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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Is democracy actually holding India back? (TED conference 2011)

Economist Yasheng Huang compares China to India, and asks how China's authoritarian rule contributed to its astonishing economic growth -- leading to a big question: Is democracy actually holding India back? Huang's answer may surprise you.
This talk was presented at an official TED conference, and was featured by our editors on the home page.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

CHINA SE TORNA MAIOR DEVEDOR DO MUNDO

Leonid Kovachich – Voz da Rússia

A China ultrapassou os EUA quanto à sua dívida empresarial, apresentando agora esse indicador como o mais elevado do mundo. No final do ano passado a dívida corporativa da China ultrapassou os 14 trilhões de dólares. Assim, neste momento 30% de todas as dívidas das empresas privadas no mundo cabem à China.

O Ocidente recebeu essa notícia com apreensão. Segundo a análise da S&P, quase um terço de todos os créditos concedidos a companhias chinesas, e que constituem 4 trilhões de dólares, foram concedidos pela banca paralela. Além disso, a parte de leão dos créditos se destinava a projetos na área do imobiliário. Não é difícil contabilizar que 10% do mercando mundial de dívida corporativa cabe à economia paralela chinesa. Os representantes da S&P expressam seus receios que, nas atuais condições de abrandamento dos ritmos de crescimento, os preços do imobiliário colapsem e isso crie problemas ao setor bancário paralelo. O que, por seu turno, irá provocar uma reação em cadeia por todo o mundo.

Uma ainda maior preocupação dos analistas é a provocada pelo fato de as companhias chinesas continuarem acumulando dívida. Já neste momento o volume dos créditos na economia da China é de 210% do PIB e, segundo as previsões da S&P, ele tem tendência a aumentar. Entretanto, a experiência dos EUA, do Japão e dos países atingidos pela crise financeira asiática de 1997 demonstra que 200% do PIB é o ponto crítico, depois do qual o colapso pode ocorrer a qualquer momento, avisa o analista Igor Nikolaev:

“A tendência é realmente alarmante. A China aumentou sua dívida corporativa quanto tinha a economia em rápido crescimento. Mas neste momento ela está em desaceleração. Para as empresas isso significa que o crescimento dos seus rendimentos se torna mais baixo relativamente ao que poderia ter sido antes. As companhias pediam empréstimos prevendo que a economia iria continuar crescendo 10-12% ao ano, mas afinal são esperados apenas 7-8%. Por isso, os créditos que eram contraídos a longo prazo serão muito difíceis de pagar.”

O paradoxo está em que, por um lado, o abrandamento dos ritmos de crescimento econômico cria uma ameaça de crise e que, por outro, as medidas dirigidas contra esse abrandamento só agravam a situação. Como a economia chinesa continua dependendo fortemente de investimentos, o Estado estimula o aumento da atividade empresarial através de crédito barato. Em alguns casos subsidia-a diretamente. Desde 2008, com o objetivo de proceder à recuperação após a crise financeira mundial, o Estado subsidiou as empresas em 586 bilhões de dólares. Foi precisamente isso que provocou o crescimento da dívida corporativa e a bolha no mercado de ativos.

Recentemente o FMI propôs à China a seguinte saída para a situação criada: se abster de continuar estimulando a economia para aumentar os ritmos de crescimento e continuar realizando reformas para a redução dos riscos relacionados com o setor bancário paralelo e o peso da dívida dos órgãos de poder local. O primeiro vice-diretor do FMI David Lipton declarou que a continuação do estímulo à economia só podia ser realizada depois de um considerável abrandamento dos ritmos de crescimento por comparação com as metas para este ano.

Este conselho é bastante duvidoso. Em março deste ano, o premiê do Conselho de Estado da China Li Keqiang definiu 7,5% como meta para os indicadores de crescimento. Esse número não foi escolhido ao acaso: em caso de queda dos ritmos de crescimento para menos de 7%, o país poderá sucumbir a uma enorme vaga de desemprego. Já sobre a criação de novos postos de trabalho nem vale a pena falar. Entretanto, o emprego é definido como uma tarefa prioritária pela direção do país. Por isso a questão está em quais serão agora as prioridades definidas pelos líderes chineses: a manutenção da estabilidade financeira ou a manutenção da estabilidade social no país.

Foto: AP

Fonte: Página Global

sábado, 22 de setembro de 2012

CHINA PRETENDE LANÇAR NOVA MOEDA INTERNACIONAL


 
A notícia provém da Índia num artigo da India Vision News de 30 de Agosto de 2012 com o título sugestivo:
 
"China Lança Moeda Mundial Apoiada por Ouro - Agora os Americanos Terão de Encontrar uma Razão para lançar Uma Guerra Contra a China!!”

Trata-se da morte anunciada tanto do dólar como do Euro. O artigo indica que a China está a reestruturar toda a sua reserva de ouro em barras de 1kg para constituir a base de uma nova moeda para o comércio mundial. Se isso se concretizar, será a morte do dólar como moeda internacional privilegiada e do Euro. Afinal têm tanto valor como notas do Monopólio (só valem enquanto aceitarmos jogar com elas).

Já na sua última Cimeira na África do Sul, o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e os seus aliados haviam decidido utilizar uma moeda, que não o dólar, para trocas comerciais entre si.

Agora a China pretende dar mais um passo (decisivo) para retirar ao dólar o privilégio de ser a moeda para trocas comerciais internacionais. Todos irão preferir utilizar uma moeda valorizada por ouro, do que uma moeda (Dólar/Euro) sem valor real. O dólar e o Euro valerão/circularão apenas nos Estados Unidos e União Europeia. Ninguém mais os vai querer. Será o fim do sistema monetário actual baseado em crédito (dívida) para um novo sistema equitativo que já está pronto/preparado para o substituir.

Esta jogada (introdução de nova moeda escudada por ouro), já foi tentada antes, mas os americanos, percebendo que isso significaria o fim da sua "preciosa moeda" a curto prazo, arranjaram pretexto para atacar/destruir esse(s) país(es) e, para servir de exemplo a outros com a mesma ideia, assassinar o provocador - estou a referir-me a Saddam Hussein do Iraque e Muammar Gaddafi da Líbia.

Esta será a razão do título sarcástico do artigo. Os Estados Unidos provocarem a China? Atacarem a China? Bem, agora não se trata só da China mas de todo um novo grupo económico de que a China faz parte. Este grupo económico já abrange bem mais de 50% do Planeta. Os 'maus' estão cada vez mais isolados e são apenas um pequeno grupo de países (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha).

A China não fez antes esta jogada por ser detentora de muitos bilhões de dólares e não lhe interessava que os dólares perdessem valor. Não é novidade o intenso/maciço investimento que a China tem feito por todo o mundo nos últimos tempos.  Assim, o que a China tem feito é livrar-se dos dólares, trocá-los por coisas reais, palpáveis e com valor como empresas, infraestruturas, terrenos, minério, etc.

Entretanto, os Estados Unidos e a União Europeia, procurando obter maiores lucros, mesmo que isso implicasse um incremento do desemprego nos seus países, deslocaram as suas indústrias para a China, estando agora também descapitalizados do seu sistema industrial de outrora e dependentes industrialmente da China. Isto é, os Estados Unidos e a União Europeia estão em recessão, sem dinheiro, atolados em dívidas, sem indústria e, os políticos, cuja política nos trouxe até aqui, falam em recuperação... Só mesmo um político pode ter essa 'cara de pau'.

O actual sistema monetário está morto, a sua vitalidade é aparente e mantida artificialmente. É apenas uma questão de tempo até ser passada a certidão de óbito. Não sei quando, como ou quanto tempo demorará a substituição do velho para o novo sistema. Possivelmente um fim-de-semana não será o suficiente e poderá acontecer 'férias bancárias' (1 semana?) para o novo sistema ser iniciado/introduzido globalmente.

Com este passo a China irá acelerar a introdução do novo sistema.

Boa Vida!

Fonte: Página Global

sábado, 14 de julho de 2012

Ferrari 458 Italia dourada


Uma Ferrari 458 Italia dourada  chamava a atenção em uma rua de Xangai, na China, na última terça-feira (10). O modelo customizado foi fotografado pela reportagem da France Presse. A 458 Italia é originalmente oferecida em 38 cores, mas não em dourado, segundo o site da marca.

(Foto: Peter Parks/AFP)

Ferrari 458 Italia dourada

Ferrari 458 Italia dourada
Fonte: www.colmeia.blog.br


Read more: http://www.batalhax.com.br/2012/07/ferrari-458-italia-dourada.html#ixzz20dDYukMQ

terça-feira, 10 de abril de 2012

Grocers' green


China overtakes America to become the world's largest grocery market
"HAVE you eaten yet?" is one of the most common greetings used in China, indicating the importance of food in the country’s culture. Last year the Chinese spent a whopping 14% of GDP on groceries, so it is no big surprise that rapidly growing China became the world’s biggest grocery market, overtaking America in yet another category,according to IGD, a food and grocery research firm. The French live up to their gastronomic reputation as one of the highest spenders on food, forking out nearly $5,000 a year per person (not including eating out), which as a share of income (11% of GDP) is the highest for any developed country in our chart. Indians are the lowest spenders on this list, handing over less than $1 a day each on groceries. By 2015, IGD forecasts the BRICs (Brazil, Russia, India and China) will have pushed Japan out of the top five slots, leaving America as the only remaining rich country in the top five.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O CAÇADOR PERFEITO




Uma antiga estória chinesa nos conta:

Na dinastia Chou grassava uma epidemia de ratos. Estavam por toda parte, aos bandos. Até nos palácios dos senhores nada escapava. Um príncipe de Sung resolveu acabar com a praga. Se tivesse sucesso, obteria poder suficiente para desafiar o Imperador Amarelo e ocupar o trono da China.

Saiu para comprar um gato, mas não havia gato para vender. Libertados da dominação doméstica, os gatos se tinham aburguesado. Já não caçavam ratos. Apenas um ancião ainda se lembrava de um velho criador de gatos que vivia nas montanhas. Ele é que ainda poderia gatos antigos. Mas já devia ter morrido há bastante tempo.

O príncipe subiu as montanhas. Depois de muita busca, encontrou o velho criador de gatos. Comprou um gato muito bem treinado e voltou para a cidade. Chegando ao palácio pela noitinha, soltou o gato na despensa. A noite toda o gato caçou rato. Pela manhã, o príncipe estava satisfeito. Tinha resolvido o problema. Não se via um rato pelas redondezas. Correu ao Imperador a fim de levar a chave para a praga e suas pretensões. Por seu lado, os ratos se tinham recolhido aos buracos e o gato, que trabalhara a noite inteira, enrolou-se num canto e adormeceu. Os ratos, então, aproveitaram o descanso do caçador para reaparecer e limpar a despensa. Ao chegar ao palácio imperial, o príncipe soube da nova.

Revoltado, foi procurar o criador de gatos com uma queixa. O gato só caçava de noite. Passava o dia todo dormindo. E os ratos logo descobriram o método do caçador e agora dormiam de noite e roubavam de dia.

Ele precisava de um gato caçador inveterado, que caçasse dia e noite. O criador lhe disse que um gato assim era muito raro. Ele mesmo só tinha alguns exemplares. Resultava de um treinamento todo especial. Por isso era muito caro. Custava a metade de toda a riqueza do império. O príncipe achou o preço razoável para resolver um problema que lhe valeria o trono da China.

Trouxe um dos gatos especiais e soltou na despensa. O gato não parava mesmo de caçar. Caçava dia e noite, semanas a fio. O príncipe tinha resolvido o problema em definitivo. Mas os ratos esperavam nos esconderijos. Viria ainda um dia em que aquele caçador inveterado haveria de parar. Não era possível. Tinha de refazer as forças. E neste dia reapareceram com mais fome ainda e devoraram tudo que encontraram. O príncipe desesperou de vez. Já tinha comunicado ao imperador a solução definitiva. Era o fim de suas pretensões.

Voltou às montanhas e perguntou ao criador de gatos se não tinha por acaso um caçador perfeito. De nada adiantava caçar dia e noite por semanas a fio, se depois o gato especial ia dormir para refazer as forças. Queria um caçador que caçasse sempre e para sempre. Um gato assim, respondeu o criador, não apenas não tem preço, como só pode existir um. É o segredo de todos os criadores. Mesmo para o Imperador Amarelo não posse vender, só posso, no máximo, emprestar e por alguns dias apenas. – Mas de que vale um empréstimo de uns dias? – perguntou o príncipe. – A perfeição sempre tem valia, respondeu o velho criador de gatos.

O príncipe olhou para o gato caçador perfeito. Estava deitado em cima do forno e dormia. O criador o levantou e o pôs nos braços do príncipe. O gato não acordou. O príncipe o sacudiu, puxou-lhe os bigodes, apertou-lhe a cauda e o caçador perfeito continuava dormindo, sem nem se mexer. Embora descrente, o príncipe decidiu fazer ainda uma última tentativa e levar o gato por alguns dias. Durante os solavancos da volta, o gato continuava impassível dormindo o sono profundo dos perfeitos. Tão logo chegou, o príncipe deixou o gato num canto da despensa e foi cuidar de fazer as malas.

 Os ratos se recolheram para observar qual seria a técnica e o método do novo caçador. Passou o dia e o gato dormia. Passou a noite e o gato dormia. Veio a manhã e o gato dormia. Os ratos começaram a tremer! Não tem método, não tem técnica, não tem ferramenta, não tem meio: o caçador perfeito! Nele tudo é o silêncio de uma realização perfeita. E contra o silêncio da fala não há o que fazer. Junto com o príncipe, os ratos abandonaram a região de Shung e deixaram o império da dinastia Chou.

(Fonte: CARNEIRO LEÃO, Emanuel. Aprendendo a pensar. vol. II, 2.ed. Vozes: Petrópolis, Rio de Janeiro, 2000. pp.30-32.)

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