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SÃO LUÍS, MARANHÃO, Brazil

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Fireland - Azaroth [Official Video Clip]

Apocalyptica - Seemann (HD) by Nahiem

Mais uma bela composição musical dos finlandeses do Apocalyptica, banda formada por três violoncelistas que fazem o gênero conhecido como "symphonic metal". Clipe com a participação da cantora alemã Nina Hagen.

Fugatta - My moon (OFFICIAL VIDEO)

Outra banda promissora de power metal da cena mexicana.

Castillos de Cristal - "Guerrero de Fuego"

O bom metal melódico dos mexicanos da banda Castillos de Cristal.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Marvel versus DC: os crossovers não oficiais


Muito além das parcerias que renderam grandes encontros entre seus personagens, as editoras Marvel e DC estrelaram crossovers involuntários dentro e fora de seus domínios editoriais
Por Marcus Ramone
O Mágico de Oz
Em 1975, quando se reuniram para produzir uma adaptação do clássico O Mágico de OzMarvel e DC Comics abriram um precedente e criaram a expectativa da iminente realização de um sonho que povoava a mente de qualquer leitor de gibis de super-herói. Naquela época, ver os personagens das duas grandes editoras, juntos em uma mesma HQ, parecia uma realidade impossível.
Curiosamente, anos antes, alguns quadrinhistas trataram de oferecer um aperitivo daquilo que se tornaria corriqueiro no linguajar dos fãs de quadrinhos: os crossovers. Em março de 1971, na última página da revista Aquaman # 56 (DC), o herói da Liga da Justiça criou, inadvertidamente, um grotesco monstro aquático. Foi a derradeira edição daquele gibi e o plot ficou perdido.
Entretanto, em 1974, o argumentista Steve Skeates, que havia escrito aquela história, estava trabalhando na Marvel e usou a antiga ideia em Sub-Mariner # 72, repetindo as últimas sequências dos quadrinhos de Aquaman # 56.
Thor # 207
Assim, os leitores mais atentos (e que acompanhavam as aventuras dos dois heróis) puderam identificar a mão do outro soberano dos mares na história de Namor, apertando com um dedo o botão de um dispositivo que deu vida ao monstro.
As revistas Justice League of America # 103 (DC, 1972), Amazing Adventures # 16 (Marvel, 1973) e Thor # 207 (Marvel,1973) também apresentaram um vislumbre do que poderia ser um crossover entre os personagens daquelas editoras.
Graças a Steve Englehart, Gerry Conway e Len Wein, que, depois de assistir a uma parada anual de Halloween na cidade de Rutland, nos Estados Unidos, decidiram escrever nos respectivos gibis em que trabalhavam uma aventura envolvendo os heróis fantasiados da editora concorrente.
As participações se limitaram a personagens figurantes vestidos de super-heróis em desfiles de carro aberto. Mas, em Justice League of America # 103, a ousadia foi mais longe. O vilão Félix Fausto dominou a mente dos fantasiados e lhes concedeu superpoderes. O resultado foi "Capitão América", "Homem-Aranha", "Hulk" e outros heróis da Marvel enfrentando a Liga da Justiça.
Inferior # 5
Até então, o mais próximo de um confronto desse porte tinha acontecido em outubro de 1968, na capa de Inferior # 5, gibi satírico da DC, que mostrou Homem-Aranha, Namor, Coisa, Tocha Humana e Senhor Fantástico tombados aos pés do Superman e de uma equipe de super-heróis desengonçados.
Mas foi somente em 1975 que os crossovers entre Marvel e DC começaram a ganhar forma, quando o agente literário e escritor David Obst resolveu levar a sério o que parecia apenas um desejo maluco de leitores ou brincadeira de quadrinhistas.
Depois de procurar Stan Lee e Carmine Infantino, respectivamente editores-chefes da Marvel e da DC, Obst os convenceu a apostar numa ideia que batizou de "a batalha do século": Super-Homem contra Homem-Aranha, o primeiro encontro oficial entre os personagens das duas maiores editoras de quadrinhos do planeta.
Um ano depois, a HQ Superman vs. The Amazing Spiderman foi lançada nos Estados Unidos, em formato gigante, começando a construir um currículo repleto de confrontos que marcaram época e resultaram em algumas das mais empolgantes histórias em quadrinhos de super-heróis de todos os tempos.
Stan Lee apartando a briga
Essa trajetória de superencontros inclui a inusitada heroína Mantis, que estreou numa edição de Avengers, em 1973, e saiu da "Casa das Ideias" para fazer parte da DC, em 1977, com outro nome. Ela voltou para a Marvel poucos anos depois.
E como seria de se esperar, feito uma linha do tempo paralela, desgarrada do fluxo cronológico original, Marvel e DC também protagonizaram crossovers fora de seus domínios, realizados em outros universos editoriais.
Isso aconteceu muitas vezes e continua sendo uma prática comum em gibis de diversos personagens, no Brasil e em outros países.
D'oh!
The Simpsons/Futurama Crossover Crisis II # 2
Foi uma rápida aparição. Mas pode ser considerada uma das mais divertidas cenas protagonizadas pelas criações das duas editoras.
Em The Simpsons/Futurama Crossover Crisis II # 2 (Bongo Comics, 2005), o traquina Bart Simpson contracena com Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Homem-Aranha, Wolverine, Capitão América e Thor.
Os heróis embarcaram no clichê de brigar no primeiro encontro, não sem antes serem indagados pelo pequeno Bart sobre o fato de estarem com os rostos sempre escondidos na penumbra. A resposta foi dada pelo escalador de paredes: "Proteção dos direitos autorais".
Até que um roteirista os separe
DC fez uma discreta participação na cultuada minissérieMarvels, escrita por Kurt Busiek, desenhada por Alex Ross e lançada em 1994.
Na sequência que mostrava o casamento entre Reed Richards e Sue Storm, do Quarteto Fantástico, estavam na igreja, entre os convidados, muitas celebridades que gozavam de popularidade em 1965 - ano em que, na cronologia da série, aconteceu o enlace matrimonial do casal de super-heróis.
E nessa lista, seguramente fazendo seu papel de jornalistas cobrindo o concorrido evento, apareciam Clark Kent e Lois Lane - que, dois anos depois da publicação de Marvels, também se casariam.
Quando titãs colidem
O alter ego do Superman e sua então namorada fizeram outras aparições em títulos regulares da Marvel. Uma das mais lembradas, pela toada cômica, aconteceu em Thor # 341 (março de 1984), publicada no Brasil em Os maiores clássicos do Poderoso Thor # 1 (Panini, setembro de 2006).
Na HQ, Nick Fury encontra uma forma pitoresca de disfarçar o Deus do Trovão, que, naquela fase - escrita e desenhada por Walt Simonson -, não estava usando uma identidade secreta para viver entre os humanos. O comandante da S.H.I.E.L.D. entregou um par de óculos ao asgardiano, dizendo que aquilo servia, já que resolvia o mesmo problema do "outro cara".
Se a referência sutil não bastava, o "outro cara" (ou melhor, Clark Kent) e Lois Lane apareceram na página seguinte - com direito à jornalista chamando o namorado nominalmente.
Turma da Mônica
E foi então que, antecipando o que aconteceria muitos anos depois em LJA / Vingadores, os heróis se chocaram... literalmente: Superman foi derrubado por Thor quando, casualmente, os dois se esbarraram.
Supercoelhadas
Turma da Mônica pode se considerar privilegiada. Afinal, depois dos Estados Unidos, o Bairro do Limoeiro parece ser o lugar em que os super-heróis Marvel e DC mais dão as caras.
Eles são presença fácil nas histórias da baixinha dentuça, muitas vezes aparecendo juntos em inusitados crossovers, para ajudar a garotada contra grandes perigos - um rato que amedronta as meninas ou uma gota d'água prestes a atingir o Cascão -, ou mesmo apanhando da Mônica.
Dentre essas participações especiais, duas merecem destaque.
Uma delas pode ser vista em Mauricio Apresenta # 4 - Superparque (Panini, 2008), que trouxe somente aventuras com a participação dos super-heróis, incluindo uma em que os personagens da Marvel e da DC - à vezes formando dupla uns com os outros -, divertiam-se no Parque da Mônica.
E na HQ principal de Mônica # 54 (Panini, 2011), que comemorou a 500ª edição do gibi da personagem no Brasil, um ciumento Cebolinha não contém a indignação ao ver integrantes dos Vingadores e da Liga da Justiça rindo alto com um gibi da Mônica nas mãos.
Um tira da pesada
2000 AD
Ele é durão e não faz distinção de quem prende, julga e executa. Resta saber por que razão, em 1978, o Juiz Dredd aniquilou vários super-heróis Marvel e DC.
Tudo não passou de uma provocativa ilustração para uma publicidade institucional do clássico gibi britânico 2000 AD. Mas teve sucesso em chamar a atenção para a criação de John Wagner e Carlos Ezquerra, que havia estreado na revista no ano anterior.
Por Odin!
Em 2003, Garth Ennis e Glen Fabry criaram o viking zumbi e vilão cósmico Harald Jaekelsson, para a minissérie Thor - Vikings, da Marvel.
Passaram-se apenas alguns meses para que o mesmo personagem aparecesse em outra minissérie, dessa vez pela DC/WildStorm.
Não foi coincidência o fato de que Authority: More Kev também tinha sido produzida por Ennis e Fabry.
A luta continua?
O saudoso gibi Os Trapalhões, da Bloch Editores, acolhia os super-heróis Marvel e DC como poucos.
A Era dos Super-heróis
Superômi, Rúlki e Nega-Maravilha eram algumas das melhores paródias desses personagens, que costumavam se reunir em crossovers.
Num deles, no início dos anos 1980, a HQ foi censurada por motivos políticos (era época da ditadura militar no Brasil) e foi publicada com alterações. Na aventura, os heróis entraram em greve, reivindicando os mesmos direitos dos trabalhadores comuns.
Em 2012, a história original foi divulgada pelo seu desenhista, o cartunista Bira Dantas.
A Era dos Super-heróis
Quem foi criança em 1979 não se esquece de uma música que fez bastante sucesso no Brasil: A Era dos Super-heróis, faixa-título do LP da banda paulistana Lee Jackson.
Escrita pelo hoje autor best-seller Paulo Coelho, a letra da música unia os personagens Marvel e DC(como Capitão América e Lanterna Verde, dentre outros) em divertidas situações vexatórias.
Para completar, a capa do disco trazia uma ilustração em que os integrantes da banda faziam as vezes desses heróis.
Quem disse que só nos gibis é possível um crossover desse naipe?
Marvel e DC
Unidas por um título
No final dos anos 1990, a Editora Abril lançou o gibi bimestral Especial do Mês, com uma proposta singular: publicar HQs da Marvel e da DC no mesmo título.
A ideia deixou em polvorosa os fãs das duas editoras, que nem se deram ao trabalho de questionar a possibilidade de tamanha façanha, levando-se em conta que as publicadoras norte-americanas certamente não permitiriam uma iniciativa desse tipo.
Apesar de a intenção ter sido publicar uma editora por edição, Especial do Mês durou apenas quatro números (todos em 1998), somente com personagens da Marvel - X-Force, Tropa Alfa, Thunderbolts e Excalibur, respectivamente.
Não realizou o intento de fazer um crossover no mix do gibi, mas entrou para a história como um belo "quase" que atiçou milhares de leitores.
E se não há, no horizonte, nenhum vislumbre de mais um crossover inédito e oficial entre Marvel e DC, é certo que vai ter sempre um gibi de outra editora oferecendo esse presente aos leitores.
Fonte: Universo HQ

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Exposição: O traço soberano de Loredano


Pela primeira vez, a Galeria Paulo Fernandes, no Rio de Janeiro, recebe os desenhos de um dos mais respeitados caricaturistas brasileiros, Cássio Loredano. A mostra reúne 40 trabalhos em que o artista carioca retrata com o habitual talento escritores, músicos, políticos, esportistas, filósofos e outros tantos que, desde 1970, passam por sua prancheta.
Sem moldura. Freud e seu cão de estimação na linha bem pensada de Cassio Loredano
O crítico de arte Ronaldo Brito, curador da exposição, analisa o que faz de Loredano um desenhista especial. “O traço soberano é o que o diferencia dos demais artistas, a linha muito bem pensada, cuidada e a imaginação que ele tem. A obra de Loredano fica melhor ainda na página de um jornal. Ele tirou a moldura do desenho e é aí que se encontra a modernidade da obra, ao desenhar com a página. Como desenhista de imprensa, não existe igual.”
Modesto, Loredano conta que a seleção das obras se deu pela qualidade: “O que saiu menos ruim foi eleito. Gasto muito mais em borracha do que em tinta. Eu mais erro que acerto”.
Cássio Loredano – Desenhos
Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Centro
De 13 de outubro a 13 de novembro


Fonte: Carta Capital

JURISPRUDÊNCIA DO STJ - VENDA DE CDs e DVDs FALSIFICADOS. TIPICIDADE.


DIREITO PENAL. VENDA DE CDs e DVDs FALSIFICADOS. TIPICIDADE. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ).
É típica, formal e materialmente, a conduta de expor à venda em estabelecimento comercial CDs e DVDs falsificados, prevista no art. 184, § 2º, do Código Penal. Não é possível aplicar o princípio da adequação social à conduta de vender CDs e DVDs falsificados, considerando que tal conduta não afasta a incidência da norma penal incriminadora de violação de direito autoral, além de caracterizar ofensa a direito constitucionalmente assegurado (art. 5º, XXVII, da CF). O fato de, muitas vezes, haver tolerância das autoridades públicas em relação a tal prática não significa que a conduta não seja mais tida como típica, ou que haja exclusão de culpabilidade, razão pela qual, pelo menos até que advenha modificação legislativa, incide o tipo penal, mesmo porque o próprio Estado tutela o direito autoral. Não se pode considerar socialmente tolerável uma conduta que causa sérios prejuízos à indústria fonográfica brasileira e aos comerciantes legalmente instituídos, bem como ao Fisco pelo não pagamento de impostos. Precedentes citados do STF: HC 98.898-SP, DJe 26/5/2012, e HC 104.467-RS, DJe 4/3/2011; do STJ: HC 159.474-TO; HC 113.938-SP, DJe 6/12//2010; HC 45.153-SC, DJ 26/11/2007; HC 30.480-RS, DJ 2/8/2004. REsp 1.193.196-MG, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 26/9/2012.
Fonte: Informativo STJ Nº: 0505   Período: 20 de setembro a 3 de outubro de 2012.

Nova versão do poderoso vírus Flame é detectada no Irã e no Líbano



Washington - Uma nova versão do vírus de computador Flame, suspeito de ser uma arma cibernética dos Estados Unidos e de Israel contra o programa nuclear iraniano, foi detectada em computadores de Irã, Líbano e França, revelaram nesta segunda-feira (15/10) especialistas em segurança informática.

A empresa russa Kaspersky Lab, responsável pela descoberta do Flame no início deste ano, batizou a nova versão de miniFlame. Segundo os especialistas, o miniFlame é "um programa malicioso, pequeno e muito flexível, desenhado para roubar dados e controlar sistemas infectados em operações de ciberespionagem dirigidas". O miniFlame se baseia "na mesma plataforma estrutural do Flame", indicou a Kaspersky Lab, acrescentando que pode funcionar de forma independente ou em conjunto com seu irmão mais velho, dedicado a "operações de espionagem em massa".

Alexander Gostev, da Kaspersky Lab, insistiu na precisão deste novo vírus para realizar "ataques cirúrgicos". Por enquanto, a companhia de antivírus contabiliza entre 50 e 60 o número de ataques com o miniFlame no mundo, particularmente em Líbano, França, Estados Unidos, Irã e inclusive Lituânia.



De acordo com estes especialistas, o programa foi desenvolvido a partir de 2007 e foi utilizado até o fim de 2011. "Acreditamos que os desenvolvedores do miniFlame criaram dezenas de mudanças no programa" disse Kaspersky. "Até agora só encontramos seis, datadas entre 2010 e 2011".

A Kaspersky Lab já havia anunciado que o Flame tinha sido lançado no fim de 2006 e que estava relacionado ao Stuxnet, um vírus criado para atacar sistemas da gigante alemã Siemens, normalmente utilizados para a gestão de infraestruturas, como a rede de fornecimento de água ou a extração de petróleo. A maior parte dos sistemas infectados pelo Stuxnet foi descoberta no Irã, o que dá força à ideia de um ataque cibernético por parte de Israel e Estados Unidos contra as instalações nucleares deste país.


Fonte: Correio Web

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ZZ Top - "I Gotsta Get Paid"

Clip novo da banda de blues-rock norte-americana ZZ Top. Nesse vídeo os velhos roqueiros texanos (Billy Gibbons, Dusty Hill e Frank Beard) trazem o que seus fãs mais gostam de ver em seus clips: belas garotas, carros envenenados (hot rods), jaquetas de couro e chapéus de vaqueiro .

The Offspring - The Kids Aren't Alright

O Punk Rock da banda Offspring, num clipe de 1998. "The kids Aren't Alright" é uma música extraída do álbum "Americana". Um vídeo com uma boa música e ótimos efeitos especias, numa edição interessantíssima.

BRAY - "NATASHA"

No retorno de Kaká, Oscar marca duas vezes e Brasil goleia Iraque na Suécia



AFP PHOTO / BJORN LINDGREN
Kaká e Oscar comandaram goleada
Em um jogo de ataque contra defesa, a Seleção Brasileira goleou o Iraque por 6 a 0 com extrema facilidade nesta quinta-feira. A equipe de Mano Menezes aproveitou a fragilidade do adversário para se impor no Estádio Swedbank, na cidade sueca de Malmo, abafar seus críticos e dar confiança para uma nova formação ofensiva – com Kaká como referência na armação.

O meia do Real Madrid permaneceu em campo até os 25 minutos do segundo tempo. Deu uma boa assistência para Oscar (que anotou dois gols) na etapa inicial e deixou a sua marca em uma grande jogada individual no princípio da final. Neymar, Hulk e Lucas completaram o placar para a Seleção Brasileira contra o Iraque de Zico.

O próximo compromisso do Brasil promete ser um pouco mais difícil. O adversário de terça-feira será o Japão, na Polônia. Em seu último amistoso na temporada, a Seleção jogará contra a Colômbia em 14 de novembro, nos Estados Unidos. Em fevereiro de 2013, visitará a Inglaterra em Wembley.

O jogo

Maioria no Estádio Swedbank, a torcida iraquiana se dividia entre apoiar a equipe comandada por Zico, vaiar o adversário e até tietar alguns dos jogadores mais famosos da Seleção Brasileira. Havia quem tremulasse camisas com o nome de Kaká nas arquibancadas. Dentro de campo, o meia do Real Madrid não decepcionou os seus fãs.

Foi de Kaká a primeira boa chance de gol da Seleção Brasileira. Aos seis minutos, ele cabeceou firme dentro da área e parou na defesa de Sabri Noor. O goleiro do Iraque teria bastante trabalho a partir de então. Sem contar com um centroavante, os jogadores ofensivos de Mano Menezes se movimentavam bastante, revezando-se na hora de finalizar.

O jogo de ataque contra defesa não arrancava muitas manifestações dos treinadores de Brasil e Iraque. Mano Menezes e o compatriota Zico observavam o amistoso quase lado a lado, atentos, mas silenciosos. O ídolo do Flamengo tinha mais motivos para preocupações. Sua equipe dificilmente transpunha o meio-campo com a estratégia de chutar a bola para a frente, sem direção.

Não demorou muito para o Brasil abrir o marcador. Aos 21, Oscar recebeu enfiada de Neymar, avançou para dentro da área e concluiu no canto. O goleiro Sabri Noor, que reclamava da bola murcha momentos antes, nada pôde fazer. Na jogada seguinte da Seleção Brasileira, ele ainda quase foi vazado novamente. Paulinho apareceu de surpresa no ataque, como costuma fazer no Corinthians, e bateu cruzado. O chute passou perto da meta.

AFP PHOTO / BJORN LINDGREN
Neymar sofreu forte marcação, perdeu algumas chances, mas conseguiu deixar sua marca
À vontade para avançar, até porque os atacantes do Iraque não ofereciam tanta resistência para a marcação, Paulinho se consolidou como uma das boas armas da nova formação da Seleção Brasileira. A outra era Kaká. Aos 26 minutos, o meia recebeu a bola de Neymar, foi à linha de fundo pela esquerda e cruzou rasteiro para trás. Oscar, com o gol vazio, só teve o trabalho de empurrar para a rede.

A vantagem de dois gols deixou o Brasil ainda mais tranquilo em campo. O Iraque tentou tirar proveito para enfim atacar e reanimar a sua torcida. Na primeira investida do time de Zico, aos 31, a defesa brasileira se atrapalhou: o goleiro Diego Alves socou a cabeça de David Luiz, que ficou caído em campo. Pouco depois, o zagueiro do Chelsea provou estar recuperado do choque e cabeceou firme. Sabri Noor defendeu. Antes do intervalo, Paulinho também assustou pelo alto, acertando o travessão.

Satisfeito com o desempenho da Seleção Brasileira, Mano Menezes decidiu manter a escalação que iniciou o jogo no início do segundo tempo. Já no primeiro minuto, um susto para o Iraque. Oscar cabeceou com estilo após cruzamento de Adriano, que se saía bem improvisado pela direita, e só não fez o seu terceiro gol no lance porque Sabri Noor se esticou para evitar.

Mas Oscar não era o único armador de Mano Menezes que estava inspirado. Em grande jogada individual, Kaká recebeu lançamento aos dois minutos, pedalou na frente da defesa iraquiana e chutou forte para deixar a sua marca no retorno à Seleção Brasileira. O meia vibrou muito e foi efusivamente abraçado por todos os seus companheiros à beira do gramado.

O terceiro gol animou definitivamente o Brasil. Até David Luiz se empolgou e passou a ser mais presente no ataque, inclusive com dribles de efeito. O goleiro Sabri Noor enfrentava um verdadeiro bombardeio. Aos 10 minutos, ele não resistiu. Hulk aproveitou bobeada da defesa do Iraque, ajeitou e finalizou com pouco ângulo para transformar a vitória em goleada.

Abatido, Zico promoveu cinco alterações de uma só vez no Iraque. Mano, ao contrário, mexeu aos poucos na Seleção Brasileira – Sandro, Lucas, Giuliano, Thiago Neves e Fernando entraram nos lugares de Ramires, Kaká (muito aplaudido), Oscar, Hulk e Paulinho ao longo do jogo, respectivamente. Aos 30, Neymar deixou a sua marca com um belo chute cruzado. Lucas, quatro minutos depois, não ficou atrás ao bater firme da entrada da área e fechar o massacre: 6 a 0.

BRASIL 6X0 IRAQUE

Local: Estádio Swedbank, em Malmo (Suécia)
Data: 11 de outubro de 2012, quinta-feira
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Martin Hansson (Suécia)
Assistentes: Magnus Sjoblom e Per Brogevik (ambos da Suécia)
Cartão amarelo: Ali Hussein Rehema (Iraque)
Gols: BRASIL: Oscar, aos 21 e aos 26 minutos do primeiro tempo; Kaká, aos 2, Hulk, aos 10, Neymar, aos 30, e Lucas, aos 34 minutos do segundo tempo

BRASIL: Diego Alves; Adriano, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Paulinho (Fernando), Ramires (Sandro), Kaká (Lucas) e Oscar (Giuliano); Neymar e Hulk (Thiago Neves)
Técnico:Mano Menezes

IRAQUE: Sabri Noor; Saeed, Ali Hussein Rehema (Ibrahim), Salam e Basem (Husam Kadhim); Khaldoun, Muthana (Jabbar), Hamady, Nashat (Ala Abdul Zahra) e Yasin (Mustafa Kareem); Younis (Rhadi) 
Técnico: Zico

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