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domingo, 24 de março de 2013

Projeto contra colisão de asteroides na Terra custaria bilhões de dólares


A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra

por Redação Galileu
 Editora Globo
A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra e acabe com a civilização humana neste ano. A má notícia é que, para prevenir que algo assim aconteça nos próximos anos, serão necessários bilhões de dólares em investimentos. Pelo menos é essa a conclusão apresentada no comitê de Ciência Espaço e Tecnologia dos EUA.
O meteoro que se chocou em território russo em fevereiro deste ano, é considerado um evento consideravelmente pequeno, mas mesmo assim feriu mil pessoas e causou milhões de dólares de prejuízo. E isso teria acontecido porque os astrônomos se concentram em analisar os riscos de uma colisão com uma grande rocha espacial, que poderiam impedir a continuação da civilização humana, e não de pequenos meteoros que, mesmo não comprometendo toda a humanidade, podem ser letais. Apenas 10% dos meteoros com mais de 130 metros foram identificados por cientistas e especialistas acreditam que mais de 10 mil grandes como esses estejam próximos, sem que tenhamos conhecimento de sua localização.
Voltando aos asteroides, se detectássemos uma grande rocha espacial viajando ao nosso encontro, precisaríamos de pelo menos 5 anos para desenvolver uma tecnologia capaz de desviar sua rota ou de destruí-lo. O plano dos EUA, por enquanto, é desenvolver tecnologias de detecção, como um sensor infravermelho capaz de orbitar Vênus (que custaria 500 milhões de dólares), assim como um sistema a laser que poderia afastar as rochas da Terra.
Outro projeto da Nasa envolve mandar um astronauta até um asteroide, para estudar melhor estes corpos celestes. O pouso estaria programado para 2025 e o projeto custaria 2 bilhões de dólares. A exploração da Lua, como dissemos em outra matéria, também ajudaria a estudar o comportamento de asteroides.
Via CNN / Revista Galileu

sexta-feira, 18 de maio de 2012

NASA declara que existem 4.700 asteroides potencialmente perigosos para a Terra



JC - Jornal Ciência

Cerca de 4.700 asteroides do sistema solar poderiam ser perigosos para a vida na Terra, de acordo com astrônomos da NASA. 

A pesquisa contou com o Wide-fiel Infrared Survey Explorer (Wise) para descobrir que o número de asteroides potencialmente perigosos em nossa vizinhança é muito maior do que imaginávamos. 

Asteroides potencialmente perigosos (também chamados de PHAs pela NASA) estão próximos da Terra em cerca de 8 milhões de quilômetros de distância, sendo grandes o suficiente para atravessar a atmosfera do nosso planeta sem serem deteriorados. 

“Eles causariam danos a nível regional ou talvez em maior escala”, declarou um porta-voz da Agência Especial Norte Americana. 

A sonda Wise Spacecraft utilizou luz infravermelha para digitalizar o céu duas vezes em 2011, catalogando centenas de milhares de objetos. Dos 4.700 asteroides encontrados, cerca de 1.500 possuem diâmetros maiores que 100 metros. Até agora, os astrônomos ao redor do mundo descobriram cerca de 20% dos asteroides estimados que podem afetar o planeta. 

Segundo o estudo existem duas vezes mais asteroides do que se pensava em um local chamado de “inclinação”, região de baixa órbita, que estariam mais alinhados com o plano orbital da Terra. Isso os torna mais propensos a atingirem o planeta, mas também os tornam mais fáceis de serem acessados ou visitados por sondas em missões tripuladas. 

Os resultados demonstram também que muitos destes asteroides tendem a ser brilhantes. Isso revela algo sobre sua composição, pois eles possuem granito ou metais. Esta informação é importante para avaliar a rapidez com que um asteroide pode queimar ao entrar na atmosfera da Terra se algum deles nos atingisse. 

“Nós temos muito mais para encontrar e vai levar um certo tempo e esforços concentrados para descobertas nas próximas décadas para descobrir alguns que poderiam causar sérios danos ao nosso planeta, o que nos levará a missões possíveis no futuro”, declarou Lindley Johnson, executivo do programa da NASA. 

A próxima missão tripulada da NASA será para um asteroide. O presidente Barack Obama ordenou que a agência envie astronautas para algum pedaço de rocha flutuante até 2025.


Fonte: Jornal Ciência/Região Noroeste

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