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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Michael Jackson: três anos sem o rei do pop


Michael Jackson: três anos sem o rei do pop
"O cantor Michael Jackson visto durante show no Estádio do Morumbi, São Paulo (SP) em 1993"


Há três anos o mundo recebia a notícia da morte do rei do pop, o cantor Michael Jackson, que deixou órfã uma legião de fãs. Morto em decorrência de uso excessivo de remédios, indicados por seu médico, o artista recebeu sua primeira homenagem nesta segunda-feira (25): inúmeras mensagens carinhosas no Twitter, que teve a hashtag RIP Michael Jackson como uma das mais citadas pelos usuários da rede social.

Caçula de uma família de nove irmãos, seu pai Joe Jackson sempre desejou ver os filhos no mundo do entretenimento. Operário, tentava emplacar algum astro nas horas vagas. Rapidamente percebeu que poderia lançar as crianças na carreira musical. Com apenas cinco anos de idade Michael entrou para o "Jackson Five" ao lado dos irmãos Jackie, Tito, Marlon e Jermaine.

O sucesso só veio no final da década de 60 quando o grupo foi contratado pela Motown, gravadora que nos anos 60 se especializou em lançar artistas negros como Diane Ross e Steve Wonder. No começo dos anos 70 o "Jackson Five" lançou diversas músicas que se tornaram bastante populares como "ABC" , "I want you back" e "Ben". Apesar do sucesso, a infância teve momentos traumáticos. O pai controlava os garotos de maneira severa, chegando a ser cruel com ameaças e castigos físicos.

Nessa época, Michael já se destacava dos demais membros da banda, tanto por sua voz quanto pela desenvoltura no palco. Paralelamente ao conjunto, começou a se aventurar em carreira solo. Chegou a participar de algumas gravações e programas, mas só se destacaria em 1979, quando junto com o produtor Quincy Jones lançou "Off the Wall". O primeiro álbum solo vendeu 11 milhões de cópias.

Com o sucesso, as transformações começaram. Michael passou pela primeira cirurgia plástica, que lhe afinou o nariz. A mudança pode ser conferida no clipe que revolucionou o gênero, "Thriller". Com um cenário cinematográfico a produção ajudou na divulgação do segundo álbum solo de Michael Jackson, de mesmo nome da faixa. Com composições como "Billie Jean" e "Bet it" o disco vendeu 50 milhões de unidades. O trabalho foi premiado com oito Grammys e ficou 37 semanas no topo dos mais vendidos nos Estados Unidos.

A excentricidade de Jackson começou a vir à tona. A pele do astro ficava cada vez mais branca e seu rosto cada vez mais distante dos traços característicos dos negros. Além disso os problemas na infância começaram a vir à tona do grande público. Michael era considerado uma criança em corpo de adulto Construiu em sua mansão um parque de diversões, zoológico e cinema, além de salas recheadas de brinquedos de todos os tipos. Passou a receber jovens em seu rancho chamado de "Neverland" ("Terra do Nunca", em uma alusão a localidade do clássico inglês "Peter Pan", um garoto que não queria crescer).

Seu terceiro disco, "Bad", de 1987 tirou as atenções de seus hábitos e os levaram para seu trabalho. Além da faixa título o trabalho apresentou outros sucessos como "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make me Feel" e "Dirty Diana". No mesmo ano estrearia seu primeiro trabalho no cinema, no curta "Captain EO", dirigido por Francis Ford Coppola e concebido para integrar uma atração nos parques da Disney.

Dois anos depois continuaria trabalhando no cinema com "Moonwalker", desta vez um longa que chegou aos cinemas, mas não foi bem recebido pela crítica. Novamente o que chamava a atenção era sua aparência, agora totalmente disforme dos traços originais do garoto que cantava "ABC" ao lado dos irmãos. O cantor afirmou posteriormente que era o vitiligo que lhe causava a brancura. Entretanto, o rosto era deformado por constantes cirurgias plásticas.

Em resposta aos que criticavam Michael como um "ex-negro" veio "Black and White", primeira faixa do novo álbum "Dangerous" a ganhar um clipe. O álbum foi o primeiro fruto de um contrato multimilionário com a Sony. Os problemas continuaram em 1993, quando foi acusado de abuso sexual contra um menino. No mesmo ano se apresentaria no Brasil. Em 1994 se casaria com a filha de Elvis, Lisa Marie Presley. A união só duraria dois anos.

Em 1995 lançaria "History", um cd de comemoração com canções de toda sua carreira. Teve três filhos com Deborah Rove, enfermeira da dermatologista do cantor (posteriormente soubesse que os bebês nasceram de inseminação artificial). Seu último álbum foi "Invencible", lançado em 2001 e considerado um fracasso. Seu último projeto em vida seria uma turnê de despedida que nunca foi realizada. Ele faleceu devido a um coquetel de medicamentos dado por seu médico dias antes da estreia.



Fonte: estadao.br.msn.com

domingo, 24 de junho de 2012

Perícia aponta mentira de Thor e imprudência de Luciano Huck

Filho do homem mais rico do Brasil tentou comandar, pelo Twitter, um inquérito policial sobre a morte do ciclista pobre, o apresentador Luciano Huck inocentou o bilionário antes de ter elementos para julgar; Eike Batista, por sua vez, lamentou a perda do brinquedinho; e agora?

Raras vezes se viu no Brasil uma tentativa tão explícita de calar, pela força do dinheiro, uma investigação policial.

O caso era uma autêntica fábula brasileira, que expunha nossas mazelas e fraturas sociais.

No dia 18 de março deste ano, Thor Batista, filho do homem mais rico do Brasil, Eike Batista, atropelou em sua Mclaren um rapaz negro, Wanderson Silva, que conduzia uma bicicleta, num país onde crimes de trânsito raramente são punidos. Rapidamente, Eike e Thor passaram a bombardear internautas com mensagens no Twitter.

Foto:/Edição/247
Em 63 mensagens sequenciais, Thor deu sua versão para o acidente. Numa delas, disse que “vinha na faixa da esquerda, com muito cuidado, sem ao menos dialogar com meu carona quando repentinamente um ciclista atravessou…”.

Em outra, assegurou que “a frenagem trouxe o carro de 100km/h até 90 km/h”.

Eike, por sua vez, deu força ao filhão dizendo que era a quinta vez apenas que ele dirigia a Mclaren, xodó da família. E contratou o advogado mais caro do País, Marcio Thomaz Bastos, para defender o pupilo. “Só contrato o melhor”, disse Eike à época.

Em diversos veículos de comunicação, também se exerceu uma pressão imensa para que o caso não fosse analisado pela ótica da luta de classes – afinal, ricos não podem ser punidos simplesmente porque são ricos.

A cereja do bolo foi o tweet publicado pelo “bom-moço” Luciano Huck, que enriquece às custas de “Wandersons” e, assim, frequenta as rodas de “Thors” e “Eikes”. “Fatalidade. Prestou socorro e não tinha bebido”, tuitou Huck no dia do acidente, antes de ter qualquer elemento para julgar.

Pois bem: todos acabam de ser desmoralizados pela perícia oficial realizada pela polícia do Rio de Janeiro. Uma polícia que, diga-se de passagem, conseguiu realizar um trabalho independente apesar de todas as suspeitas que recaiam sobre seu trabalho, em razão da propalada influência de Eike Batista no governo do Rio de Janeiro.

Sabe-se agora que Thor dirigia a pelo menos 135 km/h, acima do limite de 110 km/h, e vinha realizando ultrapassagens em ziguezague segundo o depoimento de testemunhas.

Em sua defesa, o filho do bilionário pretende apresentar uma perícia privada – mas, em países sérios, o que vale é a investigação oficial, não aquela paga por quem tem interesse em se livrar de suas responsabilidades.

Thor mentiu. Luciano Huck foi falastrão. E Eike se comportou como um pai que não sabe impor limites aos filhos.

Aliás, recomenda-se que Thor feche urgentemente seu Twitter. Num post, revelou um encontro com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, que estuda realizar um aporte bilionário numa empresa de Eike Batista em má situação financeira, a LLX.

Em outro, Thor fez uma brincadeira pueril. Disse que o cruzamento de um quero-quero com um pica-pau resulta em que quero-pica-quero-pau.

Thor, que acaba de ser desmascarado pela perícia realizada pela polícia do Rio, foi indiciado por homicídio culposo.

Dias atrás, ele teve outro brinquedinho apreendido: a Ferrari que conduzia sem placa nas ruas do Rio de Janeiro.

Quantos “Wandersons” serão necessários até o Brasil aprenda a efetivamente tratar crimes de trânsito, que matam milhares de pessoas no País, como crimes, e não como fatalidades inocentadas por Luciano Huck?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O NEOLIBERALISMO E A MORTE DA TERRA


Não se pode esperar muito da Conferência do Rio. Há quarenta anos que o problema do meio ambiente vem sendo discutido e, nesse tempo, pouco se fez de objetivo a fim de assegurar as condições que a biosfera oferece à Natureza. Ao que parece, o homem está à espera de uma catástrofe – como foi a peste negra, no século 14 – a fim de compreender as dimensões de seus erros. Naquele século emblemático – no qual historiadores encontram semelhanças com o nosso – a população européia quase desapareceu. Pulgas e ratos levaram a peste da Ásia e encontraram o continente vulnerável à bactéria Yersinia pestis: segundo os cálculos, mais de um terço dos europeus pereceram no curso de quatro anos. Como vemos, seres aparentemente tão frágeis são capazes de promover hecatombes.
O que está matando o mundo, hoje, vale repetir, é a peste da ganância do capitalismo, que transformou a razão científica em mera servidora do dinheiro, principalmente a partir do neoliberalismo. Todos nós sabemos que os nutrientes químicos, como o nitrogênio, e agrotóxicos, estão matando os rios e extensões cada vez maiores dos oceanos. A Monsanto continua, firme, em nome da liberdade do mercado, a envenenar os solos e os mananciais de água – isso sem falar nas suas sementes transgênicas. O que já era ruim em 1972, quando se reuniu, em Estocolomo, a Primeira Conferência sobre o Meio-Ambiente, tornou-se muito pior a partir da conjuração anti-estado, promovida por Reagan, Thatcher – e, como coringa solto na jogada, o papa Karol Wojtila. Nestes últimos trinta e dois anos, não obstante as sucessivas declarações de alarme, e três novas conferências realizadas, pouco se fez de objetivo, a fim de salvar a natureza. Assim, o neoliberalismo acelera o assassinato da Terra.
A realidade nos impõe uma constatação: enquanto os Estados Unidos que, para o bem e para o mal, são o modelo da civilização contemporânea, não mudarem a sua matriz energética, e não contiverem a insensatez da bio-engenharia a serviço dos interesses do grande capital, o mundo continuará sua marcha para a tragédia.
Em nosso caso, a salvação da biodiversidade com que nos privilegiou a Natureza e, em seguida, a História, vem correndo novos e evitáveis riscos, a partir do desmantelamento do Estado, promovido pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.
Desde Getúlio Vargas, o Brasil dispunha de grupos técnicos de planejamento de infraestrutura a médio e longo prazo. Durante o governo de Juscelino, esses grupos se tornaram a vanguarda do desenvolvimento da economia nacional. Os governos militares mantiveram alguns deles, reorganizaram outros e esvaziaram os demais. Um desses grupos, talvez o mais importante para o nosso desenvolvimento, era o Geipot – reorganizado em 1965, durante o governo de Castelo Branco, abandonado por Fernando Henrique e hoje em liquidação. A União teve o prejuízo de 400 milhões de reais na execução das obras da Ferrovia Norte-Sul, por falta de um órgão como o Geipot. O serviço das empreiteiras não foi fiscalizado, dia-a-dia, como deveria ter sido, e erros graves, além da não execução das obras planejadas, como estações e depósitos, foram constatados pela nova diretoria da Valec, a estatal que administra a implantação do grande trecho ferroviário.
Outra imprevisão do governo se manifesta agora, na Hidrelétrica do Jirau. Dois milhões de metros cúbicos de madeira e lenha, retirados da área a ser coberta pelas águas, estão destinados a apodrecer, por falta de aproveitamento econômico. A retirada dessa cobertura vegetal deveria ter sido planejada com antecedência e seu aproveitamento, da mesma forma. Outras áreas da Amazônia estão sendo desmatadas para a exportação – legal e ilegal – da madeira, com os danos conhecidos ao meio-ambiente. É urgente que se planifique o aproveitamento racional da madeira e dos outros bens naturais existentes nas áreas a serem inundadas nas outras hidrelétricas em construção no território brasileiro. Há, ainda, no fundo da futura represa – cujo enchimento se iniciará ainda este ano – muita cobertura vegetal que, se não retirada a tempo, irá provocar danos imensos ao ambiente, ao produzir metano, um dos gases mais poluidores da atmosfera, além do carbono.
A eficiência do Estado se garante mediante o estudo prévio de suas necessidades e de suas possibilidades, ou seja, de planejamento. Desde o Império, empreendedores e homens de Estado pensaram em termos de planejamento. Até hoje é válido o projeto ferroviário de Mauá, que previa a ligação ferroviária entre o Norte e o Sul, entre o Leste e o Oeste, e o aproveitamento dos rios para o transporte de carga pesada. Vargas, na plataforma eleitoral de 1930, reafirmou a necessidade de planejamento e seguiu a idéia durante o Estado Novo. Vargas retomou o projeto nacional, em 1951 e Juscelino deu-lhe prosseguimento de forma vigorosa, em seu mandato. Com a desconstrução do estado nacional, o governo Fernando Henrique deixou o planejamento por conta das empreiteiras e dos estrangeiros. Vale lembrar a contratação da Booz Allen pelo governo tucano, para “identificar os gargalos” que dificultam o desenvolvimento do país, quando não faltam técnicos competentes nos quadros da administração federal para cuidar do planejamento dos projetos de infra-estrutura no Brasil, como é o caso dos transportes e da energia.
É hora de o Estado assumir diretamente a sua responsabilidade e buscar os meios constitucionais para acabar com as agências reguladoras e devolver aos ministérios as tarefas que devem ser suas. As agências reguladoras foram, nos Estados Unidos de Roosevelt e do New Deal, o instrumento do Estado para conduzir a economia nos anos de crise. No Brasil, elas tiveram o objetivo contrário, o de entregar aos agentes privados, a serviço dos interesses estrangeiros, a administração dos setores estratégicos nacionais, como a energia elétrica, as telecomunicações, as rodovias, as ferrovias e os portos – isso sem falar na saúde, com a Anvisa.

Fonte: maurosantayana.com

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cartunista espanhol Antonio Mingote morre aos 93 anos


O emblemático cartunista espanhol Antonio Mingote morreu aos 93 anos, anunciou nesta terça-feira o jornal ABC, onde o desenhista publicou grande parte de suas criações.
Manuel H. de León/EFE
Cartunista espanhol Antonio Mingote morre aos 93 anos (3/4/12)
Cartunista espanhol Antonio Mingote morre aos 93 anos (3/4/12)

Os personagens de Mingote, que preencheram desde páginas de jornais até paredes de uma estação de metrô de Madri, refletiram durante décadas as mudanças na política e na vida dos espanhóis comuns.
"Hoje, o povo de Madri, a gente sobre quem ele escreveu histórias e amava como ninguém, brindará um inumerável e emotivo último adeus", escreveu o diário espanhol no obituário do artista, escritor e acadêmico, sem indicar a causa da morte.
Nascido em Sitges, na região de Barcelona, em 1919, começou a trabalhar em 1946 no semanário "La Codorniz", do qual muitos artistas gráficos de renome participaram.
Desde 1953, seus quadrinhos e ilustrações encontraram lugar no diário ABC, embora Mingote tenha se aventurado também como escritor, publicando várias novelas e colaborando em produções de cinema e televisão, segundo sua biografia na página da Internet www.espanaescultura.es, da Secretaria de Cultura espanhola.
(Reportagem de Cristina Fuentes-Cantillana)
Fonte: Reuters/Entretenimento Uol

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vice-campeão olímpico morre durante partida de vôlei na Itália


Vigor Bovolenta foi prata na Olimpíada de Atlanta. Foto: Getty Images
Vigor Bovolenta foi prata na Olimpíada de AtlantaFoto: Getty Images
O vetereno Vigor Bovolenta medalha de prata na Olimpíada de Atlanta, morreu neste sábado durante partida da quarta divisão nacional da Itália. O jogador, 37 anos, participava do duelo de sua equipe, o Forlì, contra a Lube Macerata, quando afirmou sentir dores e pediu ajuda. Em seguida, o central caiu desacordado na quadra.
Segundo informações da La Gazzeta Dello Sport, a equipe médica prestou socorro ao atleta por quase uma hora, mas não foi possível reanimá-lo. Bovolenta foi levado ao hospital local em Macerata, onde foi decretada a sua morte. Ainda não foi determinada a causa da parada cardíaca que vitimou o jogador.
O atleta era casado com a ex-jogadora Federica Lisi e deixa quatro filhos. Além da prata olímpica, Bovolenta conquistou com a seleção italiana dois Campeonatos Europeus (1995 e 1999), quatro Ligas Mundiais (1995, 1997, 1999 e 2000) e uma Copa do Mundo (1995).

quinta-feira, 22 de março de 2012

Whitney Houston morreu de afogamento acidental e uso de cocaína, diz legista


 

A cantora pop Whitney Houston morreu de afogamento acidental e de efeitos de uso de cocaína e problemas cardíacos, informou nesta quinta-feira o gabinete do legista de Los Angeles.
A cantora, que faleceu no mês passado aos 48 anos na banheira de um hotel de Beverly Hills, teve uma espécie de ataque do coração que causou seu deslizamento na água, informou o porta-voz da unidade forense, Craig Harvey.
"Temos uma doença cardíaca exacerbada pelo uso de cocaína que, combinados, resultou em seu afogamento", relatou à AFP. "Acreditamos que houve um evento cardíaco, complicado pelo uso de cocaína", antes de ela se afogar, completou.
O comunicado forense confirmou que existia cocaína no corpo da cantora no momento de sua morte, que foi descrita como um "acidente", enquanto a causa foi anunciada como afogamento e "efeitos de doença cardíaca aterosclerótica e uso de cocaína".
"Foi encontrada submersa em uma banheira coberta de água; (e foi detectado) consumo de cocaína", completou o comunicado.
"Não houve traumatismo nem há suspeita de crime", prosseguiu o comunicado, destacando que um relatório final do Instituto Médico Legal estará disponível no prazo de duas semanas.
Outras drogas foram encontradas no corpo da cantora, mas não contribuíram para a sua morte, tais como maconha, alprazolam (Xanax), ciclobenzaprina (Flexiril) e difenidramina (Benadryl), acrescentou.
Houston foi encontrada morta em 11 de fevereiro, na véspera da entrega do Grammy, maior prêmio da indústria da música, e a algumas horas de uma festa anterior à cerimônia realizada no hotel onde ela faleceu.
As especulações sobre sua morte apontavam para uma combinação letal de remédios, drogas e álcool.
Intérprete de sucesssos como "I Will Always Love You", a cantora vendeu 170 milhões de álbuns ao longo de 30 anos de carreira, mas travou uma longa luta contra o uso de drogas e medicamentos, enquanto tentava manter vivo o talento para os palcos.
Houston foi enterrada uma semana depois de sua morte em Nova Jersey, depois de uma emotiva cerimônia de despedida na igreja batista na qual cantava quando era criança e que foi transmitida globalmente.
Fonte: AFP/OMG Yahoo!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Um fato e duas versões para morte de ciclista atropelado por Thor Batista


Um vizinho do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos, que morreu ao ser atropelado pelo filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, afirmou neste domingo, durante o enterro da vítima, que Wanderson andava pelo acostamento da Rodovia Washington Luís quando foi atingido. A declaração do vizinho, que se identificou como José da Silva, desmente a versão dos fatos divulgada em nota pela assessoria de imprensa EBX, de que Wanderson teria sido atingido quando "atravessava a rodovia inadvertidamente" de bicicleta.
Familiares também constestaram o posicionamento da empresa de Eike Batista. A tia e mãe de criação de Wanderson, Maria Vicentina Pereira, também confirmou que o sobrinho andava pelo acostamento. "Ele fazia esse trajeto todos os dias durante 30 anos. Pelas manchas de sangue que ficaram marcadas no chão dava para ver que ele foi atingido quando andava pelo acostamento", afirmou. 
Mercedes SLR Mc Laren ficou visivelmente destruída com impacto de atropelamento
Mercedes SLR Mc Laren ficou visivelmente destruída com impacto de atropelamento
O advogado da família de Wanderson, Cléber Carvalho Rumbelsperger, também contestou a versão divulgada pela empresa EBX. "O documento de ocorrência policial (registro de ocorrência) não tem absolutamente nada. A polícia não ouviu ninguém, ao que me consta. Isso não é de praxe. É muito estranho que o atropelador deixe o local da morte sem ter ido à delegacia. O motorista foi abordado por policiais na hora do acidente, deveria ter ido à delegacia de polícia para prestar esclarecimentos", destacou o advogado de defesa, que também contestou o fato do veículo ter sido retirado do pátio da Polícia Rodoviário Federal pelo advogado do condutor.  
Segundo Maria Vicentina, a família recebeu uma ajuda de custo no valor de R$ 8 mil para cobrir as despesas do enterro e a reconstituição facial e corporal da vítima, que teve o corpo dilacerado na colisão. Familiares afirmaram, ainda, que o empresário Eike Batista teria contestado o valor dos custos, alegando que seriam muito altos. 
O corpo de Wanderson foi velado e enterrado no final da tarde deste domingo no cemitério de Xerém, em Duque de Caxias. Em clima de muita consternação, familiares e amigos foram ao local prestar luto. "Ele era uma joia preciosa e agora foi tirado da gente. Era um rapaz muito bom, trabalhador, um filho para mim", lamentou Maria Vicentina. 
O caso
Thor Batista, filho mais velho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira atropelou e matou o ciclista Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, na Rodovia Washington Luís, em Xerém, Duque de Caxias, na noite deste sábado (17). Thor, de 20 anos, dirigia uma Mercedes SLR Mc Laren prata e estava acompanhado de um amigo quando aconteceu o acidente. De acordo com policiais, ambos os jovens fizeram o teste do bafômetro, que não indicou consumo de álcool.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal estiveram no local do atropelamento, na altura do km 101 da rodovia, sentido Rio, e afirmaram que Thor acompanhou todo o procedimento. O caso foi registrado como homicídio culposo (aquele em que não há intenção de matar) na 61ª DP (Xerém). Os documentos do jovem e do amigo, estavam em dia, inclusive a documentação do veículo.
O local foi examinado por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, que afirmaram que Thor passou mal quando viu o corpo desfigurado do ciclista. O Mercedes chegou a ser recolhido para o pátio da PRF, mas foi levado pelo advogado do jovem, identificado apenas pelo nome de Godinho, que prometeu manter as condições em que o veículo ficou após o acidente. O advogado confirmou que era o jovem que dirigia o veículo no momento do acidente e que Thor deve se apresentar para prestar depoimento à Polícia Civil nos próximos dias.
De acordo com agentes da 61ª DP, o carro foi liberado porque não havia medida administrativa para manter o veículo apreendido, uma vez que os documentos estavam em dia.
Fonte: Jornal do Brasil


domingo, 18 de março de 2012

Morre Aziz Ab'Sáber, decano da geografia física no Brasil


Aziz Nacib Ab'Sáber, pesquisador da USP e um dos maiores especialistas em geografia física do país, bem como uma voz ativa nos debates sobre biodiversidade e preservação ambiental, morreu na manhã desta sexta-feira, às 10h20, em São Paulo. Ele tinha 87 anos.

A informação foi dada pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), instituição que Ab'Sáber presidiu de 1993 a 1995 e da qual era presidente de honra e conselheiro.
Ab'Sáber morreu em casa. "Ele tomou café, sentou na cama e deu um suspiro. Morreu em seguida, foi fulminante", disse Nídia Nacib Pontuschka, irmã do geógrafo. Ela afirma que a causa da morte ainda não foi identificada, mas suspeita-se que tenha sido um infarto ou um derrame.
A SBPC confirmou que o corpo de Ab'Sáber será velado no Salão Nobre do prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo), das 19h às 22h. O velório será reaberto amanhã a partir das 8h e o enterro será às 11h no Cemitério da Paz, no Morumbi.
Ab'Sáber nasceu em São Luís do Paraitinga (SP) em 24 de outubro de 1924. Seu pai era libanês.
Silva Júnior/Folhapress
Foto de arquivo do geógrafo Aziz Ab'Saber, ao receber o troféu Juca Pato como intelectual do ano de 2011
Foto de arquivo do geógrafo Aziz Ab'Saber, ao receber o troféu Juca Pato como intelectual do ano de 2011
Embora já estivesse aposentado, Ab'Sáber continuava publicando livros e sendo um observador arguto das controvérsias políticas envolvendo a questão ambiental.
Envolveu-se, por exemplo, com a discussão do novo Código Florestal, que pode alterar as áreas de preservação obrigatórias em propriedades particulares, nos últimos dois anos.
Segundo a SBPC, o geógrafo criticou o texto por não considerar o zoneamento físico e ecológico de todo o país, deixando de lado a importância da diversidade de paisagens naturais no Brasil.
O estudioso também chegou a sugerir a criação de um Código da Biodiversidade para implementar a proteção a espécies da flora e da fauna.
Ab'Sáber deixa cinco filhos, seis netos e um bisneto.
LAUREADO
O site da SBPC traz uma extensa lista dos prêmios recebidos por Ab'Sáber ao longo da carreira. Destacam-se o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005) e em ciências exatas (2007), o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001), concedido pelas Nações Unidas.
REPERCUSSÃO
Segundo a presidente da SPBC, Helena Bonciani Nader, Ab'Sáber dava atenção especial aos estudantes e jovens pesquisadores.
"Ele era sempre ouvidos e se dedicava a todos, principalmente aos jovens. Conseguia transmitir para os estudantes a importância da ética e da moral como poucos. A gente brinca que ele era um aliciador de jovens para o saber. Perdemos um grande amigo e a ciência perde um batalhador, que sempre lutou por seus valores e pelo o que acreditava ser o melhor para o país."
Luiz Davidovich, membro da diretoria da ABC (Academia Brasileira de Ciências), diz ter recebido a notícia da morte de Ab'Sáber com grande pesar.
"Ele era um vulto da ciência nacional. Deu grandes e importantes contribuições para a geografia. Além disso, teve presenca marcante como cidadão, lutando sempre para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país."
Em nota, Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou que Ab'Sáber já fazia parte da história intelectual brasileira há muitos anos. "Agora ele entra para a eternidade, mas seu legado de centenas de trabalhos continuará a nos guiar pelos caminhos que conheceu como poucos, como os da geografia, da ecologia, da biologia evolutiva, da geologia e da arqueologia."
Ele disse ainda que Aziz era dono de uma lucidez irrequieta e de uma formidável capacidade de lançar ideias muito à frente do senso comum.
"Bom exemplo dessa característica de Aziz Ab'Saber foi seu posicionamento nas recentes discussões do novo Código Florestal, não para repetir clichês ou acentuar antagonismos, mas sim para propor a criação de um Código da Biodiversidade --avanço que um dia o Brasil certamente consolidará."
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também enviou uma nota, por meio de seu instituto, lamentando a morte do geógrafo. Eles estiveram juntos nas Caravanas da Cidadania, viagens que Lula, membros do PT, além de especialistas de diversas áreas, fizeram pelo país nos anos 90.
"Aziz Ab'Saber foi, sem dúvida, um dos maiores geógrafos que o Brasil já teve. Seu profundo conhecimento da geografia e seu compromisso inabalável com o povo brasileiro foram fonte de inspiração para todos nós. (...) Sua presença sempre ativa, crítica e opinativa foi fundamental e ajudou a construir muitas das políticas públicas brasileiras. E foi assim que ele se manteve até seus últimos momentos. Aziz deixará muita saudade, mas o conhecimento que ele transmitiu a todos nós continuará, com toda certeza, presente em nossas ações."

Fonte: Folha Uol

P.S.: Tive a honra de assistir a uma palestra do brilhante professor Aziz durante a edição da 47ª reunião anual da SBPC, aqui em São Luís, no já distante ano de 1995. Na ocasião, o ilustre mestre, na condição de presidente de honra da instituição, discorreu a respeito da questão amazônica e sobre meio ambiente, um dos seus assuntos prediletos. À época, apenas iniciava meus estudos em Direito e Filosofia na Universidade, mas, como nunca deixei de ser, estava curioso e sedento em conhecer mais e mais. Por isso, logo que soube, me dirigi ao local em que se apresentaria o saudoso geógrafo, mesmo se tratando de tema aparentemente distante das minhas áreas de estudo. Não me arrependi. Pelo contrário. Foi uma verdadeira aula de conhecimento e simplicidade aquela. 

Aziz Ab'Saber foi Um grande divulgador do conhecimento da ciência, sobretudo da geografia, que sabia como ninguém transmitir aos jovens, com toda sua larga vivência nos assuntos a que se dedicou. Pude ver ali um ser humano admirável, um pensador,  intelectual e mestre inesquecível a quem rendo essa singela homenagem.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Morre cientista que alertou sobre riscos do buraco da camada de ozônio


Foto: AP
F. Sherwood Rowland em foto tirada em 1989

Morreu neste sábado (10) o cientista F. Sherwood Rowland , prêmio Nobel de química que alertou o mundo sobre o buraco da camada de ozônio. Rowland era professor da Universidade da Califórnia, tinha 84 e morreu em decorrência do mal de Parkinson.
Em 1995, juntamente com três cientistas ele foi laureado com o prêmio Nobel de química por explicar como a camada de ozônio é formada e como processos químicos na atmosfera proviocam a sua decomposição.
O prêmio foi concedido mais de duas décadas depois de Rowland e o pós-doutorando Mario Molina calcularem que se o uso humano de clorofluorocarbonos - um subproduto de aerossóis, desodorantes e outros produtos domésticos - continuassem, a camada de ozônio seria esgotada em questão de décadas. O trabalho foi desenvolvido a partir da descoberta feita pelo cientista Paul Crutzen.
O prognóstico da dupla de pesquisadores chamou muita atenção e foi duramente questionado, pois as propriedades não tóxicas do CFC eram consideradas benéficas para o meio ambiente. O trabalho só ganhou reconhecimento mais de uma década depois de sua publicação com a descoberta de que havia um buraco na camada de ozônio sobre as regiões polares. 
Fonte: Último Segundo IG

sábado, 10 de março de 2012

Morre o cartunista francês Moebius


O cartunista francês Jean Giraud, conhecido como Moebius, pai da história em quadrinhos sobre o tenente Blueberry, morreu neste sábado (10/03) aos 73 anos de idade após um longo período com estado de saúde debilitado, informou a emissora Europe 1.
Efe
O autor assinou boa parte de sua obra com o pseudônimo de Gir. Moebius trabalhou em algumas das revistas mais importantes da França, colaborou com desenhos para o cinema e ganhou fama com o gênero faroeste.
Criador de um universo muito pessoal, o desenhista francês colaborou na criação dos personagens dos filmes "Alien - O 8º Passageiro", de Ridley Scott; "O Quinto Elemento", de Luc Besson; e "O Segredo do Abismo", de James Cameron, entre outros.
Nascido em 8 de maio de 1938 na cidade francesa de Nogent-sur-Marne, no seio de uma família humilde, Giraud começou a publicar seus primeiros desenhos com apenas 15 anos.
Sua atração pelo "western" levou-o a criar, em colaboração com Jean-Michel Charlier, a saga "Blueberry", que assinou com o pseudônimo de Gir e que lhe deu fama internacional.
Com o passar dos anos, no final da década de 1960, o cartunista deixou de lado o realismo da série faroeste para se consagrar com obras mais fantásticas, em um universo próprio muito relacionado à ficção científica.
Foi nesse momento em que adotou o pseudônimo de Moebius e quando começou uma prolífica colaboração com o cinema, que durou vários anos.
Entre o realismo e a imaginação, Moebius teve tempo de desenhar a si mesmo, como mostra a série de álbuns que editou sobre sua própria vida sob o título "Inside Moebius".
Giraud teve fortes vínculos com o México, onde viveu sua mãe e onde passou diversos períodos de sua vida, o que influenciou sua visão do gênero "western".
Nomeado Melhor Artista Gráfico da França nos anos 1990, Moebius tinha a insígnia das Artes e das Letras que recebeu do então presidente François Mitterrand em 1985.
Muito admirado em seu país, concluiu no ano passado em Paris uma grande exposição consagrada da sua obra.
Fonte: Opera Mundi

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mais um inquérito contra o Hospital Santa Lúcia


Mais um inquérito contra o Hospital Santa Lúcia
por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén

Volta ao noticiário policial o Hospital Santa Lúcia, em Brasília. A primeira aparição foi quando o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Ferreira, morreu após ter atendimento negado porque seu plano de saúde não era aceito. Isso foi no mês passado. Agora, na segunda-feira 13, deu entrada no Santa Lúcia com crise de asma o estudante Marcelo Dino (foto), 13 anos, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino. O garoto foi atendido e acordou bem na UTI às cinco da manhã do dia seguinte. Meia hora depois a equipe médica aplicou-lhe um anti-inflamatório esteroide de administração intramuscular ou intravenosa. Em seguida Marcelo passou mal e, segundo familiares, só foi socorrido às seis horas. Entrou em coma e morreu após 15 minutos. A polícia abriu inquérito: quer saber se houve negligência ou erro médico. “O que o paciente necessitava estava à sua disposição na UTI”, diz a diretoria jurídica do Santa Lúcia.  

Fonte: Istoé

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