sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Menor bom é menor preso?



Marcelo Cipis
Maioridade
O que explica tanto clamor pelo encarceramento dos adolescentes infratores?
Nove em cada dez brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal, a despeito da oposição do governo federal, de juristas, da Igreja Católica e de organizações de direitos humanos
No início de abril, o universitário Victor Hugo Deppman, de 19 anos, foi abordado por um rapaz armado na porta de casa, em São Paulo. Mesmo após entregar o celular, sem esboçar qualquer reação, acabou executado com um tiro na cabeça. A morte brutal logo ganhou destaque na mídia e reacendeu um debate que se arrasta há mais de duas décadas no Brasil, sempre de volta à baila quando a classe média se vê vítima de novo ato de barbárie: a redução da maioridade penal. O assassino, soube-se mais tarde, era um adolescente infrator reincidente. Ele assumiu a autoria do crime, ocorrido três dias antes de completar 18 anos. Como não havia atingido a idade para a responsabilização criminal, voltou a cumprir medida socioeducativa na Fundação Casa. Antes dos 21 anos, deve estar solto, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Diante da repercussão na mídia e em meio aos protestos convocados por amigos e familiares, o instituto Datafolha saiu às ruas para aferir a opinião da população quanto à possibilidade da redução da maioridade penal, prevista em mais de 50 projetos em tramitação no Congresso. O resultado: 93% dos paulistanos mostraram-se favoráveis à responsabilização criminal de jovens a partir dos 16 anos, e não mais aos 18, como determina a atual legislação. A adesão maciça à ideia poderia ser influenciada pelo calor dos acontecimentos. Mas, passados dois meses, o Vox Populi voltou às ruas com a mesma pergunta, dessa vez em uma pesquisa de abrangência nacional. A conclusão foi estarrecedora: 89% dos entrevistados acham necessário encarcerar os adolescentes infratores.
Um consenso popular que desafia as políticas públicas em voga na sociedade. O resultado das pesquisas contraria a posição defendida pelos governos Lula e Dilma, a opinião de juristas que enxergam na proposta um “populismo penal”, o entendimento da Igreja Católica e de incontáveis organizações de defesa dos direitos da criança e do adolescente, a vislumbrar na redução da maioridade penal mais malefícios que benefícios. Curiosamente, nenhum outro tema polêmico da agenda nacional mobiliza tamanha concordância da população. Segundo diferentes pesquisas, proposições como pena de morte e casamento gay, por exemplo, costumam dividir a população ao meio. Ao menos um quarto defende a legalização da maconha ou a descriminalização do usuário de drogas. O que explicaria, então, o aparente paradoxo lógico? Por que boa parte da população que se mostra liberal em temas igualmente polêmicos é tão taxativa quando se trata de prender adolescentes como bandidos comuns?
“Não se pode dizer que todos os que apoiam a redução da maioridade penal são conservadores ou reacionários. Dentro de um universo tão amplo, há seguramente cidadãos com posições progressistas em relação a direitos civis e individuais, mas que se sentem acuados pela violência e seduzidos por soluções mágicas”, avalia o cientista político Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi. “No mundo todo, há uma predisposição da opinião pública a acreditar que a violência só vai reduzir com mais repressão, mais prisões e penas mais duras. E não há uma defesa enfática do argumento contrário. Com a espetacularização dos crimes cometidos por menores na televisão, quem se dispõe a dizer abertamente que a prisão para os adolescentes não é justa?”
Especialistas, ONGs de direitos humanos e organismos internacionais bem que tentam demonstrar as falácias da proposta. “Os adolescentes são mais vítimas que autores de violência. Em 2011, eles foram responsáveis por, aproximadamente, 1,8 mil homicídios, 8,4% do total. No mesmo ano, 4,3 mil jovens entre 12 e 18 anos incompletos foram assassinados. Mas quando um garoto negro é morto na periferia poucos dão atenção. A mídia costuma dar destaque apenas quando cidadãos de classe média ou alta são as vítimas”, critica Mário Volpi, coordenador do programa de Cidadania dos Adolescentes do Unicef, ligado às Nações Unidas. “Em 2011, os homicídios cometidos por menores representaram 3,7% do total de casos no Brasil. Nos EUA, onde diversos estados tratam adolescentes como adultos, inclusive na eventual aplicação de pena de morte ou prisão perpétua, eles foram responsáveis por 11% dos assassinatos.”

Na avaliação do advogado Rafael Custódio, da ONG Conectas, o que está em jogo é a política penal que o Brasil pretende adotar. Se o foco é punitivo, o País tende a seguir o exemplo americano de encarceramento em massa. Trata-se de uma abordagem distinta do direito restitutivo, que preconiza a recuperação dos infratores para a futura reinserção social. “É impossível de isso ser feito num presídio comum, ainda mais com a atual superlotação. Hoje, a população carcerária brasileira é superior a 550 mil detentos, e há um déficit de 200 mil vagas. O Estado não garante a segurança dos presos, eles são alvo de extorsões do crime organizado. Para sobreviver nesse ambiente hostil, muitos se associam a facções criminosas.”

De fato, não parece fazer sentido jogar os 60 mil jovens que cumprem medidas socioeducativas em presídios convencionais se o objetivo é tirá-los do crime. Ainda que 43,3% deles sejam infratores reincidentes, no encarceramento adulto a média é ainda pior. Sete em cada dez presos que deixam o sistema penitenciário voltam ao crime, uma das maiores taxas de reincidência do mundo. Mas não deixa de ser legítima a preocupação da população com sua própria segurança, afirma Renato Janine Ribeiro, professor de Ética e Filosofia da Universidade de São Paulo. “Se a redução da maioridade penal não é boa, qual é a melhor opção? Deixar tudo como está? Estamos perdendo tempo com esse sim ou não para a mesma proposta, e os chamados ‘setores progressistas’ não apresentam alternativas.”

O filósofo teme que a solução simplista de reduzir a idade penal apenas sirva para antecipar a prática delituosa entre os adolescentes. Caso a maioridade passe a valer a partir dos 16 anos, por exemplo, o que garantiria que o tráfico não passasse a aliciar jovens de 13 ou 14 anos, por exemplo? De toda forma, propõe uma alternativa: “Quando um adulto alicia um menor para praticar um roubo e o adolescente mata uma pessoa, o adulto deveria ser responsabilizado pelo homicídio. O mesmo deveria valer para qualquer outro crime”.

A busca por opções também levou o vereador paulistano Ari Friedenbach (PPS) a propor outra inovação. Em 2003, ele sofreu com o brutal assassinato de sua filha Liana, de 16 anos, caso em que houve a participação de um adolescente. Defensor ardoroso da redução da maioridade penal, mudou de opinião. “É ineficaz, pois estimula os criminosos a recrutar adolescentes ainda mais novos”, pondera. “Mas não posso conceber que um estuprador ou um homicida de 16 anos cumpra no máximo três anos de internação. Por isso, acho que para cinco crimes de maior potencial ofensivo (homicídio, latrocínio, estupro, roubo à mão armada e sequestro) o adolescente deve, sim, ser julgado e condenado. Permanece numa instituição como a Fundação Casa até completar 18 anos e depois termina de cumprir a sentença num presídio comum.”

A proposta livraria da cadeia adolescentes envolvidos com pequenos furtos ou com tráfico de drogas, por exemplo. Estes continuariam a cumprir medidas socioeducativas nos moldes atuais. Mas o texto proposto pelo vereador ainda espera alguém disposto a apresentá-lo no Congresso. E os mais conservadores insistem na punição ampla e irrestrita. “Criança é quem toma mamadeira, faz xixi no colo da mãe e dorme no berço. Quem rouba, mata e estupra é bandido e ponto”, esbraveja o senador Magno Malta, autor de um projeto que prevê a responsabilização criminal de qualquer cidadão, independentemente da idade. Da Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual Campos Machado puxa um abaixo-assinado para tentar emplacar um plebiscito sobre o tema. “É uma forma de furar a blindagem do governo federal, que impede a discussão do tema no Congresso. Vamos deixar o povo decidir.”

Se a disputa política assemelha-se a uma briga de foice, no meio jurídico o cenário não é tão distinto. Ministros do Supremo Tribunal Federal, como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, já se manifestaram contra a alteração das regras. Mesma opinião tem o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra. “O sistema carcerário está superlotado, não é possível botar mais gente.” Mas uma pesquisa feita pela entidade em 2006, com mais de 3 mil entrevistados, revelou que 61% dos juízes brasileiros são favoráveis à proposta. Entre os promotores, a divergência também é grande. “Jogá-los na cadeia não resolverá nada, precisamos recuperar esses jovens”, opina o promotor paulista Fernando Henrique de Moraes Araujo, com 14 anos de experiência na Vara de Infância e Juventude. “É chocante a legislação permitir a impunidade dos adolescentes enquanto a violência está grassando na sociedade”, rebate o colega Oswaldo Monteiro da Silva Netto.

É um equívoco dizer que os menores infratores estão impunes. Se o cumprimento das medidas socioeducativas não está surtindo o efeito esperado, devemos reavaliar o trabalho feito com os jovens, e não jogá-los numa cela”, avalia a defensora pública paulistana Juliana Ribeiro. “As instituições que abrigam os infratores não funcionam adequadamente. Os monitores portam-se como carcereiros.

A escola reúne em uma mesma sala adolescentes de diferentes níveis de aprendizado. Os psicólogos e assistentes sociais estão sempre sobrecarregados. E são corriqueiras as denúncias de agressão contra os internos. Cansei de ver garotos com sinais de espancamento, cabeça rachada... É esse tratamento que precisa ser revisto, e não a legislação.”
*Matéria originalmente publicada na Carta Capital online

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Metallica Playing The Ecstasy Of Gold (Live) HD

The good, the bad and the ugly - Ecstasy of Gold (final scene)

O ativismo online realmente pode mudar o mundo?

Com 30 milhões de filiados, a Avaaz é uma organização que pretende salvar a todos nós por meio da tecnologia. Conheça seu fundador, Ricken Patel
Por Carole Cadwalladr Divulgação / Avaaz
Avaaz
O Avaaz acredita no poder do ativismo digital
Existem muitas causas. Esta me foi apresentada forçosamente diante do Parlamento em Londres em um dia de julho de 2013, quando eu tentava localizar a manifestação "Não deixe que a Birmânia se torne a próxima Ruanda". Afinal a encontro – há um quadro vivo de lápides e algumas pessoas vestidas como o presidente de Burma, Thein Sein, e o primeiro-ministro David Cameron com cabeças gigantes de papier-mâché –, mas sou distraída das histórias de potencial genocídio pelas atividades da organização GLS Stonewall e do Coro Gay de Londres, que também estão protestando a poucos metros de distância. É um dia crucial para a votação do casamento gay, e enquanto os manifestantes pró-Burma portam cartazes e entoam slogans, é um páreo duro: o Coro de Homens Gays de Londres lança uma versão a capela de I Need a Hero e Peter Tatchell apareceu e começou a dançar.
Mas então é esta a realidade do protesto no século XXI: um desfile de beleza. Uma competição pela coisa que todos parecemos ter menos: atenção. As câmeras de TV aparecem, porém, e uma jovem da minoria muçulmana rohingya da Birmânia dá entrevistas comoventes para jornalistas sobre os terríveis abusos aos direitos humanos que sua família sofreu. E cerca de uma dúzia de jovens aparecem para oferecer apoio. O protesto foi organizado pela Avaaz, uma organização ativista da internet, e esses são "avaazistas". Eles podem ter acabado de assinar uma petição online, ou "curtido" uma causa no Facebook, ou doado para uma campanha – para salvar as abelhas da Europa de pesticidas, defender os direitos à terra dos massai na Tanzânia ou "apoiar" Edward Snowden. E, dependendo de em quem você acredita, ou eles estão inventando um novo tipo de protesto do século XXI ou são um bando de desocupados com tanta probabilidade de iniciar uma revolução quanto de renunciar a seus iPhones e abandonar o Facebook.
Em apenas seis anos, a Avaaz – que significa "voz" em várias línguas – tornou-se um grupo de pressão global de destaque. É um novo tipo de ativismo que não é voltado para um tema, é conduzido por temas. São os abusos aos direitos humanos em Burma, ou a guerra civil na Síria, ou as ameaças contra a Grande Barreira de Corais ou a homofobia na Costa Rica. É o que quer que seus seguidores, guiados pela equipe da Avaaz, decidam clicar mais este mês. E se você ainda não ouviu falar na Avaaz é provavelmente apenas uma questão de tempo.
Em julho, quando fui à manifestação pela Birmânia, escrevi em meu notebook que ela tinha 23 milhões de "filiados". Em setembro, entrevistei seu fundador, o tranquilo canadense Ricken Patel, e notei na transcrição que agora tinha 26 milhões. Quando realmente me sento para escrever isto, em outubro, verifico o site e vejo que tem 27.865.177. E quando este artigo for impresso, em novembro, o número estará por volta de 30 milhões. Se é um pouco vergonhoso que 5 milhões de pessoas tenham aderido a uma causa no tempo que levei para pôr a mão no teclado, o contador no alto de sua página, Avaaz.org, mostra que no tempo que levei para escrever esta sentença mais 172 pessoas se inscreveram.
Mas ser um "filiado" da Avaaz não é como integrar o Greenpeace. Você pode ter assinado uma petição ou feito a inscrição para um e-mail. Você talvez não se lembre de ter feito nada. E talvez ainda faça parte do que se tornou um fenômeno global: a ascensão do protesto online – também conhecido como "clicativismo". E enquanto seus críticos discutem o que a Avaaz realmente conquistou – muitos dos que ela considera seus maiores sucessos foram em áreas em que outras organizações trabalham há anos –, não há dúvida de que se tornou um ator de enorme influência no cenário mundial. "Apesar de toda a sua bravata, e há muita bravata, é incrivelmente grande", disse-me um ex-funcionário da organização. "E os chefes de Estado prestam atenção, posso lhe afirmar. Existe muita disputa e ciúme por parte de organizações tradicionais como a Oxfam, mas ela levanta grandes questões sobre o futuro do ativismo liberal."
O crescimento explosivo da Avaaz é apenas uma parte do que a torna totalmente diferente das organizações beneficentes ou de campanhas tradicionais. Marque seu avanço em um gráfico e parece um foguete decolando. Mas é o produto de uma era em rede, e sua evolução foi mais parecida com a de um vídeo no YouTube do que com os primeiros anos da Anistia. O plano de negócios original – alcançar 5 milhões de seguidores em cinco anos – teve de ser abandonado depois de 18 meses. Seu crescimento é exponencial. Eles passaram de nove funcionários no primeiro ano para cem hoje (seu escritório principal fica em Nova York, mas há funcionários espalhados por toda parte). Quando pergunto em quantos países, Patel não sabe realmente.
"Todo mundo está em todo lugar e todo mundo está se movendo o tempo todo. Provavelmente temos pessoal em 30 a 40 países." E pelo que vejo no escritório em Londres, onde um computador de mesa mofa em um canto como uma relíquia de outra era, eles geralmente são jovens modernos, que realizam suas reuniões pelo Skype e provavelmente estão colaborando em um documento do Google com um colega no Brasil para uma campanha em Portugal, assim como trabalham em uma questão do Reino Unido com a pessoa sentada a seu lado.
A Avaaz é ao mesmo tempo global e globalizada, e sua abordagem é menos liberal rasgada do que pragmática cabeça-dura. Ela não lança uma campanha – para evitar a chacina das baleias do Atlântico, para libertar trabalhadores migrantes em Bahrein ou levar a paz à Palestina – porque Patel ou a equipe acreditam nela apaixonadamente (embora possam acreditar). Eles lançam uma campanha que acham que vai dar certo. É experimentada com uma amostra de membros, e então eles avaliam a reação. Patel diz que é uma maneira de garantir que os membros têm o poder definitivo, que eles são o patrão, e não ele mesmo.
E economiza tempo: a Avaaz não apoia causas sem esperança. Se ela lança uma campanha, aplica seus recursos nela – e uma parte de seu orçamento anual de 12 milhões de dólares, doados por indivíduos – e há uma boa probabilidade de que tenha um impacto. (Em 2011, quando as notícias não saíam, ela armou a oposição síria com modems e telefones com câmeras via satélite; este ano, uma campanha de e-mail e anúncios, pesquisas de opinião e abordagens pessoais ao presidente conseguiram reverter a sentença de uma jovem vítima de estupro nas Maldivas, que tinha sido condenada a ser chicoteada (embora ainda não tenham alcançado a paz na Palestina).
O que a Avaaz está fazendo é tentar desbloquear os segredos da Internet – do que faz o vídeo de um gato bonitinho caindo se tornar viral, mas não outro – e levar essas técnicas a tratar não apenas da carreira de Justin Bieber ou as vendas de discos de Lady Gaga, mas de um genocídio, estupro ou extinção de espécies potenciais.
"Somos como um laboratório de viralidade. Para cada campanha, testamos cerca de 20 versões diferentes do que vemos que as pessoas querem." Ela mexe e remexe, mudando as palavras, as imagens, o apelo à ação, e só então a libera para divulgação. O diretor de imprensa da Avaaz me mostra as versões anteriores de seu e-mail sobre a campanha de Burma. "Mudar o meme no alto, ou a fotografia, afeta maciçamente o número de cliques. Dezoito versões foram testadas. As pessoas acham que nós apenas colocamos qualquer coisa lá, mas existe uma enorme quantidade de dados sofisticados em como criamos as campanhas." E, assim como a Amazon e a Google tentam prever nosso comportamento e adaptam suas ofertas com base em nossas preferências anteriores, o mesmo faz a Avaaz. Ela usa algoritmos para detectar coisas que talvez não saibamos sobre nós mesmos.
"É uma ciência em tremenda evolução, o envolvimento na Internet", diz Patel. "Mas nós desenvolvemos uma imagem de alguém a partir de seus envolvimentos anteriores conosco. Por exemplo, podemos ver que um certo conjunto de pessoas, com base em seu comportamento anterior, poderia se interessar por começar uma campanha, e outro conjunto não, mas pode estar interessado em subscrever alguma coisa. Nós podemos adaptá-la ao gosto do indivíduo."
Tudo é viral hoje, diz Patel, "desde as crises financeiras às epidemias de saúde e às ideias". E aprender as lições disso e como atrair a atenção de algumas das pessoas com maior déficit de atenção no planeta – jovens com equipamentos eletrônicos – foi o golpe de mestre da Avaaz.
Mas para alguns é demais. É exatamente o tipo de "ativismo preguiçoso" que causa desespero nos críticos do chamado "tecno-utopismo". Por que Malcolm Gladwell afirmou que "a revolução não será tuitada" em um artigo altamente discutido na revista New Yorker em que ele declarou: "Cinquenta anos depois de um dos mais extraordinários episódios de rebelião social da história norte-americana, parecemos ter esquecido o que é o ativismo". Evgeny Morozov colocou a coisa de maneira ainda mais clara em seu último livro, To Save Everything Click Here [Para salvar tudo, clique aqui]. O subtítulo? "A loucura do solucionismo tecnológico".
É uma loucura? "Curtir" uma página no Facebook não vai salvar o mundo. Mas na Grã-Bretanha há cinco vezes mais pessoas associadas à Avaaz do que membros do Partido Trabalhista. E 30 mil pessoas doam dinheiro para ela todos os meses. Dinheiro que foi gasto em anúncios e atos, e no que Patel alega serem "alguns dos melhores e mais tarimbados defensores no setor público hoje. Assessores do presidente Obama, os presidentes Lula e Dilma e o primeiro-ministro do Japão. Há organizações de petições online bastante simplistas por aí, especialmente sites comerciais que têm experiência zero e compreensão da política zero, mas não somos nós".
Os truques visuais – como as caricaturas em Papier-mâché de Thein Sein e David Cameron – são uma marca da Avaaz. Assim como sua ideia do que Patel chama de "Toc". O quê? "Uma teoria da mudança [nas iniciais em inglês]. Como você chega de A a B com credibilidade? Como alguém clicar ou dar um telefonema para um líder realmente vai mudar o mundo? Se for fraco, as pessoas não se interessam, não se envolvem. Nós sempre temos uma teoria da mudança muito bem desenvolvida."
E tudo é quantificado. Esta é a ciência da construção de movimento. "Temos até uma fórmula para escrever nossos e-mails. Sempre estamos ligados ao imediatismo. Dizemos 'daqui a três dias'. Então as pessoas podem dizer: 'Está bem, preciso fazer isso nos próximos três dias'. E então descrevemos uma 'crisetunidade'."
É outro termo próprio da Avaaz. "Mas acho que originalmente o pegamos dos Simpsons", diz Patel. "É uma mistura de crise com oportunidade. Estamos neste momento extraordinário na história. Temos o poder de eliminar nossa espécie. Mas ao mesmo tempo fizemos um tremendo progresso nos últimos 30 anos. Reduzimos mais que pela metade a pobreza global. Aumentamos radicalmente o status das mulheres. Existem motivos tremendos para esperança e otimismo."
Existe algo muito avaaziano sobre a crisetunidade, venho a pensar, em que ela emprestou alguma coisa escorregadia e inteligente da cultura popular e a remanejou para algo que costumava ser chamado de o Bem Maior. E então lhe acrescentou uma grossa dose de sinceridade.
Patel é sincero, mas não do tipo "ei cara vamos salvar o planeta". Ou do "eu sinto a dor das pessoas" de um político que quer se reeleger. Ele é pensativo, reflexivo e tem um currículo impressionante – trabalhou como analista de conflitos para organizações como a ONU e a Fundação Gates em lugares como Libéria e Afeganistão. E não é um estudante de olhos arregalados. Entretanto, ele quer mudar o mundo e acredita que pode.
Irritar-se não é uma coisa muito típica de Ricken Patel, mas ele quase o faz quando lhe pergunto se é um otimista por natureza. "Eu realmente não acho que sou! Já fiz essa pergunta a mim mesmo. Não tenho respeito pelo ativismo ingênuo. Nós assumimos posições firmes. Quando eu trabalhava como analista de conflito, recomendava a ação militar quando achava que era adequada. Honestamente, acho que tenho uma visão muito clara e que o fatalismo que vejo no mundo é preguiçoso e sem base. As pessoas assumem que o cinismo encerra uma espécie de perícia, e eu nunca acreditei nisso."
Foram os ideais elevados e a natureza não burocrática da Avaaz que atraíram para ela muitos funcionários cansados das restrições de trabalhar para grandes agências de ajuda tradicionais. "Muitas pessoas que trabalham lá a acham incrivelmente libertadora”, disse um ex-avaazista. "Você poderia dizer 'Isto é uma confusão' na segunda-feira e fazer algo a respeito na quarta." Mas "existe uma espécie de culto sobre ela. Há muitos homens trabalhando lá que pensam que a tecnologia vai salvar o mundo".
Ela também já teve sua parcela de críticas. Participou ativamente do contrabando de jornalistas para dentro e fora da Síria, mas foi atacada por exagerar seu papel na ajuda ao fotógrafo Paul Conroy (que viajava com Marie Colvin, do Sunday Times, quando ela foi morta), para que ele escapasse. Outros acreditam que há apenas uma quantidade limitada de empatia para suas ações, e que seu sucesso custou a queda de receitas das ONGs tradicionais.
Provavelmente não é coincidência o fato de a Avaaz ser uma organização global com ambições globais. Patel foi criado na zona rural do Canadá, perto de Edmonton, "ou Deadmonton, como deveria se chamar", filho de pai indiano-queniano e de mãe inglesa de ascendência judaica-russa, e foi à escola em uma reserva indígena. E ele me diz que foi "uma criança precoce". Quem foram seus heróis?, pergunto. Ele não hesita: "Dag Hammarskjöld". Dag quem?
"Foi o segundo secretário-geral da ONU. Li seu diário particular, e simplesmente acho que é uma figura muito sincera, de espírito público, que enfrentou um tempo difícil."
Nesta era da personalidade, eu esperaria outra coisa de Patel, ou, Ricken, como ele é chamado por sua equipe e seus seguidores. A revista People o incluiu em um artigo sobre os mais "quentes humanitários" do mundo. E quando a Economist o colocou na capa de sua revista Intelligent Life, seu queixo com barba curta definido por uma iluminação climática, havia nele mais que um toque de sonho hollywoodiano. Até Al Gore, o ativista dos ativistas, elogiou a Avaaz como "inspiradora". Quando entrevisto uma ex-avaazista, ela me pergunta: "Ele continua solteiro? Quando trabalhei para ele, devia ser o homem mais perseguido de Nova York. Acabo de ler o último livro de Dave Egger, no qual há um personagem que é um deus-nerd utópico que tenta salvar o mundo, e é basicamente Ricken".
Mas, uma vez um canadense tranquilo, ao que parece, sempre um canadense tranquilo, mesmo que ele tenha seguido a mesma estrada para a vida pública que pessoas como Ed Balls e Yvette Cooper – fez filosofia, política e economia em Oxford (onde organizou um protesto universitário contra as mensalidades) e depois a Escola de Governança de Harvard (onde foi um dos líderes de uma campanha por salários dignos). Porque, com toda a sua conversa sobre "viagens", o fato de ele pensar que os direitos das mulheres mudaram o mundo e de acreditar que seu senso de dever público é porque sua própria mãe lhe deu "uma quantidade tremenda de amor, uma enxurrada de amor incondicional", ele é uma espécie de animal raro: um homem na vida pública que não tem medo de emoções. No entanto, sua conquista mais marcante para a Avaaz não foi salvar as baleias, bebês ou vítimas de estupro, foi denunciar Rupert Murdoch.
A Avaaz liderou uma campanha contra a aquisição da BSkyB por ele, e durante o Inquérito Leveson e-mails usados em julgamento mostraram que "a preocupação básica de Jeremy Hunt era a campanha da Avaaz. Sabíamos que ele tinha medo da análise judicial. Então contratamos advogados de alto nível e lhe prometemos uma análise judicial. Isso o tornou mais cuidadoso, então fizemos nossos integrantes enviarem 35 mil declarações legalmente admissíveis. Ele teve de contratar uma equipe para examiná-las. Nós sabíamos que o escândalo [de grampo telefônico] viria muito antes de ele ter surgido, por isso nossa estratégia foi retardar a decisão de Hunt até que ele surgisse. E isso se desenrolou maravilhosamente. Não acho que acabamos vencendo Murdoch. Ele está em uma posição muito boa agora. Mas aquilo teria expandido seu império em 50%, e me orgulho de termos ajudado a detê-lo."
Você esperava uma grande reportagem de primeira página contra você? "Ainda estou esperando. Acho que Murdoch virá... Todo mundo nos disse para não fazê-lo. Eles vão linchar vocês. É suicídio." Patel encolhe os ombros. Talvez o ativismo preguiçoso tenha suas vantagens. Talvez a Avaaz e seus filiados estejam menos constrangidos, menos temerosos. Talvez você possa salvar as baleias e Edward Snowden e levar a paz à Palestina também. E no tempo que você levou para ler este artigo outras 500 pessoas aproximadamente aderiram à Avaaz. 
Leia mais em guardian.co.uk
Matéria extraída de http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/o-ativismo-online-realmente-pode-mudar-o-mundo-6736.html/view

EU MAIOR (Higher Self)

Um filme sobre autoconhecimento e busca da felicidade. Assista aqui em nosso blog. Bom filme. Boa reflexão.

Fúria Louca - Fatuous Fire (Official Music Video) (+playlist)

Pra quem curte rock, o som da excelente Fúria Louca, banda de Hard Rock/Heavy Metal de São Luís - MA. Fiquem com o clip do mais novo trabalho dos caras. Som de qualidade. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bandeira do Brasil - Curiosidades e Significados Ocultos

    
    Algumas curiosidades cercam a composição e a confecção da bandeira nacional. Muitas delas, certamente, boa parte de nós, brasileiros, sequer imaginamos. Vejamos algumas delas.:

1) A Bandeira Nacional, adotada pelo Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, com as modificações da Lei n° 5.443, de 28 de maio de 1968, deve ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados

Assim sendo, caso no Brasil venham a ser criados novos estados da federação, ou mesmo extintos alguns (por fusão ou incorporação, por exemplo), nosso pavilhão deverá sofrer alterações, retirando-se uma das estrelas brancas constantes dentro do círculo azul em seu centro.

2) As constelações que aparecem na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste

Nesse ponto, um aspecto místico-esotérico (ou astronômico, para dizer o mínimo) se apresenta, pois os criadores da bandeira partiram do pressuposto, à época factualmente impensável, de que algo ou alguém "fora da esfera celeste" pudesse vislumbrar a configuração formada pelo posicionamento daquelas estrelas.

Para alguns estudiosos as formas geométricas constantes no símbolo máximo do país foram subtraídas de uma mandala, ou seja, a bandeira é uma concepção artística da imagem do mundo visto de fora para dentro.

3) Os novos estados da federação serão representados por estrelas que compõem o aspecto celeste, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original.

4) Há previsão legal para a execução de sete tipos (tamanhos) oficiais de pavilhão, podendo ser fabricados tipos extraordinários de dimensões maiores, menores ou intermediárias, conforme as condições de uso, mantidas, entretanto, as devidas proporções da bandeira (como originalmente criada).

5) As letras da legenda Ordem e Progresso (lema inspirado na filosofia positivista de Auguste Comte) serão escritas em cor verde e colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo.

Os coautores intelectuais da atual bandeira eram membros da Igreja Positivista. Dentre eles estavam Raimundo Teixeira Mendes (presidente do apostolado positivista do Brasil), Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis (catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro). O disco azul foi obra do pintor Décio Vilares e o acréscimo da constelação do Cruzeiro do Sul invertida foi ideia de Benjamin Constant.

6) As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros diferem, de grandeza para grandeza, até alcançarem a quinta. Ou seja, existem, como se pode facilmente observar, 5 tamanhos de estrelas na configuração das que aparecem no interior da esfera azul.

7) As duas faces devem ser exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avesso da outra.

Esotericamente, pode-se atribuir os seguintes significados às formas geométricas de nosso pavilhão:

- O retângulo verde simboliza o Templo do Universo;

- O losango traz a aplicação perfeita do cálculo geodésico dos limites e fronteiras do território do país;

- A cor amarela é a Seção Dourada e simboliza a prevalência da razão, do equilíbrio e da harmonia de proporções;

- O círculo azul representa o setor da esfera celeste entre a faixa do zodíaco e o seu polo sul;

- A faixa branca representa a linha de contorno da Via Láctea;

- A legenda Ordem e Progresso, como já observamos, traduz a síntese da ideia positivista de evolução da humanidade.


Abaixo, podemos ver, relacionados, os estados da federação em analogia às estrelas (corpos celestes) que respectivamente representam.



Estado - Constelação - Estrela:

Acre - Hidra Fêmea - Hya (gama)
Alagoas - Escorpião - Sargas (teta)
Amapá - Cão Maior - Mirzam (beta)
Amazonas - Cão Menor - Prócion (alfa)
Bahia - Cruzeiro do Sul - Gacrux (gama)
Distrito Federal - Oitante - (sigma)
Ceará - Escorpião - Wei (epsilon)
Espirito Santo - Cruzeiro do Sul - Intrometida (epsilon)
Goiás - Argus - Canopus (alfa)
Maranhão - Escorpião - Graffias (beta)
Mato Grosso - Cão Maior - Sirius (alfa)
Mato Grosso do Sul - Hidra Fêmea - Alphard (alfa)
Minas Gerais - Cruzeiro do Sul - Pálida (delta)
Pará - Virgem - Spica (alfa)
Paraíba - Escorpião - Girtab
Paraná - Triângulo Austral - (gama)
Pernambuco - Escorpião - (mu)
Piauí - Escorpião - Antares (alfa)
Rio de Janeiro - Cruzeiro do Sul - Mimosa (beta)
Rio Grande do Norte - Escorpião - Shaula (lambda)
Rio Grande do Sul - Triângulo Austral - Atria (alfa)
Rondônia - Cão Maior - Muliphem (gama)
Roraima - Cão Maior - Wezen (delta)
Santa Catarina - Triângulo Austral - (beta)
São Paulo - Cruzeiro do Sul - Acrux (alfa)
Sergipe - Escorpião - (iotá)
Tocantins - Cão Maior - Adhara (epsilon)

Fontes: Wikipedia e Estudos Rosacruzes

Dia da Bandeira - Homenagem ao Pavilhão Nacional


No Brasil, hoje é comemorado o dia da Bandeira, pois nessa mesma data, no ano de 1889, foi instituída a bandeira nacional republicana.

O atual pavilhão nacional foi adotado com a publicação do decreto nº 4, no dia 19 de novembro de 1889, na vigência do governo provisório, por Benjamin Constant.

Reza a tradição que ao meio-dia do Dia da Bandeira (19 de novembro), as bandeiras inservíveis (rasgadas, descoloridas, etc.) devem ser incineradas em cerimônia própria.


Hino à Bandeira do Brasil tem letra de Olavo Bilac (1865-1918) e música de Francisco Braga (1868-1945) e foi executado pela primeira vez no ano de 1906
Letra:
1
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Refrão
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil1 ,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
2
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
(Refrão)
3
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
(Refrão)
4
Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!
(Refrão)

domingo, 17 de novembro de 2013

As melhores praias do Havaí

O Havaí é um arquipélago amplamente conhecido por suas praias belíssimas, sua cultura distinta e seus vulcões assustadores. O arquipélago abriga algumas das praias mais belas do mundo, algumas só acessíveis por helicóptero. O site bestplaceshawaii fez uma pesquisa e nomeou as 5 Melhores Praias do Havaí, de acordo com a acessibilidade, segurança, qualidade, beleza e atividades.

1- Praia de Lanikai, Oahu
Considerada por muitos moradores como a melhor praia no Havaí, as águas claras de Lanikai, a praia grande e limpa e os coqueiros abundantes transformam sua visão em um verdadeiro sonho. A os quilômetros de areia, que mais parece talco, é perfeita para banhos de sol. 
As águas azul-turquesa, abrigadas por uma ampla proteção recife, proporcionam condições ideais para nadar. Outras atividades populares no Lanikai incluem caiaque, canoagem, vela, surf e windsurf. Lanikai Beach realmente faz jus ao seu nome traduzido de “mar celeste”.

2 – Costa de Hanalei, Kauai
A belíssima Costa de Hanalei, na costa norte de Kauai pode ser o cenário de praia mais bonito em todo o Havaí. Hanalei é a maior baía na ilha de Kauai, sua geografia forma quase um perfeito semi-círculo de areia branca. 
Não o bastante, atrás da praia se encontra um cenário absolutamente deslumbrante de cachoeiras e montanhas esmeralda envoltas em névoa, subindo milhares de metros em direção ao céu. A praia tem de aproximadamente 3,5km de comprimento, 38 metros de largura. 
Banhada pelo rio Hanalei para o leste e pelo o Rio Waipa para o oeste, em  ambas suas extremidades há grandes recifes de corais. Todo esporte aquático que você pode imaginar está disponível, desde canoagem e windsurf até caiaque pelo rio Hanalei. A baía é muito popular entre os surfistas profissionais.

3 – Kaanapali – Black Rock Beach, Maui
Mais conhecida como Praia da Pedra Negra (Black Rock Beach), esta praia tem muitos nomes diferentes (entre eles Keka’a Beach, Canoa Beach, Dig Me Beach). A popularização do nome ‘praia da pedra negra’ se deve a uma grande rocha de lava que divide a praia. 
Localizada no leste de Maui, A praia da pedra negra é um paraíso para os amantes de esportes aquáticos. É possível realizar praticamente todos os tipos de atividades no oceano. Snorkeling e mergulho são excelentes pedidas para os menos aventurados. 
A Praia da Pedra Negra é muito movimentada, apesar de não ser tão grande. O que você abre mão em termos de privacidade, ganha em muita  diversão em lojas, restaurantes, passeios de barco, pesca, canoagem, vela, banho de sol e muito mais.

4 – Costa de Hanauma, Oahu
Bonita e popular, de Costa de Hanauma foi formada há milhares de anos pelas enchentes de uma cratera vulcânica. Esta baía quase circular é o lar de uma população incrivelmente diversa e abundante de peixes. 
A Costa de Hanauma é um dos melhores e mais populares lugares snorkeling e nado no mundo. No entanto, natação, snorkeling e mergulho excessivo ameaçaram as populações marinhas da baía. A área foi designada como uma zona de conservação da vida marinha em 1967, mas isso não foi suficiente; em 1990 iniciou-se uma restrição na quantidade de visitantes na ilha. 
A Costa de Hanauma é outra das mais belas baías do Havaí, mas para desfrutar de seus tesouros, você vai ter que planejar com antecedência e chegar cedo.

5- Praia de Kapalua, Maui
Areia dourada, palmeiras, águas calmas. Que mais se pode pedir? É apenas mais um dia no paraíso neste Maui praia bolso Ocidente. 
Situado entre dois pontos de lava e rodeado por um bosque de coqueiro, Kapalua é conhecida por suas ondas de tranquilas, ideal para o banhista menos aventureiro e famílias com crianças pequenas.

A incrível Machu Picchu

Machu Picchu é um lugar mágico e único. Um lugar que qualquer um que visite sai realizado. Um destino que o convida a tirar fotos e compartilhar com quem não conhece. Claro, as imagens que todo mundo guarda na memória – e a experiência de ter andado na cidade inca é intransferível.
Mas vamos tentar, com esta seleção de fotos e vídeos, transmitir o que Machu Picchu tem a oferecer. História, mistério e genialidade de uma civilização que foi capaz de construir essa maravilha.

A Cidade aos nossos pés e ao fundo com Huayna Picchu, a “montanha jovem”.

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Imagem: Flickr cathyse97


Casa do guardião, localizado no topo de Machu Picchu, é o local onde você pode ver toda a região. É uma das poucas construções que tem seu teto restaurado.

Machu-Picchu-2

Imagem: Flickr cathyse97


Intihuatana é um edifício religioso do Império Inca. Feito de pedras grandes, Intihuana é uma palavra quechua que significa “onde se amarra o sol”. Acredita-se que serviu como calendário astronômico para definir as estações do ano, segundo a sombra do sol na base da pedra.

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Imagem: Flickr mckaysavage


A noite caindo sobre Machu Picchu…

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Imagem: Flickr thecsman

Os terraços clássicos…

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Imagem: Flickr leander.canaris


E lá embaixo, a cidadela
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Imagem : Flickr auble.camille


Seus edifícios feitos de pedra
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Imagem: Flickr SpencerT.


Suas paredes, janelas e terraços
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Imagem : Flickr mckaysavage


Seus edifícios , terraços, escadarias…
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Imagem : Flickr mckaysavage


Uma de suas muitas janelas
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Imagem : Flickr mckaysavage

Fonte: http://br.perutravelblog.net

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