quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Produtos tecnológicos são comprados mais por desejo, aponta pesquisa


Até debaixo d'água: americanos fazem fila para adquirir novo modelo de tablet (Brendan McDermid/Reuters - 16/3/11)
Até debaixo d'água: americanos fazem fila para adquirir novo modelo de tablet


O novo modelo de um popular smartphone ainda nem esfriou nas mãos de seus ávidos proprietários e já há quem sonhe com o lançamento da próxima versão, no ano que vem. E passado menos de um mês, a novidade perde a graça e os tecnomaníacos não se sentem tão satisfeitos com a compra quanto nos primeiros dias. É possível que esse cenário não seja facilmente identificado no Brasil hoje, mas é dessa forma que um estudo realizado pela Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, descreve os consumidores de tecnologia na atualidade. Possuir um lançamento, indica a pesquisa, se tornou mais importante do que realmente usar todas as funcionalidades e possibilidades do aparelho.

Para os cientistas, as pessoas não compram mais um equipamento simplesmente por necessidade, mas por um desejo de ter as últimas novidades. Assim, elas acabam optando por aparelhos multifuncionais que não são aproveitados em sua totalidade. O professor de marketing e principal autor do artigo, Joseph K. Goodman, constatou, ao fim de cinco estudos e três pesquisas de produto, que os consumidores chegaram a um estágio em que não conseguem nem estimar a taxa de uso dos recursos existentes em um produto antes de adquiri-lo. O comportamento afetaria diretamente a satisfação com a mercadoria. “Concluímos que os consumidores se concentram em possuir as diversas funcionalidades de um aparelho em vez de racionalizarem quantas vezes uma delas realmente será utilizada. Quando fazem essa relação, tendem a comprar produtos com menos destaque e ficam até mais satisfeitos”, afirma Goodman. 

Al-Qaeda cresce a cada dia na Líbia, diz chefe de segurança dos EUA



Washington - A presença da Al-Qaeda na Líbia cresce a cada dia, disse esta quarta-feira (10/10) o ex-comandante de uma equipe de segurança especial em Trípoli aos legisladores americanos, durante audiência sobre o ataque de militantes ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi.

A presença da Al-Qaeda "cresce a cada dia. Eles estão certamente mais estabelecidos do que nós", disse o tenente-coronel Andrew Wood, que chefiou uma equipe de segurança de 16 integrantes em Trípoli.

Wood participava de uma audiência do Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara de Representantes dos Estados Unidos sobre o ataque de 11 de setembro contra o consulado de Benghazi, que se celebra em meio a acusações sobre possíveis falhas de segurança cometidas pelo governo.

O governo disse agora acreditar que o ataque, no qual morreram quatro pessoas, tenha sido praticado por grupos vinculados à Al-Qaeda. Inicialmente, os funcionários americanos tinham dito que o ataque havia sido provocado por um protesto contra um filme anti-islâmico.


No começo do ano, o presidente Barack Obama havia dito aos cidadãos americanos que o objetivo de derrotar da rede Al-Qaqda estava ao alcance, mais de uma década depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Em discurso presidencial durante visita surpresa ao Afeganistão, Obama assegurou: "o objetivo que me propus de derrotar a Al-Qaeda e negar-lhe a possibilidade de se reconstruir agora está ao nosso alcance".


Ladrões tentam roubar carro de campeão de boxe e são nocauteados



 (REUTERS/Steve Marcus)
 Uma quadrilha de ladrões de carros de luxo escolheu as vítimas erradas na Inglaterra. O grupo formado por seis bandidos bloqueou a passagem de um Range Rover na cidade de Birmingham, na tentativa de tomá-lo de assalto. Os bandidos, contudo, não sabiam que o veículo era dirigido por Amir Khan, 25 anos, boxeador profissional que ganhou medalhas nas duas últimas olimpíadas e se sagrou o mais jovem campeão mundial na categoria peso leve. O irmão dele, Haroon, que também é lutador, ocupava o banco do passageiro no momento da abordagem.
O grupo exigiu o Range Rover, avaliado em valor equivalente a R$ 325 mil, e um dos assaltantes chegou a dar um soco no rosto de Amir. O boxeador revidou, nocauteando o agressor. Os demais bandidos também tentaram atacar, mas os dois irmãos, embora estivessem em menor número, dominaram a situação e evitaram o assalto.

Amir e Haroon conseguiram deixar o local em segurança e tiveram prejuízo apenas com o vidro traseiro do Range Rover, que foi quebrado por um dos assaltantes. A polícia foi acionada, mas os suspeitos não foram identificados. A quadrilha não portava armas de fogo e apenas um dos integrantes estava munido de um cassetete.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Fox vai fazer filme sobre turma de Snoopy e Charlie Brown

A Twentieth Century Fox Animation adquiriu os direitos para transformar os quadrinhos "Peanuts" (também conhecidos como "Minduim" no Brasil) ", de Charles Schulz, em um novo longa-metragem. A informação foi anunciada nesta terça-feira (9) pelo estúdio.
O filme, que ainda não tem título definido, será lançado em 25 de novembro de 2015 --ano em que a turma de Snoopy e Charlie Brown completa 65 anos. A direção ficará nas mãos de Steve Martino, codiretor de "A Era do Gelo 4". O roteiro será assinado por Craig e Bryan Schulz --filho e neto de Charles respectivamente-- e Cornelius Uliano.
"Estamos trabalhando neste projeto há anos. Finalmente sentimos que a era a hora certa, em que a tecnologia estava no ponto em que precisamos, para criar este filme", afirmou Craig. Segundo ele, o filme será fiel aos quadrinhos e "continuará o legado" deixado por Charles.
Em comunicado, representantes do estúdio se disseram honrados por levar a história dos personagens para as telas.
As tiras de "Peanuts" --que têm personagens marcantes como Linus, Lucy, Patty Pimentinha e o pássaro Woodstock-- estrearam em sete jornais em 1950. A última tira inédita da série foi publicada em 12 de fevereiro de 2000, horas depois de Schulz morrer.

Divulgação
Turma de Snoopy vai virar filme
Turma de Snoopy vai virar filme

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1166922-fox-vai-fazer-filme-sobre-turma-de-snoopy-e-charlie-brown.shtml

sábado, 6 de outubro de 2012

Yngwie Malmsteen - "Fugue"(Concerto Live)

A Journey To The Edge Of Time - Studio Documentary

Elvis Presley - If I can Dream - '68 Comeback Special


If I Can Dream


There must be lights burning brighter somewhere
Got to be birds flying higher in a sky more blue
If I can dream of a better land
Where all my brothers walk hand in hand
Tell me why, oh why, oh why can't my dream come true
Oh why...
There must be peace and understanding sometime
Strong winds of promise that will blow away
The doubt and fear
If I can dream of a warmer sun
Where hope keeps shining on everyone
Tell me why, oh why, oh why won't that sun appear
We're lost in a cloud
With too much rain
We're trapped in a world
That's troubled with pain
But a long as a man
Has the strength to dream
He can redeem his soul and fly
Deep in my heart there's a trembling question
Still I am sure that the answer, answer gonna come somehow
Out there in the dark, there's a beckoning candle...oh yeah
And while I can think, while I can talk
While I can stand, while I can walk
While I can dream, please let my dream
Come true, right now
Let it come true right now
Oh yeah

Clip extraído do telefilme "Elvis - The Early Years" (2005), com a performance do ator Jonathan Rhys Meyers. Compare a interpretação dele com a do primeiro e único Elvis Presley. Uma grande e sempre emocionante homenagem.

MAYA




Na filosofia hindu, a palavra maya (माया/"māyā", em sânscrito "ilusão") é um conceito de caráter metafísico para a religiosidade hinduísta, qual constrói a verdadeira natureza do universo, de que tudo que é passageiro é ilusório, e só aquilo que é eterno é real.


Tudo no universo é passageiro, e na perspectiva da eternidade, todos os seres e objetos seriam como minúsculas gotas num imenso oceano inacabável. Isso quer dizer que embora todas as coisas nos pareçam reais, tudo é é ilusão, é maya. A condição de maya, de passageiro e perecível de alguma coisa, se dá ao fato de esta não ser eterna, logo, algo que o tempo apagará do universo. Somente aquilo que é eterno, a emanação e divindade do supremo criador, Brahma, seria real.


Maya é um fato, isso a torna uma verdade, só que não uma verdade eterna como aquela absoluta, o parabrahman, pois maya é a afirmação da ilusão daquilo que não é eterno. Essa ilusão seria de vermos as coisas como não são, como podermos ter a impressão de que algo, mesmo que dure muito, pode durar para sempre, o que é errado. Essas noções primárias são dadas pelos nossos sentidos, por vezes falhos e sujeitos ao engano. Deveria se entender que todas as coisas são apenas possuem uma natureza única, e considerar um dualismo entre corpo e alma já seria enganação.


Analogamente à vivência do homem, maya seria em nossas vidas tudo aquilo que nos parece satisfatório, que nos traga prazer, esclarecimento e conforto. Os valores hindus prezam pelo despertar das ilusões de nossas vidas, de nossos enganos, falsas convicções e verdades incorretas.


Uma narrativa hindu que tematiza maya se encontra no épico hindu "Mahabharata", se encontra a estória do casal Savitri e Satyavan. Savitri era uma jovem e bela mulher que ao chegar na idade de casar, seu pai pede para que ela encontre um marido por conta própria, e acaba conhecendo e se apaixonando por Satyavan, que era cego e descobre que ele estava predestinado a morrer em um ano. No dia de sua morte, Yama, deus da morte, toma a vida de Satyavan e pretende levar sua alma consigo, só que Savitri não aceita a morte do marido. Ela então começa a elogiar o serviço de Yama como deus da morte, como a de respeitar a lei do dharma por exemplo, e suas palavras são tão impressionantes que o deus da morte se admira com as palavras de Savitri e decide oferecer para ela qualquer benefício, exceto devolver a vida de seu marido. Ele propõe que possa conceder qualquer coisa para ela, só que a persistência de Savitri era mais forte, e sua dedicação faz com que Yama faça Satyavan voltar à vida. Com isso, Savitri concluiu que a morte é maya, é uma ilusão, já a vida do espírito é eterna e real.

Fonte: Blog Filosofia

Blind Guardian - "Sacred" (video).mp4

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DA POESIA (POR VICENTE CARIRI)


DA POESIA

A poesia é o carnaval e o funeral da vida,
a dispersão febril das cinzas,
o aspergir sutil da consciência,
galáctica e puntual,
da metrópole ou da periferia,
a poesia é o sinal que reluz e ressuscita.

Contida, panfletária, flama e aço,
é o laço que prende e solta a asa,
e engole a paisagem imensa,
asfáltica, amazônica, essencial,
e sobrevive,e cresce e intumesce,
pulsando o imaginário sem tempo,
sonolenta, ácida e fugidia.

Poesia é o pão da alma,
é o elo humano do idílico, do esotérico.

Nela cabe o mundo, o fungo do cadáver,
a aura febril do recém-nascido,
a chave excitante da viagem erótica da palavra e do enigma.

A poesia ara o campo, reflete a senda e sua origem, semeia.

É um ir e voltar, sempre, como nuvem,
um escuro necessário e pesado sobre a luz do dia
ou um raio, um ritual sobre o desejo esparramado
e incontido dentro dela.

Irrequieta, arquiteta das emoções primeiras, das primazias,
confluência dos encontros e caminhos,
é arma que brande e tece a rima de novos caminhos,
peita a hipocrisia, a História e os sistemas.

É heresia a poesia, concreta, do dia-a-dia sombrio,
exala o sêmen da criação e o abortar da palavra não dita,
e cinge o nó que revigora a alma que escreve e ama.

Nela cabe tudo e extravasa e tudo pulveriza
Nela, lembrança e o pó do tempo tomam corpo sobre a mesa.
Nada cala um poema,
serena, a poesia clama a chama,
incendeia, é arma que atira e acorda a realidade
esdrúxula, descontrolada e sem lapso,
ao tempo engole e é compasso, é colapso.

E a alma do poeta é grande, elástica,
das divagações exóticas da sílaba aos rumores
eróticos da palavra.

A ele, poeta verdadeiro, não importa o tempo
nem a fantasia do sucesso,
poesia é sempre avesso,
nem sempre verso,
é a inquietação ante ao ultraje.

Resoluta e destra,
é santa ou puta, porém sempre certa,
é a hipocrisia das sensações,
caudal de lembranças que o dinheiro não compra
e não acaba,
é a grande vaga,
que varre a tentação, dá sobrevida,
e a cada passo, é liberdade ou ladainha sem fim
para os conformados.

Poetas, os casaldáligas, os thiagos, os operários,
provocadores da construção de um novo tempo,
de um novo ritmo que todos dancem,
onde liberdade é ver-se outro no espelho,
ser parte da paisagem sem ser paisagem,
ter o pé na alma e no limo,
sem perder a brancura da viagem,
ou a escureza da sensação que mostra o caminho da luz que,
se não clareia, transforma.

(Vicente Cariri, Alma Assoreada, 2007)

ECOS D'ALMA (POR AUGUSTO DOS ANJOS)



Ecos d’Alma

 

Oh! madrugada de ilusões, santíssima,

Sombra perdida lá do meu Passado,

Vinde entornar a clâmide puríssima

Da luz que fulge no ideal sagrado!

 

 

Longe das tristes noutes tumulares

Quem me dera viver entre quimeras,

Por entre o resplandor das Primaveeras

Oh! madrugada azul dos meus sonhares;

 

 

Mas quando vibrar a última balada

Da tarde e se calar a passarada

Na bruma sepulcral que o céu embaça,

 

 

Quem me dera morrer então risonho,

Fitando a nebulosa do meu Sonho

E a Via-Láctea da Ilusão que passa!

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