8.7%, with only a handful of other northern European countries above 7%. Brazil’s president, Dilma Rousseff, had tried to get allies in Congress to keep the target to a still-extravagant 8%, but failed. The Senate is now considering the plan, and is considered unlikely to change the figure. After that Ms Rousseff will have to choose between accepting the budget-busting target, or inviting opprobrium by vetoing it.
Brazil certainly is backwards in education. Though it does better than ten years ago in the OECD’s PISA studies, which test 15-year-olds’ literacy, numeracy and scientific knowledge and skills, it is still very near the bottom of the pack. But its problems do not stem from lack of money. Public spending on education is not particularly low, at 5.7% of GDP, and more generally its government consumes 36% of GDP, wildly out of line with other middle-income countries. Brazilians will often tell you they pay taxes like Europeans, and get African public services in return.
I asked Barbara Bruns of the World Bank, who recently wrote a book about education in Brazil, what she thought would be the result of almost doubling education spending. Here’s what she said:
A strong social consensus in favor of improving education is never a bad thing, so this legislation has a positive side. But there is no shortage of global evidence showing that spending more on education guarantees nothing. Focusing on results per unit of spending—which currently vary a lot across different states and municipalities—is a much smarter first step. Exploiting the decline in the school age population—which offers the potential for major increases in teacher salaries over the next few years—is a smarter second step.When those gains are in the bag, increasing the share of GDP spent on education could be the icing on the cake. But doing those things in reverse order only guarantees higher costs and ultimately—since no country can afford to spend infinitely on education—less progress towards world class education.
Ms Bruns has a much better idea for improving schooling in Brazil: spending smarter, not more.
Brazil has one of the world's best systems for monitoring education results, and so it's ahead of a lot of other countries in being able to track how it is doing. It also has a lot of very dynamic state and municipal education systems. The share of GDP Brazil currently spends on public education is already relatively high, compared with OECD and other developing countries. Spreading the lessons of where that spending today is producing results will be the most powerful driver for future improvement.
Fonte: The economist
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