quarta-feira, 29 de junho de 2011

O massacre de Realengo

Reproduzo aqui um artigo de autoria do sociólogo Sérgio Adorno, publicado originalmente no site Le Monde Diplomatique.



O massacre de Realengo
Quais foram as causas do assassinato de 12 crianças numa escola do RJ? Por certo, não é fácil responder. Cada indagação, por si, requer considerar inúmeros aspectos enfeixados em torno da segurança pública, das escolas, do universo social e cultural das famílias, e da saúde mental em nossa sociedade.
por Sérgio Adorno
Nao há mais o que acrescentar aos fatos, exaustivamente tratados pela mídia eletrônica e impressa. Logo que as notícias foram divulgadas, deu-se início a uma série de especulações a que se seguiram análises dos especialistas, fala dos escolares e de seus pais, comentários das agências noticiosas, intervenção das autoridades. Muitos escolares foram convocados a falar, tanto os que presenciaram os fatos quanto aqueles que, testemunhas da “cena do crime”, não tinham tido contato direto com o agressor. Embora as informações, atualizadas em curto espaço de tempo, revelassem inúmeras contradições e inconsistências, o certo é que as falas convergiam para um mesmo ponto: como explicar o trágico acontecimento de que foram vítimas fatais doze crianças, a maior parte do sexo feminino, além de outras que se encontram ainda sob cuidados médicos? Quais foram suas causas? A insanidade do agressor? Sua personalidade mórbida, sua interioridade reclusa ou seu desejo de vingança diante do bullying sofrido durante sua infância e adolescência em grande parte vividas na mesma escola onde cometeu esse hediondo crime? Qual é a responsabilidade de pais e educadores? A escola teria relaxado em seus controles de segurança e facilitado a entrada do invasor/agressor? Se o controle de circulação de armas e de acesso a elas fosse efetivo, acontecimentos dessa espécie jamais teriam tido lugar na sociedade brasileira?
Por certo, não é fácil responder a todas essas justas indagações. Cada uma, por si, requer considerar inúmeros aspectos enfeixados em torno da segurança pública, do cotidiano das escolas, do universo social e cultural das famílias brasileiras, em especial as de baixa renda, e da saúde mental em nossa sociedade, entre tantos outros.
Sentimentos de insegurança grassam em todas as classes e grupos sociais da sociedade brasileira contemporânea, em alguns deles mais intensos e presentes do que em outros. Suas razões são complexas e já têm sido discutidas tanto no debate público quanto no espaço acadêmico. Esses sentimentos são mediados pela cultura política desta sociedade, em especial suas representações e seus valores de justiça, lei, ordem, autoridade, respeito e dignidade do outro, liberdade e igualdade, universalismo e relativismo. Mas são igualmente mediados pelos fatos. É inegável reconhecer que nos últimos quarenta anos a violência e os crimes cresceram em volume, intensidade, ritmo e gravidade como jamais ocorrera na história social e política desta sociedade. Em particular, cresceram os homicídios cujas vítimas preferenciais são jovens do sexo masculino, a maior parte procedente das classes de baixa renda e habitantes das chamadas periferias urbanas das metrópoles.
Como demonstram respeitados estudos, elevada proporção dessas mortes está associada a armas de fogo, cujos acesso e livre circulação contribuíram para acirrar as disputas pelo controle de territórios para o comércio ilegal de drogas e para outras atividades ilegais. Posse de arma converteu-se em curto espaço de tempo em fonte e símbolo de poder, ainda mais quando estimula conflitos entre quadrilhas e gangues e exacerba rituais de exibição de masculinidade e de propensão para a guerra que desconhece limites nos direitos de uns em relação a outros. A posse e circulação de armas não são estranhas nos bairros populares ou nas regiões onde as taxas de crime e violência são elevadas. Muitos convivem há muito com o fenômeno das balas perdidas que já vitimaram crianças e adolescentes dentro das escolas. Na mesma direção, há registro de ocorrências em que alunos são surpreendidos portando armas na mochila, não raro exibidas como instrumento de atemorização de colegas. Em alguns deles, disparos, acidentais ou não, produzem vez ou outra vítimas fatais.
Sob esse prisma, o caso da escola de Realengo não é um fenômeno tão singular como à primeira vista possa parecer, mesmo que se considerem suas extremas particularidades. O que se deve é então perguntar como e por que a escola veio a ser o locus de fatos tão trágicos. A violência nas escolas tem sido igualmente objeto de pesquisas acadêmicas e estudos proporcionados por instituições públicas e organizações da sociedade civil. Não é, por certo, um fenômeno exclusivamente brasileiro. No mundo todo, há uma verdadeira epidemia de casos, alguns mais graves e com repercussão que atravessa fronteiras. No Brasil, há singularidades que se devem em certa medida à configuração das formas de violência correntes e que alcançam as escolas.

Escolas como extensão das ruas
A violência do crime e das ruas entrou nas escolas. Não se conhece a extensão desse fenômeno, até porque em algumas delas os casos não são denunciados ou nem sequer registrados por qualquer organismo oficial. Vez ou outra surgem denúncias de venda de drogas, conflitos entre gangues, disputas pela posse de bens ou mesmo resolução de desavenças nascidas no mundo do crime, além, é claro, de conflitos envolvendo paixões que resultam em desfechos fatais. Mas isso não é característico apenas das escolas. É observável também em outros espaços de convivência social ou coletiva, como lares, bares, festas, campos de futebol ou outros espaços de lazer. As escolas não podem ser responsabilizadas por acolher episodicamente a violência das ruas.
Outras modalidades de violência têm despertado a atenção dos estudiosos e das autoridades escolares. Há ao menos uma década, tem-se observado exacerbação de conflitos entre alunos, entre alunos e docentes, entre docentes e alunos, entre direção e pais. É frequente que esses conflitos se expressem por meio de modalidades verbais, como xingamentos, desrespeitos de toda ordem, ameaças veladas. Porém, não é raro que cheguem às vias de fato: agressões físicas até mesmo com lesões graves. A natureza desses conflitos indica que mudou profundamente a “alma da escola” – seu significado e razão de ser. Concebidas, no passado recente, como passagem necessária para o êxito profissional e para o aprendizado da cidadania, em curto espaço de tempo a escola básica e a secundária deixaram de preencher essas expectativas. Não são garantia de futuro profissional, tampouco de aprendizado dos padrões de comportamento civilizado, próprios de uma sociedade moderna, capazes de incutir valores relacionados ao respeito, à reciprocidade e ao altruísmo, fundamentos de uma ordem social pacificada.
É nesse contexto de crise institucional que o bullying vem adquirindo tanta atenção e centralidade nos debates públicos sobre o que se passa dentro das escolas. É certo que o assédio moral não é fenômeno recente. Todos terão à memória casos de colegas que eram molestados por sua altura, compleição física, naturalidade ou nacionalidade, sexo ou gênero, desempenho nos estudos ou nos esportes. Raramente mobilizavam tanta atenção de professores, direção e pais. Era comum que os casos se diluíssem no tempo, seja em virtude do ciclo natural da escolaridade, seja em decorrência do reconhecimento de limites ao assédio e, em contrapartida, às reações agressivas. Não que tais modalidades de assédio não implicassem sofrimento pessoal. Nesse domínio, algo também mudou. As modalidades de assédio tornaram-se mais e mais agressivas; as reações, tanto ou mais violentas. Ultrapassaram o limite da esfera moral e adentraram a ofensa física e psíquica. Insuportáveis, são experimentadas com tal sede de vingança da qual não estão excluídos desejos de eliminação de quem quer que seja responsabilizado pela dor pessoal.

Bullying familiar
bullying não é privilégio das escolas. Famílias também têm sua participação. Em alguns casos, humilhando moralmente aqueles filhos que revelam fraco desempenho escolar, restrita vocação para esportes, ou aqueles dotados de qualidades particulares consideradas depreciativas. Igualmente, quando estimulam filhos a competir agressivamente em quaisquer das atividades próprias do universo juvenil, inclusive nas conquistas amorosas. Aqui também algo mudou no interior do universo social e cultural das famílias. Mudaram as formas de convivência, socialidade e sociabilidade. Mudaram as relações dos filhos com a autoridade dos pais. Mudou a projeção que pais faziam em relação a seus filhos. No passado, os filhos deviam reproduzir o modelo dos pais. No presente, devem ultrapassá-los. As relações são cada vez mais mediadas por gadgets e equipamentos. Não sem razão, o diálogo dos filhos, incentivado pelos pais, é de si para consigo, realizado por meio das redes sociais eletrônicas. O espaço social das famílias é cada vez mais reduzido. Nos apartamentos típicos de classe média, cada filho constrói um universo próprio em torno de seu quarto de dormir. A sala de estar deixou de estar. Nas habitações das famílias de baixa renda, onde o espaço físico é pequeno para abrigar maior número de pessoas, é forte a pressão para socializar-se nas ruas, com os amigos, nas esquinas e nos bares.
Não se trata aqui de promover uma condenação moral da insegurança, das escolas e das famílias. Trata-se, sim, de identificar alguns fatos ilustrativos de mudanças sociais em curso no mundo das instituições civis e públicas. Esses traços alcançam distintos indivíduos de modo muito diferenciado, assim como promovem subjetivamente respostas as mais distintas. Não é de hoje que se diz que a depressão é, por excelência, a doença contemporânea. Certamente, especialistas anotariam o narcisismo, entre tantas outras patologias. Os trágicos acontecimentos da escola de Realengo sugerem em sua origem que um mix de todos esses processos estiveram presentes e foram sendo progressivamente acionados em seus mecanismos microscópicos, incidentes em personalidades tão individualizadas como a do agressor.
Por isso, qualquer explicação unilateral é simplista e insuficiente. Não foram certamente obullying por si só, tampouco o “desleixo” da segurança na escola (afinal, o que a escola poderia ter feito para barrá-lo, se não havia suspeitas de seu comportamento errático?) as causas principais. Na mesma direção, não é a crise da escola ou da família que encerra o essencial do caso, assim como a suposta ou provável insanidade mental. Muitos adolescentes e jovens submetidos a esses processos não serão levados inevitavelmente a cometer crime idêntico. Por sua vez, a carta-testamento lembra em muito o caso Pierre Rivière, um camponês francês que, na primeira metade do século XIX, assassinou a mãe, a irmã e o irmão. Instado a escrever as razões de seu ato, Rivière escreveu na prisão um surpreendente memorial em que pretendia se justificar. A carta-testamento do agressor da escola de Realengo cumpre função muito parecida. Pretende esclarecer, contudo obscurece. Seu texto revela mais a confusão de suas ideias do que um sentimento de injustiça na raiz da qual se encontraria seu tresloucado ato.

A prevenção
O que fazer? Como então prevenir acontecimentos tão trágicos? Como evitar a repetição? Políticas de prevenção, para serem eficazes, demandam conhecimentos sólidos a respeito dos fatos em que pretendem intervir. Nos Estados Unidos esse conhecimento está em construção. Dada a sucessão, em uma década, de um número razoável de casos, foi possível observá-los com cuidado e extrair conclusões ainda que prévias. É preciso aprender com esse conhecimento acumulado, mas não esquecer as profundas diferenças de raízes históricas e organização social entre a sociedade norte-americana e a brasileira. Basta apenas lembrar que, nos Estados Unidos, sob certas condições, a posse de armas é um direito do cidadão protegido pela Constituição do país. É até mesmo um direito estimulado e defendido ferozmente em alguns estados da federação. Nunca é demais ressaltar que a cultura política da sociedade norte-americana é extremamente alicerçada no individualismo de inspiração puritana. Por isso, o conhecimento acumulado pela literatura especializada dos Estados Unidos não pode ser transferido sem mais para a sociedade brasileira.
No Brasil, o massacre da escola de Realengo, por sua extensão e repercussão nacional e internacional, é único e certamente o primeiro. Não temos conhecimento prévio acumulado, ainda que aspectos aqui relacionados, como circulação de armas e violência nas escolas, já contem com um razoável acervo de estudos e pesquisas. Foi surpreendente, se não chocante, constatar que um jovem adulto, dotado de comportamento tão voltado para si, hostil ao mundo social em seu entorno, que evitou o quanto pôde contato social e se mostrou alheio às formas coletivas de sociabilidade, tivesse acumulado saber pessoal a ponto de chegar até as armas que utilizou no crime cometido. Do mesmo modo, é estranho que tivesse tido por sua conta e risco treinamento para atirar e sobretudo para manejar carregador de munição. Esses fatos, associados à comprovação, em pesquisa científica, de que proporção elevada de homicídios é cometida com o concurso de armas de fogo, sugerem que políticas de desarmamento da população – isto é, de recolhimento de armas ilegalmente em poder de civis – e de rigor na concessão de licenças para porte dessas armas e no fluxo do uso de armamentos sob a responsabilidade das Forças Armadas e das polícias militar e civil devem ser planejadas e executadas. Não pode ser uma iniciativa pontual, em momentos de comoção nacional, e sim uma política de Estado visando assegurar o direito constitucional à segurança e à proteção da integridade física de quem quer que seja, independentemente de sexo, gênero, geração, poder, riqueza ou etnia. Como tal, são políticas permanentes, tais como as políticas de vacinação e de proteção de todos contra epidemias e endemias, por exemplo.
O bullying é outra questão a ser enfrentada. Ela requer o concurso de vários atores, em especial educadores e famílias, pois são representantes das instituições mais presentes ou que maior tempo ocupam na vida de crianças e adolescentes. Estar preparado significa associá-la não apenas ao sofrimento pessoal, mas sobretudo ao sofrimento social. Todos são alcançados por tais modalidades de humilhação moral, razão por que é preciso se libertar dessas práticas. Porém, não é certamente uma tarefa fácil. Ela impõe o reconhecimento de regras de civilidade, pelas quais se considere vergonhoso submeter outros à humilhação. Enquanto uns e outros não representarem essas modalidades de ação como sintomas de fraqueza de caráter, muito pouco pode mudar. As estratégias a serem adotadas dependem de certa dose de imaginação e criatividade. Este é seguramente um desafio para a escola brasileira no século XXI, principalmente em seus ciclos básicos: reinventar-se a si própria, resgatar suas funções clássicas de aprendizado, como também voltar a ser um lugar de prazer, de encontro, de crescimento pessoal. Para tanto, é preciso recolocar no horizonte da política a revalorização profissional do educador, tarefa capaz de habilitá-lo para detectar problemas antes mesmo de sua ocorrência e de suas prováveis consequências.

Sérgio Adorno é professor titular de sociologia da FFLCH/USP, coordenador do NEV-Cepid/USP e da Cátedra da Unesco para a Paz, Tolerância e Direitos Humanos da USP. Foi representante da área de sociologia na Capes (2005-2007).



segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que é um apátrida?


Curdos, um povo sem pátria


Diz-se apátrida aquele indivíduo que não possui nenhuma nacionalidade, ou seja, é uma pessoa que, por força da diversidade de critérios de aquisição de nacionalidade, não se vincula a nenhum Estado determinado. Tal condição ocorre em situações específicas, tais como quando um Estado deixa de existir e em seu lugar não surge nenhuma outra entidade nacional; quando um Estado não reconhece determinado grupo de pessoas como sendo seus nacionais; ou mesmo quando pessoas são submetidas a penas de banimento (nesse caso, surge como um efeito da pena).

Também se classificam como apátridas as pessoas pertencentes a grupos étnicos minoritários nascidos em território de Estados cujas leis não atribuam nacionalidade a estes grupos. 

Por fim, tornam-se apátridas os indivíduos nascidos em Estados em que vigora o jus sanguinis e cujos pais são nacionais de países onde se observa o critério do jus soli. É o caso, por exemplo, do filho de pais brasileiros, que não estejam a serviço do país, quando nascido na Itália, antes de residir em solo brasileiro. Será apátrida tal pessoa, visto que nem o Direito brasileiro nem o Direito italiano a reconhecerão como seus nacionais nessa circunstância específica. Isto se deve ao fato de o Direito brasileiro adotar, para a aquisição de nacionalidade originária, o critério do jus soli (ou seja, é brasileiro, como regra, aquele nascido em nosso território, em solo brasileiro), enquanto que o Direito italiano adota o critério do jus sanguinis (isto é, italiano é quem nasce, independentemente do lugar, de pai e mãe italianos, ou que tenha ascendência italiana). Em tal circunstância, portanto, não se dá, com o nascimento, a transmissão da nacionalidade.

No mais, cabe frisar, ainda a despeito do tema, que há, basicamente, duas classes de apátridas: aqueles que jamais possuíram uma nacionalidade (já nasceram sem pátria) e os que tiveram uma nacionalidade um dia, porém a perderam (por razões as mais diversas, que aqui não enumeraremos).

Hoje no mundo, muito mais do que se imagina, milhões de pessoas acham-se presas a essa situação de anomalia jurídico-política. À incerteza acerca de suas próprias identidades. Povos sem pátria, sem nação. Gente que está em todo canto, mas que, ao mesmo tempo, não pertence a lugar nenhum. Problema que até agora constitui-se em desafio a ser enfrentado pelas nações de todo o mundo.

Tão delicada situação merece tratamento mais atento, doravante, por parte dos Estados, visto que se trata de grave violação a direitos básicos dos indivíduos, produzindo assim um cruel atentado à dignidade da pessoa humana.

Esforços, portanto, devem ser feitos no sentido de dotar as Constituições, Tratados Internacionais e Convenções de dispositivos que garantam aos apátridas algum meio de resgatarem os seus direitos fundamentais à participação efetiva na vida social dos Estados, justificando-se, inclusive, uma necessária e radical mudança no conceito de nacionalidade, a fim mesmo de se facilitar a sua forma de aquisição.

Rogério Rocha.

domingo, 26 de junho de 2011

Corinthians humilha São Paulo e acaba com a banca de invicto - 5 x 0 no Pacaembu



De forma arrasadora, o Corinthians goleou o São Paulo por 5 a 0, neste domingo, no Pacaembu, e acabou com o início perfeito do rival no Campeonato Brasileiro – o Tricolor tinha cinco vitórias em cinco partidas até aqui. Esta foi a maior goleada corintiana sobre o São Paulo na história do Brasileirão. No Paulistão de 1996, a equipe alvinegra já havia repetido o mesmo placar.

Danilo iniciou a avassaladora vitória corintiana, Liédson marcou três vezes e Jorge Henrique, em falha feia de Rogério Ceni, que no clássico anterior havia sido o heroi do jogo ao marcar seu gol 100 em vitória no no Campeonato Paulista, completou. 


Apesar do duro golpe, o São Paulo ainda é o líder do Brasileirão, com 15 pontos. O Corinthians tem uma partida a menos e está em segundo lugar, com 13 pontos.  

 Liédson é abraçado por companheiros: três gols no clássico; veja!
Crédito da imagem: Agência Estado

O jogo

Mesmo com os desfalques são-paulinos, o Corinthians não mostrou tanta superioridade no primeiro tempo. O time alvinegro até levava perigo em chutes de fora da área, mas a partida seguia equilibrada.Os primeiros 45 minutos terminaram empatados, mas aconteceu ainda antes do intervalo o lance que mudaria o panorama do jogo. Depois de tomar cartão amarelo junto com o corintiano Paulinho por discussão, Carlinhos Paraíba fez falta dura em Chicão e foi expulso. Se o São Paulo tinha alguma esperança de evitar a derrota com um homem a menos, ela acabou antes do minuto inicial do segundo tempo. O ex-tricolor Danilo recebeu bola dentro da área, deixou Bruno Uvini no chão e só rolou para a meta aberta.Aos oito, o segundo do Corinthians. Paulinho cabeceou após escanteio, a defesa são-paulina cochilou e Liédson, cara a cara com Rogério Ceni, só tocou por cima do goleiro. Liédson fez mais aos 15, ao receber nas costas do marcador e chutar forte no alto de Rogério. Jorge Henrique encerrou o placar em falha feia de Rogério.

FICHA TÉCNICACORINTHIANS 5 X 0 SÃO PAULOLocal: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)Data: 26 de junho de 2011, domingoHorário: 16 horas (de Brasília)Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP)Público: 30.351 pagantes (total de 32.221)Renda: R$ 955.283,00Cartões amarelos: Paulinho, Liedson e Leandro Castán (Corinthians); Carlinhos Paraíba, Rogério Ceni e Wellington (São Paulo)Cartão vermelho: Carlinhos Paraíba (São Paulo) Gols: CORINTHIANS: Danilo, a 1 minuto do segundo tempo, Liedson, aos 8, aos 15 e aos 34, e Jorge Henrique, aos 37 minutos do segundo tempoCORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique (Edenilson)Técnico: TiteSÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Rodrigo Caio, Wellington, Carlinhos Paraíba e Marlos (Ilsinho); Fernandinho (Henrique) e DagobertoTécnico: Paulo César Carpegiani

Fonte: espn.com.br

Vasco vence Atlético/GO com gol de Felipe


O Vasco venceu fora de casa por 1 a 0 o Atlético-GO neste domingo em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time cruzmaltino chegou aos 11 pontos e sobe para a quinta posição na competição, já o clube rubro-negro permanece com sete pontos, na 11ª colocação.

Apesar da vitória, um dos grandes destaques da vitória vascaína foi o goleiro Fernando Prass, que foi bastante exigidos e justificou o apelido de Muralha com difíceis defesas. O autor do gol do triunfo do time da Colina foi Felipe, que marcou logo no começo do confronto, com somente dois minutos de partida.Na próxima rodada, o Vasco recebe o Cruzeiro, enquanto o Atlético-GO visita o Palmeiras.
Felipe marcou o gol da vitória vascaína em Goiás
Felipe marcou o gol da vitória vascaína em Goiás
Crédito da imagem: Agência Estado

Colocação de ofendículos e tipicidade material


Reproduzo abaixo matéria veiculada no blog do IPCLFG, de autoria do mestre Luiz Flávio Gomes.

LUIZ FLÁVIO GOMES

Colocação de ofendículos: ofendículos são os meios utilizados para a proteção de bens jurídicos. Exemplos: cacos de vidro sobre muros, cão de guarda, cerca elétrica etc. Desde que não haja abuso, a colocação ou utilização de ofendículos constitui mais um exemplo de criação de risco permitido (é exercício de um direito, que deve ser regular, ou seja, só não pode haver abuso).

Não há dúvida que cacos de vidro sobre muros criam riscos para bens jurídicos alheios, porém, esses riscos são permitidos (se tais ofendículos foram colocados de forma regular).

Diga-se a mesma coisa em relação à eletrificação de cercas. Esse ato, desde que praticado dentro das normas regulamentares (respeitando determinada altura, não ultrapassando certa potência elétrica etc.), é expressão de um risco permitido.

Quando os ofendículos funcionam concretamente contra algum ataque não há que se falar em delito, em princípio, se eles foram colocados dentro do que é permitido. Se foram colocados irregularmente, são geradores de risco proibido (a responsabilidade penal é inevitável).

O tema é complicado quando um ofendículo funciona e causa grave resultado jurídico (morte de uma criança que queria pegar uma bola, por exemplo), porém, de modo desproporcional. Entra em jogo, nesse caso, a necessidade de ponderação dos bens em conflito. Mas agora é uma questão de proporcionalidade (entre o bem preservado e o bem sacrificado).

River Plate empata com Belgrano e é rebaixado no Campeonato Argentino de Futebol


Não foi por falta de luta, não foi por falta de apoio dos torcedores. Parecia que ia dar, mas não deu. Mesmo com gol marcado logo no início do duelo e pênalti perdido, o River Plate voltou a mostrar falhas e apenas empatou com o Belgrano, por 1 a 1, neste domingo, no estádio Monumental de Nuñez, pelo Torneio Clausura. O resultado em Buenos Aires decretou o rebaixamento do tradicional River para a Segunda Divisão do Campeonato Argentino pela primeira vez na história, já que no jogo de ida o Belgrano havia vencido, por 2 a 0, em Córdoba.

Por ter feito péssima campanha nas últimas três temporadas na Argentina (o rebaixamento lá é definido pela média de pontos nos três últimos anos), o River Plate teve que disputar a Promoción (uma espácie de repescagem) contra o Belgrano, quarto colocado da Segundona, que agora conseguiu o acesso para a Primeira Divisão. Agora, apenas Boca Juniors e Independiente são os clubes do país que nunca foram rebaixados.Neste domingo, o Belgrano teve logo no início um gol corretamente anulado pelo juiz Sergio Pezzota. Então, o atacante Pavone abriu o placar aos 5 minutos do primeiro tempo, em um chute rasteiro, para delírio dos torcedores do River que lotaram o estádio. Jogando em casa, as esperanças de se livrar da queda eram grandes, já que a equipe precisava de apenas mais um gol. No entanto, apesar da pressão, o segundo gol não saiu. Ainda houve a reclamação de um pênalti não marcado em cima de Caruso.

Na segunda etapa, aos 16 minutos, Farre aproveitou vacilo da defesa, uma trombada entre Díaz e Ferrero, e empatou o jogo para o Belgrano. O River Plate ainda teve boa chance de fazer o segundo gol, quando Caruso foi empurrado dentro da área: pênalti. Mas Pavone perdeu a cobrança, defendida pelo goleiro Olave.

Faltando um minuto para o final do tempo regulamentar do confronto, os torcedores se revoltaram com o rebaixamento e começaram a atirar objetos no gramado. Sem condições de a partida continuar, a arbitragem encerrou o jogo e a queda do River foi confirmada.
Pavone lamenta o pênalti perdido, em jogo que decretou o rebaixamento do River Plate
Pavone lamenta o pênalti perdido, em jogo que decretou o rebaixamento do River Plate
Crédito da imagem: Reuters
 Fonte: Espn.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

Iron Maiden ao vivo em Recife/Brasil - 03/04/2011 - "Coming Home" - vídeo by Rogério Rocha

Gravação da música "Coming Home". Curtam!


Iron Maiden ao vivo em Recife/Brasil - 03/04/2011 - trecho de filmagem

Como havia prometido há muito tempo, mas não havia tido tempo de baixar nada, um trecho do grande show desse ano (pelo menos na minha ótica). 


Em um show impecável, com a competência e o carisma de sempre, a banda mostrou porque se tornou  a grande referência para quem gosta desse gênero musical, agitando o grande público que compareceu ao evento.


Estive lá, marcando presença em Recife, para ver e ouvir de perto a maior banda de heavy metal de todos os tempos. Foi um momento sensacional! Valeu cada centavo gasto e deu início em grande estilo às minhas férias (naquela ocasião). Enfim, foi mais um sonho que se tornou realidade.









quinta-feira, 23 de junho de 2011

Covered Saints

Música brasileira, multicultural, anima mundi, anima música, música para o mundo (dentro e fora) que é cada um, cada ouvido, cada alma, cada coração pulsante. Carlinhos Brown.



Covered Saints

Carlinhos Brown

Composição: Carlinhos Brown
triste quer saber
se ainda mora em mim
não sei dizer
chega de você
te sinto mais livre
no querer
o amor que diga
que fim dar
se de forma ímpar
este gosto
livre no seu pouso
a noite vem
dry the phrases
where you across
with this soft breeze
covered saints
blessed is the dream
of the sleeper
that surrounds our beautiful place
se ainda mora em mim
não sei dizer
in a beautiful way
way, way
you're devoring me
me, me
i don't know now to say





Rata Blanca - El reino olvidado

Aqui, um vídeo dessa que é, com certeza, uma das melhores bandas da América do Sul. 

Rata Blanca é uma banda argentina de Heavy Metal criada pelo guitarrista Walter Giardino no ano de 1987. Apresentam influências de Deep Purple, Rainbow e Led Zeppelin. Cantando em espanhol, provaram que este idioma também fica muito bem quando usado dentro do heavy metal.

Com uma carreira consolidada por anos de sucesso o Rata Blanca manteve a fidelidade ao estilo, com letras que falam de amor e misticismo, sempre recheadas de bons solos de guitarra e excelentes melodias.

Curtam!

O Coveiro



O morto não veio!
Espera, ó coveiro!


A fraca luz
dos candeeiros 
ilumina a madrugada.
Sentado à porta da capela,
fuma seu cigarro
o coveiro.


A noite no cemitério 
é profunda,
silenciosa.
Nela, medos primitivos
despertam vozes
e movimentos indecifráveis.


O coveiro, lá sentado,
espera sozinho
o dia romper.
É parte da noite.
Reside em seus segredos.


Espera a chegada
de novo habitante.

Fora, em seus sonhos,
despertado
por homens
que avisavam
da chegada
de um cortejo derradeiro.


À noite, frio cortante
e o piar de corujas.


Sua pá remove, 
repetidamente,
camadas de terra
negra.
Negro solo sombrio.


Aberta a cova, 
aguarda
o cadáver
que há de chegar.


Horas incólumes
passam, 
mas nada.


O morto não veio!
Espera, ó coveiro!


Chega então
um triste homem,
aproximando-se
vagaroso
com dois outros
e anuncia:


- Tua espera acabou!
- Cavastes aqui
tua última morada!
- És tu quem há de partir!


A morte então veio.
Descansa agora, ó coveiro.


Rogério Rocha

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cidade chinesa quer instituir o Dia da Lady Gaga



Com muita fama e muito dinheiro, o que mais Lady Gaga poderia querer da vida? Talvez uma data em homenagem a ela em uma cidade chinesa. De acordo com o site “Focus Taiwan”, o prefeito de Taichung, em Taiwan, pretende criar o Dia da Lady Gaga.
A data escolhida é 3 de julho, para coincidir com com a primeira visita da cantora à região.
“Nós gastamos muito tempo e energia com o convite a Lady Gaga para visitar a cidade de Taichung. Estamos muito satisfeitos com o resultado de nossos esforços e, por isso, estamos determinados a designar esse dia como O Dia da Lady Gaga”, declarou o prefeito Jason Hu, nesta quinta-feira, dia 16.
Hu afirmou, ainda, que o governo municipal organizará uma festa de boas vindas à artista e que ele presenteará Gaga com as chaves da cidade.
Lady Gaga deve ficar em Taiwan entre os dias 1º e 5 de julho, para promover seu disco “Born This Way”.

Fonte: Yahoo

Americanos querem produzir filmes pornôs evangélicos"


Um movimento criado nos Estados Unidos, chamado “Sex In Christ”, tem gerado polêmica ao anunciar a produção de filmes pornográficos direcionados aos Evangélicos. A idéia, segundo os membros do movimento, é realizar “Filmes Cristãos Pornô”, que sirvam de modelo educativo. Para isso, eles criaram algumas regras, como “retratar somente casais matrimonialmente ligados em atos sexuais”.

“Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela”, afirma trecho do texto publicado no site do “Sex In Christ” (clique aqui para acessar, em inglês) Lá, existem ainda outras diretrizes de como os filmes seriam realizados. O principal objetivo da pornografia cristã é, segundo o movimento, permitir que casais cristãos casados possam celebrar melhor a sua sexualidade, a fim de se tornar mais íntimo entre si.
“Nós encaramos os casais assistindo estes filmes e vídeos em conjunto, utilizando-os para iniciar um diálogo franco e aberto sobre a sexualidade e as suas próprias relações sexuais e, em seguida, aplicar as técnicas ilustradas nos filmes e incorporá-las em seus próprios atos”, afirma.
Confira abaixo as regras estabelecidas para a produção desse tipo de filme:
  • Deve retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges;
  • Deve retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto;
  • Devem ser instrutivos. Parte da missão da pornografia cristã é o de educar crentes casados em como conseguir mais prazer sexual na intimidade de seus relacionamentos. Isso pode ser muito bem feito através da dramatização de diversas técnicas e posições sexuais, para que jovens possam aprender a incorporá-las em suas rotinas de fazer amor. Nos seus papéis na tela, os atores-crentes devem ser um modelo correto tanto em técnicas como de atitudes sexuais adequadas, portando-se de uma forma respeitosa com os órgãos uns dos outros como um sagrado dom de Deus que eles são;
  • Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados;
  • Deve ser inspirador, centrada no reforço do matrimônio cristão e da fé cristã. Pornô cristão deve ter uma mensagem positiva. Evidentemente, a sua mensagem principal seria o de demonstrar o uso sagrado da sexualidade e sensualidade para reforçar os laços do casamento cristão. Mas em todos os outros aspectos, deverá afirmar valores cristãos na comunidade, na família, valores de fé, honestidade, caridade, e assim por diante. O filme deve demonstrar que ter uma vida sexual alegre e que satisfaça o casamento é um dos frutos de seguir o caminho da retidão;
  • Sem obscenidades. Embora exclamações de prazer sejam aceitáveis, como são os sons naturais nas expressões no ato sexual, Cristianismo pornô não deve conter obscenidades ou juramentos. Os participantes deverão abordar uns aos outros com amor e respeito em todas as ocasiões;
  • A utilização correta do pornô cristão.
Fonte: Jornal de Paulínia/Thevipnews

IX Congresso Nacional de Direito Público


O Desafio da Efetividade dos Direitos é o tema do IX Congresso Nacional de Direito Público, que acontece de 06 a 09 de setembro de 2011 no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, Alagoas.
O evento terá omo palestrantes Luís Roberto Barroso, Luiz Alberto David Araújo, Welton Roberto, Jacinto Coutinho, Vladimir Rossi, Ricardo Alexandre, Flavio Dino, Cezar Britto, Fabio Trad, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Andreas Krell, José dos Santos Carvalho Filho, Maria Sylvia Di Pietro, Alexandre Mazza, Alexandre Câmara, José Miguel Medina, Leonardo Cunha, Marcos Ehrhardt, Pascual Caiella, Imga Lepienes, Weida Zancaner, Jorgé Helio Chaves, José Eduardo Cardozo, Patrus Ananias e Celso Antônio Bandeira de Mello.
Dentre os assuntos a serem debatidos, a dignidade da pessoa humana, a reforma política, o novo Código de Processo Civil, a efetividade dos direitos fundamentais,  os limites da atuação do Ministério Público e do Judiciário no combate ao crime organizado, o desenvolvimento sustentável, o poder normativo das agências reguladoras, mídia e democracia, tutela judicial efetiva e a posição do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) em questões de direito público.
Coordenado por Cleantho de Moura Rizzo Neto, Gabriel Ciríaco Lira, Hermann Braga Lyra Neto e Vagner Paes Cavalcanti Filho, o congresso conta com o apoio do blog Os Constitucionalistas.
Para fazer a inscrição, conhecer a programação e obter outras informações, acesse a página do congresso: http://www.direitopublicomaceio.com.br.
Fonte: Os Constitucionalistas

Grandes compositores clássicos - Franz Schubert



Franz Peter Schubert


31 de janeiro de 1797, nascia em Viena, Áustria, Franz Schubert.

Compositor de extrema importância para a música universal, criador de missas, óperas, sinfonias, sonatas, quartetos e inúmeros lieder (mais de 600), gênero este que o fez mais respeitado à época.

Schubert nasceu e viveu para a música. A partir dos 16 anos assumiu a música em tempo integral. Escrevia por impulso, compunha com grande fluência e admirável criatividade. Nenhum compositor produziu tanto em tão pouco tempo (morreu aos 31 anos, de sífilis). Em vida, entretanto, não alcançou a consagração, muito embora tenha nos deixado inúmeras obras-primas, sem falar em sua importante contribuição à música de câmara.

Sua música é quase sempre vivaz, espontânea, intensa. Tinha como uma de suas características alternar entre os modos maior (expressa alegria) e menor (expressa tristeza).

Cantou o amor e a dor com imenso lirismo. Viveu a música em sua intensa vida, regada a noitadas de vinho, festas e exaltação do belo. Sua Sinfonia n.º 8, Inacabada, resume com perfeição a sua breve vida, incompleta, porém rica em sentimentos.



Cônsul geral da Alemanha visita Tribunal de Justiça do Maranhão





Cleonice Freire falou dos avanços da Justiça maranhense

A presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargadora Cleonice Freire, recebeu nesta quarta-feira (22), a visita protocolar do cônsul geral da República Federal da Alemanha em Recife (PE), Thomas Wülfing, e do cônsul honorário em Fortaleza (CE), Dieter Gerding.

Um dos assuntos abordado na visita de cortesia foi o funcionamento do Poder Judiciário do Maranhão e o uso de novas tecnologias para a agilização do sistema judicial. “Temos investido bastante para aproximar o cidadão do Poder Judiciário, que passa por uma fase de expressivas mudanças, principalmente do ponto vista da modernização dos serviços oferecidos à sociedade”, informou a desembargadora aos diplomatas.

O cônsul geral se interessou sobre a estrutura do Poder Judiciário maranhense e ressaltou que, embora o Judiciário alemão seja bem organizado, a estrutura judicial naquele país ainda utiliza muito o papel, necessitando da implantação de modernas tecnologias para a virtualização dos procedimentos processuais. “A Justiça brasileira já vive uma experiência mais interessante e avançada nesse aspecto”, salientou.

O cônsul honorário, por sua vez, falou das riquezas do Estado do Maranhão. Disse que deste visitou o Maranhão, há quinze anos, ficou encantado com as belezas naturais e suas fortes características culturais. “É uma terra de grandes potencialidades”, ressaltou.

Ao final do encontro, a vice-presidente do TJMA, desembargadora Cleonice Freire, ofereceu aos visitantes livros dos desembargadores Cleones Cunha e Lourival Serejo e exemplares das revistas jornalística e de jurisprudência produzidas pelo tribunal. 


Fonte: Site do TJ/MA

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