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sábado, 9 de abril de 2016

Atentados não reduzem turismo na França

Número de turistas no país sobe 0,9% em 2015 e chega a 84,5 milhões. França é o destino turístico mais procurado do mundo. Meta do governo é atrair 100 milhões de turistas até 2020.
Paris torre eiffel
Apesar dos ataques terroristas em Paris, em janeiro e novembro, o número de turistas na França aumentou 0,9% em 2015 em relação ao ano anterior, divulgou nesta sexta-feira (08/04) o governo francês. Cerca de 84,5 milhões de turistas visitaram a França no ano passado.
O crescimento se deve, principalmente, pelo aumento dos visitantes oriundos de países asiáticos. O país registrou um crescimento de 22,7% no número de turistas da Ásia. Somente em 2015, mais de 2 milhões de chineses visitaram a França.
"O número de turistas chineses passou a casa simbólica dos 2 milhões pela primeira vez e alcançou 2,2 milhões", ressaltou ministro francês do Exterior, Jean-Marc Ayrault.
Em 2014, o governo francês reduziu na emissão de vistos para cidadãos da China, Índia e Cingapura. A medida contribuiu para atrair visitantes dessas regiões.
Ayrault reconheceu, porém, que os atentados de 13 de novembro em Paris limitaram o crescimento nesse setor, principalmente, na capital. Os dados revelaram uma queda de 15% no número de turistas estrangeiros na cidade nos últimos novembro e dezembro.
Houve ainda uma redução de 1,5% no número de turistas europeus. A queda foi registrada entre visitantes oriundos da Alemanha e da Suíça.
Em 2105, a França foi o destino turístico mais procurado do mundo. O país deseja permanecer na liderança nos próximos anos. Segundo Ayrault, a meta é atrair 100 milhões de turistas por ano até 2020.
CN/ap/afp
Retirado do site: http://www.dw.com/pt/atentados-não-reduzem-turismo-na-frança/a-19175155

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dois mil cientistas em Paris discutem soluções para mudança climática



Cientistas de uma centena de países estarão em Paris a partir desta terça-feira (7) para discutir formas de combater as mudanças climáticas, no âmbito de uma conferência intitulada "Nosso futuro comum sob as alterações climáticas".

A cinco meses da conferência de Paris onde se reunirão representantes dos 195 estados envolvidos na busca de um acordo global da ONU para limitar o aquecimento global Unidos, mais de 2.000 especialistas se reunirão esta semana para uma atualização sobre a situação da pesquisa climática.

Ao todo, cerca de 160 sessões e painéis serão organizados na Unesco e no campus da universidade de Jussieu.

O evento será inaugurado na terça-feira por dois franceses climatologistas membros do IPCC, grupo de peritos da ONU sobre o clima, Herve Le Treut e Jean Jouzel, entre outros organizadores desta conferência. Também falarão as ministras francesas da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, e Ecologia, Ségolène Royal, assim como a vice-diretora-geral da Unesco, Flavia Schlegel, e o secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud.

As discussões serão encerradas na sexta-feira à tarde pelo diretor interino do IPCC, o sudanês Ismail El Gizuli, os dois presidentes das negociações climáticas da ONU, o americano Daniel Reifsnyder e o argelino Ahmed Djoghlaf, e também com a participação do ministro francês das Relações Exteriores, Luarent Fabius, que será o presidente da COP em Paris.

A comunidade internacional estabeleceu como objetivo limitar em 2°C o aumento do termômetro do aquecimento global, cujo fracasso implicaria impactos graves e irreversíveis segundo os pesquisadores.

Fonte: Notícias UOL

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Paris ganha 'templo dos filmes mudos' com pianista tocando ao vivo


Por Daniela Fernandes, de Paris

Templo do cinema mudo tem acervo com milhares de filmes e documentos
Paris acaba de ganhar uma fundação dedicada aos primórdios do cinema, que está sendo chamada na capital francesa de "templo dos filmes mudos".
A Fundação Jerôme Seydoux-Pathé reúne um dos mais importantes acervos mundiais de filmes, câmeras, fotografias e dezenas de milhares de documentos que traçam a história da indústria cinematográfica nos últimos 120 anos.

No local, há uma uma sala de cinema, onde são exibidos diariamente sobretudo filmes mudos, com acompanhamento ao vivo de um pianista, como ocorria há mais de um século (a sessão custa 6 euros, cerca de R$ 18).
Na última década, a Pathé restaurou e digitalizou cerca de 1,5 mil filmes mudos.
Fachada do prédio também é um tesouro: uma obra original de Rodin
A Pathé e a Gaumont, fundadas no final do século 19 e compradas pela família Seydoux, são as mais antigas produtoras e distribuidoras de filmes do mundo ainda em atividade.

10 mil filmes

Antes da Primeira Guerra mundial, a Pathé, criada pelos irmãos Charles e Émile Pathé, era considerada a mais importante empresa cinematográfica do mundo.
De 1896 aos dias de hoje, a Pathé produziu mais de 10 mil filmes. Grandes clássicos do cinema, como os filmes La Dolce Vita, de Federico Fellini, e o Guepardo, de Luchino Visconti, estrelado por Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale, foram co-produzidos pela companhia francesa.
Os irmãos Pathé, que criaram um império cinematográfico com estúdios e salas de cinema, também desenvolveram inúmeros equipamentos para projeção de filmes e câmeras, além de formatos de películas.
Entre os cerca de 200 aparelhos exibidos permanentemente na fundação, criados entre o final do século 19 e os anos 1980, há o "Pathé Baby", um pequeno projetor com manivela, lançado em 1922, "ancestral" do home theater para ver filmes em casa.
Um ano depois, o "Pathé Baby" ganhou uma versão filmadora para amadores. O aparelho foi lançado na mesma época na Inglaterra com o nome de "Pathex".
Acervo tem equipamentos - de projetores a câmeras antigas de cinema
Na galeria de equipamentos, o visitante também pode ver, em tabletes, filmes que mostram as diferentes técnicas cinematográficas.
A coleção reúne ainda 500 mil fotografias tiradas em sets de filmagens a partir de 1897, além de milhares de documentos, desenhos, livros sobre cinema e centenas de roupas e outros objetos usados em filmes.

Ilustrador sergipano

Atualmente, uma exposição em cartaz até 4 de novembro apresenta uma coleção de pôsteres de pequenos filmes produzidos entre 1906 e 1907, na época em que as projeções eram apresentadas em circos.
Parte dessas ilustrações – litografias realizadas sobre pedra – foram criadas pelo sergipano Candido Aragonez de Faria, nascido em 1849. Ele se instalou na França em 1882 e foi o principal ilustrador da Pathé entre 1902 e 1911, ano de sua morte.
"Para cada filme, mesmo os mais curtos, era criada uma ilustração", afirma Sophie Seydoux, presidente da fundação que conta em seu acervo 4,5 mil pôsteres, desenhos e maquetes.

Rodin

Não é só o acervo da Fundação Pathé que vale ser visitado. A descoberta cultural já começa na rua: a fachada do prédio, um antigo teatro próximo à Place d’Italie, no 13° distrito de Paris, foi realizada pelo escultor Auguste Rodin em 1869 e é tombada pelo patrimônio histórico francês.
O teatro não existe mais e o prédio (com exceção da fachada) foi totalmente reconstruído pelo renomado arquiteto italiano Renzo Piano, co-autor do Centro Georges Pompidou, em Paris.
Atrás da fachada de Rodin, Piano construiu uma gigantesca estrutura em forma de "bolha" de vidro, recoberta com 5 mil pequenos painéis de alumínio, que lembra a "carapaça de um tatu", ou o "casco da Arca de Noé", como prefere dizer o arquiteto.
No total, são 2,2 mil m2 em cinco andares. A fundação possui ainda um centro de pesquisas e de documentação na área de cinema.
Para ter acesso a esse espaço, situado no último andar do prédio, onde é possível consultar a integralidade do acervo, é preciso marcar hora.

Fonte: Site da BBC Brasil

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pesquisa na Amazônia terá aporte de € 3,2 milhões de fundação francesa

Iniciativa vai estudar mudanças climáticas em lagos da região.
Universidade do Estado do Amazonas participará do projeto.

Do G1 AM
Dezenas de pesquisadores, entre franceses e brasileiros, participarão do programa de pesquisa “Mudanças climáticas e biodiversidade em lagos na Bacia Amazônica: Como promover a sustentabilidade ecológica e econômica (Clim – Fabiam). A duração do projeto é de três anos e será executado pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) com financiamento de 3,2 milhões de euros por parte da Fundação para Pesquisa em Biodiversidade (FRB).
O objetivo do Clim-Fabiam é analisar os fatores ambientais que controlam a associação existente entre a biodiversidade aquática e terrestre em zonas de inundações Amazônicas. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) por meio do Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido (Cestu) será a única instituição amazonense que participará do projeto.
O Cestu ficará responsável pelo fornecimento de medidas de variação dos níveis das águas, geradas por satélites altimétricos, para complementar os estudos da biodiversidade. Os dados possibilitam medidas em locais não instrumentados pela rede de monitoramento tradicional instalada na região Amazônica.
De acordo com a pesquisadora, Joecila Santos da Silva, a área de atuação do Clim-FABIAM é de aproximadamente 90 mil quilômetros quadrados. Ela compreende as zonas de inundações do corredor fluvial Solimões-Amazonas, desde a cidade de Tabatinga, até a cidade de Santarém, no Estado do Pará.
Joecila destacou as características do estudo que poderá ser aplicado em zonas úmidas de outras partes do mundo. “A biodiversidade terrestre e aquática será estudada no sentido transversal ao escoamento do rio, partindo da terra firme ao leito principal e também no sentido longitudinal do corredor fluvial, de oeste a leste”, afirmou.
Além da UEA outras instituições brasileiras vão participar do projeto. Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Rio Grande Sul (UFRGS), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Entre as instituições francesas estão o IRD, o Centro Internacional de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento (Cirad) e Universidade de Paris VIII.
Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento (Cirad) e Universidade de Paris VIII.

Bacia amazônica, área de atuação do projeto (Foto: Divulgação/UEA)
Fonte: G1

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