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SÃO LUÍS, MARANHÃO, Brazil

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Diversas atrações animaram o primeiro dia de Carnaval em São Luís





 (Mauricio Alexandre/D.A Press )
Nem a chuva impediu os brincantes de cair na folia, uma multidão dançou ao som das tradicionais músicas do carnaval maranhense, com muita alegria, diversão e segurança.*

Muita animação na segunda noite do Carnaval 400 anos, nesta sexta-feira (17). A folia que teve início com o cortejo carnavalesco no circuito Deodoro/Praia Grande, continuou em vários pontos da Praia Grande, com apresentações de blocos tradicionais, tribos de índios, tambores de crioula, além de shows com artistas da terra.

"É muito lindo você ver o público participando, os turistas que voltam a nossa cidade, cultivam as nossas belezas, todo mundo celebrando os 400 anos de São Luís. O Jegue não poderia ficar de fora dessa festa, nosso tema também homenageia o carnaval dos 400 anos de São Luís, é uma festa, uma grande alegria que com certeza, promete ser o melhor carnaval de todos tempos.", declarou o vocalista do Jegue Folia, Erlanes Duarte.

Nem a chuva impediu os brincantes de cair na folia, uma multidão dançou ao som das tradicionais músicas do carnaval maranhense, com muita alegria, diversão e segurança.

"Com o bicho maranhanguara estamos fazendo uma homenagem ao histórico, cultural maranhense de todas as raças, influências, amores, paixões, angustias, beleza e folia. Essa é a nossa temática para este ano de 2012.", declarou José Pereira Godão.

E neste sábado (18), a folia continua e será estendida ao Circuito Deodoro/Cajazeiras/Madre Deus, em pontos já consagrados como a Casa das Minas, Rialto e o Canto de Santana (Rua do Passeio), além dos pontos na Praia Grande e diversas apresentações na Avenida Litorânea.

O Carnaval 400 anos é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretária de Cultura do Maranhão (Secma).
 
Fonte: O Imparcial

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Apenas duas palavras


Apenas duas palavras

Havia um certo monastério Soto Zen que era muito rígido. Seguindo um estrito voto de silêncio, a ninguém era permitido falar. Mas havia uma pequena exceção a esta regra: a cada 10 anos os monges tinham permissão de falar apenas duas palavras. Após passar seus primeiros dez anos no monastério, um jovem monge foi permitido ir ao monge Superior. 
"Passaram-se dez anos," disse o monge Superior. "Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer?" 
"Cama dura..." disse o jovem. 
"Entendo..." replicou o monge Superior. 
Dez anos depois, o monge retornou à sala do monge Superior. 
"Passaram-se mais dez anos," disse o Superior. "Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer?" 
"Comida ruim..." disse o monge. 
"Entendo..." replicou o Superior. 
Mais dez anos se foram e o monge uma vez mais encontrou-se com o seu Superior, que perguntou: 
"Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer, após mais estes dez anos?" 
"Eu desisto!" disse o monge. 
"Bem, eu entendo o porquê," replicou, cáustico, o monge Superior. "Tudo o que você sempre fez foi reclamar!" 




Migrações forçadas


Pesquisadores propõem levar animais, como elefantes, para a Austrália e para o Pantanal brasileiro a fim de restabelecer o equilíbrio ecológico onde os grandes mamíferos foram extintos pelo homem

André Julião
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IMIGRANTE
Elefantes africanos podem fazer parte da paisagem australiana em breve
A semana passada marcou o aniversário de três anos do episódio conhecido como “Sábado Negro”, quando incêndios florestais consumiram 400 mil hectares no sul da Austrália, matando 173 pessoas e milhões de animais. Foi o momento para o pesquisador David Bowman, da Universidade da Tasmânia, trazer à tona um assunto polêmico, mas recorrente entre os cientistas. Num artigo na prestigiada revista “Nature”, Bowman sugere levar elefantes africanos para a Austrália. Só animais desse porte teriam capacidade para ingerir a vegetação que, quando seca, provoca incêndios que consumiram 5% do território australiano no ano passado.

Os cientistas chamam esse procedimento de “migração assistida”. Os animais exóticos exerceriam um papel que foi de bichos nativos, extintos no fim do Pleistoceno, entre 50 mil e 11 mil anos atrás – período do primeiro contato desses grandes mamíferos com os humanos. “Os elefantes precisariam ser manejados com cautela, não soltos de forma descontrolada e usados como máquinas de comer capim”, disse Bowman à ISTOÉ. 

No Brasil, o ecólogo Mauro Galetti, da Unesp, defende a introdução de elefantes e outros animais no Cerrado e outros ecossistemas. “Se tirarem as vacas que estão no Pantanal, certamente aumentarão os incêndios”, diz. Segundo ele, esses animais domésticos exercem, hoje, a função que foi de herbívoros extintos, como preguiças-gigantes, mamutes e cavalos selvagens.
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CONTRASTE
Australianos combatem incêndio florestal. Abaixo,
o Cerrado brasileiro, que também pode ser repovoado
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A prática é controversa. “Sou radicalmente contra”, diz o biólogo Célio Haddad, colega de Galetti na Unesp. Ele cita o caso da rã-touro, que chegou ao Brasil nos anos 1930 para ser criada em cativeiro, mas acabou solta na natureza, se tornando uma praga para espécies nativas. “Além disso, ninguém sabe as doenças que as espécies invasoras podem trazer”, afirma Haddad. Os defensores da migração assistida dizem que os riscos praticamente não existiriam se veterinários acompanhassem os animais introduzidos, que ficariam em espaços controlados. 

Um exemplo de sucesso é o Parque do Pleistoceno, uma área de 16 quilômetros quadrados na Sibéria. Desde 1989, o russo Sergey A. Zimov tenta reproduzir o ambiente da época dos mamutes, introduzindo espécies como renas e alces, que comem a vegetação e estariam restabelecendo o equilíbrio ecológico. O estudo, porém, ainda está longe de acabar. Até lá, não há como afirmar categoricamente os prós e contras de mais essa interferência humana na natureza.
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Fonte: Istoé

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A tensão volta às Malvinas


Movimentação de navio de guerra e chegada do príncipe William revoltam argentinos e reacendem ameaça de conflito

Luciani Gomes
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FOGO 
Manifestantes queimam bandeira da Inglaterra: para a presidente
Cristina Kirchner, “ato de provocação” merece repúdio da ONU
Acostumado a ser tratado com reverência, o príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, se tornou uma espécie de pária na Argentina. Sua chegada às Ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses), como piloto de helicóptero da Força Aérea Real, e o envio à região de um navio de guerra desencadearam uma onda de indignação no país, a começar pela própria presidente Cristina Kirchner, que afirmou se tratar de “atos de provocação”. Em tese, William, filho de Lady Di e neto da rainha Elizabeth II, estaria em inocente missão de treinamento – ideia refutada pelos argentinos. Na semana passada, centenas deles foram protestar diante da Casa Rosada, a sede do governo em Buenos Aires, e alguns mais exaltados queimaram bandeiras da Inglaterra. Em discurso que mereceu aplausos de outros políticos, Cristina disse que vai denunciar o Reino Unido ao Conselho de Segurança e à Assembleia-Geral da ONU, pelo que chamou de “militarização do Atlântico Sul”. O caso preocupa por trazer à memória a guerra vencida pelos ingleses em 1982, que deixou um saldo de quase mil soldados mortos. 

Por ora, Cristina conseguiu um importante apoio de seus vizinhos. Durante a 11a Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), realizada há uma semana, vários países da América do Sul declararam apoio à presidente e, em conjunto, adotaram uma medida hostil. Navios militares com bandeiras das Malvinas não serão recebidos em diversos portos do continente, entre os quais os brasileiros. “É o que se pode fazer”, diz Carlos Vidigal, professor de história da Universidade de Brasília. “Mais do que isso, configuraria um posicionamento belicoso em relação ao Reino Unido.” Vale lembrar que a posição oficial do Brasil diante da questão é a mesma desde 1982. O governo brasileiro defende a soberania da Argentina nas Malvinas, mas propõe uma solução pacífica para o problema.
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REALEZA 
Príncipe William (à esq.) analisa mapas nas Malvinas:
petróleo estaria por trás do renovado interesse inglês na região
Por que esse pequeno arquipélago de 12 mil metros quadrados ao sul do território argentino é tão disputado? “Até pouco tempo atrás, os ingleses ficavam pescando e administrando as ilhas”, diz o argentino Héctor Luiz Saint-Pierre, diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “Agora, a possibilidade de existência de petróleo está tornando as Malvinas alvo de interesses econômicos.” De 1982 até 1990, Argentina e Reino Unido não mantiveram relações diplomáticas. Os laços só foram restabelecidos durante o governo argentino de Carlos Menem (1989-1999), que propôs um apaziguamento. “Uma vez que os dois países concordassem em não discutir soberania, iriam tentar aproximações em outros assuntos”, diz Maurício Santoro, professor de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas. Os moradores das Malvinas não querem que a administração seja passada para a Argentina e é isso que dá respaldo ao Reino Unido em refutar negociações. “Os habitantes das Falklands são britânicos por escolha”, diz Santoro. “É mais interessante para eles permanecer como está.”
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Fonte: Istoé

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