sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Prandelli vai se concentrar nos pontos fracos da Espanha
CRACÓVIA, 29 Jun (Reuters) - O técnico italiano Cesare Prandelli disse que vai se concentrar nos pontos fracos da Espanha no curto espaço de tempo que ele tem para preparar sua equipe para a final da Eurocopa 2012 no domingo.
Os italianos venceram a Alemanha por 2 x 1 na quinta-feira e têm um dia a menos do que os espanhóis, que derrotaram Portugal na quarta-feira, para se preparar para o confronto no Estádio Olímpico de Kiev.
"Espero ser capaz de preparar da melhor maneira possível para o jogo, mesmo se só tivermos um dia para ficarmos prontos", disse Prandelli em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
"Vamos procurar os pontos fracos da Espanha e trabalhar nessas áreas, mesmo que não seja fácil, porque eles são campeões do mundo e europeus e aqui estão eles na final novamente."
"Isso mostra que suas qualidades não são apenas em termos de técnica, mas também no nível de moral e caráter. Eles são um ponto de referência em muitas maneiras diferentes, mas também temos melhorado com o tempo."
Dois gols de Mario Balotelli deram à Itália a vitória sobre os alemães em Varsóvia e garantiram-lhes um lugar na final que poucos previam antes do torneio.
Prandelli foi elogiado por moldar um forte espírito de equipe e implantar uma abordagem progressiva no jogo, ao mesmo tempo em que não tinha uma seleção com os grandes nomes que estavam disponíveis aos treinadores italianos anteriores.
(Reportagem de Simon Evans)
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Dois membros do ETA são presos em Londres
MADRI, 29 Jun (Reuters) - A polícia britânica prendeu dois membros do grupo separatista basco ETA em Londres nesta sexta-feira, incluindo um homem anteriormente condenado por mais de 20 assassinatos, informou o Ministério do Interior da Espanha.
Cinco supostos membros do ETA foram presos esta semana na França, Espanha e Grã-Bretanha como parte de uma nova operação conjunta para reprimir o grupo, disse um comunicado do ministério.
Segundo o comunicado, a polícia britânica prendeu Ignacio Lerin Sanchez e Antonio Troitino, que foi condenado por 22 assassinatos na década de 1980 quando ele fazia parte da célula de Madri do ETA.
Troitino foi condenado a mais de 2.000 anos de prisão, mas foi libertado em 2011 depois de cumprir 24 anos.
O tribunal nacional da Espanha decidiu que os seis anos que Troitino passou em prisão preventiva poderiam contar como parte de sua sentença, que não poderia exceder mais de 30 anos segundo a lei espanhola na época. Mas a decisão foi revertida e um mandado de prisão foi emitido para Troitino.
Enfraquecido pelas prisões da maioria de seus líderes e pela diminuição do apoio na região do País Basco, o ETA disse em outubro passado que iria desistir de sua luta armada, que durou mais de 40 anos e custou mais de 800 vidas.
Mas o governo da Espanha se recusou a negociar um fim definitivo ao conflito, insistindo que o ETA se desmantelasse e entregasse as armas. Dezesseis supostos membros do ETA foram presos até agora este ano, sobretudo na França e Espanha.
(Reportagem de Emma Piñedo)
Fonte: noticias.terra.com.br
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MICHEL MAFFESOLI E A SOCIOLOGIA DO COTIDIANO
Michel Maffesoli é considerado o fundador da sociologia do quotidiano.
O pensador francês dedica-se aos estudo da chamada pós-modernidade, sendo um dos construtores da noção que vê a sociedade atual como uma complexa "tribo urbana", movida por seus códigos de socialização e por um movimento contínuo de comunicação e interação.
Em suas obras analisa fenômenos como as festas rave e a internet, desenvolvendo conceitos como os de "sociedade comunitária" e "tribal", em contraponto aos modelos de sociedade dominantes. Maffesoli também aborda em seus escritos o panorama de fragmentação das relações que se desenrolam no mundo pós-moderno.
Influenciado por pensadores franceses como Edgar Morin, Giles Deleuze e Jean Baudrillard, muito de seu pensamento emerge de problemas levantados por eles para, a partir disso, elaborar teorias relevantes e necessárias à compreensão dos estranhamentos que perfazem a história que se está a construir com a expansão dos meios tecnológicos, pautados num projeto de racionalidade herdada do positivismo.
Sua concepção de homo estethicus nos mostra que não é apenas o trabalho, como pensa o marxismo, que representa a realização de si. Para Maffesoli também a cultura, o hedonismo e o corpo são importantes para a definição da forma como nós, principalmente hoje, nos realizamos. Dimensão esta muito evidenciada no estilo de viver de todos nós, tomados que somos, quase sempre, por emoções mixadas.
Defensor da ideia de que há, de fato, uma pós-modernidade instaurada (ao contrário de algumas figuras ilustres da filosofia e da sociologia, que entendem que o projeto da modernidade sequer se concretizou), o sociólogo francês elenca aquelas que seriam as características desse tempo: a importância do corpo, a mestiçagem e a imaginação. Tais elementos seriam responsáveis por compor uma forma de 'criatividade social'.
Em síntese, muito da visão de Maffesoli exalta, para além de um otimismo gratuito, na verdade uma 'concepção generosa da vida'. Concepção esta que deve ser tomada no sentido empírico do termo, no melhor estilo nitzscheano da "vontade de viver".
Ou seja, estamos cercados de desafios, problemas, crises, mas, apesar de tudo, nos resta a vida. Afinal, no dizer do próprio sociólogo, 'A vida talvez não valha nada. Mas nada vale tanto quanto a vida.'
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Balotelli brilha, Itália amplia tabu contra Alemanha e pega a Espanha na final
AFP
Balotelli comemora gol de cabeça que abriu o placar para a Itália
A freguesia dos alemães contra os italianos continua em jogos oficiais. Com grande atuação de Mario Balotelli, a Itália derrotou os rivais por 2 a 1, em Varsóvia, na Polônia, ampliou o tabu contra os rivais e garantiu lugar na final da Euro 2012. Os italianos enfrentam a Espanha, rival da fase de grupos, neste domingo.
A Alemanha se lançou ao ataque, mas esbarrava na boa defesa da Itália, que apostava nos contra-ataques para marcar. Em duas chegadas, os italianos definiram o jogo, com dois gols de Balotelli, ainda no primeiro tempo. Buffon segurou os alemães lá atrás, com belas defesas e o placar só não foi mais elástico, porque a Itália abusou de perder chances na segunda etapa. Özil ainda descontou nos acréscimos, em cobrança de pênalti
Com mais esse triunfo contra os fregueses alemães, a Itália chegou a quarta vitória em duelos decisivos. Os italianos foram algozes da Alemanha nas semifinais das Copas do Mundo de 1970 e no Mundial de 2006. Além disso, derrotou os alemães na grande final de 1982.
De quebra, com a classificação para a final, a Itália assegurou presença na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil. A Espanha, rival do time de Prandelli, já tem vaga garantida na competição, pois é a atual campeã do mundo.
O jogoA Alemanha foi a campo com novas mudanças no time. Mario Gomez e Podolski, poupados no duelo contra a Grécia, retornaram à equipe e Tony Kroos substituiu Muller no time titular. Já a Itália contava com a volta do zagueiro Chiellini, que se contundiu na partida contra a Irlanda, na fase de grupos.
Logo no primeiro lance de perigo a Alemanha quase abriu o placar. Kroos cobrou escanteio, Khedira cabeceou e Pirlo tirou em cima da linha. Em nova oportunidade, os alemães quase marcaram após confusão entre Buffon e Barzagli, mas a bola foi para fora.
A Itália tinha mais posse de bola e assustou em chute de Montolivo, que Neuer defendeu. O time de Cesare Prandelli insistia pelas jogadas na lateral esquerda do campo e foi assim que chegou ao primeiro gol. Cassano recebeu passe de Chiellini, deu um belo drible em Khedira e cruzou para Balotelli completar de cabeça, sem chances para Neuer.
Mesmo com o gol italiano, a partida continuava equilibrada. Gomez assustou em cabeçada para fora e Ozil chutou para a defesa de Buffon, enquanto a Itália apostava nos contra-ataques. E foi assim que os italianos ampliaram. Montolivo deu um belo lançamento para Balotelli, que em posição legal, soltou uma bomba, no ângulo do goleiro alemão.
Com os dois gols dessa quinta, Balotelli chega a três na Euro e se torna o maior artilheiro italiano em uma mesma edição da competição.
Em desvantagem no placar, Joachim Low mexeu logo no intervalo. Gomez e Podolski saíram para as entradas de Klose e Reus, respectivamente. A Alemanha partiu para cima da Itália, tentando descontar o marcador. Em seu primeiro lance, Reus chutou fraco para a defesa de Buffon. O goleiro e capitão italiano operou um milagre em falta cobrada pelo atacante.
A Alemanha se lançou com tudo para o ataque e dava espaços atrás. Com isso, a Itália insistia nos contra-ataques e quase chegou ao terceiro com Marchisio. O meia da Juventus teve duas chances, em chutes cruzados, mas mandou para fora. Diamanti também ficou perto de ampliar.
Após a Itália abusar de perder chances de gol. O juiz marcou pênalti nos acréscimos e Özil descontou para os alemães. Nada que tirasse o mérito da grande vitória dos italianos, que mesmo sem empolgar, vão a mais uma final em sua história repleta de glórias.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 X 2 ITÁLIA
Local: Estádio Nacional, em Varsóvia (Polônia)
Data: 28 de junho de 2012 (Quinta-feira)
Horário: 15h45(de Brasília)
Árbitro: Stéphane Lannoy (França)
Cartões amarelos: Balotelli, Thiago Motta, Bonucci, De Rossi (ITA); Hummels (ALE)
Gols: Balotelli aos 19 e 35 do 1º tempo; Özil aos 46 do 2º tempo
ALEMANHA: Manuel Neuer, Jérôme Boateng (Muller), Mats Hummels, Holger Badstuber e Philipp Lahm; Sami Khedira, Bastián Schweinsteiger, Tony Kroos e Mesut Özil; Lukas Podolski (Reus) e Mario Gomez (Miroslav Klose)
Técnico: Joachim Löw
ITÁLIA: Gianluigi Buffon, Balzaretti, Barzagli,Leonardo Bonucci e Giorgio Chielini; Daniele De Rossi, Andrea Pirlo, Claudio Marchisio e Riccardo Montolivo (Thiago Motta); Mario Balotelli (Di Natale) e Antonio Cassano (Diamanti)
Técnico: Cesare Prandelli
Fonte: esporte.ig.com.br
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Brasileiro é selecionado pelo Boston Celtics no draft da NBA
SÃO PAULO - Nesta quinta-feira o basquete brasileiro ganhou um novo jogador
na NBA. O pivô Fabricio Melo foi selecionado na 22ª escolha do Draft pelo Boston
Celtic. Com isso ele supera Leandro, Thiago Splitter e Anderson Varejão também
chegaram à liga americana pelo recrutamento de novatos.
Reprodução
Fabricio Melo foi um dos principais
destaques da Universidade de Syracuse, nos EUA
Leandrinho foi a 28ª escolha do Draft de 2003, já Tiago Splitter repetiu a
posição em 2007. Anderson Varejão saiu em 30ª posição em 2004. Dos atuais
brasileiros na NBA, só Nenê, sétimo em 2002, conseguiu colocação melhor – vale
lembrar que Rafael Araújo, o Baby, foi escolhido em oitavo em 2004.
Fabricio chega à NBA após dois anos atuando pela Universidade de Syracuse. Na
última temporada, o pivô apresentou médias de 7,8 pontos, 5,8 rebotes e 2,9
tocos por exibição. Em junho, ele foi chamado para a seleção brasileira para
disputar o sul-americano. Porém o jogador teve de rejeitar a convocação para
poder participar do Draft.
Fonte: estadao.com.br
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quinta-feira, 28 de junho de 2012
As ideias de Nietzsche num documentário da BBC
Nietzsche foi um importante filósofo alemão do século XIX. Neste documentário da BBC (legendado em português do Brasil) explicam-se algumas das suas ideias fundamentais e fala-se da influência que estas exerceram no pensamento filosófico posterior.
São citados alguns dos textos aforísticos mais conhecidos deste filósofo, como é o caso da "parábola do louco". Relatam-se também alguns dados biográficos relevantes, como o papel da irmã de Nietzsche na edição de suas obras e a utilização destas na propaganda do regime nazi.
Este programa conta com entrevistas de estudiosos do pensamento de Nietzsche, por exemplo, Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filósofa).
Vale a pena conhecer as ideias deste filósofo, ainda que se discorde delas!
Fonte: Dúvida Metódica
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“É IMPROVÁVEL QUE O EURO SOBREVIVA EM SUA FORMA ATUAL”
Marcelo Justo, de Londres – Carta Maior
Em entrevista à Carta Maior, o professor alemão Gunnar Beck, especialista em direito e política europeia da Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres, fala da cúpula europeia que inicia nesta quinta (28) e afirma que não há nenhuma iniciativa para tirar o euro do atual limbo. "Sou contra falar de prazos, mas me parece improvável que o euro sobreviva em sua forma atual. Parece-me que haverá uma eurozona muito mais reduzida, formada por Alemanha, França e países do norte da Europa".
Londres - Ninguém sabe quanto tempo resta à zona do euro. Desde o início da crise da dívida em 2010, ocorreram quatro resgates em nível nacional (Grécia, Portugal, República da Irlanda e Chipre) e um em marcha em nível bancário (Espanha). A chanceler alemã Angela Merkel assegurou que “enquanto viver” não haverá “eurobônus”. O primeiro ministro da Itália, Mario Monti, ameaçou renunciar se não houver um acordo em torno destes bônus para baixar a exorbitante taxa de juro paga pelos PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha). Com os mercados funcionando sob o sinal vermelho máximo, não causa estranheza que a cúpula europeia que começa nesta quinta-feira seja vista por muitos como a mais importante em muito tempo. É uma expectativa perigosa.
Em entrevista à Carta Maior, o professor alemão Gunnar Beck, especialista em direito e política europeia da Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres, afirma que não há nenhuma iniciativa para tirar o euro do atual limbo.
A crise piora a cada dia. A Alemanha é a única nação que poderia atuar de maneira decisiva e não parece disposta a fazê-lo. Desde 2010, a chanceler alemã Angela Merkel vem intervindo tarde, a contragosto e de maneira insuficiente.
A Alemanha é a nação mais forte da Europa, mas não quer dizer que isso seja suficiente para salvar o euro. É possível que se Merkel tivesse atuado decisivamente no início pudesse ter detido a incerteza posterior dos mercados, mas, por outro lado, os problemas do euro não se devem pura e exclusivamente à especulação. Em todo caso, não interveio decisivamente e hoje o custo de um resgate é tal que a Alemanha pode perfeitamente considerar que é melhor perder o que pôs sobre a mesa do que arriscar o que ainda tem.
Se houver uma moratória na Grécia, por exemplo, o Bundesbank terá que assumir os bilhões que lhe deve o Banco Central grego. Esse problema se multiplica se outros países se somarem à Grécia. E se toda a eurozona se desintegrar, as perdas serão colossais. Por um lado, a Alemanha não poderá cobrar o que emprestou. Por outro, deverá honrar as garantias que deu aos credores. Tudo isso sem contar que terá que resgatar os bancos que ficarem pelo caminho.
Precisamente, o custo é tão alto para a própria Alemanha que não se entende por que ela não faz algo mais para evitar a debacle.
A Alemanha não é os Estados Unidos. Ela tem 80 milhões de habitantes, economicamente tem andado melhor que os países do sul europeu nos últimos quatro ou cinco anos, mas se tomarmos o período de 1998 a 2011 em seu conjunto, a Alemanha cresceu 1,4%, menos que a França, Holanda, o conjunto da Eurozona, a União Europeia e os Estados Unidos. Neste período só Japão, Itália, Portugal e Grécia andaram pior. Pode-se perfeitamente contemplar esse cenário de pesadelo: que a Alemanha sustente o euro continuamente sem resolver a crise. O certo é que não há garantias de que sua intervenção vá funcionar. Isso explica a extrema cautela de Merkel. Se o problema não pode ser solucionado, quando menos fizer, menos ficará exposta às consequências do fracasso.
O problema tem sido a receita. A austeridade não tem dado resultado, mas os programas de resgate insistem nas mesmas fórmulas.
É certo que em meio de uma contração econômica é muito difícil, muito duro e, provavelmente, contraproducente, levar adiante uma política de austeridade, mas é muito difícil ver que injeção fiscal pode ser oferecer agora para romper com este círculo vicioso. É muito duvidoso que o “pacote de crescimento” proposto pela França tenha o resultado esperado. Por outro lado está o problema político. Não podemos esperar que uma eleição após outra o eleitorado vote por um ajuste. Neste sentido a austeridade é politicamente insustentável. Tudo isso fecha ainda mais as vias de saída para a crise atual.
Fala-se muito de gasto fiscal, mas a Itália, por exemplo, tem superávit fiscal primário (antes de pagar os juros da dívida). O problema é que está pagando juros entre 6 e 6,5%. Aí a coisa se torna insustentável. É o que se passa com outros países também.
A possível solução para isso seriam os famosos eurobônus com garantia alemã para baixar drasticamente a taxa de juro. Mas Merkel foi muito clara a respeito. É preciso levar em contra que a dívida alemã é de 82% de seu Produto Interno Bruto (PIB), excluindo todos os empréstimos e garantias já dadas. Até pouco tempo eu pensava que, em última instância, adotaria os eurobônus. Era o que me diziam os membros do governo alemão no final do ano passado, o que dizia nos Estados Unidos o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair. Mas, ultimamente, Merkel tem sido categórica. Não haverá eurobônus. E eu não sei se o Banco Central Europeu tem mecanismos sob a manga para substituir os eurobônus.
Esta oposição de Merkel é ideológica – sua fé cega na austeridade –, mas há também fatores constitucionais. Se a crise chegar a um ponto de tudo ou nada, Merkel poderá superar estes limites constitucionais?
Pode fazê-lo. A Corte Constitucional advertiu-a sobre a transferência de soberania ao resto da Europa desde o início dos anos 90. Mas se o governo tem suficiente vontade política é muito difícil que a Corte possa fazer algo. Em suas negociações com Barack Obama ou com os outros países da Europa, Merkel pode dizer que não pode adotar os eurobônus porque constitucionalmente é impossível. Isso pode acontecer.
Se não há um pacote de crescimento suficiente nem eurobônus sobre a mesa, o euro fica nas mãos de Deus? O que pode ser esperar desta cúpula e do euro?
Esta deve ser a 19ª ou 20ª Cúpula para lidar com a crise. Não vai resolver nada. Sou contra falar de prazos, mas me parece improvável que o euro sobreviva em sua forma atual. Não creio, porém, que a Alemanha volte ao marco e a França ao franco, ou seja, que tudo retorne ao seu estado prévio. Parece-me que haverá uma eurozona muito mais reduzida, formada por Alemanha, França e países do norte da Europa.
Tradução: Katarina Peixoto
Em entrevista à Carta Maior, o professor alemão Gunnar Beck, especialista em direito e política europeia da Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres, afirma que não há nenhuma iniciativa para tirar o euro do atual limbo.
A crise piora a cada dia. A Alemanha é a única nação que poderia atuar de maneira decisiva e não parece disposta a fazê-lo. Desde 2010, a chanceler alemã Angela Merkel vem intervindo tarde, a contragosto e de maneira insuficiente.
A Alemanha é a nação mais forte da Europa, mas não quer dizer que isso seja suficiente para salvar o euro. É possível que se Merkel tivesse atuado decisivamente no início pudesse ter detido a incerteza posterior dos mercados, mas, por outro lado, os problemas do euro não se devem pura e exclusivamente à especulação. Em todo caso, não interveio decisivamente e hoje o custo de um resgate é tal que a Alemanha pode perfeitamente considerar que é melhor perder o que pôs sobre a mesa do que arriscar o que ainda tem.
Se houver uma moratória na Grécia, por exemplo, o Bundesbank terá que assumir os bilhões que lhe deve o Banco Central grego. Esse problema se multiplica se outros países se somarem à Grécia. E se toda a eurozona se desintegrar, as perdas serão colossais. Por um lado, a Alemanha não poderá cobrar o que emprestou. Por outro, deverá honrar as garantias que deu aos credores. Tudo isso sem contar que terá que resgatar os bancos que ficarem pelo caminho.
Precisamente, o custo é tão alto para a própria Alemanha que não se entende por que ela não faz algo mais para evitar a debacle.
A Alemanha não é os Estados Unidos. Ela tem 80 milhões de habitantes, economicamente tem andado melhor que os países do sul europeu nos últimos quatro ou cinco anos, mas se tomarmos o período de 1998 a 2011 em seu conjunto, a Alemanha cresceu 1,4%, menos que a França, Holanda, o conjunto da Eurozona, a União Europeia e os Estados Unidos. Neste período só Japão, Itália, Portugal e Grécia andaram pior. Pode-se perfeitamente contemplar esse cenário de pesadelo: que a Alemanha sustente o euro continuamente sem resolver a crise. O certo é que não há garantias de que sua intervenção vá funcionar. Isso explica a extrema cautela de Merkel. Se o problema não pode ser solucionado, quando menos fizer, menos ficará exposta às consequências do fracasso.
O problema tem sido a receita. A austeridade não tem dado resultado, mas os programas de resgate insistem nas mesmas fórmulas.
É certo que em meio de uma contração econômica é muito difícil, muito duro e, provavelmente, contraproducente, levar adiante uma política de austeridade, mas é muito difícil ver que injeção fiscal pode ser oferecer agora para romper com este círculo vicioso. É muito duvidoso que o “pacote de crescimento” proposto pela França tenha o resultado esperado. Por outro lado está o problema político. Não podemos esperar que uma eleição após outra o eleitorado vote por um ajuste. Neste sentido a austeridade é politicamente insustentável. Tudo isso fecha ainda mais as vias de saída para a crise atual.
Fala-se muito de gasto fiscal, mas a Itália, por exemplo, tem superávit fiscal primário (antes de pagar os juros da dívida). O problema é que está pagando juros entre 6 e 6,5%. Aí a coisa se torna insustentável. É o que se passa com outros países também.
A possível solução para isso seriam os famosos eurobônus com garantia alemã para baixar drasticamente a taxa de juro. Mas Merkel foi muito clara a respeito. É preciso levar em contra que a dívida alemã é de 82% de seu Produto Interno Bruto (PIB), excluindo todos os empréstimos e garantias já dadas. Até pouco tempo eu pensava que, em última instância, adotaria os eurobônus. Era o que me diziam os membros do governo alemão no final do ano passado, o que dizia nos Estados Unidos o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair. Mas, ultimamente, Merkel tem sido categórica. Não haverá eurobônus. E eu não sei se o Banco Central Europeu tem mecanismos sob a manga para substituir os eurobônus.
Esta oposição de Merkel é ideológica – sua fé cega na austeridade –, mas há também fatores constitucionais. Se a crise chegar a um ponto de tudo ou nada, Merkel poderá superar estes limites constitucionais?
Pode fazê-lo. A Corte Constitucional advertiu-a sobre a transferência de soberania ao resto da Europa desde o início dos anos 90. Mas se o governo tem suficiente vontade política é muito difícil que a Corte possa fazer algo. Em suas negociações com Barack Obama ou com os outros países da Europa, Merkel pode dizer que não pode adotar os eurobônus porque constitucionalmente é impossível. Isso pode acontecer.
Se não há um pacote de crescimento suficiente nem eurobônus sobre a mesa, o euro fica nas mãos de Deus? O que pode ser esperar desta cúpula e do euro?
Esta deve ser a 19ª ou 20ª Cúpula para lidar com a crise. Não vai resolver nada. Sou contra falar de prazos, mas me parece improvável que o euro sobreviva em sua forma atual. Não creio, porém, que a Alemanha volte ao marco e a França ao franco, ou seja, que tudo retorne ao seu estado prévio. Parece-me que haverá uma eurozona muito mais reduzida, formada por Alemanha, França e países do norte da Europa.
Tradução: Katarina Peixoto
Fonte: Página Global
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terça-feira, 26 de junho de 2012
2013 Hyundai Elantra GT
Truth be told, we've always had a soft spot for the Hyundai Elantra Touring. Rather than being just another compact hatchback, the Touring was a bona fide small wagon – the sort of thing commonly reserved for the European market. It was a less-expensive alternative to the Volkswagen Jetta Sportwagen with an impressive warranty, though its milquetoast demeanor and somewhat odd styling never really made it a hit with the masses.
Nowadays, also-ran status is absolutely unacceptable for Hyundai, especially with anything in the Elantra family. After all, the compact sedan was named the 2012 North American Car of the Year and has been selling like hotcakes ever since it launched. So when we got word that a successor to the Elantra Touring would be on deck, out interest was indeed piqued.
Well, here it is – the 2013 Elantra GT. And while it's wholly different than the Elantra Touring that came before it, Hyundai hopes that its new GT will appeal to the buying public in a much larger way, even besting stiff competition from the likes of class-favorites like the Ford Focus and Mazda3.
This new five-door certainly has a lot riding on its (hatch)back. But does it deliver? We hit the roads outside of San Diego to find out.
VITAL STATS:
Engine:
In all fairness, we sort of knew ahead of time what the Elantra GT would offer. The outgoing Touring was based on the European-market i30, and the sleek new model debuted at the Frankfurt Motor Show this past September. Surprise, surprise – it's nearly exactly the same as the North American-spec Elantra GT that took the stage at the Chicago Auto Show earlier this year. And from the first time we laid eyes on it, we found it to be an attractive, well-rounded little thing – perhaps even better-looking than the already svelte Elantra sedan.It's only about 100 lbs heavier than the sedan, but the GT still manages to be the lightest car in its class.
The GT is only slightly different than the i30, though it features some slightly reworked headlamps and different wheel and tire options. But because of its slightly different platform, the Elantra GT has a few dimensional differences compared to its sedan brethren – and we aren't just talking about the addition of that handy hatch. It's a full nine inches shorter in length versus the sedan (169.3 total) and rides on a two-inch shorter wheelbase (104.3). It's also ever-so-slightly wider and taller in height. All of these changes add up to a curb weight that's about 100 pounds heavier than the sedan, but the GT still manages to be the lightest compact car in its class. The base car is a full 151 pounds less than the spritely Mazda3.
If you're a fan of Hyundai's Fluidic Sculpture design language, you'll really like the Elantra GT. There are a lot of pretty things going on here, elements like the pronounced front wheel arches and swooping character line that moves up the side and drops off following the curve of the taillamps, all of which give the GT a fresh, modern appearance with hind quarters that are decidedly European in appearance. Squint and you might think you're driving behind some sort of Seat five-door. Standard rolling stock are some rather generic 16-inch alloy wheels, but an attractive set of chrome-accented 17s – as seen on our test car – can be had as part of the Style Package, wrapped in P215/45-series tires.When it comes to the compact class, Hyundai is indeed leading the pack with its interiors.
Moving inside, the GT's interior has a noticeably different look to that of the Elantra sedan, and while the dashboard, instrument panel and center stack are clean and well-organized, they don't look quite as modern compared to what's found in the sedan (or new-for-2013 Elantra Coupe). Still, the materials used throughout the cabin are high quality and overall fit-and-finish is good, and the main connection points between driver and car – the steering wheel, shift knob, etc. – are wrapped in leather and feel good to the touch. When it comes to the compact class, Hyundai is indeed leading the pack with its interiors.
Furthermore, the Elantra GT offers a full 96 cubic feet of interior space – more than anything else in the segment. It doesn't feel as cramped or claustrophobic as, say, a five-door Focus, and the nicely bolstered seats are comfortable and supportive. Rear seat room is adequate, and taller passengers did not have to squeeze into the back bench. But the real win here is the 51 cubic feet of cargo space available with the seats folded. That's not nearly as capacious as the 65.3 cubic feet offered in the outgoing Elantra Touring, but we'd gladly sacrifice the extra space for the sleeker overall packaging. Even so, 51 cubic feet is nothing to sneeze at – that's roomier than both the Focus and Mazda3.The real win here is the full 51 cubic feet of cargo space available with the seats folded.
We had high hopes when we first met the Elantra GT in the parking lot of the Pauma Valley Country Club about 55 miles northwest of San Diego. After all, in the product presentation earlier that morning, we were told about the sport-tuned suspension setup and improved steering feel. Ten minutes later, we found ourselves blasting up the gorgeous roads of Palomar Mountain, the sort of roads where you're exiting one turn and setting up for another at the same time. You really dream about being in something like a Mazda MX-5 Miata here. And on an uphill ascent like this, a car's engine, transmission and steering really get a workout.
The GT uses the same 1.8-liter inline four-cylinder engine as the Elantra sedan, good for 148 horsepower at 6,500 RPM and 131 pound-feet of torque at 4,700 RPM. Those are perfectly adequate numbers for the 2,919-pound six-speed manual-equipped hatch. In fact, the Elantra GT has the best power-to-weight ratio of any five-door in the compact class.
But here's the thing: None of that really helps when the engine can't get its power to the wheels. Going uphill like this, the 1.8 feels absolutely gutless below 4,000 RPM, and the ratios for second and third gears aren't well-matched. You'll be pushing 6,000 RPM in second, shift into third, and you're back below 4,000, completely out of the powerband.If manuals are your thing, you'll be happy to know that you can still spec the stick in even the highest of Elantra GT trims.
Luckily, the six-speed manual transmission is well-sorted and a friendly companion for lots of shifting action, with a good amount of feedback built into the clutch and a throttle that hasn't been tuned to deliver all of its power at initial tip-in. We've driven some truly terrible manual setups from Korea, Inc. before (Kia Forte, anyone?), so this more engaging setup is a welcome change of pace. If manuals are your thing, you'll be happy to know that you can still spec the stick in even the highest of Elantra GT trims.
Power issues aside, a drive like this allowed us to really test the full capabilities of the steering and suspension – two big wins for the Elantra GT. For the first time ever, Hyundai has employed a driver-selectable steering system, with Comfort, Normal and Sport modes on offer. Of course, we've tested wishy-washy versions of systems like this in vehicles like the 2013 Lexus ES, but here in the Hyundai, there are noticeable differences between the action of the different modes – "Sport" doesn't just mean that a false sense of weight/feel was added to the steering effort.
This is the sort of steering feel we wish were standard across the Elantra board: good on-center feel with plenty of feedback, though a slightly quicker steering ratio would be welcome. Still, for a company not known for great steering feel – especially when incorporating electrically assisted setups – this is a huge step forward.For the first time, Hyundai has employed a driver-selectable steering system with Comfort, Normal and Sport modes.
When asked, Hyundai officials told us that the selectable steering would only be offered on the Elantra GT for now, simply so the automaker can gauge customer reaction. Based on our experience, we certainly hope it spreads throughout the lineup.
The suspension felt surprisingly well-sorted here, too. Of course, there's a slight bit of body roll during tight cornering and the front-wheel-drive setup incorporates safe, yet predictable understeer when really pushing, but all-in, it's exactly what we expected. Hyundai tells us that the i30's MacPherson front and torsion-beam rear suspension was tuned specifically for American markets (read: softened), but even so, it's perfectly capable of handling a bout of spirited driving while remaining comfortable and solid on highways and city streets.
A quick mountain climb isn't the best way to judge the Elantra GT's dynamics. After heading back out onto the road, we were faced with less-engaging roads, the sort of stuff that the majority of drivers will experience day in and day out. Here, the Elantra's powertrain woes weren't nearly as noticeable. Sure, it still feels sluggish while revving low in a gear, but there's ample get-up-and-go off the line and the engine soundtrack doesn't sound wheezy and strained. And as much as we enjoy the Sport steering mode, it's really nice to be able to click it into Comfort and lighten up the steering rack for parking lot maneuvers.The five-door will achieve 39 miles per gallon on the highway with either transmission.
We must remember, too, that the GT's engine and transmission are tuned to offer good fuel economy above all. With either the six-speed manual or automatic transmissions, the five-door will achieve 39 miles per gallon on the highway. Very good stuff there, though in the city cycle, you'll only be hitting 27 or 28 mpg, depending on your transmission choice.
There have been rumors of Hyundai offering a version of its 1.6-liter turbocharged inline four in the Elantra GT, and we'll be crossing our fingers and toes that this comes to fruition. Even with a bit of detuning, some more low-end thrust and better gearing would easily make this hatchback one of the best-driving cars in its class.
The 2013 Elantra GT is making its way to Hyundai showrooms as you read this, priced from $18,395, not including $775 for destination. The six-speed automatic will set you back an additional $1,000, and there are only two options available – a style pack that includes 17-inch alloy wheels, a panoramic sunroof, leather seating surfaces and a handful of other goodies ($2,750), and a navigation pack that adds, well, sat-nav, along with a backup camera, automatic headlamps and automatic climate control ($2,350). Check every box and you'll be spending $25,270 out-the-door.Hyundai is only expecting the GT to account for maybe 20 percent of Elantra sales.
Hyundai only expects the GT to account for maybe 20 percent of Elantra sales, but from where we sit, it stands to gain more traction. The American market is warming up to hatchbacks now more than ever, and since this eye-catching new five-door already has the Elantra's strong credentials riding along with it, it's a far better offering than the Touring it replaces. The Elantra sedan indeed put the entire compact class on notice, and with the addition of this more functional GT, Hyundai is further cementing its place as a class leader.
RELATED GALLERY2013 Hyundai Elantra GT: First Drive
Image Credit: Copyright 2012 Drew Phillips / AOL
Source: www.autoblog.com
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Subway work unearths ancient road in Greece
By COSTAS KANTOURIS | Associated Press
THESSALONIKI, Greece (AP) — Archaeologists in Greece's second-largest city have uncovered a 70-meter (230-foot) section of an ancient road built by the Romans that was the city's main travel artery nearly 2,000 years ago.
The marble-paved road was unearthed during excavations for Thessaloniki's new subway system, which is due to be completed in four years. The road in the northern port city will be raised to be put on permanent display when the metro opens in 2016.
The excavation site was shown to the public on Monday, when details of the permanent display project were also announced. Several of the large marble paving stones were etched with children's board games, while others were marked by horse-drawn cart wheels.
Also discovered at the site were remains of tools and lamps, as well as the bases of marble columns.
Viki Tzanakouli, an archaeologist working on the project, told The Associated Press the Roman road was about 1,800 years old, while remains of an older road built by the ancient Greeks 500 years earlier were found underneath it.
"We have found roads on top of each other, revealing the city's history over the centuries," Tzanakouli said. "The ancient road, and side roads perpendicular to it appear to closely follow modern roads in the city today."
[Slideshow: Rare trove of ancient jewelry found]
About 7 meters (23 feet) below ground in the center of the city, the ancient road follows in roughly the same direction as the city's modern Egnatia Avenue.
The subway works, started in 2006, present a rare opportunity for archaeologists to explore under the densely populated city — but have also caused years of delays for the project.
In 2008, workers on the Thessaloniki metro discovered more than 1,000 graves, some filled with treasure. The graves were of different shapes and sizes, and some contained jewelry, coins or other pieces of art.
A massive excavation project also took place during the 1990s in the capital, Athens, before the city's new metro system opened in 2000.
[Slideshow: Amazing archaeological discoveries]
Thessaloniki's new subway is already four years behind schedule, due to the excavation work as well as Greece's financial crisis. Thirteen stations will operate initially, before a 10-station extension is added later.
Fonte: news.yahoo.com
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Sony traz Google TV para o Brasil
Set-top-box terá controle com sensor de movimentos e aplicativos otimizados na Google Play
Fonte: cNerd
A Sony já havia mostrado novidades para o Google TV durante a CES 2012, quando o Google decidiu aderir à empresa, deixando a parceria com a Logitech de lado. Mas hoje a Sony anunciou o Internet Player (NSZ-GS7), que deve chegar ao Brasil até o fim do ano e, segundo a empresa, trará grande comodidade e diversão:
“Nós temos um compromisso firmado com o consumidor e ouvimos, em pesquisas recentes, que a TV é seu principal centro de entretenimento. Com a chegada da plataforma Google TV, oferecemos a ele a possibilidade de encontrar tudo o que deseja assistir, ouvir ou jogar através de seu televisor. Tudo isso com um simples toque no botão”
O Internet Player Sony com Google TV trará uma nova experiência de TV e Internet para o Brasil. O aparelho contará com o Chrome como navegador, que estará pronto para rodar Flash e Java. O Google Play fica encarregado de oferecer download de diversos aplicativos otimizados para o set-top-box, como YouTube e Twitter. Ele ainda executa diversos tipos de arquivos, incluindo MP3, AAC, WMA e até vídeos com o codec Xvid e Matroska. O Player conta ainda com saídas HDMI, Ethernet e USB, além dos 8GB de memória interna e o processador dual-core de 1.2GHz para dar conta de rodar tudo sem problemas.
O controle da Google TV da Sony é algo que merece destaque. A comunicação entre ele o aparelho é feito por Bluetooth, e ele conta com um touchpad para navegação na frente e um teclado físico retroiluminado atrás. Ainda há o sensor de movimentos, que pode ser usado para controlar a TV ou para jogar um Fruit Ninja, quem sabe.
Segundo a Sony, Brasil e México serão os primeiros países latino-americanos a receber a Google TV, o que deve acontecer até o fim do ano. A empresa ainda não revelou o preço do Player, mas visto que ele chegará para concorrer com a Apple TV, que aqui é vendida por R$399, é de se esperar que ele chegue na mesma faixa de preço.
Fonte: cNerd
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Rogério Rocha
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Michael Jackson: três anos sem o rei do pop
Epitacio Pessoa/AE
"O cantor Michael Jackson visto durante show no Estádio do Morumbi, São Paulo (SP) em 1993"
Há três anos o mundo recebia a notícia da morte do rei do pop, o cantor Michael Jackson, que deixou órfã uma legião de fãs. Morto em decorrência de uso excessivo de remédios, indicados por seu médico, o artista recebeu sua primeira homenagem nesta segunda-feira (25): inúmeras mensagens carinhosas no Twitter, que teve a hashtag RIP Michael Jackson como uma das mais citadas pelos usuários da rede social.
Caçula de uma família de nove irmãos, seu pai Joe Jackson sempre desejou ver os filhos no mundo do entretenimento. Operário, tentava emplacar algum astro nas horas vagas. Rapidamente percebeu que poderia lançar as crianças na carreira musical. Com apenas cinco anos de idade Michael entrou para o "Jackson Five" ao lado dos irmãos Jackie, Tito, Marlon e Jermaine.
O sucesso só veio no final da década de 60 quando o grupo foi contratado pela Motown, gravadora que nos anos 60 se especializou em lançar artistas negros como Diane Ross e Steve Wonder. No começo dos anos 70 o "Jackson Five" lançou diversas músicas que se tornaram bastante populares como "ABC" , "I want you back" e "Ben". Apesar do sucesso, a infância teve momentos traumáticos. O pai controlava os garotos de maneira severa, chegando a ser cruel com ameaças e castigos físicos.
Nessa época, Michael já se destacava dos demais membros da banda, tanto por sua voz quanto pela desenvoltura no palco. Paralelamente ao conjunto, começou a se aventurar em carreira solo. Chegou a participar de algumas gravações e programas, mas só se destacaria em 1979, quando junto com o produtor Quincy Jones lançou "Off the Wall". O primeiro álbum solo vendeu 11 milhões de cópias.
Com o sucesso, as transformações começaram. Michael passou pela primeira cirurgia plástica, que lhe afinou o nariz. A mudança pode ser conferida no clipe que revolucionou o gênero, "Thriller". Com um cenário cinematográfico a produção ajudou na divulgação do segundo álbum solo de Michael Jackson, de mesmo nome da faixa. Com composições como "Billie Jean" e "Bet it" o disco vendeu 50 milhões de unidades. O trabalho foi premiado com oito Grammys e ficou 37 semanas no topo dos mais vendidos nos Estados Unidos.
A excentricidade de Jackson começou a vir à tona. A pele do astro ficava cada vez mais branca e seu rosto cada vez mais distante dos traços característicos dos negros. Além disso os problemas na infância começaram a vir à tona do grande público. Michael era considerado uma criança em corpo de adulto Construiu em sua mansão um parque de diversões, zoológico e cinema, além de salas recheadas de brinquedos de todos os tipos. Passou a receber jovens em seu rancho chamado de "Neverland" ("Terra do Nunca", em uma alusão a localidade do clássico inglês "Peter Pan", um garoto que não queria crescer).
Seu terceiro disco, "Bad", de 1987 tirou as atenções de seus hábitos e os levaram para seu trabalho. Além da faixa título o trabalho apresentou outros sucessos como "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make me Feel" e "Dirty Diana". No mesmo ano estrearia seu primeiro trabalho no cinema, no curta "Captain EO", dirigido por Francis Ford Coppola e concebido para integrar uma atração nos parques da Disney.
Dois anos depois continuaria trabalhando no cinema com "Moonwalker", desta vez um longa que chegou aos cinemas, mas não foi bem recebido pela crítica. Novamente o que chamava a atenção era sua aparência, agora totalmente disforme dos traços originais do garoto que cantava "ABC" ao lado dos irmãos. O cantor afirmou posteriormente que era o vitiligo que lhe causava a brancura. Entretanto, o rosto era deformado por constantes cirurgias plásticas.
Em resposta aos que criticavam Michael como um "ex-negro" veio "Black and White", primeira faixa do novo álbum "Dangerous" a ganhar um clipe. O álbum foi o primeiro fruto de um contrato multimilionário com a Sony. Os problemas continuaram em 1993, quando foi acusado de abuso sexual contra um menino. No mesmo ano se apresentaria no Brasil. Em 1994 se casaria com a filha de Elvis, Lisa Marie Presley. A união só duraria dois anos.
Em 1995 lançaria "History", um cd de comemoração com canções de toda sua carreira. Teve três filhos com Deborah Rove, enfermeira da dermatologista do cantor (posteriormente soubesse que os bebês nasceram de inseminação artificial). Seu último álbum foi "Invencible", lançado em 2001 e considerado um fracasso. Seu último projeto em vida seria uma turnê de despedida que nunca foi realizada. Ele faleceu devido a um coquetel de medicamentos dado por seu médico dias antes da estreia.
Fonte: estadao.br.msn.com
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