sábado, 27 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
15 curiosidades históricas sobre a 'Ordem dos Assassinos'
A série Assassin’s Creed popularizou a Ordem dos Assassinos, através de personagens como Altaïr Ibn-La’Ahad, Ezio Auditore, Desmond Miles, entre outros. Porém, o que muitos não sabem, é que a Ordem dos Assassinos realmente existiu, durante a Idade Média. Nesta postagem, vamos conhecer 15 curiosidades históricas dos Assassinos.
Esta lista foi extraída e adaptada do Educaterra.
Hassan Ibn Sabbah, fundador da Ordem dos Assassinos
- A Ordem de Assassinos foi uma seita fundada no século XI por Hassan Ibn Sabbah, conhecido como “o velho da montanha”. Hassan criou a seita com o objetivo de difundir uma nova corrente do ismaelismo, que ele mesmo havia criado. Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irã.
- Os Assassinos resultaram de uma disputa sucessória no califado fatímida, uma dinastia xiita que governou o Norte de África e o Egito nos séculos X e XI. Após a morte do califa al-Mustansir em 1094, Hassan recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta’li, decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.
- Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto da atual cidade iraniana de Teerã. Esta fortaleza serviu como centro de operações, a partir da qual Hassan comandava a realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e o Irã.
- A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses castelos foi Masyaf, a partir do qual Rashid ad-Din as-Sinan governou de forma praticamente independente em relação a Alamut.
- A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores, segundo alguns relatos da época especulavam.
Ruínas da Fortaleza de Alamut, no Irã
- Alguns pesquisadores acreditam que a palavra Assassino viria de “Assass” – ou seja, “os fundamentos” da fé islâmica. Porém, desde Marco Polo que se acredita que o termo provém de haxixe ou haschichiyun, que significa “fumador de haxixe”.
- Algumas fontes cristãs medievais relatam que os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do paraíso. Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste tipo, sendo esta lenda resultado de relatos de viajantes.
- Apesar de andarem uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em volta da cintura, quando recebiam uma missão, os Assassinos preferiam se misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina para não despertarem a atenção.
- Em meio à multidão urbana, eles levavam uma vida comum para não atrair suspeitas, até que um emissário lhes trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles aproximavam-se da vítima em número de três. Se por acaso dois punhais ou lâminas ocultas nas mangas fracassassem, haveria ainda um terceiro a completar o serviço.
- Atuavam em qualquer lugar – nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até mesmo no silêncio das mesquitas. Até o grande sultão Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a assustar, deixando um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.
- A organização tinha como marca o uso de veneno e adagas. De 1090 a 1256, os Assassinos destronaram quase todos que se opuseram a eles. Emires, governantes de cidades, comandantes de fortalezas e até religiosos notórios passaram a vestir armaduras de metal para evitar serem assassinados.
- Hassan treinou e organizou um bando de destemidos assassinos políticos como jamais se havia visto. Certa vez, durante a visita de um emir, querendo demonstrar a lealdade de seus homens, Hassan pediu que um de seus homens se suicidasse, ordem que foi cumprida imediatamente na frente de todos.
- Segundo alguns pesquisadores, a frase “nada é verdade, tudo é permitido“, popularizada na série Assassin’s Creed, era realmente utilizada por Hassan e os Grão-Mestres nos rituais de iniciação na Ordem dos Asssassinos.
- Além de um rigoroso exame de admissão dos iniciados, recolhia crianças abandonadas ou as comprava de casais miseráveis para fazer delas o seu exército de fieis. Carentes de tudo, os jovens aspirantes viam-no como um deus-pai, dedicando-se integralmente a sua vontade, jamais ousando criticar uma ordem recebida.
- Hassan e os Grão-Mestres que governaram após o mesmo seguraram um grande poderio e influência política em toda a região, até que o líder mongol Hulagu Khan destruiu a base de Alamut, em 1256. Foi o fim da ameaça que a seita dos assassinos representava em todo o Oriente Médio.
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10 VENENOS MAIS LETAIS DA HISTÓRIA
No rol dos grandes assassinatos na história da humanidade, nenhum elemento causou mais medo e ansiedade do que os venenos, responsáveis por crimes anônimos, com suas substâncias muitas vezes indetectáveis. Nesta lista, vamos conhecer os 10 venenos mais letais da história.
O medo dos venenos era tamanho que, na Roma Antiga, havia uma “profissão” chamada pregustador, alguém responsável por ingerir alimentos ou bebidas antes de nobres e monarcas. Assim, era possível antecipar uma tentativa de envenenamento. Saiba mais na lista abaixo
Esta lista foi extraída e adaptada do Listverse.
1- Cicuta
Sócrates ingere cicuta, gravura de 1907
A cicuta é uma planta altamente tóxica encontrada na Europa e África do Sul. Foi um veneno popular entre os gregos antigos, que a usavam para matar seus prisioneiros. Para um adulto, a ingestão de 100 mg de cicuta (ou cerca de 8 folhas da planta) é fatal. A morte vem na forma de paralisia, a mente fica em alerta, mas o corpo não responde e, eventualmente, o sistema respiratório é desligado. Provavelmente, o envenenamento por cicuta mais famoso é o do filósofo grego Sócrates. Condenado à morte em 399 a.C., ele recebeu uma infusão muito concentrada de cicuta.
2- Acônito
O poderoso veneno acônito causa asfixia, uma vez que provoca uma arritmia cardíaca que leva à sufocação. A intoxicação pode ocorrer mesmo depois de tocar as folhas da planta sem o uso de luvas, pois ela rápida e facilmente absorvida. Devido à dificuldade de identificar o veneno no organismo, foi muito utilizado em crimes anônimos. Uma vítima famosa do acônito foi o imperador Cláudio, que disse ter sido envenenado por sua mulher, Agripina, que despejou acônito em um prato de cogumelos.
3- Beladona
Beladona era um dos venenos favoritos das madames! O nome desta planta significa mulher bonita, na língua italiana. Isso porque ele foi usado na Idade Média para fins cosméticos – diluído e aplicado nos olhos, dilatava as pupilas, tornando as mulheres mais atraemtes. Além disso, esfregando na bochecha, deixava-a mais corada, como um rubor. Esta planta parece inocente mas, se ingerida uma única folha, é extremamente letal e é por isso que foi usado para envenenar ponta de flechas. Os frutos desta planta são ainda mais letais que as folhas.
4- Dimetilmercúrio
O dimetilmercúrio é um assassino lento criado pelo ser humano! A absorção de pequenas doses, como 0,1 ml, provaram ser fatais, mas os sintomas pode surgir apenas depois de meses, tornando impossíve qualquer tipo de tratamento. Em 1996, um professor de química no Dartmouth College, em New Hampshire, derramou uma gota ou duas de veneno em sua mão com luvas. Os sintomas apareceram após quatro meses e, dez meses depois, ele morreu.
5- Tetrodotoxina
Vítima de tetrodotoxina, origem desconhecida
A tetrodotoxina é uma substância que pode ser encontrada em duas criaturas marinhas – o polvo de anéis azuis e o peixe baiacu. No entanto, o polvo é o mais perigoso, porque pode injetar seu veneno, matando em poucos minutos. Ele carrega veneno suficiente para matar 26 humanos adultos dentro de minutos e as mordidas são indolores. O baiacu, por sua vez, só é letal se ingerido, mas o veneno pode ser retirado do peixe. A tetrodotoxina proveniente do baiacu também é usada em rituais de vodu no Haiti, para a criação de zumbis.
6- Polônio
Alexander Litvinenko
O polônio é um veneno radioativo, um assassino lento sem cura. Um grama de polônio vaporizado pode matar cerca de 1,5 milhão de pessoas, em poucos meses. O elemento foi descoberto por Marie Curie e Pierre Curie, em 1898, sendo mais tarde renomeado para polônio em homenagem à Polônia, país natal de Marie. O caso mais famoso de envenenamento por polônio é o do ex-espião russo Alexander Litvinenko, ocorrido em 2006. O veneno foi encontrado em sua xícara de chá – uma dose 200 vezes maior do que a dose média letal. Ele morreu em três semanas.
7- Mercúrio
Cientistas pesquisando os restos mortais de Brahe
Existem três formas de mercúrio, que são extremamente perigosos. O mercúrio elementar, que podemos encontrar em termômetros, não é prejudicial se tocado, mas letal se inalado. O mercúrio inorgânico, usado para fazer as baterias, é letal apenas quando ingerido. E, finalmente, o mercúrio orgânico, encontrado em peixes, como o atum e peixe-espada, podem ser potencialmente fatais se ingerido em grandes quantidades. Uma morte causada pelo mercúrio famoso é o de Amadeus Mozart, que recebeu pílulas de mercúrio para tratar a sífilis. Outra personalidade que pode ter morrido vítima do mercúrio foi o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, falecido em 1601.
8- Cianeto
O cianeto, apesar de ser um veneno poderoso, é extremamente popular. Ele encontra-se em uma grande variedade de substâncias, como amêndoas, sementes de maçã, semente de damasco, fumo de tabaco, inseticidas, pesticidas, etc. Como veneno letal, era utilizado na forma de cianureto por oficiais nazistas suicidas, dentre eles Hitler. Uma dose fatal de cianeto é de 1,5 mg por quilograma de peso corporal. Dependendo da dose, a morte ocorre dentro de 1 a 15 minutos. Na sua forma gasosa – cianeto de hidrogênio – foi o agente utilizado pela Alemanha nazista para assassinatos em massa em câmaras de gás, durante o Holocausto.
9- Toxina Botulímica
A toxina botulínica provoca o botulismo, uma doença fatal se não for tratada imediatamente. Esta toxina causa paralisia muscular, o que leva à paralisia do sistema respiratório e, consequentemente, à morte. A bactéria entra no organismo através de feridas abertas ou pela ingestão de alimentos contaminados, como conservas não-industrializadas. Vale dizer, também, que a toxina botulínica é a mesma substância usada em injeções de Botox.
10- Arsênico
O arsênico já foi chamado de “rei dos venenos”, por sua discrição e potência – era praticamente indetectável, por isso foi muitas vezes usado em crimes anônimos. Mas isso até a criação do teste Marsh, que veio para evidenciar a presença deste veneno na água, alimentos e similares. O rei dos venenos tomou muitas vidas famosos: Napoleão Bonaparte, George, o terceiro, da Inglaterra e Simon Bolívar, para citar alguns. O arsênico, como a beladona, era utilizado pelos vitorianos por razões cosméticas. Um par de gotas do material deixava a pele rosada.
Fonte: História Digital
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domingo, 21 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
'Todo o conhecimento será acessível e grátis'
O venezuelano José Cordeiro já deixou brasileiros de queixo caído ao prever o fim do envelhecimento e da morte em 20 anos, com a descoberta da cura para as doenças mais letais de hoje. Já falou das possibilidades que a rápida evolução da tecnologia pode trazer. Agora, em visita ao Brasil para participar do 12º Congresso do Ensino Privado no Rio Grande do Sul, esse futurologista especializado em energia, professor e membro do time que fundou há quatro anos uma das universidades mais inovadoras do mundo, a Sigularity, vai falar sobre a tecnologia do futuro, o futuro da tecnologia e suas implicações para a educação.
Em entrevista para o Porvir, Cordeiro, que foi educado nos EUA e em países europeus, trabalhou na África, Ásia, Europa e América Latina, falou em bom português sobre o atual momento da educação, que considera apenas comparável em importância ao surgimento da escrita e da prensa. Para ele, estamos prestes a ter acesso gratuito e fácil a todo o conhecimento produzido no mundo. “Essa é uma revolução incrível. É a democratização do conhecimento”, afirma o especialista, que aponta dois grandes movimentos internacionais elaborados para facilitar essa realidade próxima.
O primeiro deles, afirma, é que a ciência vai ter compreendido completamente como funciona o cérebro em dez anos. “O cérebro é o órgão da educação. Já entendemos como funcionam os olhos, o coração, mas ainda não conhecemos o cérebro”, diz ele, citando três grandes programas comprometidos com essa meta: um nos EUA, um na Europa e um no Japão. “O presidente Barack Obama anunciou uma iniciativa [a Brain Initiative, que terá investimento de US$ 100 milhões no esforço de ‘revolucionar e entender a mente humana’, segundo a Casa Branca]. A Universidade de Louzanne, na Suíça, recebeu 1 bilhão de euros também para estudar como funciona o cérebro [no Blue Brain Project]. No Japão também está havendo um esforço nacional”, afirma.
O segundo grande movimento é o desenvolvimento e o barateamento das tecnologias, que devem beneficiar inclusive as regiões mais pobres do planeta. “Na Índia, já há tablets que custam US$ 50. Se a Índia pode fazer isso, por que o Brasil não pode?”, pergunta Cordeiro, que completa: “Naturalmente, as escolas públicas têm mais dificuldade de acesso à tecnologia, mas agora elas estão muito baratas”. O potencial de impacto na educação, afirma ele, acontece também devido ao acesso gratuito à internet que o Google está prometendo prover. “Até 2020, o Google espera conectar o mundo inteiro com internet banda larga a partir de balões flutuantes. Isso quer dizer que vai ser possível acessar a internet da floresta, do deserto, de qualquer lugar”, comenta.
Com toda essa transformação a caminho, escola, professor e aluno deverão se adaptar. “A internet permite que os alunos aprendam o que quiserem, da forma que quiserem. Com os Moocs (Massive Open Online Courses), por exemplo, os melhores professores do mundo, ganhadores de prêmio Nobel, estão acessíveis. Isso é extraordinário”, comemora ele.
Veja vídeo de sua palestra no TEDx Rio+20
Fonte: porvir.org
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Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?
Por Fabio Jordão
Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?
Visor: o principal vilão
Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Analisando rapidamente o status de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.
Conectividade constante
Você já deve ter visto um punhado de artigos aqui no Tecmundo falando sobre o consumo de bateria causado pela utilização excessiva do adaptador WiFi. De fato, esse componente consome energia, mas ele não é o único responsável pela conectividade.
Na verdade, a utilização do pacote de dados (seja através do 2G, 3G ou 4G) pode consumir muito mais energia do que o WiFi. Deixar o GPS ligado constantemente também pode contribuir para sua bateria se esgotar rapidamente.
Manter o adaptador Bluetooth sempre ativo e esquecer o NFC ligado são outros fatores que podem reduzir a autonomia da bateria. Quando o celular está em stand-by, tais componentes não consomem tanto, mas pode ter certeza que o tempo de uso do aparelho estará comprometido.
Bom, até agora falamos de elementos comuns, que você provavelmente já tinha alguma noção de que faziam parte dos devoradores de energia. Acontece que há mais um tipo de conectividade que afeta sobremaneira o consumo de energia: a conexão com a torre de celular.
Mesmo quando você não está efetuando uma ligação ou enviando mensagens, seu celular precisa manter contato com a operadora de telefonia móvel. Essa “conversa” entre aparelho e rede acontece em modo silencioso e, no caso do Galaxy Nexus, consome cerca de 10% da carga.
Para desativar essa conexão, você precisa colocar o celular em modo avião — mas é óbvio que isso vai impossibilitar a realização de chamadas. A ideia é válida quando você está em locais em que não há sinal disponível ou quando você precisa economizar muita bateria para uma chamada de emergência.
Gastando energia enquanto dorme
Se você costuma deixar seu celular no stand-by, a sua bateria tende a durar muito mais. Todavia, é importante notar que, mesmo com a tela apagada, diversos processos continuam em execução. E, por incrível que pareça, o consumo no modo espera é bem elevado.
Conforme verificamos, o sistema Android pode consumir até 20% da bateria para manter os principais recursos ativos. Por que ele faz isso? Para garantir respostas imediatas quando você interage com o smartphone.
Quer um exemplo? Na tela de bloqueio, é possível acessar alguns widgets e ativar a câmera rapidamente. Nessas situações, o celular precisa estar usando recursos para que você não precise aguardar o carregamento das funções.
Além disso, quando você deixa o WiFi ligado e o celular bloqueado, o aparelho continua puxando dados da web constantemente para que você receba as últimas atualizações do Facebook, do Google+ e de outras redes que sejam executadas em segundo plano.
Smartphones viraram computadores
Atualmente, os celulares mais poderosos contam com processadores quad-core. Em breve, alguns aparelhos darão os primeiros passos em direção aos chips de oito núcleos (o Galaxy S4 já conta com essa tecnologia, mas os núcleos não são usados simultaneamente).
Não bastasse essa evolução nas unidades de processamento, os atuais celulares também trazem chips gráficos poderosos, os quais garantem a execução de games tridimensionais com gráficos cada vez mais aprimorados.
O problema desses componentes robustos é o aumento no consumo de recursos. Mesmo com um bom gerenciamento de energia, os atuais processadores tendem a consumir muita energia quando estão trabalhando a todo vapor.
O gasto de energia é brutal quando pensamos no seguinte cenário: execução de um jogo 3D com apps rodando em segundo plano. Em um caso desses, o sistema utilizará CPU, GPU, memória RAM, display (que pode estar no brilho máximo), WiFi (dependendo dos softwares que estão em execução) e outros recursos mais.
Basicamente, tudo consome energia, e a soma de todos os gastos resulta em uma autonomia relativamente baixa. Esses são alguns dos motivos que impedem que você use seu aparelho por poucas horas seguidas.
Existem muitas soluções para esse problema, mas poucas são dependentes da pessoa que está utilizando o smartphone. Você pode apenas usar os recursos de forma inteligente, garantindo que sempre haja um tanto de carga para as emergências.
Para as empresas de tecnologia, fica a responsabilidade de desenvolver baterias mais potentes, componentes de hardware mais econômicos e aplicativos inteligentes. Bom, analisando de um ponto de vista otimista, até que os celulares mostram bons resultados, afinal, nós também somos máquinas e nossas baterias também precisam ser recarregadas diariamente.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bateria/42200-por-que-as-baterias-de-muitos-celulares-nao-duram-mais-do-que-um-dia-.htm#ixzz2ZcIOzMd3
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sexta-feira, 19 de julho de 2013
South Park - Season 10 (music video - Live to Win)
Num dos melhores episódios da 10ª temporada do desenho South Park, a música de Paul Stanley, "Live to Win", foi, sem dúvida, um dos pontos altos. Vamos curtir de novo!
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terça-feira, 16 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética
Foto: exercito.gov.br |
Maneira oficial mais direta de prevenir espionagens e ataques de hackers contra sistemas sensíveis do Estado, a política de defesa cibernética comandada pelo Exército Brasileiro ainda engatinha em termos orçamentários.
Mais que isso, como revela levantamento feito pela Folha nos detalhes de gastos dessas ações, o pouco dinheiro usado é direcionado para iniciativas sem relação direta com segurança de redes de informações estratégicas.
O objetivo da "Implantação do Sistema de Defesa Cibernética", que faz parte da Política Nacional de Defesa, é claro: contribuir "com o esforço governamental para garantir o funcionamento de setores essenciais ao desenvolvimento econômico e social do país de maneira contínua e confiável".
Neste ano, R$ 90 milhões foram reservados para a missão --menos que os R$ 100 milhões citados pelo ministro Celso Amorim (Defesa) em depoimento no Congresso nesta semana, após a revelação de que o Brasil é um dos principais alvos do esquema de espionagem americano delatado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.
No entanto, até a última quarta-feira, apenas R$ 8 milhões (8,9%) tinham sido usados --no jargão orçamentário, "empenhados", ou seja, dinheiro garantido para fornecedores.
Quase a metade desse valor foi destinada para a compra de jipes militares e cabines para a instalação de estações de comunicação. O edital da licitação deixa claro que o objetivo central da compra é o uso em combate ou situações de tensão social.
O mecanismo permite a transmissão de imagens e acesso à internet mesmo longe de centros urbanos. Mas não tem qualquer relação direta com prevenção de ataques de hackers ou espionagem de fluxo de dados.
Outros R$ 282 mil foram gastos em equipamentos e acessórios para garantir a segurança do prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. Na lista, adesivos para carros, cartões magnéticos, cancelas e catracas.
Uma das funções do Sistema de Defesa Cibernética é estimular a capacitação de profissionais --no caso, militares-- na área. No entanto, esse tipo de iniciativa também está em baixa.
Neste ano, apenas três militares, segundo o detalhamento da execução orçamentária, foram custeados pela rubrica para se aperfeiçoarem no exterior.
Um deles foi o general José Carlos dos Santos, comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército.
Acompanhado de um tenente-coronel, passou uma semana no Reino Unido, conhecendo as instalações de uma unidade semelhante do Ministério da Defesa local.
O valor gasto com as passagens desses militares foi de R$ 21,4 mil, inferior aos R$ 26,4 mil gastos pelo Exército com um serviço de bufê para atender aos participantes do Seminário de Inteligência Cibernética, realizado em Brasília.
Somente o deslocamento de ida e volta do general consumiu R$ 13,7 mil --ele viajou em classe executiva, conforme norma do Exército para oficiais de sua patente.
OUTRO LADO
O Comando do Exército defendeu, em nota, o uso feito dos recursos destinados neste ano à implantação do Sistema de Defesa Cibernética.
No caso da compra dos jipes e cabines, por exemplo, o Exército afirma que essas unidades móveis de comunicação "atuarão em rede" e que, portanto, estão englobadas no propósito da estratégia cibernética, que prevê "atuação em rede e a defesa dessas redes contra ataques".
Em relação à proteção da portaria do Centro de Inteligência do Exército, o argumento é parecido: o projeto de defesa cibernética prevê atuação na área de "inteligência".
Como o centro de inteligência tem "sistemas delicados", inclusive na área cibernética, a segurança dessas instalações é necessária.
Sobre o dinheiro investido em capacitações, o Exército destaca cursos e outros eventos realizados em território nacional, além de idas a diversos países --mas ao longo dos últimos anos, e não somente em 2013.
Entre os países visitados, conforme o Exército, estão Estados Unidos, Índia, Suécia, Turquia, Argentina, Colômbia e Chile.
Em nota divulgada após a publicação da reportagem, o assessor especial de comunicação do Ministério da Defesa afirma que "o fato de, até o momento, ter havido o empenho de apenas parte desse valor não significa que os recursos não serão desembolsados ao longo deste exercício financeiro" e que "o orçamento da área cibernética tem histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano".
*
Leia a íntegra da nota:
"A propósito da matéria publicada nesta Folha na edição de hoje, 14/07, com o título 'Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética', esclareço:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê investimentos de R$ 90 milhões para as ações da defesa cibernética em 2013. O fato de, até o momento, ter havido o empenho de apenas parte desse valor não significa que os recursos não serão desembolsados ao longo deste exercício financeiro. O orçamento da área cibernética tem histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano. Há projetos e contratações em curso no âmbito da defesa cibernética este ano que permitem a execução integral do montante financeiro previsto na LOA. A previsão de recursos inserida na LOA também não impede eventual destinação de crédito adicional para a área, como ocorreu no ano passado em razão da conferência Rio+20.
Luiz Gustavo Rabelo
Assessor Especial de Comunicação Social do Ministério da Defesa"
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