quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Biblioteca do Congresso norte-americano abre Arquivo Carl Sagan

Astrônomo e divulgador científico é homenageado por Seth MacFarlane, que irá produzir a nova série Cosmos


Por Equipe UFO

Se estivesse vivo, o saudoso divulgador da ciência Carl Sagan teria completado 79 anos no último dia 09 de novembro. Apesar de partir prematuramente devido à mielodisplasia, sua obra segue inspirando inúmeras pessoas e cientistas ao redor do mundo. Um deles é Bill Nye, ex-aluno de Sagan que tornou-se apresentador do programa Bill Nye the Science Guy. Outro astrônomo inspirado por Carl é Brian Cox, apresentador de vários programas sobre ciência e astronomia na BBC.

Seth MacFarlane, criador da animação Uma Família da Pesada e que irá produzir a nova série Cosmos que estreia em 2014, ajudou a financiar a coleção, composta por 1.705 caixas contendo materiais que pertenceram a Carl Sagan e à sua viúva Ann Druyan. Entre os documentos estão boletins escolares, desenhos feitos por Sagan quando criança e inúmeras cartas que escreveu a colegas e estudantes. Uma das correspondências, escrita por Carl e Ann, foi endereçada à equipe de produção da Warner Brothers a respeito da versão cinematográfica do livro de ficção científica dele, Contato.

Druyan comenta: "Para mim, o que tenho visto nos últimos 17 anos é um interesse crescente em Carl. Muitas das mensagens que recebo vem de adolescentes e jovens de todo o mundo. Orgulho-me muito disso". A Biblioteca do Congresso norte-americano pretende digitalizar todo o acervo para que possa ser consultado online. No momento algumas fotos de documentos estão disponíveis e todo o material está aberto aos visitantes da instituição. A nova série Cosmos, apresentada por Neil DeGrasse Tyson, está prevista para estrear em 2014 no canal Fox e também no National Geographic. A série original, apresentada por Carl Sagan, deve iniciar sua reprise nesses canais ainda em 2013.


Fonte: Revista UFO

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O que são interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos? (Aula - Hugo Nigro Mazzilli)

Aula do Prof. Hugo Nigro Mazzilli sobre o tema 'interesses transindividuais ou interesses metaindividuais', proferida na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. 

Para os operadores e aplicadores do Direito que queiram se aprofundar no entendimento dessa matéria bastante ligada aos fenômenos jurídicos atuais. 

Uma esclarecedora exposição do mestre Hugo Mazzilli. Recomendo. Vale a pena assistir!


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

‘É possível criar regras globais para a internet’

Por SÉRGIO MATSUURA

Alan Marcus: debate sobre princípios universais para a rede é prioridade
Foto: Divulgação
Alan Marcus: debate sobre princípios universais para a rede é prioridade Divulgação
O esquema de coleta massiva de dados revelado pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA Edward Snowden levantou questões sobre o futuro da internet. Alan Marcus defende que é preciso criar novos pactos de confiança. Governos, organizações e empresas devem deixar claro o que será feito com as informações dos internautas. E, principalmente, cumprir o que for acordado. O especialista vem ao país em novembro para participar da Cúpula Mundial de Políticas Públicas em TI, que acontece pela primeira vez no Brasil, com apoio da Associação das Empresas Brasileiras de TI.
Como o senhor avalia o impacto que o escândalo de espionagem provocou na internet?
Eu não encontro uma resposta certa para essa pergunta, mas sei que o futuro do mundo digital vai depender da criação de novos pactos de confiança. Quando eu digo confiança, não quero dizer que o seus dados não serão coletados, mas que governos, empresas e outras organizações vão dizer o que pretendem com esses dados e fazer apenas o que foi dito.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fez um discurso duro durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Foi uma posição acertada?
A presidente Dilma Rousseff teve uma reação muito forte quando soube que era alvo de espionagem. Foi uma resposta racional: “como ousa fazer isso comigo? Quero que não aconteça novamente”. A reação inicial é dessa maneira, mas espero que a segunda seja o diálogo entre governos e organizações, para que eles expliquem o que estão fazendo com essas informações.
Após o escândalo, muito se falou sobre a criação de regras globais de governança da internet. Isso é possível?
Sim. Eu acredito ser possível criar regras globais para a internet. Mas temos que ter cuidado para que países, individualmente, não confundam a necessidade de normas globais e boa governança com a necessidade de controle governamental sobre a rede. Essa é a linha tênue com que precisamos nos preocupar. Não acredito que seja o caso do Brasil, mas existem países que podem aproveitar a oportunidade para cercear a liberdade dos cidadãos.
E esse tema está na agenda do Fórum Econômico Mundial?
Certamente está na agenda da nossa comunidade, formada por líderes globais, e a discussão é tratada com prioridade. O caminho tomado até agora é sobre a noção de princípios universais, pois é difícil aplicar leis que atendam às necessidade de todos os países. Os princípios permitem a definição do que pode ou não ser aceito e as legislações são criadas localmente.
Sobre a indústria de TI no Brasil, como o senhor avalia a nossa situação?
O Brasil está fazendo um bom trabalho, incentivando o desenvolvimento de companhias de TI. O país também tem exercido excelente papel na atração de grandes multinacionais, que facilitam o desenvolvimento de talentos, mas a falta de mão de obra especializada é uma lacuna que precisa ser preenchida.
A educação é um problema para o mercado brasileiro?
Não podemos dizer que a educação é ruim, mas podemos dizer que há falhas no desenvolvimento de habilidades necessárias para a indústria de TI, particularmente nas áreas de análise de dados e matemática computacional.
Além da falta de mão de obra especializada, o Brasil possui outros problemas no setor?
Eu não chamo de problemas, mas oportunidades. Um ponto particularmente importante é dos contratos. Nossas pesquisas apontam que o número de procedimentos e a quantidade de dias para fechar um contrato no Brasil são elevados em relação a outros países. Outra questão é o foco nas plataformas móveis. O Brasil está bem servido de computadores, penetração da internet e celular, mas o alto custo de tablets e smartphones ainda atrapalha.

domingo, 20 de outubro de 2013

NOVOS ESTUDOS CONFIRMAM INFLUÊNCIA DO BEIJO, SORRISO E CHORO NO COMPORTAMENTO HUMANO

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Quais verdades científicas estão por trás de fatos aparentemente simples, naturais e inevitáveis das nossas vidas cotidianas? A ciência busca respostas tanto para as perguntas mais intrigantes do Universo como também para os pequenos mistérios do nosso dia a dia, que estão atrás de um beijo, do choro, do sexo, do sorriso falso e da rejeição. Todos estes "pequenos" temas da nossa vida privada foram alvos de investigações científicas nas últimas semanas. Confira abaixo as interessantes conclusões: 

O beijo: De acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford, o ato de beijar está além de ser algo cultural. Este gesto funciona como uma transmissão de informação, por meio de sinais químicos, sobre a compatibilidade genética, ou seja, seria um processo de seleção reprodutiva. Os mesmos pesquisadores, do Departamento de Psicologia Experimental de Oxford, comprovaram por meio de um estudo extra que a importância do beijo, para as mulheres, aumenta sensivelmente durante a menstruação.   

O sorriso: Uma pesquisa da Universidade de La Laguna analisou a importância do sorriso entre os humanos para saber qual sentimento de confiança este gesto transmite e qual sua capacidade de dissimulação. A conclusão é que o sorriso é a imagem mais impactante do rosto (mais ainda do que o olhar) e que tem uma grande tendência a provocar uma interpretação errada sobre o ânimo de alguém. Ou seja, mesmo que tudo indique que uma pessoa está triste, apenas forçar um sorriso nos convencerá de que ela se sente alegre.   

A rejeição: Como o cérebro reage quando não somos correspondidos amorosamente? Esta foi a pergunta feita por pesquisadores da Universidade de Michigan. Depois de realizar uma pesquisa com 18 voluntários, eles perceberam que o cérebro produz opioides diante da rejeição social e do fracasso emocional. De acordo com o artigo publicado pela revista Molecular Psychiatry, esta descoberta pode servir para desenvolver tratamentos contra a depressão, já que é possível que pessoas com tendências depressivas ou fobias produzam menos opioides, o que faria com que elas se tornem menos capazes de se recuperar de experiências sociais negativas e de desfrutar situações positivas.   

O choro: Chegou-se à conclusão de que o choro de uma mulher produz um feito negativo em sua atração sexual para um homem. Ao menos esta foi a conclusão de um grupo de pesquisadores que fez a seguinte experiência: vários homens cheiraram lágrimas femininas ou líquido salino (placebo) e, em seguida, observaram imagens de mulheres. Os homens que cheiraram as lágrimas verdadeiras demonstraram menos desejo sexual do que àqueles que o fizeram com placebos. Este primeiro experimento foi complementado por uma ressonância magnética que atestou uma queda da atividade cerebral nas regiões ligadas à excitação sexual. De acordo com alguns pesquisadores, este estudo não está ligado à questão de gênero, mas à relação dominante-dominado. Diante das lágrimas, um animal dominado controla a agressão do dominante. Esta seria a função evolutiva das lágrimas, ou seja, uma forma de proteção diante de um individuo mais forte, o que é traduzido, culturalmente, em uma diminuição do desejo sexual diante do choro. 

Fontes: Universidade de Oxford, ABC, Universidade de Michigan e Scientific American   - See more at: http://noticias.seuhistory.com/novos-estudos-confirmam-influencia-do-beijo-sorriso-e-choro-no-comportamento-humano#sthash.MzXxs9rM.dpuf

6 webséries que você vai gostar de conhecer

Por Jessica Soares de Superinteressante

Com grandes dramas fazendo sucesso na telinha, o cinema parece ter migrado para a TV. Mas se engana quem pensa que é apenas no “velho meio” que se encontram bons exemplares de seriados. O conteúdo produzido para a internet tem conquistado espaço ao lado de produções de canais tradicionais. Para você não ficar por fora, listamos 6 webséries que você vai gostar de conhecer:

1. The Walking Dead – Websódios
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O fãs de Rick Grimes piram. No último domingo, estreou nos Estados Unidos a quarta temporada da série de zumbis mais amada da TV. Mas, antes do retorno aguardado, a AMC (canal que produz o seriado) já havia garantido o burburinho em torno da atração com o lançamento da terceira leva de pequenos episódios produzidos para a internet. Os websódios de The Walking Dead são tradicionalmente lançados no hiato entre temporadas e acompanham eventos de outras partes do universo dos mortos andantes. Os três episódios da “web-temporada” mais recente, intitulada The Oath, foram lançados em 30 de setembro e, como nos anos anteriores, foram dirigidos pelo produtor executivo e responsável pela maquiagem do seriado, Greg Nicotero. Sangue não faltará.

2. Latitudes
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Estreou na internet e só depois na TV. Latitudes, “um filme em oito destinos”, é um projeto transmídia brasileiro que inverte a lógica que dita que o conteúdo principal deve ser reservado para a telinha. Desde o dia 28 de agosto, todas as quartas-feiras, um episódio novo da websérie encabeçada pelos atores Daniel de Oliveira e Alice Braga e pelo diretor Felipe Braga pode ser assistido no canal oficial do projeto no YouTube. Na série, Alice vive Olívia, uma editora de moda que viaja o mundo. É em suas viagens que ela encontra José, fotógrafo vivido por Daniel, que também vive de hotel em hotel. A cada episódio, com cerca de 12 minutos, acompanhamos os encontros e desencontros do casal em diferentes cidades, aeroportos e estações de trem. Já na TV, a série é diferente: nos episódios televisivos, exibidos nas segundas-feiras no canal TNT, a história já exibida online é entrecortada por trechos em que os atores aparecem lendo e ensaiando as cenas, em um formato que tensiona os limites entre o real e a ficção.

3. Web Therapy
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Rever Lisa Kudrow, a eterna Phoebe Buffay, é motivo suficiente para acompanhar esta série criada para a internet. Na websérie, iniciada em 2008, a atriz de Friends vive Fiona Wallice, uma terapeuta que experimenta um novo e ~revolucionário~ método de terapia online de apenas 3 minutos – sua ideia é que sessões tradicionais de 50 minutos dão margem para que pacientes falem de coisas irrelevantes e sua abordagem manteria só o mais importante em foco. Na real, Fiona está longe de ser uma boa ouvinte (ou terapeuta). Depois de 100 websódios com duração de 3 a 15 minutos, que contaram com participações especiais de nomes como Courteney Cox, Rashida Jones e Jane Lynch (e podem ser assistidos aqui), a série foi adaptada para a TV pelo canal Showtime, onde já está em sua terceira temporada.

4. Comedians in cars getting coffee
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O nome resume bem: em Comedians in cars getting coffee, websérie disponibilizada online em julho de 2012, Jerry Seinfeld leva seus colegas comediantes para um passeio, um café e um pouco de prosa. O carro é escolhido de acordo com a personalidade do passageiro – um “revolucionário” Lamborghini Miura para Chris Rock, um (pouco seguro) e potente Austin Healey para o ácido britânico Ricky Gervais, e um Jaguar poderoso e estiloso para Sarah Silverman. Se, por um lado, o destaque dado aos possantes não é lá muito divertido para quem não diferencia um Palio de um Golf (ou simplesmente não se importa), o papo costuma ser interessante. Em sua terceira temporada, um dos convidados já foi confirmado: Jerry vai dar um rolé com o fantástico Louis CK.

5 e 6. Originais Netflix: House of Cards e Orange is the New Black
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Calma, não trapaceamos na lista. Mas uma série que só pode ser assistida quando se tem acesso à internet também é uma websérie, né?
Até pouco tempo atrás, o Netflix, serviço de TV por internet, se baseava na distribuição online de seriados e filmes produzidos por terceiros. Criada em 1997, oferecendo então o aluguel de filmes online, a empresa aprimorou seus serviços ao longo dos anos e, em 2011, tomou um passo importante ao lançar sua primeira série original, a comédia Lilyhammer, uma co-produção norueguesa e norte-americana. Apesar de ter durado apenas uma temporada, o seriado abriu as portas para a existência de House of Cards. Lançada online em fevereiro de 2013, a série – estrelada por Kevin Spacey e Robin Wright e produzida por David Fincher (de A Rede Social) –entrou para história ao se tornar a primeira série distribuída pela Internet a ser indicada à categoria de Melhor Drama dos prêmios Emmy. O drama político arrematou ainda outras 8 indicações, incluindo a de melhor ator e atriz para a dupla Spacey-Wright e de direção para David Fincher, levando para casa três prêmios.
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No ano que vem, a categoria pode ganhar outro representante de peso: em julho de 2013, o serviço online lançou 13 episódios de Orange is the New Black, drama que se passa dentro de um presídio feminino. Inspirada nas memórias da estadunidense Piper Kerman, a série acompanha a personagem que vai parar na cadeia depois ser indiciada por transportar dinheiro ligado ao tráfico de drogas na juventude. Na prisão, somos apresentados às complexas histórias das detentas – vividas por um elenco brilhante que merece um destaque à parte. Vale conferir.
Bônus: Outras duas séries originais do Netflix receberam menções no Emmy 2013: Arrested Development – cujas três primeiras temporadas foram veiculadas entre 2003 e 2006 na Fox, e em 2013 ganhou uma quarta temporada original no serviço online -, e o terror Hemlock Grove.
Publicado originalmente em SUPERINTERESSANTE

O misterioso caso da morte dos 9 montanhistas russos

O texto ora apresentado foi baseado no programa do History Channel "Alienígenas do Passado" e trata do caso das estranhas mortes de um grupo de alpinistas russo, em meados do século XX, e que até hoje não obteve explicações claras sobre o que de fato aconteceu naquela montanha. 


O Passo Dyatlov e a Montanha dos Mortos: a macabra morte de nove montanhistas russos.

O caso ocorreu ao norte dos montes Urais na noite de 2 de fevereiro de 1959, na costa leste da montanha Kholat Syakhl, cujo nome significa “Montanha dos Mortos”. Lendas locais já mencionavam o lugar como maligno. Em 1991, um avião caiu no local, onde também morreram nove pessoas.

O grupo formado para uma expedição ao norte das Urais, liderado por Igor Dyatlov, consistia de oito homens e duas mulheres, a maioria estudantes ou graduados do Instituto Politécnico de Ural (atualmente Universidade Técnica Estadual de Ural), mas uma das mulheres não prosseguiu, por problemas de saúde. Todos os integrantes possuíam experiência em excursões de esqui e expedições em montanhas.

Dez dias depois, quando os aventureiros não chegaram ao seu destino, equipes militares de resgate fizeram buscas na área. Encontraram o acampamento abandonado e uma barraca destruída. Investigadores concluíram que a barraca fora cortada e rasgada a partir de dentro, e que os montanhistas pareciam ter fugido apenas de meias ou descalços. Em 26 de fevereiro, as equipes de busca encontraram o acampamento abandonado. A barraca estava arruinada, e um conjunto de pegadas seguiam até a margem de um bosque próximo, estando cobertas por neve após 500 metros. Na beira da floresta, sob um grande e antigo pinheiro, foram encontrados os restos de uma fogueira, juntamente com os primeiros dois corpos, descalços e usando apenas roupa de baixo.

A busca pelos quatro esquiadores restantes levou mais de dois meses. Eles foram finalmente encontrados debaixo de quatro metros de neve, em uma ravina embrenhada na mata próxima. Um inquérito foi aberto imediatamente após o surgimento dos cinco primeiros corpos. Um exame médico não encontrou ferimentos que pudessem ter provocado as mortes, sendo concluído que todos morreram de hipotermia. Um dos corpos apresentava uma pequena fissura no crânio, inicialmente não considerada um ferimento fatal.

O exame dos corpos restantes mudou completamente o cenário. Três deles apresentavam ferimentos fatais, sendo dois com fraturas cranianas e dois com extensas fraturas torácicas. A força necessária para provocar tais ferimentos teria de ser extremamente alta, com um dos especialistas comparando-a à força de uma colisão automobilística. O mais notável é que os corpos não traziam feridas externas, como se tivessem sido esmagados por um alto nível de pressão. Apenas um dos mortos tinha um ferimento externo considerável: estava sem a língua. A análise das roupas identificou que elas continham um elevado nível de radiação.

Os corpos foram descobertos por soldados soviéticos em vários estados que só podem ser descritos como de mutilação. Estavam queimados, alguns expostos à radiação, um deles teve a língua arrancada, e também estavam prematuramente envelhecidos. A pele deles estava laranja e o cabelo estava branco. Constatou-se que uma força desconhecida atingiu os montanhistas, muito seletiva porque não tocou a neve, as árvores, nem nada ao redor.

A explicação oficial foi de que os nove morreram de hipotermia, mas o investigador chefe se recusou a assinar o relatório e preferiu se retirar do inquérito. Um dos chefes foi afastado rapidamente da investigação por ser muito meticuloso e as autoridades queriam abafar o caso. Os corpos foram enterrados em caixões de zinco para que ninguém os visse.

Inicialmente, especulou-se que o povo indígena Mansi poderia ter atacado e assassinado o grupo por invadir seu território, mas as investigações indicaram que a natureza das mortes não suportaria tal tese; apenas as pegadas dos esquiadores eram visíveis, e eles não apresentavam sinais de combate corpo-a-corpo.

Anos depois, membros do grupo de busca deram seu testemunho: Segundo eles, na noite do incidente estranhas esferas alaranjadas pairavam no céu. Lev Ivanov, chefe da investigação, disse durante entrevista em 1990 que, nos meses de fevereiro e março de 1959, diversas testemunhas, incluindo militares e meteorologistas, haviam relatado a visão de “esferas voadoras brilhantes” na área. Ivanov afirmou, na mesma entrevista, que já na época do incidente imaginara haver algum tipo de relação entre os casos.

Evidências sugerem que o grupo foi obrigado a deixar o acampamento durante a noite, quando já estavam dormindo. Embora a temperatura estivesse muito baixa (por volta de -25° a -30°C), com tempestade e rajadas de vento, os mortos estavam apenas parcialmente vestidos. Alguns deles tinham apenas um sapato, enquanto outros usavam somente meias. Outros foram encontrados enrolados em pedaços de roupas rasgadas, aparentemente arrancadas daqueles que já haviam morrido.

O veredito final foi que todos os integrantes do grupo morreram devido a uma “força incontrolável desconhecida”. O inquérito foi oficialmente encerrado em maio de 1959 devido à “ausência de parte culposa”. Os documentos relativos ao caso foram então arquivados, sendo divulgados ao público somente na década de 1990, ainda assim em fotocópias com diversas partes ausentes.

Retirado do site ahduvido.com.br

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Grandes Marcas: Rainha


A RAINHA é 100% brasileira, cheia de estilo e atitude. E como boa brasileira é capaz de surpreender com calçados e roupas cujas inovadoras tecnologias proporcionam conforto e performance durante a prática esportiva. Tudo para continuar acompanhando os milhões de brasileiros que gostam de se exercitarem. Por isso a marca se transformou em sinônimo de incentivo ao esporte. 

A história 
A história começou em 1934 quando o fabricante Saad&Cia, utilizando através da utilização de um processo pioneiro no mercado brasileiro de manufatura com a tecnologia autoclave, lançou no mercado os calçados esportivos com a marca RAINHA. Nas décadas seguintes a marca, reconhecida amplamente por uma “tocha” em seu logotipo, alcançou com certa facilidade uma posição privilegiada no mercado, como um artigo de elite. Durante esse período a marca RAINHA se tornou sinônimo de calçado esportivo de qualidade no Brasil. Em 1978, a empresa Alpargatas resolveu comprar a RAINHA, até então sua concorrente, para ter acesso ao vasto portfólio da marca e ao seu know how de produtos com tecnologia autoclave.


Com isso, na década seguinte a RAINHA ganhou escala e distribuição, e através de modelos como o Mont Car, Iate, Bullit e VL 2500, atingiu a produção de 700 mil pares por mês. Como resultado, a RAINHA deixou de ser apenas uma marca de artigo de elite e passou a vender em grandes volumes. Nessa época a empresa optou por um posicionamento que ia além do “artigo de elite” e escolheu definitivamente o esporte como plataforma. Com isso, RAINHA se tornou a primeira marca esportiva a fechar contrato de patrocínio com uma equipe, a Pirelli. Por meio de ações inovadoras como esta, junto ao esporte, a marca contribui para a profissionalização do vôlei brasileiro e tornou-se símbolo da década de 1980, com uma geração de atletas que ficará conhecida para sempre como a “Geração Rainha”, que conquistou o inédito vice-campeonato olímpico, nos Jogos de Los Angeles, em 1984. No mesmo período, a marca também iniciou uma forte onda de investimentos, principalmente em patrocínios de equipes em diversos esportes, especialmente os chamados esportes de quadra, como vôlei, basquete, handebol e futebol de salão. Mas também investiu no iatismo e no skate.


No final da década de 1980, a marca novamente revolucionou o mercado. Com a intenção de ampliar sua imagem de pioneirismo e fortalecer sua posição no mercado, a marca desenvolveu o tênis Rainha System, o primeiro com sistema de tecnologia de amortecimento 100% brasileiro a ser incorporado em calçados esportivos. Com este produto, a marca revolucionou e liderou a febre da ginástica aeróbica dos anos 80 e 90, tornando-se uma referência em amortecimento de calçados esportivos. A década de 1990 foi marcada por uma série de lançamentos inovadores que levaram a RAINHA a ser eleita pela 10° vez “Top of Mind” da categoria tênis.


Apesar de todo esse pioneirismo e constantes inovações, a RAINHA começou a sofrer forte concorrência de outras marcas nacionais e, principalmente de marcas estrangeiras, como Adidas, Nike, Reebok, Mizuno e Asics. Além disso, a Alpargatas passou à investir muito pouco na marca e a RAINHA praticamente sumiu da mídia. Com a chegada do novo milênio, a RAINHA teve que se reinventar para sobreviver em um mercado altamente competitivo. Para isso, além de novos lançamentos, incluindo o ingresso em novas categorias, como vestuário (agasalhos, shorts e roupas de ginástica), calçados casuais, acessórios (mochilas, bolsas, bonés, luvas, entre outros itens), running (tênis para corridas) e até uma linha de calçados para crianças, a marca buscou explorar suas origens pioneira, tecnológica e esportiva, através de uma nova imagem. O objetivo dessas ações eram manter um estreito relacionamento com o público jovem e também com as pessoas que consumiram a marca nas décadas anteriores e que podem reviver essa experiência através de uma nova e atualizada linha de produtos.


Foi então que grandes novidades começaram a surgir. Primeiro com a linha RAINHA AUTÊNTICO, que segue uma tendência vintage e destaca uma reedição de grandes clássicos da marca. Os calçados surgem repaginados com novos materiais e coordenações de cores, seguindo as principais tendências da moda, com costuras em zig-zag e tecidos diferenciados em edições exclusivas. Todos os produtos desta linha são valorizados pela logomarca com a famosa “tocha”. E depois com novas tecnologias exclusivas, como por exemplo, Engager e Stabilily System, especializadas na diminuição do impacto do pé no solo; além da recente FLUIDSYSTEM S1 CONFORT, que proporciona máximo amortecimento, com estabilidade e conforto. Outra novidade é o tênisRAINHA FluidRun, que pesa apenas 295 g, um dos mais leves do mercado, e cuja concepção foi baseada no movimento dos fluidos, conseguindo assim otimizar a passada e gerar máximo com o menor impacto o que garante amortecimento, conforto e respirabilidade.


A evolução visual 
A identidade visual da RAINHA passou por modificações radicais ao longo dos anos. Identificada por década pelo logotipo com uma tradicional “tocha”, a marca ao adotar um novo posicionamento, há poucos anos atrás, apresentou também uma nova identidade visual, mais moderna e dinâmica, com as cores azul e laranja, tendo como símbolo uma asa estilizada. Recentemente, em 2012, este logotipo passou por uma reformulação, adotando uma nova tipografia de letra. O tradicional logotipo da Tocha ainda é utilizado em sua linha de produtos vintage.


Os slogans 

Rainha. Leveza como postura. 
Rainha, liberdade para ser mais. 
Qualidade que dá mais classe ao tênis. 
Esporte é Prazer. 
Pratique esta marca. 
Você só tem um corpo. Cuide bem dele.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1934 
● Criador: Saad&Cia 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Alpargatas S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Marcio Utsch 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Esportivo 
● Principais produtos: Calçados, roupas e acessórios 
● Concorrentes diretos: TopperPenaltyOlympikus, Bouts, ReebokNike e Adidas 
● Slogan: Rainha. Leveza como postura. 
● Website: www.rainha.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente a marca RAINHA, que pertence à empresa Alpargatas, comercializa em todos Brasil uma completa linha de calçados esportivos e casuais, vestuário e acessórios, sendo uma das líderes em seu segmento de atuação. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

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