"Quero falar sobre minhas coisas, quero ligar para ele. É terrível, mas não tem jeito." (Bruno Mazzeo, humorista, sobre a falta que sente de seu pai, Chico Anysio)
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Sentimento em palavras
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Rogério Rocha
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Conheça as ideias básicas da terapia criada por Freud
As palavras são associadas, interpretadas, esmiuçadas. Na psicanálise, a cura se dá por meio delas.
Atenção às palavras: tudo bem usar "recalque", "projeção" e outros termos saídos desse campo e já incorporados. Mas confundir os "psis", o que é comum, não.
Psicanalista é uma coisa, psiquiatra, outra.
Psiquiatra é médico: estuda transtornos mentais e os trata prescrevendo remédios.
O psicólogo também estuda saúde mental, mas não receita. Ele estuda o "software que roda no cérebro", como diz Francisco Daudt, colunista da Folha. Há muitas linhas de psicologia, muitos jeitos de estudar comportamento.
Terapeuta é quem cuida. Psicoterapeuta, então, é quem cuida do funcionamento mental das pessoas usando alguma técnica como psicodrama ou as das terapias cognitivo-comportamentais.
Já o psicanalista estuda o tal "software" segundo o modelo de Freud, isto é, partindo da premissa que o inconsciente governa muitas das ações humanas.
O psicanalista pode ser um teórico ou um psicoterapeuta que cuida de pessoas usando a ferramenta psicanálise.
Parte fundamental dessa ferramenta é o método da associação livre, criado por Freud para sondar o inconsciente. Nele, o paciente é levado a falar sobre seus pensamentos de forma a revelar a origem de seus conflitos.
No centro dos conflitos estaria o complexo de Édipo, conjunto de impulsos amorosos e hostis dirigidos pela criança aos pais.
O conceito fazia mais sentido quando a única forma de família tinha figuras de pai e mãe bem definidas. E hoje?
Édipo não precisa ser entendido como antes, ao pé da letra, diz Isabel Gomes, professora de psicologia da USP. "Se duas mães fazem as funções materna e paterna, a triangulação se mantém."
NINGUÉM É PURO
Psicanalistas freudianos puros são raros, diz o psicanalista Luiz Tenório Oliveira Lima. "Analistas experientes transitam com a tradição de Freud e a dos sucessores."
A primeira grande mudança na psicanálise veio com a austríaca Melanie Klein (1882-1960). Ela mostrou que crianças já podem ser analisadas desde cedo.
"Alguém que atende crianças não pode ignorar as contribuições de Klein", diz Luís Claudio Figueiredo, que estuda a autora.
Klein substituiu a associação livre pela interpretação de desenhos, brincadeiras e jogos, nos quais a criança já expressa suas fantasias.
Segundo o psicanalista Daniel Delouya, é uma linha eficaz para tratar psicoses infantis. Nessa terapia, a criança cria uma realidade própria com suas fantasias. "Klein trabalha bem esse mundo interno da criança."
Nem tudo é mundo interno para os seguidores de Donald Winnicott (1896-1971). O pediatra inglês pôs o ambiente na equação psicanalítica, defendendo que o desenvolvimento da criança depende de segurança, dada principalmente pela mãe.
Essa linha "acolhe mais" o paciente, diz Elsa Dias, da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana.
Segundo ela, essa corrente serve sobretudo para transtornos alimentares e síndrome do pânico, que teriam raiz em um encontro não muito acolhedor da criança com o mundo.
Nessa visão, a anorexia se relaciona a problemas no aleitamento; o pânico, a um bebê interrompido a toda hora pela mãe intrusiva.
Sucessor de Klein, Wilfred Bion (1897-1979) contribuiu para a análise repensando a relação analista-paciente.
"O analista não é só a figura sobre a qual o paciente projeta ou transfere: ele se observa nessa relação", diz Adriana Nagalli, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Além de se observar, ele devolve ao paciente as próprias experiências.
Segundo Nagalli, esse vínculo ajuda o paciente a tolerar frustrações. "Ao compreender que seu analista também falha, você suporta melhor suas limitações."
O francês Jacques Lacan (1901-1981) temperou a psicanálise com a linguística. O inconsciente, para ele, só é acessível pelo verbo, já que é a linguagem que organiza e traduz as experiências.
TEMPO TERAPÊUTICO
Lacan reformulou a duração da sessão, propondo o ªtempo lógicoº. Em vez dos clássicos 50 minutos, o analista define o término conforme a situação.
"Na linha freudiana, o analista é uma folha em branco sobre a qual o paciente projeta sua vivência. Quando Lacan introduz o tempo lógico, o analista passa a existir", diz Anna Veronica Mautner.
Segundo Jorge Forbes, do Instituto de Psicanálise Lacaniana, o tempo é fator terapêutico. "Prefiro a arbitrariedade de quem dirige a terapia do que a do relógio", diz.
Lacan mostrou que Édipo não dava conta de explicar novos sintomas do mundo moderno, com menos regras definidas e mais necessidade de tomar decisões, explica Forbes. "O analista põe as cartas na mesa e faz o paciente a se responsabilizar pelas suas decisões."
Fonte: Folha.com/Saúde e equilíbrio
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Rogério Rocha
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
Apenas duas palavras
Apenas duas palavras
Havia um certo monastério Soto Zen que era muito rígido. Seguindo um estrito voto de silêncio, a ninguém era permitido falar. Mas havia uma pequena exceção a esta regra: a cada 10 anos os monges tinham permissão de falar apenas duas palavras. Após passar seus primeiros dez anos no monastério, um jovem monge foi permitido ir ao monge Superior.
"Passaram-se dez anos," disse o monge Superior. "Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer?"
"Cama dura..." disse o jovem.
"Entendo..." replicou o monge Superior.
Dez anos depois, o monge retornou à sala do monge Superior.
"Passaram-se mais dez anos," disse o Superior. "Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer?"
"Comida ruim..." disse o monge.
"Entendo..." replicou o Superior.
Mais dez anos se foram e o monge uma vez mais encontrou-se com o seu Superior, que perguntou:
"Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer, após mais estes dez anos?"
"Eu desisto!" disse o monge.
"Bem, eu entendo o porquê," replicou, cáustico, o monge Superior. "Tudo o que você sempre fez foi reclamar!"
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