quarta-feira, 1 de agosto de 2012
MAX ERNST - Retrospectiva em Quadros
Max Ernest foi um pintor alemão do século XX que fez parte do movimento surrealista, renovando, com suas esculturas e pinturas, o panorama dos valores estéticos burgueses e ocidentais daquela época. Suas peças criavam impacto no público, trazendo ao mundo das artes percepções e estados oníricos, expressos em imagens carregadas de manifestações do inconsciente.
A obra de Ernest é povoada de quadros de intenso colorido, com elementos simbólicos em colagens dadaístas que fundiam objetos comuns a outros brotados do imaginário irracional.
Fruit of a Long Experience. 1919 |
Family Excursions. c.1919 |
Aquis submersus. 1919 |
Max Ernst. Le Limaçon de chambre. 1920 |
Max Ernst. Young Chimera / Jeune chimère. 1921 |
Max Ernst. Seascape. 1921 |
A Friends' Reunion/Au Rendez-vous des amis. 1922. |
Of This Men Shall Know Nothing. 1923 |
Two Children are Threatened by a Nightingale. 1924 |
The Whole City. 1935 |
L'Ange du foyer ou Le Triomphe du surréalisme. 1937 |
Vox Angelica. 1945 |
Feast of the God. 1948 |
A Swallow's Nest. 1966 |
Fontes: Wikipedia / Olga's Gallery
Postado por
Rogério Rocha
às
22:39
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
alemão,
artes plásticas,
dadaísmo,
Max Ernest,
pintor,
século XX,
surrealismo
Amigos e fãs velam o escritor Gore Vidal
Gore Vidal (* 3/10/1925 + 31/07/2012) |
Por Patricia Reaney e Alice Baghdjian
NOVA YORK/LONDRES, 1 Ago (Reuters) - Amigos e fãs do mundo todo homenagearam nesta quarta-feira o escritor Gore Vidal, gigante literário norte-americano morto aos 86 anos.
Em seus romances, peças e ensaios, Vidal foi um mordaz observador da política, do sexo e da cultura nos EUA, tornando-se um dos mais conhecidos autores da sua geração. Ele morreu na terça-feira em sua casa, em Los Angeles, por complicações de uma pneumonia.
"Gore Vidal foi o último gigante sobrevivente da safra de gigantes literários norte-americanos do pós-Guerra", disse Gerald Howard, diretor-executivo e vice-presidente da Doubleday, que foi por mais de uma década o editor de Gore.
"Ele também era um dos raros escritores norte-americanos que falavam não só com os seus compatriotas, mas com o mundo todo, que ouvia atentamente o que ele tinha a dizer. Ele não poderá ser substituído, e com certeza fará falta. O mundo acaba de se tornar um lugar mais burro."
Michael Coffey, codiretor editorial da revista setorial Publisher's Weekly, descreveu Vidal como um autor prolífico e um narrador divertido. "Apesar de toda a sua produtividade, ele foi capaz de entrar na arena pública e comentar sobre política e cultura de uma forma muito lúcida e divertida", afirmou Coffey em entrevista.
Graydon Carter, editor da Vanity Fair, disse que editar os textos de Gore foi uma das maiores alegrias da sua carreira. "Concorde-se ou não com ele, você sempre tinha de admitir que ele transmitia sua posição com a máxima elegância."
Para Jeffrey Richards, produtor da remontagem na Broadway da peça "The Best Man", de Vidal, o autor foi simplesmente "um original". "Ele escrevia romances, ensaios, peças, telepeças e filmes com graça, distinção, estilo, inteligência e sabedoria. Sem falar que era um mestre em contar histórias, um ator talentoso, um brilhante instigador e um imitador travessamente dotado. Por sua contribuição à cultura norte-americana, sempre seremos devedores dele."
O escritor Michael Kammen, escritor premiado com o Pulitzer e professor-emérito de História e Cultura Americana na Universidade Cornell, disse que Vidal era "um intelecto brilhante, um estilista soberbo, e um fofoqueiro fabuloso".
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.
Postado por
Rogério Rocha
às
21:40
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
amigos,
escritor,
fãs,
Gore Vidal,
velam
Microsoft confirma finalização do Windows 8
Em dia com o planejamento, a Microsoft divulgou nesta quarta-feira, 1º, que finalizou o código da versão final de seu novo sistema operacional Windows 8. A versão RTM já foi entregue às fabricantes de PCs, para equipar seus produtos a fim de levar o software ao consumidor no dia 26 de outubro, lançamento oficial do programa.
Além disso, ela anunciou que as companhias podem começar a desenvolver aplicativos pagos para o sistema operacional por meio da loja Windows Store. Até então, apenas os apps gratuitos estavam disponíveis no mercado. De acordo com o calendário da companhia, no próximo dia 15 o Windows 8 estará disponível em sua versão final para desenvolvedores e profissionais de TI irão testá-lo em algumas empresas.
O Windows 8 é uma grande promessa tanto na área de PCs, pois deve equipar os notebooks de alto desempenho e pequeno tamanho idealizados pela Intel, como também para o mercado de tablets. A data em que chega ao mercado marca também a comercialização ao público do Surface, aparelho do segmento fabricado pela própria Microsoft.
Os compradores de algumas versões anteriores do Windows terão descontos para adquirir a nova versão, conforme foi informado no mês pessado em um blog da empresa. Usuários dos Windows XP, Vista ou 7 pagarão US$ 40 nos EUA e em alguns outros países. Quem comprou o Windows 7 após o dia 2 de junho poderá atualizar o sistema por US$ 15.
Fonte: TI Inside Online
Postado por
Rogério Rocha
às
21:31
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
confirma,
divulgação,
finalização,
Micorsoft,
Windows 8
Outlook.com é tiro de canhão da Microsoft na guerra contra o Google
O novo serviço da Microsoft, o Outlook.com, é mais do que uma atualização para o serviço de e-mail gratuito. É também um ataque frontal ao rival Google.
Na terça-feira (31/7), a empresa revelou a novidade. Essa repaginação permitirá que contas Outlook.com sejam sincronizadas com uma porção de dispositivos - incluindo redes sociais como o Facebook, Twitter e LinkedIn.
“Enquanto muitas pessoas, particularmente jovens, confiam mais em redes sociais para trocar mensagens, o e-mail ainda é o método preferido para manter conversas longas”, disse o analista da Moor Insights & Strategy, Patrick Moorhead. “A Microsoft quer desesperadamente ficar o mais longe possível do Hotmail. O serviço ficou defasado e precisou ser substituído por mídias mais ricas, com fotos e vídeo, conexão com redes sociais, comunicação por vídeo e bate-papo.”
Enquanto a MS planeja substituir o Hotmail pelo Outlook.com, a companhia também espera que o mesmo aconteça com o serviço de e-mail da Google, o Gmail, para uma boa parte dos usuários. Isso seria um golpe para a gigante de Mountain View, que se tornou um dos maiores concorrentes da Microsoft em diferentes meios - incluindo serviços gratuitos de e-mails, busca, navegadores, sistemas operacionais e aplicativos em nuvem voltado para empresas.
“Ele é certamente um concorrente para o Gmail e, até onde posso dizer, um dos bons”, afirmou o analista da The Gabriel Consulting Group, Dan Olds. “O Hotmail ainda possui mais usuários que o serviço de e-mail do Google, no entanto, essa diferença está ficando menor. A Microsoft quer manter a liderança, ou até mesmo expandi-la.”
Duplo propósito
Entretanto, esse não é o único propósito da empresa de Bill Gates, de acordo com Olds. O segundo golpe é reforçar a sua base de aplicativos baseados em nuvem para empresas - ponto importantíssimo na competição com o Google Apps. Por enquanto, a Microsoft está anunciando o Outlook.com como uma ferramenta para o consumidor. Mas Dan diz para não se deixar enganar: o Gmail foi anunciado como um serviço para o usuário final, mas serviu como porta de entrada para aplicativos da própria empresa em muitas companhias.
Ele também observou que a novidade pode ser atualizada para se tornar um app de pleno direito da empresa em um futuro não tão distante. “O interessante é como essa nova plataforma de e-mail ajudará a chamar a atenção e agirá como um trampolim para os serviços de nuvem que estão emergindo da Microsoft”, adicionou. “Um Outlook.com renovado pode ajudar a companhia a convencer mais usuários a adicionar suas funcionalidades de nuvem em suas instalações do Office, e assim converter uma porcentagem significativa deles para assinantes pagos”.
A Microsoft e o Google têm disputado o mercado de apps corporativos por um bom tempo. Há muito dinheiro a ser feito vendendo para esse público, e ambas querem uma fatia dele. A companhia de Redmond possui uma vantagem porque seu pacote Office tem sido dominante nesse mercado mundial. De qualquer forma, a empresa de Montain View entrou nos negócios de nuvem antes de seu rival.
Com ambas as companhias tentando atrair os usuários corporativos, um serviço de e-mail avançado, com 'consciência social', como o Outlook.com, poderia ser uma boa porta de entrada para as empresas. “Em longo prazo, o Outlook.com foi projetado para que os consumidores se afastem do Gmail, mas a Microsoft primeiro precisa estabelecer que estejam no jogo”, disse Moorhead. “Eu acredito que a Microsoft está no jogo, e se a empresa pudesse promover seus recursos sociais, pode afastar as pessoas do Google”.
Fonte: IDG Now!
Postado por
Rogério Rocha
às
21:19
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
ataque,
concorrente,
Gmail,
google,
Microsoft,
novidade,
outlook.com,
repaginação,
rival,
sincronização
1 milhão e meio de brasileiros consome maconha diariamente
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 01/08/2012 19:06
EFE
Um milhão e meio de brasileiros consome maconha diariamente
São Paulo, 1 ago (EFE).- Um milhão e meio de brasileiros consome diariamente maconha e oito milhões de adultos, 7% da população maior de idade, já provou em alguma ocasião, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com o relatório nacional sobre álcool e drogas da instituição, cerca de 600 mil adolescentes, 4% do total, já teve contato com o entorpecente alguma vez.
Dos adultos usuários frequentes de maconha, 37% são dependentes da erva, enquanto a porcentagem cai para 10% entre os adolescentes.
Segundo a 'Agência Brasil', o coordenador do estudo, o médico psiquiatra Ronaldo Laranjeira, mostrou preocupação quanto ao acesso dos adolescentes à maconha.
Em 62% dos casos, o primeiro contato com a maconha aconteceu antes dos 18 anos.
Para a elaboração do relatório foram entrevistados 4.607 maiores de 14 anos de 149 municípios, que responderam a um questionário sem precisar revelar sua identidade.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados
Fonte: MSN Notícias
Postado por
Rogério Rocha
às
21:11
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
1 milhão e meio,
brasileiros,
consomem,
diariamente,
estudo,
maconha,
nacional,
relatório,
UNIFESP
Victory Boardwalk 2013 veio competir com Harley-Davidson
A Victory ontem revelou seu mais novo modelo de motocicleta, o Boardwalk Victory 2013, que irá substituir o Kingpin Victory na linha 2013. The Boardwalk A nova Victory foi projetado para competir melhor com Harley-Davidson Softail deluxe Boardwalk é no segmento de mercado clássico cruiser mesmo o Deluxe Softail. Junto com o Boardwalk veio uma nova marca, logotipo Victory mais simples e mais ousados e uma grande coleção de acessórios, incluindo bloqueio & Ride pára-brisas, alforjes, e sissybars. Whitewall falou pneus, pára-lamas completos elegantes e bares de praia cromados e farol Victory-Boardwalk tem uma aparência atraente vintage.Veja a Victory jude inspiradas nos MuscleCars
A altura do assento ao solo é muito baixa, de somente 658mm. O assento é do tipo bi-posto, sendo que o do carona pode ser removido facilmente, sem deixar marcas na rabeta.
O motor é o Freedom 106/6 bicilíndrico em “V” a 50 graus de 1731cc de comando SOHC para 8 válvulas com câmbio de 6 marchas cuja 6ª é “overdrive” e a transmissão é por correia dentada de fibra de carbono. A capacidade do tanque de combustível não é muito grande, sendo de 17,8 litros.
O paralama traseiro vai até quase o chão, seguindo o estilo clássico de uma Indian com lanterna alongada e piscas bem pequenos. As rodas são de 16 polegadas raiadas e calçadas com pneus de banda branca 130/90 e 150/80. O freio é modesto para uma moto de 307 Kg (seco), com disco de 300mm e pinça de 4 pistões na dianteira e disco de 300mm e pinça de 2 pistões na traseira.
A suspensão dianteira é de garfo telescópico invertido de 43mm e 130mm de curso e a traseira é monoamortecida com ajuste de pré-carga da mola.
A Boardwalk inaugura um novo logotipo da marca para expressar o espírito de viagens norte americano e o preço sugerido será de 15.499 dólares, aproximadamente 31.500 reais numa conversão direta, na cor preto sóldio e 15.899 dólares, aproximadamente 32.300 reais, na cor branca perolizada.
2013 Boardwalk Especificações Victória:
- Motor: Liberdade 106 50 º V-Twin
- Cooling: Ar / Óleo
- Deslocamento: 106 ci / 1731 cc
- Diâmetro x curso: 101 x 108mm
- de compressão: 9.4:1
- valvetrain: SOHC, 8 válvulas
- Abastecimento: EFI com duplo 45 milímetros corpo borboleta
- Capacidade de combustível: 4,5 litros (17 litros)
- Transmissão: 6 velocidades Overdrive
- Clutch: Molhado placa multi-
- Transmissão final: A fibra de carbono reforçado cinto
- Suspensão dianteira: Garfo convencional, não-ajustável, 5.1 polegadas viajar
- Suspensão traseira: choque único, pré-carga ajustável, 3 polegadas viajar
- Swingarm: alumínio fundido com o aumento da taxa de ligação
- de freio dianteiro: Rotor flutuante 300mm com pinça de 4 pistões
- Freio traseiro: Rotor flutuante 300mm com 2-pistão Caliper
- Rodas: 16 x 3,5 polegadas,
- pneu dianteiro: 130/90 Metzeler ME880 Tire FrontRear: 150 / 80 Metzeler ME880 traseiro
- Distância entre eixos: 64,8 em
- Altura do assento: 25,9 em
- Altura mínima do solo: 4,7 em
- Rake / Trail: 31,7 ° / 6,7 em
- Peso seco: 675 libras (reclamada)
- Cores: preto sólido, sólido branco pérola
- MSRP: R $ 15,9499 ( preto sólido), os modelos de R $ 15.899 (sólido branco pérola) CA adicionar $ 250
Read more: http://www.batalhax.com.br/2012/08/victory-boardwalk-2013-veio-competir.html#ixzz22LHUtxOg
Postado por
Rogério Rocha
às
21:04
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
clássica,
competir,
Harley-Davidson,
modelo,
motocicleta,
Victory Boardwalk 2013
segunda-feira, 30 de julho de 2012
A Grande Extinção e o aquecimento (por Marcelo Gleiser)
Marcelo Gleiser (físico e astrônomo brasileiro) |
A extinção em massa mais famosa da história do nosso planeta é, sem dúvida, a que acabou com os dinossauros e cerca de 50% da vida na Terra, em torno de 65 milhões de anos atrás.
O principal culpado, ao que tudo indica, foi um asteroide de 10 km de diâmetro que caiu na península de Yucatán, no México.
Mas essa catástrofe mal se compara à Grande Extinção, que ocorreu cerca de 252 milhões de anos atrás, no final do Permiano.
Cientistas estimam que cerca de 95% de todas as espécies marinhas, e uma fração desconhecida - mas provavelmente comparável- das espécies terrestres encontraram o seu fim em alguns milhões de anos, o que não passa de um piscar de olhos em termos geológicos.
Embora outro impacto de um objeto vindo do espaço tenha sido proposto como causa, pesquisa recente sugere que a mortandade se deveu à falta de oxigênio na água, acoplada a um excesso de gás carbônico, que aumentou a acidez e a temperatura do oceano. (Só havia um oceano na época.) Uma amplificação não linear desses efeitos aumentou os danos; esponjas e corais foram devastados.
Em um artigo recente para a revista científica "Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences", Jonathan Payne, da Universidade Stanford, e Matthew Clapham, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, propõem que a catástrofe coincidiu com uma das maiores erupções vulcânicas da história e consequente dilúvio de basalto, que formou grande parte da Sibéria. Essa erupção lançou quantidades enormes de gases na atmosfera, comprometendo a química oceânica e causando uma mudança climática global incluindo, possivelmente, a destruição da camada de ozônio, o que explicaria a extinção das espécies terrestres. No estudo das mudanças climáticas do passado ou na que ocorre atualmente, a ligação entre a dinâmica dos oceanos e a da atmosfera é essencial.
Essa extinção serve de laboratório para o que anda ocorrendo hoje, quando quantidades muito elevadas de gás carbônico vêm sendo lançadas na atmosfera, causando a rápida acidificação e aquecimento dos oceanos. Em 1996, Andrew Knoll, um geólogo da Universidade de Harvard, sugeriu que o aumento da concentração de CO2 na atmosfera teve consequências severas para a vida marinha no período Permiano. "Hoje, nós humanos somos tão ou mais eficazes do que os vulcões permianos no ato de despejar gás carbônico na atmosfera", disse Knoll à repórter Alanna Mitchell, do "New York Times".
Obviamente, não estamos no período Permiano, quando a Terra era muito diferente do que é hoje. Por exemplo, existia apenas um continente, Pangeia, e a química oceânica era bem diferente. Porém, a lição é bastante clara, para aqueles que se dispõem a escutá-la: o aumento da concentração de CO2 na atmosfera causa a acidificação dos oceanos, tendo severas consequências para a vida marinha.
A grande diferença é que, agora, somos nós os culpados principais dessa transformação global. E somos nós, também, os únicos que têm a possibilidade de fazer algo para atenuar as mudanças que já ocorrem no nosso planeta. Ignorar as lições da história nos leva a repetir os erros do passado.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/1123632-a-grande-extincao-e-o-aquecimento.shtml
Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência".
Postado por
Rogério Rocha
às
17:15
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
aquecimento,
consequências,
extinção,
grande,
Marcelo Gleiser,
meio ambiente,
oceanos,
planeta
Talvez nunca haja solução para o conflito entre israelenses e palestinos
- Nasser Ishtayeh/APPalestino corre em meio a pneus em chamas durante confronto com tropas israelenses, em junho
Nos últimos seis anos eu servi como embaixador britânico no Oriente Médio, primeiro em Israel e depois na Arábia Saudita. Deixo a região com uma tristeza especial porque, nesse período, as probabilidades de uma solução para o antigo conflito entre israelenses e palestinos se tornaram mais desanimadoras. Estas são minhas dez regras para explicar isso.
1. A pior coisa sempre acontece no pior momento possível
Há muitos exemplos: o assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin em 1995 foi o ato fatal que efetivamente encerrou qualquer esperança de que o processo de paz de Oslo levasse a algum lugar, mesmo que os últimos ritos formais tenham sido adiados para 2000 em Camp David.
A captura pelo Hezbollah de dois soldados israelenses em julho de 2006 destruiu qualquer possibilidade de que Ehud Olmert, então primeiro-ministro, pudesse fazer uma grande retirada unilateral da Cisjordânia --como havia prometido em sua campanha eleitoral-- depois da retirada de Gaza feita por seu antecessor, Ariel Sharon.
Barack Obama se instalou na Casa Branca --finalmente um presidente americano que compreende totalmente por que solucionar a questão palestina é vital para os interesses ocidentais-- exatamente quando Israel elegia um governo de direita que complicaria totalmente seus esforços.
2. Todo mundo tem medo de ser enganado
O medo de ser enganado é uma parte explícita do discurso político de Israel, mas é igualmente evidente na abordagem palestina ao processo de paz. Os dois lados sentem que as concessões que já fizeram não foram correspondidas de modo recíproco e, portanto, estão decididos a não dar o primeiro passo desta vez. Essas preocupações evitam que os israelenses em particular aceitem a realidade de que, como eles detêm a maioria das cartas, terão inevitavelmente de fazer as maiores concessões.
O corolário desta regra é que cada lado, para evitar ser enganado, age de uma maneira destinada a evitar o progresso, assim garantindo um resultado que é na verdade uma profecia que se autorrealiza.
3. Só os americanos podem, e os americanos não podem
Não há perspectiva de os israelenses e palestinos fazerem seu próprio acordo --as questões chave são simplesmente difíceis demais (veja próximos itens 6 e 7). Ninguém além dos americanos tem força para convencer os israelenses a fazer as concessões necessárias e dar garantias de segurança. A máxima "não podemos querer isso mais que as partes envolvidas" é fundamentalmente desorientada: nenhum lado ainda alcançou o nível de exaustão em que está pronto a oferecer os compromissos necessários, e ambos prefeririam evitar as questões mais duras. Mas os EUA se dispuseram apenas de modo intermitente a exercer esse papel imperial, e os americanos nunca podem ser um mediador realmente imparcial --todo o peso de seu sistema e suas percepções os inclinam para os israelenses. Obama ainda precisa provar que pode haver exceções a essa regra, embora hoje existam esperanças de que ele conseguirá pressionar mais firmemente sobre essa questão em seu segundo mandato. Supondo, é claro, que seu adversário republicano, Mitt Romney, não vença a eleição presidencial em novembro.
4. É mais fácil um governo israelense de direita fazer a paz do que um de esquerda
Isso é ao mesmo tempo verdadeiro e falso. Sim, qualquer acordo feito por um governo israelense de direita será mais fácil de vender para o público israelense cético do que um fechado por um governo de esquerda. Mas esta regra subestima a realidade equivalente e oposta de que qualquer novo governo de direita achará muito mais difícil fazer os compromissos necessários sobre o que é visto não apenas como uma área de segurança crítica, mas também é a "pátria bíblica" --Judeia e Samária (a Cisjordânia) e Jerusalém Oriental. É por isso que os colonos tiveram tanto êxito em explorar o sistema israelense em que muitos compartilham seu desejo de "retorno" e conseguiram estabelecer tantos fatos em campo que complicam gravemente (e talvez já tenham bloqueado totalmente) o caminho para a paz.
5. O incrementalismo não funciona
A maioria dos modelos do processo de paz israelense-palestino é feita para deixar para o final as questões realmente difíceis: Jerusalém e os refugiados palestinos. Mas os palestinos em particular temem que isso signifique que essas questões nunca serão postas sobre a mesa. Daí sua insistência no mantra de "nenhum acordo se não for um acordo total". O fato de que os israelenses nunca estiveram preparados para concordar que não deve haver mudança na situação sobre essas questões finais (incluindo o fim das construções em Jerusalém Oriental) aumenta as preocupações palestinas sobre os riscos do incrementalismo.
6. Tudo tem a ver com Jerusalém e o direito ao retorno
Os analistas discutem se este é um conflito sobre terra ou religião. Eu acredito que é essencialmente uma disputa sobre identidade. E as duas questões chave da identidade que estão em conflito são Jerusalém e o direito ao retorno ou o problema dos refugiados palestinos. Das duas questões, a dos refugiados é a mais fácil, embora qualquer líder interno palestino tenha medo de assinar um acordo que signifique que seus irmãos nos campos do Líbano e outros lugares não possam voltar para Jaffa ou Haifa --a menos talvez que esse acordo venha com o firme apoio da comunidade internacional, incluindo o mundo árabe. Tenha em mente, também, que os israelenses se recusaram até a reconhecer que existe tal coisa como um direito ao retorno, rejeitando a implicação de que houve tal pecado original no centro da criação do Estado israelense. Eles argumentariam que a responsabilidade pelo problema deve ser compartilhada com os exércitos árabes que invadiram em 1948 e até com os líderes palestinos que aconselharam suas comunidades a pegar a estrada.
7. Não pode haver acordo sobre a soberania da Cidade Antiga
O núcleo da questão da identidade de Jerusalém é a Cidade Antiga, e uma das principais lições de 2000/2001 (de Camp David passando pelos parâmetros propostos pelo então presidente Bill Clinton) é que não é possível chegar a um acordo dividindo a soberania da cidade entre israelenses e palestinos. O plano de divisão da ONU de 1947 acertou --precisa haver algum tipo de acordo especial, pelo menos para a Cidade Antiga. Existem modelos. A soberania, por exemplo, poderia ser "dada a Deus", deixando os mortais israelenses e palestinos discutirem só os arranjos administrativos. Sejam quais forem os detalhes, sem um acordo sobre a Cidade Antiga não haverá um acordo mais amplo entre israelenses e palestinos.
8. A dificuldade de alcançar um acordo é complicada pelos sistemas políticos ineficientes dos dois lados
Esta regra é facilmente ilustrada no lado palestino: a lacuna entre a Fatah, que domina a Cisjordânia, e o Hamas, que controla Gaza, levanta a questão de se a Autoridade Palestina um dia se sentirá capaz de fazer os compromissos necessários para alcançar um acordo com os israelenses. A Fatah também continua lutando para fazer a transição para um partido político verossímil, e muitas facas da Fatah estão voltadas para as costas do primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayyad. Do lado israelense, um sistema político de representação proporcional com um baixo limite para se conquistar assentos no Parlamento é muitas vezes uma receita para governos de vida curta que são reféns dos membros menores e de linha mais dura de qualquer coalizão.
9. A comunidade internacional nunca desejou o suficiente
A questão palestina foi deixada sem solução por tempo demais. Foi somente em 1937, com a Comissão Peel, que algumas autoridades britânicas tiveram a coragem de compreender que o único meio de suprir as aspirações nacionais dos dois lados era uma solução de dois Estados. Desde 1948, e principalmente de 1967, a vontade internacional de pressionar por esse resultado com frequência foi insuficiente.
Se --pelo menos em um futuro previsível-- a única alternativa a uma solução de dois Estados é a continuação do conflito (veja item 10) e se esse conflito representa, como de fato, uma ameaça para os interesses maiores dos EUA e do Ocidente na região e além dela, então um impulso internacional constante para alcançar um acordo de dois Estados deveria ser uma decisão fácil. Mas, como confirma a experiência do Quarteto (EUA, ONU, UE e Rússia), os americanos são geneticamente contrários a adotar uma posição verdadeiramente multilateral nessa questão; e a UE falhou durante anos em traduzir a clareza declaratória em estratégia operacional ou em aplicar seu peso como principal parceiro econômico de Israel. E ambos falharam em unir seus esforços e ligá-los a um impulso regional maior para promover a moderação e conter o extremismo.
O outro lado da moeda do "nunca quisemos o bastante" é que se pode argumentar que a comunidade de doadores internacionais na verdade apoiou a ocupação israelense ao injetar dinheiro de ajuda que reduziu a intensidade da frustração palestina. Há bons motivos humanitários para grande parte da assistência, e de fato bons motivos para a construção de um Estado. Mas eu temo que o nível surpreendente de ajuda internacional tenha promovido uma cultura generalizada de dependência na vida política palestina que contribuiu para seus problemas de liderança. Teria chegado a hora de reduzir drasticamente os fundos dados aos palestinos para colocar todo o peso da ocupação sobre Israel, uma carga que eu não acredito que eles conseguiriam suportar?
Outra pergunta: por que o mundo árabe moderado não é mais atuante ao pressionar seus parceiros ocidentais para somar seus gestos? Há muitos motivos, e exatamente no momento as pressões da Primavera Árabe, o aprofundamento da divisão sunita-xiita e a necessidade de conter a pressão iraniana por maior hegemonia regional levaram a questão palestina mais para baixo na agenda árabe. Mas outro motivo importante é que o mundo árabe acredita que Israel precisa mais que os palestinos de uma solução de dois Estados, e que enfrentará uma eventual extinção se não fizer a paz com os habitantes locais. Por isso os árabes podem esperar.
10. O fracasso é o resultado mais provável
Talvez já seja tarde demais para alcançar uma solução de dois Estados, mesmo que essa fosse a solução certa e a única possível. Não posso imaginar um governo americano capaz de fazer o que é necessário para pressionar os israelenses a dar os passos que são afinal de seu interesse. Não posso imaginar um governo israelense capaz de dar os passos necessários para conter o movimento de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental para que se alcance uma solução sustentável de dois Estados. E acho difícil imaginar uma liderança palestina com autoridade para fazer os compromissos sobre o direito ao retorno, sem os quais nenhum israelense apoiaria um acordo de paz.
Tampouco posso imaginar uma alternativa viável a uma solução de dois Estados. Não acho que seja realista pensar em voltar a ideias como um fundo da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados. Não acredito que qualquer dos lados esteja seriamente disposto a contemplar um modelo federal Israel-Palestina. Fico intrigado --mas não convencido-- pelo conceito de governos separados, israelense e palestino, dentro de um Estado único --o modelo do "Estado paralelo". Tampouco acredito que seja possível oferecer pagamento ao Egito e à Jordânia para absorver Gaza e uma parte da Cisjordânia, esperando forçar o mundo árabe a aceitar uma versão de um Grande Israel.
Este poderia ser um problema judeu e árabe, mas é uma tragédia grega. Quando se colocam todas as regras acima juntas, elas significam que não pode haver um final feliz. Espero que eu esteja errado.
(Tom Phillips terminou sua missão como embaixador britânico na Arábia Saudita em maio, tendo servido como embaixador em Israel de 2006 a 2010. Ele se aposentou do Ministério das Relações Exteriores em julho; as opiniões aqui expressas são pessoais)
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Postado por
Rogério Rocha
às
17:06
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
conflito,
Israel,
Palestina,
probabilidades,
sem solução
Microsoft confirma lançamento do Surface em Outubro
Tablet chegará ao mercado junto com o Windows 8, segundo documento encaminho à Securities and Exchange Commission (SEC)
Os tablets Surface da Microsoft começarão a ser vendidos em Outubro, no mesmo dia em que o Windows 8 estará disponível, revelou a empresa no seu relatório anual entregue no dia 26 de Julho à Securities and Exchange Commission (SEC) norte-americana. Os preços para os tablets, que rodarão o Windows 8 ou Windows RT, não foram revelados.
Em Junho, quando a Microsoft mostrou o tablet pela primeira vez em um evento para a imprensa em Hollywood, funcionários da empresa disseram que as versões do Surface baseadas nos ARM com o Windows RT chegariam primeiro – mais ou menos no lançamento do Windows 8. "O Surface com Windows 8 Pro, que usa um chip da Intel, será lançado cerca de três meses após os ARM, disse então a Microsoft".
Na época a Microsoft também revelou que os Surface com Windows RT teria aproximadamente o mesmo preço que tablets comparáveis, enquanto os Surface com Windows 8 Pro custariam o mesmo que os ultrabooks.
No documento entregue à SEC, a Microsoft reconhece que corre o risco de prejudicar os seus parceiros fabricantes de computadores (OEM) com o lançamento dos dispositivos Surface.
Fonte: IDG Now!
sábado, 28 de julho de 2012
A Estética da gambiarra
Postado por
Rogério Rocha
às
21:08
2
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
arranjo,
criatividade,
drama,
estética,
gambiarra,
imaginário,
real
Arena de basquete de Londres é reciclável
São Paulo - A arena olímpica onde serão disputados os
jogos de basquete em Londres é reciclável. Além disso, ela é uma
construção temporária para que possa ser reutilizada em outro local após
o evento.
O ginásio foi projetado em conjunto por Sinclair Knight Merz,
Wilkinson Eyre e KSS. Apesar da característica temporária, ele mantém a
beleza dos prédios definitivos.
Além de sair mais barato, a arena de basquete foi uma das
edificações erguidas com mais facilidade. As obras começaram em outubro
de 2009 e terminaram com um ano de antecedência dos jogos, em meados de
2011.
A construção é um modelo que combina mobilidade, leveza e o
mínimo possível de construção ou impactos ambientais. Além disso, a
estrutura temporária é uma alternativa para tornar a recepção de grandes
eventos mais acessível aos países em desenvolvimento.
A opção por estruturas recicláveis é uma alternativa plausível
para tornar a recepção de grandes eventos mais acessível aos países em
desenvolvimento. Isso porque construções como essa podem ser adaptadas
às necessidades locais. Depois dos jogos, elas podem ser transferidas
para outras regiões.
Apesar de trazer muitos benefícios financeiros e sociais, a
estrutura da arena não pode ser considerada totalmente ecológica. Isso
porque ela usou mil toneladas de aço.
Veja a construção da arena no vídeo abaixo:Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/arena-de-basquete-de-londres-e-reciclavel-27072012-24.shl
Postado por
Rogério Rocha
às
20:09
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
arena,
basquete,
Londres,
Olimpíada,
reciclável
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagens populares
-
Essa lista poderia conter uma centena ou mais de nomes, mas seus personagens simbolizam o orgulho da negritude em tudo aquilo que contribu...
-
A ilha de São Luís é a capital do estado do Maranhão, localizada no Nordeste do Brasil. É a única capital de um Estado no Brasil fundada p...
-
Algumas curiosidades cercam a composição e a confecção da bandeira nacional. Muitas delas, certamente, boa parte de nós, bras...
-
Por Rogério Henrique Castro Rocha O dia de hoje, 28 de julho, comemorado como feriado estadual, demarca na história o dia em que, n...
-
A data do Dia do Trabalho (do Trabalhador ou Dia Internacional do Trabalhador) foi estabelecida no ano de 1889, como resultado da r...
-
Murilo Rubião (*1916 +1991) Desde o lançamento de sua primeira obra, chamada O ex-mágico , e que veio ao mundo no distante ano de 1947...
-
HISTÓRICO DO JULGAMENTO O então ministro Moreira Alves foi o relator do polêmico caso O julgamento do pedido de Habeas Corpu...
-
Historic Centre Street Praça Gonçalves Dias - Gonçalves Dias Square Vista parcial do Centro Histórico - Ponte do São Francisc...
-
Conforme prometido num dos posts passados, tentaremos aqui tecer, em sucinta análise, algumas considerações acerca da conexão existente en...
-
Reproduzo aqui uma postagem do blog Fotologando.com . São grande nomes do rock, ontem e hoje. Curtam! O bom e velho Rock 'n' Ro...